sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 8,1-3

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 8,1-3

Naquele tempo,

Jesus andava por cidades e povoados,
pregando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus.
Os doze iam com ele;

e também algumas mulheres
que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças:
Maria, chamada Madalena, 

da qual tinham saído sete demônios;

Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes;
Susana, e várias outras mulheres
que ajudavam a Jesus e aos discípulos
com os bens que possuíam.

Santo André Kim e companheiros mártires da Coreia

 

Santo André Kim e companheiros mártires da Coreia

Origens 

A Igreja coreana foi fundada por leigos: eis a peculiaridade que a distingue das demais Igrejas. Segundo o Missal Romano, o Espírito sopra onde quer. Por isso, naquela estreita península, na extremidade oriental do mundo, o mesmo Espírito inspirou o coração de alguns homens, que abriram suas almas à nova fé, transmitida pelas delegações eclesiásticas chinesas, que visitavam a Coreia, anualmente, desde o início do século XVII.

Chegada de Sacerdotes à Coreia 

Com o passar do tempo, os sacerdotes iam à Coreia e levavam consigo escritos religiosos e livros para aprofundar a fé. No entanto, a comunidade nascente, cada vez mais fecunda e prometedora, começou a pedir a Pequim para mandar mais missionários às suas terras e foi atendida. O Padre Chu-mun-mo chegou à Coreia e, assim, tiveram início as celebrações litúrgicas.

A Perseguição 

Entretanto, a prosperidade da fé da nova comunidade não passou despercebida. O governo coreano não via com bons olhos o novo culto, que levou ao país novos ritos, bem diferentes dos tradicionais. Assim, em 1802, foi promulgado um édito estatal, que não proibia apenas a crença cristã, mas também mandava exterminar os cristãos. 

O primeiro a ser assassinado foi o único sacerdote chinês. Contudo, em 1837, chegaram mais dois, acompanhados por um Bispo, pertencentes às Missões Estrangeiras de Paris, embora houvesse ainda perseguições.

André Kim Taegon, primeiro sacerdote da Coreia

André foi um dos primeiros sacerdotes coreanos, nascidos e criados no país. Nasceu em 1821, em uma família convertida e muito fervorosa, tanto que seu pai transformou sua casa em igreja doméstica, onde se reuniam muitos fiéis para ser batizados.

André Kim respirava a fé, desde criança, e conheceu de perto o martírio precoce com a morte do seu pai, assassinado aos 44 anos. Tais episódios, porém, fortaleceram ainda mais a sua fé, a ponto de ir a Macau para receber a ordenação sacerdotal. Ao regressar à Coreia como diácono, em 1844, favoreceu, às ocultas, a entrada no país do Bispo Ferréol. Juntos, trabalharam como missionários, sempre em segredo, apesar do eterno clima de perseguição. 

André, de modo particular, conhecendo os costumes e a mentalidade locais, obteve resultados extraordinários em seu apostolado. Contudo, foi descoberto e preso, por tentar enviar documentações e testemunhos para a Europa. Padre André Kim Taegon foi martirizado em 16 de setembro de 1846.

Companheiros Mártires

Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon. Neste dia, veneram-se na mesma celebração todos os cento e três mártires que na Coreia deram testemunho da fé cristã. Todos estes atletas de Cristo – entre os quais três bispos, oito presbíteros e todos os outros leigos: homens e mulheres, casados ou não, anciãos, jovens e crianças – suportando o suplício, consagraram com o seu precioso sangue os primórdios da Igreja na Coreia.

Paulo Chong Hasang, catequista peregrino

A história de Paulo é a de um herói da fé, pois, ainda jovem, presenciou ao martírio de metade da sua família. Paulo Chong, natural de Mahyan, nasceu em 1795; foi preso, com sua mãe e irmã, e privado de todos os seus bens. Ao readquirir a sua liberdade, sua fé ficou mais forte do que nunca; transferiu-se para Seul, onde se uniu à comunidade cristã local, com a qual trabalhou muito, obtendo novas conversões. Sozinho e a pé, apesar das enormes dificuldades, fez pelo menos 15 peregrinações à China, comprometendo-se para levar sacerdotes e missionários às terras coreanas de Pequim. Hospedado na casa do Bispo francês de Imbert, que ajudou a entrar na Coreia, recebeu o convite para ser sacerdote. Porém, Paulo foi preso, durante as perseguições anticristãs, e martirizado em 22 de setembro de 1839.

