segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

 

São Brás de Sebaste, médico e protetor da garganta

 

Origens
São Brás, médico no século III, entrou em crise porque não se sentia totalmente

 realizado. Sua insatisfação não estava relacionada à sua profissão, pois ele era bom 

médico e prestava um ótimo serviço à sociedade, mas vivia uma crise existencial.

Novo comportamento
São Brás buscou a Deus e viveu uma experiência com Ele. Não se sabe se ele já era 

batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada.

 Essa mudança não foi somente no âmbito da religião; sua busca por Jesus Cristo 

estava ligada ao seu profissional. Muitas pessoas começaram a ser evangelizadas por 

meio da busca de santidade daquele médico.

Necessidade de penitência e oração
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro

 era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que

 muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na 

Igreja.

São Brás de Sebaste: padroeiro e protetor

Protetor da garganta
Conta a história que, ao dirigir-se para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma

 criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe 

na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou, e Nosso Senhor curou aquela criança.

 Também é padroeiro dos operários de construção, veterinários, garotos, pedreiros e 

escultores.

Sacerdócio e episcopado
Ao falecer o bispo de Sebaste, na Armênia, onde nasceu e viveu o santo, o povo foi 

buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser 

ordenado padre e depois bispo, não por vontade própria, mas por obediência.

Comportamento
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor 

das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu 

testemunho.

O final da vida de São Brás

Contexto histórico
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador

 do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por 

motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que

 Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto

 e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás,

 enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa 

episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

Páscoa
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Por amor a

 Cristo e pela Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

O culto de São Brás
São Brás é um dos santos cuja fama de santidade chegou a muitos lugares e, por isso,

 é venerado em quase todas as partes do mundo. O milagre da garganta é recordado,

 no dia 3 de fevereiro, com um rito litúrgico particular, durante o qual o sacerdote

 abençoa a garganta dos fiéis com duas velas cruzadas diante da garganta.

Minha oração
“Senhor Jesus, em tempos de pandemia, muitos de nós sofremos desde os pequenos

 incômodos na garganta até a perseguição por sermos cristãos. Dai-nos a graça de, 

pela intercessão de São Brás, permanecermos unidos a Ti. Cura-nos, Senhor Jesus, 

de tudo o que nos impede de te seguir, assim como de todos os males da garganta.

 Amém.”

São Brás, rogai por nós!

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