quinta-feira, 6 de março de 2025

Santa Rosa de Viterbo - 06 de março

 

Santa Rosa de Viterbo, a jovem padroeira dos exilados

Origens da Santa
Rosa de Viterbo foi uma menina de família pobre da cidade de Viterbo (Itália). Foi 

educada na fé católica e defendia o catolicismo a todo custo.

Perseguida desde cedo
Mostrou-se defensora da Igreja na disputa entre o Papa Inocêncio IV e o imperador 

Germanico Frederico II.  Foi perseguida pelo imperador Frederico II, mas não abriu 

mão de sua fé em Cristo. Demonstrava uma fé madura e penitente, a ponto de se

 impor severas penitências.

Milagre aos 4 anos
A pequena Rosa foi ao velório de sua tia. Achegando-se ao lado do caixão, a menina 

de 4 anos, envolvida por uma força sobrenatural, chamou pelo nome de sua tia, que 

ressuscitou em meio a todos que estavam no funeral. Entende-se que essa 

ressurreição foi uma forma de ressuscitar também a fé do povo de Viterbo, que tiveram

 suas esperanças também ressuscitadas e passaram a lutar novamente pela Santa 

Sé, que era ameaçada pelo imperador.

Santa Rosa de Viterbo e o desejo de oração

Espiritualidade
Desde pequena, ela se sentia atraída pela espiritualidade franciscana; e, à medida que

 crescia, aumentava-se seu desejo de oração, de contemplação, de estar em lugares

 silenciosos para rezar. 

Saúde fragilizada
Acometida de uma forte febre, a Virgem Maria lhe aparece. A febre some e Nossa 

Senhora lhe confia uma missão e orienta a pedir sua admissão na Ordem Franciscana. 

Ousadia na pregação
Ainda na cidade de Viterbo, ela teve uma visão do crucificado, quando seu coração

 ardeu em chamas. Foi impulsionada a sair pelas ruas pregando com um crucifixo nas

 mão. Ao anunciar Jesus, a multidão que ela atraía era tão grande que, por vezes, não

 se podia vê-la pregando. Numa ocasião, Rosa começou a levitar-se até poder ser

 vista por todos. A levitação de Rosa foi atestada por milhares de testemunhas e a 

notícia percorreu a Itália. A pregação de Rosa transformou Viterbo. Pecadores 

empedernidos se converteram. Hereges voltavam ao seio da igreja e, principalmente, 

os partidários italianos do Imperador revoltado reconciliaram-se com seu soberano – o

 Sumo Pontífice. Muitas vezes, a multidão comovida interrompia a jovem missionária 

exclamando: “Viva a Igreja! Viva o Papa! Viva o Nosso Senhor Jesus Cristo!”. 

Denunciada ao Imperador

Deportação
Tempos depois, Frederico II voltou a dominar a Itália e, consequentemente, Viterbo. 

Rosa foi denunciada ao Imperador e levada à sua presença, sendo proibida pelo 

ditador de continuar suas pregações. E Rosa respondeu à Frederico: “Quem me

 manda pregar é muito mais poderoso e, assim, prefiro morrer a desobedecê-lo”.

 Frederico prendeu Rosa e temendo que houvesse revolta em Viterbo, caso 

conservasse Rosa na prisão, o Imperador mandou deportar a jovem missionária e 

seus idosos pais. Depois de muitas privações em meio à neve, Rosa e seus pais 

chegaram à Soriano, onde uma multidão correu para ouvi-la. Ela permaneceu 

pregando a submissão à Igreja.

Rejeitada e aceita
Rosa decidiu consagrar-se à Deus no Convento de Santa Maria das Rosas. As freiras 

recusaram a presença de Rosa. E Rosa lhes disse: “A donzela que repelis hoje há de 

ser por vós aceita um dia, com alegria, e guardareis preciosamente”. Rosa, então, 

transformou seu quarto em uma cela de religiosa e, assim, passou seus últimos sete 

anos de vida. Aos 18 anos, entregou sua alma a Deus. Seu corpo foi sepultado na

 Paróquia Santa Maria Del Poggio. Por três vezes o Papa Alexandre IV sonhou com 

Rosa, que lhe pedia por parte de Deus, que ele mesmo, o Papa, transladasse seus 

restos para o Convento Santa Maria das Rosas. Alexandre IV deslocou-se para Viterbo.

 As religiosas daquele convento receberam seus restos mortais como um verdadeiro tesouro. 

Curiosidades
– Oficialmente, existem duas festas de Santa Rosa de Viterbo: 6 de março, sendo o 

dia de sua morte; e 4 de setembro, dia da trasladação do seu corpo para o Convento 

Santa Maria das Rosas.
– Os Papas Eugênio IV e Calisto III continuaram o seu processo de canonização que

 ficou pronto em 1457, mas, com a morte do Papa Calisto III, o decreto não foi

 promulgado, assim a canonização de Santa Rosa não chegou aos termos dentro dos

 trâmites exigidos. Mesmo assim, foi integrada ao Martirológio Romano e confirmada 

por documentos e pontífices. 

Devoção a Santa Rosa de Viterbo

Repercussão mundial
Há Santuários de Santa Rosa de Viterbo nos EUA, França e México. Além da

 sacralidade, a vida da jovem Rosa de Viterbo foi excepcional, a ponto de repercutir,

 para que cidades recebessem o seu nome no Brasil, Colômbia, EUA e Espanha. 

Devoção no Brasil
Por influência da santa, no interior do Estado de São Paulo, existe o município de 

Santa Rosa de Viterbo. Nesta cidade, a devoção a Santa é cultivada e é difundida;

pois é a história de uma jovem que amou a Igreja até o fim.

Padroeira
Reconhecida como intercessora da Juventude Franciscana e da Juventude Feminina

 da Ação Católica. Também é invocada como padroeira dos exilados.

Súbito: oração pelos ucraniamos
“Senhor Jesus, como tantos ucranianos que vivem hoje no exílio e saem em busca de

 refúgio, são tantos outros filhos teus espalhados pelo mundo que assim também 

sofrem. Tende misericórdia do teu povo Jesus. Amém.”

Minha oração
“Senhor Jesus, a pequena Rosa, desde criança recebeu do Senhor graças 

sobrenaturais. Pedimos-Te, humildemente, cuide, guarde e proteja nossas crianças,

 para que, sob a Tua graça, vivam e anunciem a Tua Palavra. Assim pedimos porque

 cremos em teu amor e zelo pelos pequenos e inocentes. Amém!”

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!

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