Via de Santificação

A canonização ocorreu em 06 de maio de 1984, pelo Papa João Paulo II. Determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.

Minha oração

“Pedimos a intercessão dos mártires pelo povo coreano e seus descendentes, pedimos pelo país e seus governantes, para que sejam conforme os valores cristãos e a fé possa florescer nessa região através desse testemunho. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!”

Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!

CELEBRAÇÕES DE OUTUBRO! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

 

   CELEBRAÇÕES DE OUTUBRO! 

           

            Iniciamos o mês de outubro com a abertura da segunda sessão do XVI Sínodo dos Bispos em Roma, que trata do tema: “Por uma Igreja Sinodal de Comunhão, Participação e Missão”! É um convite do Santo Padre o Papa Francisco a “caminhar juntos” como Igreja de Jesus Cristo, todinha ela conduzida pelo Espírito Santo, que é o protagonista dessa Igreja à qual pertencemos. E pertencemos dela, como filhos amados do mesmo Pai, irmãos de Jesus Cristo.

 

 Outubro também é marcado pelo Dia da Criança (Educando) e do Professor (Educador). O que costumamos chamar de “Educação de Berço” já não existe mais. Se até mesmo o leite materno é terceirizado no quarto mês de vida da criança, imaginem a educação! Os Educadores acolhem que tipo de Educandos? Crianças repletas de estímulos que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridas na era digital. Pais de famílias oriundas da pobreza, que trabalham tanto, que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida. Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas.

            Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os educandos de hoje repletos de estímulos. Estímulos de que? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, brincando no Orkut e Whats App ou o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.

            O que tínhamos nós, os mais velhos, há anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria! E como afirma o Papa Francisco, éramos movidos pelas expressões e atitudes: com licença, por favor e muito obrigado!

            Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para que o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir a piqueniques, subir em árvores?

            E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria. Cantávamos o Hino Nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos, ao contrário de hoje, ler, escrever e fazer contas com fluência, sem brincar com celulares durante as aulas. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª série – não havia aprovação progressiva. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso. Não nos prometiam recompensas para passarmos de ano. A recompensa era o sabor da conquista pessoal.

            A Missa de Nossa Senhora Aparecida na Igreja Santa Teresa D’Ávila no Jardim Recreio será dia 12 de outubro, sábado, às 18 horas.

            Sintam-se convidados, especialmente os Professores, para a Celebração da Padroeira de nossa Paróquia Santa Teresa D’Ávila, a Protetora dos Professores, presidida por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, no dia 15 de outubro, terça-feira, às 19 horas, na Praça das Rosas no Jardim Recreio. E no dia 16, quarta-feira, às 20 horas, teremos um magnífico Concerto em homenagem à nossa Padroeira, pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

            Dia 19 de outubro a partir das 19 horas teremos a Grandiosa Quermesse da Padroeira, no Salão Paroquial da Paróquia Santa Teresa D’Ávila no Jardim Recreio. Será uma confraternização familiar e muito linda, que expressará nossa comunhão, participação e missão!

            Nossa Senhora Aparecida, Mãe, Rainha e Padroeira do Brasil proteja nossas crianças e Santa Teresa de Jesus, Doutora, incentive nossos Professores!

Pe. Gilberto Kasper

          Teólogo

 

Apolônio de Carvalho

Bom dia!

20 de setembro de 2024

DEIXAR-SE TRANSFORMAR PELO AMOR

O amor nos transforma em pessoas pacientes, que só desejam o bem dos outros, que não são invejosas, que não se vangloriam com orgulho, que não fazem nada de vergonhoso nem de interesseiro; em pessoas que não se encolerizam, que não levam em conta o mal recebido, que não se alegram com a injustiça, mas se alegram com a verdade. (Cf. 1Cor 13,4-6)
Alguém pode argumentar que isso é muito difícil, quase impossível. Amar realmente não é fácil, porque temos de sair de nós mesmos para ir ao encontro do outro.
Não rejeites essa ideia antes de experimentá-la. Verás que não é difícil, é exigente; que não é impossível, é desafiador.
Ama, e tudo mudará; ama, e o amor te transformará.

