quarta-feira, 31 de julho de 2024

Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus - 31 de julho

Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus Origens Iñigo Lopez de Loyola, nasceu em 1491, na Espanha, em uma família nobre, rica e cristã. Ele era o mais novo de treze filhos e cresceu voltado para os luxos da corte. Cavaleiro do rei Iñigo optou pela carreira militar e era um exímio cavaleiro: desde muito cedo se empenhava ao defender o que acreditava e não se importava nem de perder a própria vida dessa forma. Batalha final Em uma luta para defender Pamplona, o santo de Loyola foi ferido por uma bala de canhão que lhe fez ficar em convalescença para se recuperar. Por que não eu? Essa era a pergunta que Inácio se fez quando, no tempo em que estava repousando e não tendo livros de seu gosto para passar o tempo, ele se deparou com os livros que lhe deram, os quais narravam a vida de santos que deram tudo de si pela causa que acreditavam: o Reino de Cristo. Cavaleiro do Rei dos Reis A partir disso, viveu para defender o Reino. E trocou as coisas dessa terra pelas do Alto. Curado, foi à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte. Peregrino de Cristo Santo Inácio foi um grande peregrino nessa terra. Viveu a mendicância e grandes batalhas espirituais, mas vivia a santa indiferença: “da nossa parte, não queiramos mais saúde que enfermidade, riqueza que pobreza, honra que desonra, vida longa que vida breve e, assim por diante em tudo o mais, desejando e escolhendo somente aquilo que mais nos conduz ao fim para o qual somos criados”. Fundador Em Paris, em 1534, junto à Francisco Xavier e outros companheiros, fundou a Companhia de Jesus. Alguns membros foram enviados para evangelizar o Brasil. Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo para espalhar o cristianismo. Páscoa Morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália. Foi canonizado em 1622. Padroeiro dos Retiros Espirituais A sua incessante busca interior e as suas revelações o fizeram escrever os Exercícios Espirituais e ser considerado o santo do discernimento dos espíritos. Foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI em 1922. A minha oração “Meu querido Santo Inácio, ensinai-me a viver nesta terra como peregrina: entendendo que aqui tudo passa e que o que vale é a conquista do Reino dos Céus! Amém.” Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,44-46

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,44-46 Naquele tempo, disse Jesus à multidão: "O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola".

Apolônio de Carvalho

"BUSCAR QUEM SE ENCONTRA EM NECESSIDADE "

#PassaPalavra: (31/Julho/2024)

Não precisamos sair à procura de necessitados para viver a caridade.

Basta olhar ao nosso lado e encontraremos pessoas que carecem de muitas coisas. 

Principalmente encontraremos pessoas pobres de Deus, que estão longe Dele e não conhecem o seu amor.

Há muitas pessoas sedentas e famintas de amor e outras que são doentes de egoísmo. 

Olhemos ao nosso lado, em nossa família e em todos os lugares onde existem carências e lacunas de amor.

Depois, poderemos ajudar também quem tem necessidades materiais.

Mas antes de tudo, levemos a todos a maior riqueza que temos, que é Deus em nosso coração. 

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 30 de julho de 2024

30 de julho - São Pedro Crisólogo - São Leopoldo Mandic - Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas

Santos do Dia da Igreja Católica – 30 de Julho São Pedro Crisólogo Pedro Crisólogo, Pedro “das palavras de ouro”, pois, é exatamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, freqüentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica. Mais tarde, o próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto III. Pedro Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões. Em 448, recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu tempo, Germano de Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele, morreu em Ravena. Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e Calcedônia. Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento. A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja. São Leopoldo Mandic Leopoldo Mandic nasceu na Dalmácia, atual Croácia, em 12 de maio de 1866. Os pais, católicos fervorosos, batizaram-no com o nome de Bogdan, que significa “dado por Deus”. Desde pequeno apresentou como características a constituição física débil e o caráter forte e determinado. O mais novo de uma família numerosa, completou seus estudos primários na aldeia natal. Nessa época, a região da Dalmácia vivia um ambiente social e religioso marcado por profundas divisões entre católicos e ortodoxos. Essa situação incomodava o espírito católico do pequeno Bogdan, que decidiu dedicar sua vida à reconciliação dos cristãos Orientais com Roma. Aos dezesseis anos, ingressou na Ordem de São Francisco de Assis, em Udine, Itália, adotando o nome de Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em Veneza, onde concluiu todos os estudos em 1890. Sua determinação era ser um missionário no Oriente e promover a unificação dos cristãos. Viajou duas vezes para lá, mas não em missão definitiva. Leopoldo foi destinado aos serviços pastorais nos conventos capuchinhos por causa da saúde precária. Ele era franzino, tinha apenas um metro e quarenta de altura e uma doença nos ossos. Com grande espírito de fé, submeteu-se à obediência de seus superiores. Iniciou, assim, o ministério do confessionário, que exerceu até a sua morte. No início, em diversos conventos do norte da Itália e, depois, em Pádua, onde se tornou “o gigante do confessionário”. A cidade de Pádua é famosa por ser um centro de numerosas peregrinações. É em sua basílica que repousam os restos mortais de santo Antônio. Leopoldo dedicava quase doze horas por dia ao ministério da confissão. Para os penitentes, suas palavras eram uma fonte de perdão, luz e conforto, que os mantinham na fidelidade e amor a Cristo. Sua fama correu, e todos o solicitavam como confessor. Foi quando ele percebeu que o seu Oriente era em Pádua. E fez todo o seu apostolado ali, fechado num cubículo de madeira, durante trinta e três anos seguidos, sem tirar um só dia de férias ou de descanso. Pequenino e frágil, com artrite nas mãos e joelhos, e com câncer no esôfago, ofereceu toda a sua agonia alegremente a Deus. Frei Leopoldo Mandic morreu no dia 30 de julho de 1942, em Pádua. O seu funeral provocou um forte apelo popular e a fama de sua santidade espalhou-se, sendo beatificado em 1976. O papa João Paulo II incluiu-o no catálogo dos santos em 1983, declarando-o herói do confessionário e “apóstolo da união dos cristãos”, um modelo para os que se dedicam ao ministério da reconciliação. Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas Natividade Venegas de La Torre nasceu em 8 de setembro de 1868, em Jalisco, no México. A última de doze filhos, desde a adolescência cultivou uma devoção especial à eucaristia, exercendo obras de caridade e sentindo o forte desejo de consagrar-se totalmente ao Senhor no serviço ao próximo. Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres, o Hospital do Sagrado Coração. Em 1910, ela emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência. As companheiras escolheram-na, em seguida, como superiora e, desse modo, com o conselho de eclesiásticos autorizados, transformou a sua comunidade numa verdadeira congregação religiosa, que assumiu o nome de Instituto das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, aprovado em 1930 pelo arcebispo de Guadalajara. Na ocasião, madre Nati, como ficou conhecida, e as companheiras fizeram os votos perpétuos; e ela trocou o seu nome para o de Maria de Jesus Sacramentado. Exerceu o cargo de superiora-geral entre 1921 e 1954, conseguindo conservar a sua fundação nos anos difíceis da perseguição religiosa. Amou e serviu a Igreja, cuidou da formação das suas co-irmãs, entregou a vida pelos pobres e sofredores, tornou-se um modelo de irmã- enfermeira. Após deixar a direção da sua Congregação, passou os últimos anos da vida, marcados pela enfermidade, em oração e recolhimento, dando mais um testemunho de sua abnegação. Morreu com a idade de noventa e um anos, no dia 30 de julho de 1959. O papa João Paulo II declarou-a bem-aventurada em 1992. Continuamente recordada e invocada pelo povo, que, pela sua intercessão, obteve diversos favores celestes, foi proclamada santa pelo mesmo sumo pontífice no ano 2000. Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas, primeira mexicana canonizada, soube permanecer unida a Cristo na sua longa existência terrestre, por isso deu abundantes frutos de vida eterna, assim discursou o santo padre durante a solene cerimônia em Roma.