Apolonio Carvalho Nascimento

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

 

S. Januário, bispo de Benevento e mártir

O martírio de São Gennaro e seus companheiros, Menologia de Basílio II

 Como este sangue, que se liquefaz em cada celebração, assim a fé do povo napolitano possa se abrasar, reavivar e se consolidar...» (Paulo VI, discurso aos peregrinos napolitanos, 1966).

Natural de Nápoles ou talvez de Benevento, Januário nasceu na segunda metade do século III; aos trinta anos, já era Bispo da cidade samnita, onde era amado pelos fiéis e respeitado pelos pagãos, por suas obras de caridade para com os pobres, sem nenhuma distinção. Transcorria o primeiro período do império de Diocleciano, quando os cristãos tinham certa liberdade de culto e podiam até ocupar altos cargos civis. Mas, no ano 303, tudo mudou e os cristãos eram vistos como inimigos a serem eliminados.

Mártir da fé

O episódio, que levou Januário ao martírio, ocorreu no início do século IV, com a retomada das perseguições contra os cristãos. Há algum tempo, Januário era muito amigo de Sóssio, diácono da cidade de Miseno. Certo dia, enquanto lia o Evangelho na igreja, teve uma visão: apareceu uma chama sobre a sua cabeça. Reconhecendo nela o símbolo do seu futuro martírio, Januário deu graças ao Senhor e pediu para aquele fosse o seu destino. Assim, o Bispo convidou Sóssio a participar da visita pastoral, que se realizaria em Pozzuoli, para falar sobre a fé. O diácono pôs-se a caminho, mas, durante a viagem, foi preso pelos guardas, enviados por Dragôncio, governador da Campânia. Na prisão recebeu a visita de Januário, acompanhado pelo diácono Festo e o leitor Desidério: os três tentaram interceder, junto a Sóssio, pela sua libertação. Mas, em resposta, todos foram condenados a serem dilacerados publicamente pelos ursos. No entanto, a notícia da sua condenação à morte não foi bem vista pelo povo. Por isso, temendo uma revolta, o governador mudou a sentença para uma decapitação discreta, longe dos olhos do povo. Foram martirizados também Próculo, diácono da igreja de Pozzuoli, e os fiéis Eutíquio e Acúcio, por terem criticado a execução publicamente.

Outra versão do martírio

Nem todas as fontes, tão antigas, concordavam com o martírio de São Januário e, por isso, há outra hipótese do que, provavelmente, poderia ter acontecido: enquanto Januário se encaminhava para Nola, o pérfido juiz, Timóteo, o prendeu com a acusação de proselitismo, que violava os decretos imperiais. No entanto, as torturas perpetradas contra o Santo, não afetaram seu corpo ou sua fé. Por isso, Timóteo o jogou em uma fornalha da qual, mais uma vez, Januário saiu ileso. Enfim, foi condenado à decapitação em um lugar perto da chamada Solfatara. Durante a sua transferência, encontrou um mendigo, que lhe pede um pedaço do seu manto para guardar como relíquia: o Santo respondeu que podia ficar com todo o lenço, que estava amarrado em seu pescoço, antes da execução. Antes de morrer, Januário colocou um dedo na garganta, que também foi decepado pela lâmina, junto com o lenço, depois conservados como relíquia.

O milagre da liquefação de sangue

Segundo o costume, por ocasião da execução dos mártires, uma mulher, Eusébia, chegou ao lugar da morte de Januário e recolheu, em duas ampolas, o sangue derramado pelo Bispo, já em odor de santidade. Ela as entregou ao Bispo de Nápoles, que mandou construir duas capelas em homenagem ao sagrado traslado: São Januarinho em Vômero e São Januário em Antignano. Seu corpo, ao invés, sepultado na zona rural de Marciano, teve uma primeira translação, no século V, quando o culto ao Santo já era bem difundido. São Januário foi canonizado por Sisto V, em 1586. Quanto à relíquia do seu sangue, foi exposta, pela primeira vez, em 1305. Porém, o milagre do seu sangue, que parece quase ferver e voltar ao estado líquido, permanecendo até a oitava seguinte, ocorreu, pela primeira vez, em 17 de agosto de 1389, após uma grande escassez. Hoje, o milagre se repete três vezes ao ano: no primeiro sábado de maio, em memória da primeira translação; em 19 de setembro, memória litúrgica do Santo e data do seu martírio; e em 16 de dezembro, para comemorar a desastrosa erupção do Vesúvio, em 1631, bloqueada por intercessão do Santo. As duas ampolas estão conservadas em uma teca de prata, por desejo de Roberto d’Angiò, na Capela do Tesouro de São Januário, na Catedral de Nápoles.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,36-50