Evangelho: Mateus 13,36-43

Evangelho: Mateus 13,36-43 — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”. — Palavra da Salvação.

Apolônio de Carvalho

"CULTIVAR AS AMIZADES"

#PassaPalavra: (30/Julho/2024)

"Ninguém tem amor maior do que aquele
que da a vida por seus amigos." (Jo 15,13)

A pessoa que disse essa frase fez o que falou:

Jesus realmente deu a sua vida por cada um de nós. No versículo seguinte Ele diz que seremos seus amigos se fizermos o que Ele nos ordena.

E o seu maior mandamento foi que nos amemos uns aos outros.

Essa pode ser a base de nossas amizades. Podemos cultivar amizades motivadas pelo amor de Jesus, nosso grande amigo Com um sentimento de amor fraterno sincero em nosso coração, podemos cultivar amizades até mesmo com os nossos familiares. Sim, porque não é o vinculo sanguineo que determina uma amizade, mas é o tipo de relacionamento que criamos com os outros

Cultivemos amizades sinceras e verdadeiras com muito afeto, mas também com muito amor de Cristo.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Santos Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus - 29 de julho

Santos Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus Amizade com Jesus Lázaro e suas duas irmãs, Marta e Maria, eram amigos fraternos de Jesus de Nazaré. Viviam em Betânia, a cerca de três milhas de Jerusalém, e Jesus, muitas vezes, se hospedava na casa deles. A amizade entre Jesus e Lázaro é testemunhada pelas palavras com as quais Maria e Marta tinham mandado dizer-lhe para visitar o irmão doente: “Senhor, aquele que amas está enfermo”. E ainda, depois, com a chegada de Jesus, aparentemente tarde demais para salvá-lo: “Senhor, se tivesses vindo aqui – disse Marta – meu irmão não teria morrido”. As testemunhas do episódio, percebendo a perturbação e as lágrimas de Jesus diante do sepulcro fechado do amigo, murmuravam entre si: “Vejam como ele o amava…” (cf. Jo 11,3.21.36). Maria e Marta para o Papa Francisco Marta pode ser comparada àqueles muitos cristãos “que, sim, vão à missa aos domingos, mas estão sempre ocupados”, têm muito o que fazer e não param para ouvir a palavra de Deus.” “A estes carecem de contemplação – afirma o Papa na Missa celebrada em Santa Marta no dia 9 de outubro de 2018. Faltava isso a Marta (…) perder tempo olhando para o Senhor”. Maria, por outro lado, “olhou para o Senhor, porque o Senhor tocou o coração dela; e daí, por inspiração do Senhor, é de onde vem o trabalho que deve ser feito depois”. E é novamente sobre Maria que Francisco centra a sua reflexão no Angelus de 21 de julho de 2019. “Deixe o que estava fazendo para ficar perto de Jesus – diz o Papa sobre ela -, ela não quer perder nenhuma de suas palavras. Tudo deve ser posto de lado – continua Francisco -, porque, quando ele vem nos visitar em nossa vida, Sua presença e Sua palavra vêm antes de tudo. O Senhor sempre nos surpreende: quando o ouvimos realmente, as nuvens se dissipam, as dúvidas dão lugar à verdade, os medos à serenidade e as diferentes situações da vida encontram o lugar certo”. E sobre a vida cotidiana, o Pontífice argumenta: “Trata-se de fazer uma pausa durante o dia, de reunir-se em silêncio, por alguns minutos, para dar lugar ao Senhor que ‘passa’, e encontrar a coragem de ficar um tempo separado com ele, para depois voltar, com serenidade e eficácia, às coisas cotidianas”. Por isso, para Francisco, “elogiando o comportamento de Maria, que ‘escolheu a melhor parte’, Jesus parece repetir a cada um de nós: para realizar bem as tarefas que a vida lhe atribui’”. No entanto, mesmo Marta deve ser imitada. Para o Papa, “esta mulher tinha o carisma da hospitalidade”, por isso, seguindo o seu exemplo, devemos “assegurar que, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, seja vivido o sentido do acolhimento, da fraternidade, para que todos possam sentir-se ’em casa’, sobretudo os pequenos e os pobres quando batem à porta”. Marta e Maria, então, indicam o caminho, continua Francisco, e por isso é necessário combinar suas duas atitudes: “por um lado, ‘de pé aos pés’ de Jesus, para ouvi-lo enquanto ele revela o segredo de tudo para nós; por outro lado, estar atentos e prontos na hospitalidade, quando Ele passar e bater a nossa porta, com cara de amigo que precisa de um momento de refrigério e fraternidade”. Em todo caso, pela sua louvável dedicação aos preparativos, para oferecer ao hóspede uma confortável permanência na sua casa, Marta é reconhecida pela Igreja como modelo de laboriosidade. Marta e Maria são, respectivamente, exemplos de ação e contemplação, de vida ativa e de vida de oração. Logo, ambos os aspectos jamais devem faltar em um cristão, tampouco contrapor-se, mas completar-se. Fé na ressurreição Marta deu-nos um grande testemunho de fé! Das palavras que dirigiu a Jesus, há quatro dias da morte do irmão Lázaro, emerge um credo total sem hesitação nem dúvida. Marta tem uma confiança ilimitada em Deus, mesmo diante daquilo que, aos homens, possa parecer impossível. «Marta, ouvindo que Jesus estava vindo, foi-lhe ao encontro. Maria ficou sentada em casa. Então, Marta disse a Jesus: “Senhor, se você estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Mas, também agora, sei que tudo o que pedir a Deus ele lhe concederá”. Esta, por si só, é uma extraordinária profissão de fé! “Jesus lhe disse: Seu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a Ressurreição e a Vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? Disse-lhe ela: Sim, Senhor, sei que você é o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo”» (Jo 11,20-27). Eis a essência do cristianismo! Marta condensa toda sua fé na sua resposta, porque esta é a fé de todo fiel; uma simples resposta na qual cada cristão encontra o seu propósito de vida. O episódio da ressurreição de Lázaro, narrado apenas no Evangelho de São João, tem um valor profético e simbólico, porque preanuncia a Ressurreição de Cristo. A casa dos amigos de Betânia e o sepulcro vazio de Lázaro tornaram-se, logo, desde os primórdios do cristianismo, meta de peregrinações, às vésperas do Domingo de Ramos. Testemunha e perseguição A narração de São João prossegue dizendo que o episódio da ressurreição de Lázaro fez com que muitos dos presentes se convertessem e cressem em Jesus. Isso contribuiu para aumentar ainda mais o clima de suspeita e de ódio em relação a Jesus por parte dos Sumos Sacerdotes e Fariseus, que viam nele um perigoso subornador. Além do mais, quando Lázaro participou de um banquete, oferecido em honra de Jesus, haviam decidido matá-lo também, porque muita gente tinha acorrido para vê-lo, pois pensava-se que Ele, realmente, era o Filho de Deus. A minha oração Aos santos irmãos, pedimos a graça da amizade e da união em nossas famílias, para que, a exemplo uns dos outros, possamos ser santos, e nas diferenças de cada um realizarmos o Reino de Deus. Amém! Santos Lázaro, Maria e Marta , rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 11,19-27

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 11,19-27 Naquele tempo, muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele to concederá". Respondeu-lhe Jesus: "Teu irmão ressuscitará". Disse Marta: "Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia". Então Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?" Respondeu ela: "Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo".

Apolônio de Carvalho

Bom dia!

29 de julho de 2024

CUIDAR DA CRIAÇÃO

Nós somos parte da Criação. Portanto, cuidar dela significa cuidar de nós mesmos.
Não é um favor, não é ter educação, é ter zelo pelo bem-estar de todos.
Um ambiente saudável inclui pessoas saudáveis, porque as consequências do cuidado com a natureza são diretas, atingindo cada um pessoalmente.
O contrário também é verdade: o descuido com o meio ambiente traz consequências danosas para todos nós.
A Criação é um dom de Deus e, se observarmos bem à nossa volta, descobriremos a Sua marca em tudo, do infinitamente grande ao infimamente pequeno.
E em tudo vemos a assinatura do Seu imenso amor.
Cuidemos do grande dom que nos foi oferecido, cuidemos da Criação.

Apolonio Carvalho Nascimento

domingo, 28 de julho de 2024

Apolônio de Carvalho

28 de julho de 2024

COLOCAR O AMOR EM PRIMEIRO LUGAR

Mas, o que é essencial em nossa vida?
No Evangelho de Lucas, capítulo 10, é relatado o episódio em que Jesus repreende Marta que, tomada pelos afazeres domésticos, lamenta-se de Maria, sua irmã, que não a ajuda porque escolheu escutar Jesus.
Aqui o Evangelho não quis mostrar dois tipos de pessoas, mas dois tipos de atitudes que todos nós podemos ter.
As preocupações e os afazeres podem tirar o foco do essencial se não o colocarmos em primeiro lugar.
Deus deve estar em primeiro lugar, o amor deve estar em primeiro lugar, e todo o resto nos será dado como acréscimo.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

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sábado, 27 de julho de 2024

São Pantaleão, médico e mártir - 27 de julho

São Pantaleão, médico e mártir Origens Pantaleão nasceu em Nicomédia, atual Turquia, no século III. Era filho de Eustóquio e de Êubola, que o educou na fé cristã. Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão estudou retórica, filosofia e medicina. Por isso se tonou um prestigioso médico. Encontro e conversão Durante a perseguição contra a Igreja, Pantaleão conheceu o sacerdote Hermolau, que o fez enxergar que Cristo é o verdadeiro Senhor da vida e saúde. Conta-se que, um dia, Pantaleão encontrou uma criança morta por uma víbora, e disse para si mesmo: “Agora, verei se é verdade o que Hermolau me diz”. E falou ao menino: “Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste”. A criança levantou e a víbora ficou morta. Logo, ele se converteu, recebeu o batismo e dedicou a medicina a curar pobres gratuitamente. Páscoa As curas milagrosas que Pantaleão realizava em nome de Jesus Cristo causou a inveja de outros médicos. Eles o acusaram de cristão perante o imperador Maximiano, que mandou matar Pantaleão degolado. São Pantaleão morreu no ano de 305. Minha oração “São Pantaleão, médico e mártir, que morreste por não negar a fé em Cristo, rogo para que me ajude a ter um coração bondoso, amoroso e sensível às vontades de Deus como foi o seu. Amém.” São Pantaleão, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,24-30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,24-30 Naquele tempo, Jesus contou outra parábola à multidão: "O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?' O dono respondeu: 'Foi algum inimigo que fez isso'. Os empregados lhe perguntaram: 'Queres que vamos arrancar o joio?' O dono respondeu: 'Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!'".

Apolônio de Carvalho

"RECONHECER-SE NO AMOR MÚTUO"

#PassaPalavra: (27/Julho/2024)

Quando nos amamos como Jesus nos pede, isto é, como Ele nos amou, nós nos reconhecemos como irmãos e irmãs, porque nos reconhecemos como irmãos de Jesus.

Quando nos encontramos com o objetivo de vivermos a unidade construída a partir do amor mútuo, as outras pessoas nos observam e nos reconhecem como cristãos.

O amor mútuo pode ser, portanto, a nossa identidade de cristãos, o modo pelo qual somos reconhecidos.

Pessoalmente, posso afirmar que, quando vivo com os outros o amor recíproco, eu me reconheço, eu me encontro comigo mesmo. 

Entendo que fora do amor mútuo nada faz sentido, porque fui criado para isso: para viver no amor mútuo.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Santa Ana e São Joaquim - 26 de julho

Santos do Dia da Igreja Católica – 26 de Julho Santa Ana e São Joaquim Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. No Evangelho, Jesus disse: “Dos frutos conhecereis a planta”. Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação. Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus. A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho. Tito Brandsma (Bem-Aventurado)Tito Brandsma Anno Bjoerd Brandsma nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família, havia bastante trabalho, mas ele sempre foi muito frágil para o serviço braçal. Aos dezessete anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e, quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma. Retornou para sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e história na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito “reitor magnífico”. Viajou pela Europa e América, e tornou-se jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos. O nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras palavras contra o regime. Quando, em 1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu dos jornais católicos a publicação de sua propaganda. Padre Tito foi convocado a percorrer toda Holanda levando o “não” de todo o episcopado aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista, mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas. Em 19 de janeiro de 1942 a Gestapo, agência de espionagem do regime nazista, prendeu o padre Tito em Nimega. Assim iniciou o seu calvário, mudando constantemente de prisões e sendo submetido a interrogatórios e torturas, mas nunca cedendo. A sua perseverança na fé e crença ardorosa em Cristo permitiu que suportasse o martírio. Cinco meses depois, ele chegou à prisão de Dachau, na Alemanha. Lá, os tormentos só foram suportados, porque tinha consigo a eucaristia, um presente de padres alemães que foram deportados. Munido da hóstia, ele pregava aos seus companheiros de prisão e ainda recitava as palavras da missa. Padre Tito Brandsma foi executado com uma injeção venenosa no dia 26 de julho de 1942 e seu corpo jogado num crematório coletivo. O papa João Paulo II beatificou-o em 3 de novembro de 1985, designando o dia de sua morte para a sua festa. Postado em: Santos do Dia | com as Tags: Bem-Aventurado, Santa Ana e São Joaquim, santos do dia, Tito Brandsma | Deixe um Comentário!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,16-17

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,16-17 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram".

NO BRASIL AGOSTO É O MÊS VOCACIONAL! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