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,36-50

Naquele tempo,

um fariseu convidou Jesus 

para uma refeição em sua casa.
Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa.

Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora,

soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu.
Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume,

e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus;
com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés,
enxugava-os com os cabelos,
cobria-os de beijos e os ungia com o perfume.

Vendo isso, o fariseu que o havia convidado
ficou pensando:
"Se este homem fosse um profeta,
saberia que tipo de mulher está tocando nele,
pois é uma pecadora".

Jesus disse então ao fariseu:
"Simão, tenho uma coisa para te dizer".
Simão respondeu: 

"Fala, mestre!"

"Certo credor tinha dois devedores;
um lhe devia quinhentas moedas de prata, 

o outro cinquenta.

Como não tivessem com que pagar, 

o homem perdoou os dois.
Qual deles o amará mais?"

Simão respondeu:
"Acho que é aquele ao qual perdoou mais".
Jesus lhe disse:
"Tu julgaste corretamente".

Então Jesus virou-se para a mulher 

e disse a Simão:
"Estás vendo esta mulher?
Quando entrei em tua casa,
tu não me ofereceste água para lavar os pés;
ela, porém, banhou meus pés com lágrimas
e enxugou-os com os cabelos.

Tu não me deste o beijo de saudação;
ela, porém, desde que entrei, 

não parou de beijar meus pés.

Tu não derramaste óleo na minha cabeça;
ela, porém, ungiu meus pés com perfume.

Por esta razão, eu te declaro:
os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados
porque ela mostrou muito amor.
Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor".

E Jesus disse à mulher:
"Teus pecados estão perdoados".

Então, os convidados começaram a pensar:
"Quem é este que até perdoa pecados?"

Mas Jesus disse à mulher:
"Tua fé te salvou. Vai em paz!"

carbalildo

*"Se a ambição impulsiona o progresso material,  pode causar muitos danos à alma."*

Não é errado desejar ter posses, conforto ou bens mais modernos.

O erro existe apenas na forma com que se conquistam estas posses, na importância que se dá para elas, ou mesmo no sofrimento pela sua ausência.

Imaginar que não se vive pela sua falta, ou mesmo que qualquer coisa vale para sua conquista, é que nos traz a dependência mórbida de sua própria existência.

Deus criou a matéria para que tivéssemos a oportunidade de nos elevarmos com o aprendizado de seu manuseio, descobrindo o que sempre esteve à nossa frente e nunca o percebemos.

A matéria é física e está onde sempre esteve, sendo modificada dia após dia, porém sempre aqui, não nos acompanhando pela eternidade como nossa posse própria.

Nosso próprio corpo é um bom exemplo, pois ele aqui fica quando retornamos ao lar espiritual.

Temos que aceitar que a mutabilidade da matéria se faz enquanto caminha a evolução dos homens, visando única e exclusivamente a ascensão espiritual dos homens como povo único, sem que sua titularidade seja o mais importante e sim a felicidade globalizada.

Nesta quinta-feira nublada, pense em conquistar seus objetivos de forma correta e segura.

Não se permita aceitar a baixa moral para justificar suas ambições fúteis.

Procure pensar mais na coletividade e em como você pode fazer a diferença na vida de alguém.

E continue suas conquistas mediante o trabalho honesto, justo e correto, sem precisar ser desonesto ou mesmo prejudicar outrem para conseguir seus objetivos, evitando que estes se revistam de vibrações negativas mediante a forma de sua conquista.

E, acima de tudo, vislumbre sempre a felicidade do seu meio como meta principal, pois sempre haverá algo que possa ser feito em prol da humanidade, mesmo que seja um simples sorriso fraternal para aquele que se encontra carente de seu apoio.

Que este dia lhe traga muita satisfação e alegria pela certeza de que seus passos são corretos, não prejudicando ninguém e iluminando o milagre da vida, para que a glória de suas conquistas possam lhe acompanhar na eternidade, não em matéria, mas na boa lembrança e vibrações que ficarão nos corações daqueles que souberem de seus passos! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

"VALORIZAR O OUTRO"

#PassaPalavra: (19/Setembro/2024)

Podemos olhar as pessoas, indo além de suas funções habituais, para descobrir talentos às vezes escondidos.

Cada pessoa tem sua história de lutas, de dores e dificuldades, mas também de conquistas e alegrias.

Escutar a todos e interessar-nos de cada um em particular é valorizar a sua vida. Conhecendo-o mais de perto, nós o descobrimos sobretudo como pessoa, com talentos e capacidades que vão além de suas habilidades já conhecidas.

O amor faz ver o potencial de cada pessoa dentro de um desígnio maior, no convívio com os outros e não apenas individualmente, o que pode contribuir para o enriquecimento de todos.

Cada um é importante, cada um tem o seu valor, cada um é uma peça fundamental no grande mosaico que todos nós juntos formamos.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

18 de Setembro Postado em: 17/09/2024 São José Copertino

 

Santos do Dia da Igreja Católica – 18 de Setembro

São José Copertino150_x_190_99f1acb2c8daed8ce40d89aaa4cb599b

No dia 17 de junho de 1603, nasceu, no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome José. Era o filho mais novo da família Desa, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida, porque o pai, endividado, teve de vender o pouco que possuíam.
Já naquela época os desníveis sociais geravam miséria, insegurança e sofrimento, impedindo que filhos de famílias pobres estudassem e desenvolvessem sua cultura e inteligência. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Assim foi a infância de José. Os únicos talentos por ele manifestados foram de ordem espiritual: o da oração e o da caridade para com os mais necessitados, que sofriam as agruras da miséria, como ele.
Quando completou dezessete anos, estava determinado a tornar-se frade. Mas até os capuchinhos que o haviam aceitado como irmão leigo fizeram-no devolver o hábito, por causa da sua grande confusão mental. Isso causou a José um sofrimento muito grande. Mas não desistiu. Finalmente, foi aceito no Convento de Grotella, pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de uma mula.
Mesmo renegado, estava determinado a ser sacerdote. Foi então que as graças divinas começaram a intervir na sua vida. Apesar da dificuldade que tinha em estudar, milagrosamente saía-se muito bem nas provas para tornar-se sacerdote. Desde então, começaram a aparecer sinais de predileção divina e fenômenos que atestavam sua santidade interior, presenciados pela comunidade de fiéis e irmãos da Ordem. Eram manifestações extraordinárias, como, por exemplo, curas totalmente milagrosas de doentes de todos os tipos de enfermidades. Ainda: em êxtases de oração, caminhava pela igreja sem colocar os pés no chão e, sem tomar nenhum cuidado com o corpo, exalava um fino e delicado odor. Por tudo isso, já era venerado em vida como santo.
Outro fato relevante na vida de José de Copertino é que, apesar de quase não ter nenhum estudo teológico, tinha o dom da ciência e era consultado por teólogos a respeito de questões delicadas. Espantosamente, tinha sempre respostas sábias e claras. Com isso, José conquistou a glória máxima e, mesmo sendo considerado o frade mais ignorante de toda a Ordem franciscana, sua fama de bom cristão, seu comportamento peculiar e seus milagres chegoaram a Roma. O papa Urbano VIII convocou-o e recebeu-o com as honras de que era merecedor. Talvez esse tenha sido um dos dias mais felizes na vida de José de Copertino.
Em 1628, foi ordenado sacerdote. José de Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de Estado e religiosos em geral. Todos o procuravam. E ele os atendia com paciência, humildade e sabedoria, indicando-lhes a luz de que necessitavam.
José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro de 1663, no Convento de Osímo, Itália. O local, que se tornara um ponto de peregrinação com ele ainda vivo, tornou-se, imediatamente, um santuário a ele dedicado. Festejado liturgicamente no dia de sua morte, este singular frade franciscano é considerado pelos estudiosos como “o santo mais simpático da hagiografia católica”.
Os freqüentes êxtases espirituais, que lhe permitiam “voar” literalmente pela igreja, fizeram de são José de Copertino o padroeiro dos aviadores e pára-quedistas. Também, devido à sua determinação diante das numerosas dificuldades encontradas nos estudos e exames de seleção, é considerado o santo padroeiro dos estudantes que se encontram nessa condição, anualmente.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,31-35

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,31-35

Naquele tempo, disse Jesus:

"Com quem hei de comparar os homens desta geração?
Com quem eles se parecem?