NO BRASIL AGOSTO É O MÊS VOCACIONAL! No Brasil agosto é o mês vocacional! E neste ano celebramos o Mês Vocacional no Brasil, que tem como tema:” Igreja: uma SINFONIA vocacional” e como lema: “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9,38). É o Brasil inteiro rezando, num só coração, por vocações sacerdotais, diaconais, familiares, religiosas e leigas a serviço do Reino de Deus em nosso País com dimensões continentais! Aos sete anos de idade, quando cursava o primeiro ano do Ensino Fundamental, nem bem falava o português, já que em casa falávamos o dialeto alemão Hünsrick. A Escola Sagrado Coração de Jesus da Congregação alemã das Irmãs de Santa Catarina de Alexandria me alfabetizou utilizando-se desse dialeto para aprender o português, bem como me preparou naquele mesmo ano de 1964 para minha Primeira Comunhão, há 60 anos, no dia 4 de outubro. Minha primeira professora, coincidentemente minha prima, Irmã Fátima Kasper e a Irmã Neófita foram minhas primeiras catequistas. Sou profundamente agradecido, também, ao Padre Urbano José Hansen que fez de meu coração, pela primeira vez, o sacrário de Jesus Eucarístico. Jamais esqueci aquele dia, um dos primeiros mais lindos de minha vida. Já sentia muita vontade de ser padre. Prestava atenção no Pároco e dizia a mim mesmo, que um dia seria como ele. Maior ainda foi minha alegria, porque depois da Primeira Comunhão, pude também, ser instituído Coroinha. Quanta gratidão! Reconheço que desde a infância fui um moleque muito peralta, arteiro, curioso e questionador. Sempre queria saber o “por que” das coisas. Quis entender como a Irmã Fátima conseguia desenhar em trinta folhas brancas, frutinhas, florezinhas, animais, casas e árvores, todas iguais. Éramos trinta alunos. Imaginei mil maneiras de como ela fazia aquilo. Devia passar a noite desenhando as trinta folhas, a fim de que no dia seguinte nós pudéssemos pintar aquelas figurinhas todas. Assim começávamos a conhecer e distinguir pedagogicamente formas, cores, nomes etc. Certo dia fiquei escondido na sala de aula, durante o intervalo sem ser percebido. Fui à mesa da Irmã Fátima e abri um estojo de carimbos e almofada. Experimentei todos eles na capa e nas primeiras páginas da Cartilha do Mestre que se encontrava também sobre a mesa da professora. Foi quando entendi porque os desenhos de todas as folhas eram iguais. Senti grande alegria de curiosidade satisfeita. Na volta do intervalo, os alunos todos em suas carteiras, a Irmã Fátima entrou na sala e quase desmaiou ao ver sua cartilha. Em voz severa e forte perguntou: Quem sujou minha cartilha de mestre? Um silêncio profundo se impôs e ninguém nem imaginava que teria sido eu, a experimentar os carimbos na cartilha da Professora. Ela pegou uma régua de mais de um metro, daquelas de aço que fazem um ruído e causam um ventinho ao ouvido, quando balançada, e foi de carteira em carteira perguntando se havia sido aquela ou aquele aluno. Alguns levaram uma boa “bordoada”. Ainda não existia o Código da Criança e do Adolescente! Eu sentia a dor de cada colega que apanhava por minha culpa, mas não tive a coragem de dizer que havia sido eu. Ao chegar próxima de mim, me fitou e disse: “Tu não podes ter feito isso, porque será padre!” Eu senti um alívio meio estranho, não tanto por não apanhar, mas pela profecia da minha primeira professora, que eu seria padre! Passadas algumas semanas, arrependido pedi desculpas à professora e aos meus colegas. É na pessoa de minha primeira professora, a Irmã Fátima Kasper, que agradeço e presto minha mais sincera homenagem a todos os meus professores. Lembro-me de todos com profunda gratidão! Sintam-se acariciados todos os Professores. Abençoada a vocação de ensinar e educar, mas também por despertarem tantas vocações ao serviço gratuito na Igreja de Jesus Cristo que vive, e de quem somos testemunhas através de nosso ministério! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

Apolônio de Carvalho

"ACREDITAR NA FORÇA DO AMOR"

#PassaPalavra: (26/Julho/2024)

Mesmo o amor de natureza humana é muito forte, muito potente. Haja vista o amor de uma mãe e de um pai por seus filhos, o amor entre irmãos e irmãs, entre amigos, ou entre um casal enamorado.

Pois bem, todos os amores, aqueles que nascem puros, sem egoísmos, são o reflexo do amor de Deus por suas criaturas.

A força do amor nos leva até o sacrifício de nós mesmos para promover o bem do outro.

A força do amor nos dá coragem de enfrentar as dificuldades, de viver momentos dolorosos e momentos alegres, sem perder a capacidade de nos doarmos no serviço aos irmãos e irmãs.

A força do amor aumenta a nossa fé e renova a nossa esperança a cada momento, porque quem ama crê, quem ama espera sempre.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quinta-feira, 25 de julho de 2024

São Tiago Maior, primeiro apóstolo mártir - 25 de junho

São Tiago Maior, primeiro apóstolo mártir Origens Tiago nasceu na Galileia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as Sagradas Escrituras. Era irmão de João Evangelista, ambos pescadores. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, juntamente com Pedro e André. Pescador de homens A vida de Tiago muda quando aceita o convite de Jesus para ser “pescador de homens”, como narra o Evangelho de São Mateus: “Jesus viu dois irmãos, Tiago de Zebedeu e João, seu irmão, que, junto com o pai, ajeitavam as redes no barco. Eles, imediatamente, deixaram o barco e seu pai, e o seguiram”. É chamado de “maior” por causa do apóstolo homônimo, Tiago, filho de Alfeu, conhecido como “menor”. Testemunha de milagres Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor. Por isso testemunhou vários milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, a ressurreição da filha de Jairo e a agonia de Jesus no Horto do Getsêmani. Páscoa Depois da ressurreição de Cristo, Tiago foi para a Espanha para evangelizar. Mais tarde, voltou a Jerusalém, local onde foi preso e morto durante a festa da Páscoa no ano 42. A sua morte está descrita nos Atos dos Apóstolos: “Naquele tempo, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar, com a espada, Tiago, irmão de João”. Assim, Tiago, o Maior, tornou-se o primeiro dos apóstolos a morrer pela fé em Jesus Cristo. Seu corpo foi trasladado para a Espanha. Campo da estrela Segundo a tradição, no ano 831, o sepulcro de São Tiago foi encontrado nas proximidades do monte Liberon, na cidade espanhola de Iria. O bispo da cidade viu uma estrela brilhante iluminando um campo, e ali foi descoberto um sepulcro, com as escrita: “Aqui jaz Jacobus, filho de Zebedeu e de Salomé”. O lugar foi chamado de Campus stellae (“campo da estrela”), nome que deu origem à cidade de Santiago de Compostela. Em 1075, teve início a construção da Basílica dedicada São Tiago. Desde a Idade Média, o Santuário é local de peregrinações. Minha oração “São Tiago Maior, primeiro apóstolo a morrer pelo amor em Cristo, dai-nos a fé necessária para sermos tão íntimos do Senhor como tu fostes. Amém.” São Tiago Maior, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20,20-28

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20,20-28 Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: "O que tu queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". Jesus, então, respondeu-lhes: "Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". Então Jesus lhes disse: "De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou". Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os, e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos".

Apolônio de Carvalho

"NUNCA ESTAMOS SOZINHOS"

#PassaPalavra: (25/Julho/2024)

Quando nos sentimos fracos e incapazes, mas confiamos primeiramente em Deus, Ele age em nossa vida.

A consciência de nossas fragilidades pode assustar e nos fazer desanimar, porém, a fé de que nunca estamos sozinhos nos dá coragem e força para seguir em frente.

O apóstolo Paulo dizia preferir gloriar-se de suas fraquezas porque, reconhecendo-se fraco, a força de Cristo se manifestava nele. A graça de Cristo era a sua força e isso lhe bastava. Por isso, não podemos desanimar diante de nossas fragilidades, porque, com Deus, quando somos fracos é que somos fortes. (Cf. 2Cor 12,9-10)

Jesus prometeu que, se permanecermos unidos a Ele, faremos as obras que Ele fez e ainda maiores. (Cf. Jo 14,12)

É bom reconhecermos as nossas fragilidades, mas sem desanimar, porque confiamos na ação de Deus em nossa vida, que nunca nos deixa sozinhos.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Santa Cristina - 24 de julho