São como crianças que se sentam nas praças,
e se dirigem aos colegas, dizendo:
'Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!'

Pois veio João Batista, 

que não comia pão nem bebia vinho,
e vós dissestes:
'Ele está com um demônio!'

Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis:
'Ele é um comilão e beberrão,
amigo dos publicanos e dos pecadores!'

Mas a sabedoria foi justificada

por todos os seus filhos".

carbalildo

*"Por menor que seja a luz, a treva se dissolve onde ela se acenda."*

As trevas nada mais são do que sombras criadas pelo próprio ser, que desconhecendo as Leis da Natureza e os reflexos de suas vibrações, permite-se ser abraçado pela ausência de sua própria luz.

Inconscientemente, recolhemos nossa verdadeira luz a medida em que nos permitimos esquecer o bem, aceitando com passividade a sua ausência de forma a se glorificar equivocadamente em nossos vícios e desvios de nossa boa moral, afastando-nos da fé que renova e nos ascende ao alto.

Nesta quarta-feira nublada, aproveite o dia para se encontrar e reacender sua luz interior, apagando as sombras de seus medos e anseios.

Renove sua fé no Divino Mestre e em seus fiéis discípulos, espalhados em toda orbe, caracterizados pela luz que emanam em seu vibrar e pensar.

Espelhe-se no bem de seus atos, objetivando apenas os pensamentos leves e serenos, equilibrados e amorosos, trazendo para si a iluminação mediante própria ascensão espiritual.

Acredite. 

Tenha fé em si e em suas experiências de vidas passadas, apondo sempre a régua de seus conhecimentos morais em seus pensamentos e atitudes, iluminando-se em sua própria luz.

Que seu dia seja glorioso e puro, iluminado e muito sereno! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

"UM PEQUENO GESTO DE AMOR TRANSFORMA A VIDA"

#PassaPalavra: (18/Setembro/2024)

No capítulo 13 da carta aos Coríntios, Paulo ensina-nos o grande valor de um gesto de amor.

Mesmo coisas excepcionais como falar línguas, ter o dom da profecia, uma fé que move montanhas, dar todos os nossos bens ou mesmo, lançar o corpo às chamas, se tudo isto não for feito por amor, não tem nenhum valor  diante de Deus.

Isto explica por que é que um pequeno gesto de amor pode transformar a vida. A vida de quem o pratica e a vida dos outros ao seu redor.

Muitas vezes nós podemos ser um instrumento de Deus para que o Seu amor transformador chegue às pessoas.

O amor transforma a vida porque ele tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (Cf. 1Cor 13,7)

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 17 de setembro de 2024

São Roberto Belarmino e Santa Hildegarda - 17 de setembro

 

Santos do Dia da Igreja Católica – 17 de Setembro

São Roberto Belarmino

Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram doze filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão que proporcionaram a eles com os seus exemplos.

O menino Roberto nasceu franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida.
Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente pregador.
Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: “As controvérsias cristãs sobre a fé”, um tratado sobre todas as heresias.
Mais tarde, em 1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com duzentos e dois professores e dois mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá, realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu outra obra famosa: “Catecismo”, que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinqüenta idiomas.
Com a morte do papa Clemente VIII, o seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por vinte e sete dias, vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os vinte e dois anos seguintes.
orreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez, conseqüência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.

Santa HildegardaSanta Hildegarda

Hildegarda, descendente de nobre e riquíssima família alemã, nasceu no castelo de Böckekheim, na bela região do rio Reno, em 1098. Como era o costume na época, aos oito anos de idade foi entregue aos cuidados de religiosas, mais especificamente da abadessa Jutta, do convento das monjas beneditinas. Lá, recebeu os primeiros fundamentos dos ensinamentos de Cristo, aprendendo o desapego que deveria ter com as coisas e vaidades mundanas.
Assim, depois de conhecer e conviver na comunidade religiosa, Hildegarda pediu para ser aceita entre as beneditinas, ingressando como noviça sem dificuldade alguma. Quando, em 1136, a superiora Jutta morreu, a direção do mosteiro passou para as mãos de Hildegarda. Além desse convento sob seu governo, ela fundou outros dois: em 1147, o de Bingen e, em 1165, o de Eibingen, ambos na Alemanha.
Desde a infância, ela apresentava uma personalidade muito carismática e um alto grau de elevação mística. Aos poucos, esses dons acabaram se manifestando como visões, definidas por ela mesma como “lux vivens”, ou seja, luz vivificante. Um dia, Hildegarda ouviu uma voz superior, que ela identificou como do Espírito Santo, ordenando-lhe que escrevesse todas as revelações que lhe eram feitas.
Apesar de não ser letrada, Hildegarda acabou por desenvolver uma grande atividade literária. Por esses dons, acabou adquirindo muito conhecimento sobre medicina e ciências naturais, transmitidos, depois, por livros precisos que escreveu sobre essas matérias, reconhecidos cientificamente. Mas o seu talento enciclopédico expressou-se, em particular, no canto e na música. Ela foi, talvez, a primeira mulher musicista da história da Igreja Católica.
O final de sua vida foi muito sofrido e amargurado. Além de estar muito doente, ainda foi vítima de injustiças e mentiras, devido ao seu rigor como superiora séria e disciplinada.
Aos oitenta e dois anos, no dia 17 de setembro de 1179, Hildegarda morreu, no seu Convento de Bingen. Pôde, finalmente, ir descansar ao lado do Senhor.
Essa mulher extraordinária, mística beneditina, cientista, conselheira de bispos e imperadores, seguiu influenciando a espiritualidade católica, mesmo depois de sua morte, por meio de seus escritos, traduzidos em quase todas as línguas do mundo, desde a Idade Média até os nossos dias. No século XX, em 1921, ainda a influência do seu carisma inspirou a criação uma nova congregação, a das Irmãs de Santa Hildegarda.
Com a fama de sua santidade reconhecida ainda em vida, fez com que vigorasse um culto expressivo e ininterrupto, mantido entre os fiéis do mundo todo. O local de sua sepultura tornou-se um dos centros de peregrinação mais visitado. Santa Hildegarda teve a sua veneração litúrgica autorizada pela Igreja, para ser comemorada no dia de sua morte.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,11-17

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,11-17

Naquele tempo,

Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos

e uma grande multidão.

Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto, filho único; 

e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava.

Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela
e lhe disse: 

"Não chores!"

Aproximou-se, tocou o caixão,
e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse:
"Jovem, eu te ordeno, levanta-te!"

O que estava morto sentou-se e começou a falar.
E Jesus o entregou à sua mãe.

Todos ficaram com muito medo
e glorificavam a Deus, dizendo:
"Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo".

E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira,
e por toda a redondeza.

Apolônio de Carvalho

17 de setembro de 2024

CUIDAR DOS NECESSITADOS

Existe um mundo do bem que não é muito divulgado nos meios de comunicação, mas que se dissemina no silêncio dos corações.
Participar desse mundo novo e fascinante é uma decisão pessoal para cada um de nós.
Podemos iniciar uma revolução dentro de nós e ao nosso redor se começarmos a dar atenção aos outros, principalmente aos mais necessitados.
Dar atenção, cuidar, escutar, compartilhar as necessidades, fazer com que o outro exista dentro de nós.
Comecemos por cuidar de quem está ao nosso lado no momento presente.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo,

quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.

Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.

O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem 

que Jesus viesse salvar seu empregado.

Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
"O oficial merece que lhe faças este favor,

porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga".

Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
"Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.

Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.

Eu também estou debaixo de autoridade,

mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um : 

'Vai!', ele vai;
e a outro: 'Vem!', ele vem;
e ao meu empregado 'Faze isto!', e ele o faz".

Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse:
"Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé".

Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.