Santos do Dia da Igreja Católica – 24 de Julho Postado em: 24/07/2024 Santa CristinaSanta Cristina A arqueologia não serve apenas para descobrir os dinossauros enterrados pelo mundo. Ela também pode confirmar a existência dos santos mártires que marcaram sua trajetória na história pela fé em Deus. Foi o que aconteceu com santa Cristina, que teve sua tradição comprovada somente no século XIX, com as descobertas científicas desses pesquisadores. Segundo os mosaicos descobertos na igreja de Santo Apolinário, em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições. E portanto, já naquele século, venerada como santa, como se pôde observar pela descoberta de sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado. A arte também compareceu para corroborar seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos de famosos pintores, como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam seu suplício e morte, que só discordam quanto à cidade de sua origem. Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Esses relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império Romano, que, ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao cristianismo. Por isso decidiu trancar a filha numa torre na companhia de doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou, janela abaixo, as jóias que as adornavam, para que os pobres pudessem pegá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha, por isso a entregou aos juízes. Cristina foi torturada terrivelmente e depois jogada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente, anjos intervieram: sustentaram a pedra, que ficou boiando na superfície da água, e levaram a jovem até a margem do lago. As torturas continuaram, mesmo depois de seu pai ser castigado por Deus e morrer de forma terrível. Cristina ainda foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de, finalmente, ser morta com duas lanças transpassando seu corpo virgem. Assim o seu martírio foi divulgado pelo povo cristão desde 24 de julho de 287, data de sua morte. A festa de Santa Cristina foi confirmada e mantida pela Igreja neste dia.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,1-9

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,1-9 Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. E disse-lhes muitas coisas em parábolas: "O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça!"

Apolônio de Carvalho

"VIVER A VIDA EM PLENITUDE"

#PassaPalavra: (24/Julho/2024)

A vida é o dom mais precioso que temos.
Devemos vivê-la do modo mais concreto possível, para realizar o plano de amor que Deus pensou para nós.

Para concretizar esse projeto só temos o momento presente.
Como se diz na linguagem popular: "Devemos viver a vida!"

Há quem entenda que isto significa procurar se divertir, aproveitando os momentos de lazer; há quem pense que a vida atinge sua realização através do trabalho ou do estudo; há ainda quem concentra todos os esforços em viver profundamente uma espiritualidade ou religião.

Quando temos em vista o amor, todos esses aspectos estão contemplados, porque o amor verdadeiro é a plenitude da vida.

O amor puro é a semente do divino que trazemos em nosso ser. Quando a plantamos em tudo o que fazemos, vemos florescer a vida em toda a sua pujança, a vida plena.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 23 de julho de 2024

Apolônio de Carvalho

23 de julho de 2024

ÉS TU O ÚNICO BEM

O meu Único Bem é Aquele que não me deixa faltar nada do que eu preciso, que me faz descansar e restaura as minhas forças.
Ele me guia pelos caminhos mais seguros e me revela o seu amor.
Mesmo quando passo por dificuldades, quando tudo parece somente escuridão, é Ele que me sustenta e me dá segurança.
Tudo o que Ele me dá é em abundância. Meu coração vive transbordando de felicidade.
E será assim por toda a minha vida até que um dia irei morar na sua casa para sempre.
O meu Único Bem é o Senhor Deus! (Cf. Sl 23[22])

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus - 22 de julho

Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus “Apóstola dos Apóstolos” Deve-se a Santo Tomás de Aquino este título dado a Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu, aldeia de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. Assim foi chamada pelo fato de ir até os apóstolos anunciar o Cristo ressuscitado, como a primeira a receber esta boa notícia. Testemunho bíblico O evangelista Lucas fala sobre ela no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”. Maria Madalena aparece ainda nos Evangelhos no momento mais terrível e dramático da vida de Jesus: quando o acompanha ao Calvário, com outras mulheres, e O contempla de longe. Ela aparece também quando José de Arimateia depõe o corpo de Jesus no sepulcro, que fora fechado com uma pedra. Foi ela, depois do sábado, na manhã do primeiro dia da semana, quem voltou ao sepulcro e descobriu que a pedra havia sido removida e correu para avisar Pedro e João; eles, por sua vez, foram às pressas ao sepulcro e viram que o corpo do Senhor não estava mais lá. Equívocos sobre sua identidade Segundo a exegese bíblica, a expressão “sete demônios” poderia indicar um gravíssimo mal físico ou moral, que havia acometido a mulher, do qual Jesus a curou. No entanto, a tradição, que perdura até hoje, diz que Maria Madalena era uma prostituta, porque, no capítulo 7 do Evangelho de Lucas, narra-se a história da conversão de uma anônima “pecadora da cidade, que ungia com perfume os pés de Jesus, convidado de um fariseu; após tê-los banhado com suas lágrimas, os enxugava com seus cabelos”. Assim, sem nenhuma ligação textual, Maria de Magdala foi identificada com aquela prostituta anônima. Porém, há mais um equívoco, como explica o Cardeal Gianfranco Ravasi, biblista e teólogo: “A unção com óleo perfumado é um gesto feito também por Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro, em outra ocasião, como diz o evangelista João. Assim, Maria de Magdala foi identificada, por algumas tradições populares, com a Maria de Betânia”. Encontro com o Ressuscitado Enquanto os dois discípulos voltam para casa, Maria Madalena permanece diante do sepulcro, em lágrimas. Ali, tem início um novo percurso: da incredulidade passa, progressivamente, à fé. Ao olhar dentro do sepulcro, viu dois Anjos, aos quais perguntou para onde fora levado o corpo do Senhor. Depois, voltando para fora, viu Jesus, mas não O reconheceu, pensando que fosse o jardineiro; este lhe perguntou por que estava chorando e quem estava procurando. E ela respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”. Jesus, então, a chama por nome: “Maria!”. E ela, voltando-se, disse: “Rabôni!”, que, em hebraico, quer dizer “Mestre!”. E Jesus lhe confia uma missão: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então, Maria de Magdala foi imediatamente anunciar aos discípulos: “Vi o Senhor! E ouvi o que ele me disse” (cfr. Jo 20). Madalena proclama a ressurreição de Jesus Maria Madalena foi a primeira das mulheres que seguiram Jesus, e ao proclamá-Lo como Aquele que venceu a morte; foi a primeira apóstola a anunciar a alegre mensagem central da Páscoa. Quando o Filho de Deus entrou na história dos homens, esta mulher foi um daqueles que mais O amou e o demonstrou. Quando chegou a hora do Calvário, Maria Madalena estava aos pés da Cruz, junto com Maria Santíssima e São João. Ela não fugiu com medo, como os discípulos fizeram; não O negou por medo, como fez o primeiro Papa, São Pedro, mas sempre esteve presente, desde o momento da sua conversão até o Calvário e o Sepulcro. Festa litúrgica de Maria Madalena Por desejo do Papa Francisco, a Memória litúrgica de Maria Madalena passou a ser Festa, a partir do dia 22 de julho de 2016, para ressaltar a importância desta discípula fiel de Cristo, que demonstrou grande amor por Ele e Ele por ela. A minha oração Ó Santa da ressurreição, fazei-nos crer cada vez mais no Cristo vivo e agente nesse mundo. Ensina-nos a reconhecê-Lo e amá-Lo, servi-Lo e adorá-Lo, assim como Ele merece. Amém! Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,1-2.11-18

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,1-2.11-18 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram". Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram". Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Pensando que era o jardineiro, Maria disse: "Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar". Então Jesus disse: "Maria!" Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: "Rabunni" (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: "Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor!", e contou o que Jesus lhe tinha dito.

Apolônio de Carvalho

22 de julho de 2024

REZAR COM CONFIANÇA

Rezar é conversar com Deus.
Quando conversamos com alguém que nos ama, temos a certeza de que essa pessoa nos escuta.
É o que acontece quando falamos com Deus. Nós rezamos e Ele nos escuta em tudo.
Porém, não confundamos escutar com satisfazer nossa vontade. Ele escuta porque nos ama imensamente, mas Ele não nos dá tudo o que pedimos. Ele nos dá tudo aquilo de que temos necessidade. E, para isso, não precisa nem mesmo nos escutar, porque Ele já sabe do que precisamos.
Podemos fazer de nosso dia um constante diálogo com Deus. A todo momento nós podemos rezar, podemos conversar com Ele.
Para mim, o que me faz rezar com confiança é saber que Deus me ama imensamente.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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domingo, 21 de julho de 2024

Apolônio de Carvalho

SER ATENCIOSO COM OS DOENTES

Passa Palavra: (21/07/2024)

"Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me acolhestes; estava nu e me vestistes; estava enfermo e me visitastes; estava na prisão e fostes me ver." (Cf. Mt 25,35-36)

Para quem interessar, essas são as questões do nosso exame final. No final da vida seremos interrogados somente sobre o amor, e nada mais.

Visitar um doente, cuidar dele, mesmo quando é amigo ou parente, deve ser feito reconhecendo a presença de Jesus nele. Isso o ajuda duplamente, pois tem o conforto da presença amiga e a presença de Deus em nós, que o visita.

Apolonio Carvalho Nascimento

sábado, 20 de julho de 2024

Evangelho de 19 de julho

PREOCUPAR-SE COM OS NECESSITADOS

Passa Palavra: (20/07/2024)

O que a frase de hoje nos pede é que tenhamos a sensibilidade de perceber a necessidade do outro e tomar a iniciativa de fazer algo de concreto para ajudá-lo.

Devemos ter sensibilidade e compaixão. Sentir a necessidade do outro como se fosse nossa. Depois, fazer o que está ao nosso alcance.

E quando nada podemos fazer, oferecer orações, uma palavra de conforto, um incentivo a perseverar, ou simplesmente estar ao seu lado.

Acolher a pessoa de braços abertos, demonstrar solidariedade e disponibilidade em ajudar.

A presença amiga na hora da necessidade traz segurança, consolo e muita luz.

Apolonio Carvalho Nascimento

Apolônio de Carvalho

PREOCUPAR-SE COM OS NECESSITADOS

Passa Palavra: (20/07/2024)

O que a frase de hoje nos pede é que tenhamos a sensibilidade de perceber a necessidade do outro e tomar a iniciativa de fazer algo de concreto para ajudá-lo.

Devemos ter sensibilidade e compaixão. Sentir a necessidade do outro como se fosse nossa. Depois, fazer o que está ao nosso alcance.

E quando nada podemos fazer, oferecer orações, uma palavra de conforto, um incentivo a perseverar, ou simplesmente estar ao seu lado.

Acolher a pessoa de braços abertos, demonstrar solidariedade e disponibilidade em ajudar.

A presença amiga na hora da necessidade traz segurança, consolo e muita luz.

Apolonio Carvalho Nascimento

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Evangelho de hoje

*18/07/2024 - QUINTA-FEIRA DA 15ª. SEMANA DO TEMPO COMUM*

*EVANGELHO DO DIA*
*(Mt 11,28-30)*

*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus*
*Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28  “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso.  29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso.  30  Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!

Apolônio de Carvalho

Bom dia!

19 de julho de 2024

TESTEMUNHAR O AMOR

Não se testemunha o amor somente com demonstrações de afeto. O verdadeiro testemunho é feito com o serviço concreto.
Testemunhar o amor significa pôr em prática a vontade de Deus. De fato, esse é o caminho que nos leva ao Reino dos Céus.
Depois de ter amado o próximo, depois de ter vivido o amor mútuo entre nós, podemos clamar ao Senhor e seremos ouvidos; podemos louvar o Seu nome e seremos agraciados com as suas consolações.
Somente quando o "ser" vem antes do "falar"; somente quando o "viver" vem antes do "proclamar", é que podemos dizer que testemunhamos o amor.

Apolonio Carvalho Nascimento

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Apolônio de Carvalho

"PRATICAR A JUSTIÇA"

#PassaPalavra:  (18/Julho/2024)

Nós podemos ser justos segundo a concepção de justiça que deriva de Deus: Ele é perfeitamente justo e infinitamente misericordioso.

À primeira vista podem parecer contraditórias essas duas definições, mas Deus é justiça e é amor.

Nós somos levados, pela nossa humanidade, a entender a justiça somente como punição dos injustos e recompensa dos justos. 

Esses conceitos são os mesmos para Deus, só que são permeados de um amor imenso.

Quando vivemos o amor ao próximo e somos misericordiosos, o nosso amor pode ser recompensa e correção, sem deixar de ser amor.

Para simplificar podemos dizer que a justiça não pode ser confundida com a vingança e com o ódio, mas deve ser sempre amor.

Hoje, podemos praticar a justiça procurando reconhecer o mérito de todas as pessoas que encontrarmos: o mérito de serem amadas por nós como Deus as ama.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Apolônio de Carvalho

Bom dia!

17 de julho de 2024

AGIR COM RETIDÃO

Podemos substituir a palavra retidão por outras, que possam explicar o seu significado: honestidade, justiça, lealdade ou fidelidade, imparcialidade, equidade.
Porém, há uma outra palavra que pode substituir retidão e todas as outras. É a palavra amor.
Quem tem um amor puro age com retidão, pois deseja somente o bem do outro; é honesto em seus sentimentos, é justo em seu proceder; é imparcial porque ama sem interesses; age com equidade porque não faz distinção entre as pessoas.
Por fim, podemos concluir que a pessoa que ama age sempre com retidão.

Apolonio Carvalho Nascimento

terça-feira, 16 de julho de 2024

Nossa Senhora do Carmo, Virgem do Escapulário - 16 de julho

Nossa Senhora do Carmo, Virgem do Escapulário Os primeiros monges Os primeiros carmelitas, em fins do século XII depois de Cristo (mais de dois mil anos depois da vida do profeta Elias), decidiram formar uma comunidade no Monte Carmelo. O Monte Carmelo é conhecidíssimo pela sua beleza, o nome significa “jardim”. Os primeiros monges eram cavaleiros cruzados, que cansados da violência e injustiça daquelas guerras para conquistar a Terra Santa das mãos dos mouros, ali se refugiaram, sedentos de uma vida mais autenticamente evangélica. Atraídos ao Monte Carmelo, pela fama e tradição do profeta Elias, ali fundaram uma capela e em torno dela construíram seus quartos ou “celas”. Isto foi por volta de 1155. Dedicaram-se a uma vida de penitência e reparação pelos abusos dos cruzados; exercitaram-se na prática da oração e união com Deus e a trabalhos manuais. Escolheram Elias como Pai Espiritual e exemplo de vida monástica de oração e testemunho Profético em meio a um mundo dominado pelas injustiças. Consagrados a Maria Dedicaram uma capelinha a Virgem Maria e, sob sua proteção, imitavam suas virtudes. Chamaram Maria de “Senhora” do lugar, segundo os costumes feudais, e renderam a ela serviço de dedicada doação dos primeiros carmelitas. Os peregrinos e cruzados que os visitaram começaram a chamá-los Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. O reconhecimento Mais ou menos no ano de 1209, os irmãos decidiram formalizar a sua vida, pedindo uma Regra de vida ao bispo Alberto, patriarca de Jerusalém. Ele lhes escreveu uma regra muito simples. Com o tempo, quando já na Europa, viajaram a Roma para apresentar ao Papa o pedido de aprovação da nova Ordem. No ano de 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação à Ordem. Com esta aprovação, os irmãos viveram com o ideal de se unirem continuamente ao Senhor, a toda e em cada obra, a exemplo de Elias, seu Pai Espiritual, e de sua Mãe e protetora, a Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe do Carmelo. Divisão e perseguição No ano de 1235, os mouros fizeram uma perseguição contra os cristãos, e por isso os carmelitas dividiram-se em dois grupos: um que permaneceu no Monte Carmelo – os monges foram massacrados e o mosteiro incendiado; o segundo grupo refugiou-se na Sicília, Creta, Itália e, finalmente, na Inglaterra, no ano de 1238. São Simão e o Escapulário Na Inglaterra, os irmãos fundaram um mosteiro em Aylesford e iniciaram um novo tempo. Lá, viveram por parte de um grupo a rejeição da Ordem. Imitando o exemplo dos primeiros Irmãos, o Prior Geral dos Carmelitas, São Simão Stock, recorreu à oração. Diz a tradição: na noite do dia 16 de julho de 1251, Simão dirigiu-se a Virgem Maria e pediu-lhe o “privilégio feudal”, a proteção da “Senhora” sobre seus vassalos em tempos de perseguição e dificuldades. Neste momento, rezou esta famosa oração: “Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre Virgem, Sede propícia aos carmelitas, Ó Estrela do Mar”. Logo, apareceu-lhe a própria Virgem Maria rodeada de anjos. Entregou-lhe o Escapulário que tinha em suas mãos e disse-lhe: “Recebe, meu filho muita amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”. Depois disso, Simão chamou todos os frades e explicou o que havia acontecido. Acrescentaram o Escapulário ao hábito e começaram a cantar esta maravilhosa aventura da Virgem Maria para ajudar os carmelitas. Depois, adaptou-se o Escapulário grande a uma forma menor para o povo, e muitos começaram a usá-lo, como sinal de amor a Virgem Maria e símbolo de vida cristã fixa em Deus. Pedido em Fátima No dia 13 de outubro de 1917, na última aparição de suas aparições na Cova da Iria, em Fátima, a Virgem Maria uniu três devoções marianas: a espiritualidade do Escapulário; oração do Santo Rosário; e a consagração ao seu Imaculado Coração. Logo depois da aparição, os três pastorinhos de Fátima tiveram visões. Na primeira delas, ao lado de São José, apareceu Nossa Senhora do Rosário, com o Menino Jesus ao colo. Em seguida, surgiu como Nossa Senhora das Dores, junto com seu Filho, o Homem das dores (cf. Is 53, 3), que passava por grandes sofrimentos. Na terceira e última visão, “gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão”. No ano de 1950, perguntaram à Irmã Lúcia o motivo da Virgem do Carmo aparecer com o Escapulário nas mãos. Em resposta, ela disse: “É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”. Pouco tempo depois, no dia 11 de fevereiro de 1950, o Santo Padre, Papa Pio XII, providencialmente convidou toda a Igreja Universal a “’colocar, em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário, que está ao alcance de todos’; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste”. A minha oração “Ó Virgem do Carmo, Virgem do Escapulário, livrai-nos de todo mal, de toda a doença maligna e das perseguições do inimigo. Assim como ajudai-nos a viver intimamente unidos a ti e ao teu filho Jesus. Amém!” Nossa Senhor do Carmo, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 12,46-50

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 12,46-50 Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo". Jesus perguntou àquele que tinha falado: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".

Apolônio de Carvalho

"ZELAR PELO OUTRO, PELA OUTRA"

#PassaPalavra: (16/Julho/2024)

Zelar pelo bem-estar das outras pessoas significa ter uma sensibilidade refinada, para perceber as necessidades de quem está ao nosso lado.

Mais importante do que resolver os problemas é fazer a outra pessoa se sentir amada. Fazê-la sentir ao seu lado uma presença amiga, solidária.
A Regra de Ouro, fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem, é a medida ideal do zelo que podemos ter para com os irmãos e irmãs.

Amar o próximo como a si mesmo é a norma das normas, é o zelo mais eficaz que possa existir.
Dar a própria vida por amor ao irmão, é o zelo extremo pela sua vida, pelo seu bem. É o zelo que Jesus tem por cada um de nós.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

segunda-feira, 15 de julho de 2024

São Boaventura, doutor da Igreja - 15 de julho

São Boaventura, doutor da Igreja Curado por Francisco Natural de Bagnoregio, “cidade onde também morreu”, nas proximidades de Viterbo, João Fidanza era filho de um médico. Percebeu logo que não queria seguir a profissão do pai. Segundo uma lenda, que também explicaria a adoção do seu nome religioso, o encontro com São Francisco de Assis teria sido decisivo em sua vida. De fato, quando era criança, o Santo o curou de uma doença grave, e fazendo o sinal da cruz em sua testa, exclamou: “Oh! boa ventura!”. Um Franciscano professor Aos 18 anos, foi estudar em Paris, onde entrou para a Ordem dos Frades Menores. Ao concluir seus estudos, em 1253, tornou-se magister (Professor) e por essa via santificou-se ao explicar os mistérios divinos. Assim, conseguiu a licença para ensinar teologia. Adotando a vida franciscana, tornou-se fiel a ele até o fim. Perseguição Ordens mendicantes Na época, explodiu uma luta interna terrível entre os professores seculares e os pertencentes às Ordens mendicantes, que, por certo tempo, não eram reconhecidas pelas universidades. A rivalidade surgiu no início da Idade Média, quando, no século XII, a Igreja havia condenado os movimentos religiosos do pauperismo como hereges, até que o Papa Inocêncio III os incluiu no corpo eclesial sob a dependência direta do Papado. Porém, em 1254, a tensão voltou à gala, com a publicação de uma obra, que profetizava o advento de uma nova Igreja, fundada única e exclusivamente na pobreza, que deveria se concretizar em 1260. Cardeal Franciscano No entanto, em 1257, Frei Boaventura tornou-se Ministro Geral dos Frades Menores, cargo que o obrigou a deixar o ensino e fazer viagens por toda a Europa. Em 1260, escreveu uma nova biografia de São Francisco, intitulada a Legenda Maior, que substituía todas as biografias existentes e tinha como objetivo fortalecer a unidade da Ordem, – que já contava 30 mil frades, – ameaçada tanto pela corrente espiritual quanto pelas tendências mundanas. Giotto inspirou-se nesta obra para pintar a série de Histórias de São Francisco. Conselheiro Em 1271, ao voltar para Viterbo, ofereceu sua contribuição para a resolução do famoso Conclave, o mais longo da história, que elegeu seu amigo Gregório X. Este Papa, dois anos depois, o consagrou Bispo de Albano e Cardeal, confiando-lhe a tarefa de organizar, em Lyon, um Concílio para a unidade entre a Igreja latina e a grega. Precisamente durante este Concílio, após fazer duas intervenções, Boaventura faleceu em 1274. A Filosofia a serviço da Teologia Em 1588, o Papa Sisto V o incluiu entre os Doutores da Igreja – que, na época, eram seis – junto com São Tomás de Aquino: Boaventura com o título de Doutor seráfico e Tomás com o de Doutor angélico. Sua contribuição para a doutrina teológica foi muito importante: partindo, antes de tudo, do pensamento de Santo Agostinho, expressou a necessidade de submeter a filosofia à teologia, uma vez que o objetivo desta última é Deus. Assim, a filosofia poderia apenas ajudar na busca humana de Deus, levando o homem de volta à sua dimensão interior – a alma – para reconduzir a Deus. São Boaventura afirmava ainda que Cristo é o caminho de todas as ciências, e que somente a Verdade revelada podia potenciá-las e uni-las em vista da meta perfeita e única, que é sempre o conhecimento de Deus. Por isso, o Santo, que defendia a tradição patrística e combatia o aristotelismo, chegou à conclusão de que o único conhecimento possível só era possível através da contemplação. A expressão da SS. Trindade no mundo Ainda de origem agostiniana, também a elaboração da teologia trinitária de São Boaventura foi muito importante. Na prática, ele afirmava que o mundo era uma espécie de livro, no qual emerge a Trindade, da qual fora criado. Logo, Deus, Uno e Trino, está presente como “vestígio” ou marca em todos os seres animados e inanimados: como “imagem”, nas criaturas dotadas de inteligência, como o homem; como “semelhança”, nas criaturas justas e santas, tocadas pela Graça e animadas pelas virtudes da fé, esperança e caridade, que as tornam filhas de Deus. A minha oração “Santo mestre, ensinai-me a sabedoria e que eu faça dela a minha amiga. Assim como iluminai-me nas minhas escolhas, naquilo que devo fazer, para que vivendo neste mundo eu encontre o Senhor! Amém.” São Boaventura, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,34-11,1

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo. Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa". Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.

Apolônio de Carvalho

"CAMINHAR COM OS IRMÃOS"

#PassaPalavra: (15/Julho/2024)

São muitos os vínculos que nos fazem caminhar junto com outras pessoas: desde objetivos comuns no campo profissional a motivações afetivas que podem nos unir.

Creio que o sentido mais adequado para interpretar a frase de hoje seria o da vivência do amor mútuo, o qual realmente nos torna irmãos e irmãs.

O amor leva à partilha em todos os sentidos, inclusive na escolha dos caminhos que podem ser trilhados juntos.

Hoje podemos escolher caminhar com quem sofre, com quem passa algum tipo de dificuldade, com quem se sente só, com quem já sente as limitações da idade,  com cada próximo que encontrarmos.

Caminhar juntos significa participar da vida uns dos outros, motivados pelo desejo de intensificar o amor recíproco, para que Deus caminhe no meio de nós.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

domingo, 14 de julho de 2024

carbalildo

*"É necessário que identifiquemos os pensamentos ou sentimentos que nos surgem como intrusos, roubando-nos as disposições íntimas para compreender e perdoar."*

Nunca estamos só para que possamos empreender nossos pensamentos verdadeiramente como próprios.

Sempre estamos rodeados de irmãos encarnados ou desencarnado que nos enviam suas reflexões e vibrações, interagindo com as nossas e mudando em muito nosso discernimento.

Mas nem por isso podemos ou devemos nos julgar livres do erro, vez que a cada um existe o livre arbítrio para pensar e agir, para vibrar e escolher a quem permitir se aproximar.

Baseado na Lei de Afinidade Magnética, onde os iguais se atraem, sempre traremos para perto aqueles que vibram em similar frequência que a nossa, concedendo-nos a verdadeira culpa pela sua aproximação.

Neste domingo frio e nublado, aproveite o dia para avaliar a forma de seus pensamentos e vibrações.

Perceba que em muitos momentos seus pensamentos não condizem com seus princípios e, desta forma, mediante equilíbrio importante no pensar, lhe trazem a dúvida de suas origens.

Afaste definitivamente os intrusos do seu pensar, mediante oração de reparação vibracional, alterando a geração de sentimentos do seu coração, permitindo que o amor e a fraternidade imperem em seu caminhar, trazendo e aceitando Jesus em seu coração.

Aproxima-se o momento da mudança planetária, onde deixaremos de aprender na dor e na expiação, momento em que compreenderemos a importância do amor sobre todos os sentimentos.

Daí surgirão em nossos pensamentos, sentimentos de fraternidade, caridade, humildade e acima de tudo, amor ao próximo assim como a si mesmo.

Mas é necessário que antes sejamos merecedores desta evolução, pois aqueles que não o forem, serão levados para outro local onde a vibração condiz mais com a sua forma de ser.

Não perca tempo, pois o momento está se aproximando.

Avalie seus sentimentos a cada momento, vigiando seus pensamentos e atitudes, palavras e     vibrações de modo a atrair somente espíritos bons e iluminados ao seu redor.

Depende exclusivamente de você a transformação.

Bom Domingo e uma semana repleta de bênçãos! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

14 de julho de 2024

DESCOBRIR A TERNURA DE DEUS

Primeira Carta de João 4,8: "Quem não ama não chegou a conhecer a Deus, porque Deus é amor."
Por conseguinte, para descobrir a ternura de Deus é necessário viver o amor.
A ternura de Deus nos acompanha sempre, mas só a percebemos quando vivemos o amor que Jesus nos ensinou.
Outro dia ouvi o testemunho de um amigo, que dizia ter feito com decisão um gesto de amor a alguém, o que lhe custou um certo sacrifício. O resultado foi ver a alegria do outro e sentir em seu coração a ternura de Deus, o calor de sua presença, de sua bondade infinita.
Mesmo o gesto mais singelo, quando feito por amor, nos faz descobrir a ternura de Deus que invade o nosso coração e nos dá consolo e estímulo para continuar amando.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

sábado, 13 de julho de 2024

Santa Teresa de Jesus dos Andes

*SANTO DO DIA*

*SANTA TERESA DE JESUS DOS ANDES*
Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile, capital do país. Seus pais chamavam-se Miguel e Lúcia. A partir dos seis anos de idade, assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e ansiava poder receber a primeira comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diálogo íntimo com Jesus. Teve a infância marcada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã. Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e julgava-se incapaz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regime de internato. Sua vocação religiosa confirmou-se aos quatorze anos. Na época, ela se correspondia com a superiora das carmelitas dos Andes, e lia muito sobre a trajetória da vida dos santos. Assim, Joana foi se preparando de tal modo que, desde os dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa, que todos julgavam "inútil". A separação definitiva da família e do mundo deu-se em maio de 1919, aos dezenove anos de idade. Entrou para as carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Lá viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal. Teresa de Jesus tinha tamanha liberdade para expressar-se com o Senhor que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho centraram-se em se assemelhar a ele, em comungar com Cristo. Foi beatificada pelo papa João Paulo II quando este visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo sumo pontífice em 1993, em Roma. Na ocasião, ele a chamou de santa Teresa de Jesus "dos Andes", e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho. O santuário de Santa Teresa dos Andes, como ficou popularmente conhecida, tornou-se um centro espiritual no Chile, visitado por milhares de peregrinos anualmente. Sua fama de intercessora pelas graças e milagres concedidos correu logo, principalmente entre os jovens católicos. Santa Teresa dos Andes continua, assim, cumprindo a missão reconhecida como sua: despertar fome e sede de Deus nos jovens deste nosso mundo moderno tão materializado.
*SANTA TERESA DE JESUS DOS ANDES, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL, ARQUISP.

Evangelho de hoje

*13/07/2024 - SÁBADO DA 14ª. SEMANA DO TEMPO COMUM*

*EVANGELHO DO DIA*
*(Mt 10,24-33)*

*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus*
*Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:  24  “O discípulo não está acima do mestre nem o servo acima do seu senhor.  25 Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Belzebu, quanto mais aos seus familiares!  26 Não tenhais medo deles, pois nada há de encoberto que não seja revelado e nada há de escondido que não seja conhecido.  27  O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados!  28  Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno!  29  Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai.  30  Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados.  31  Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.  32 Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus.  33  Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus”.*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!

Apolônio de Carvalho

Bom dia!

13 de julho de 2024

CONFORTAR AQUELES QUE SOFREM

A maior parte dos sofrimentos é aliviada com uma escuta atenta e solidária.
Os sofrimentos mais cruéis são a solidão, o abandono, a incompreensão e a negligência por parte dos familiares.
Muitas pessoas só têm a companhia de sua própria dor.
Estejamos atentos a quem sofre, começando com nossos parentes e amigos. Uma visita, um telefonema, uma lembrança, são mais importantes do que a solução dos seus problemas.
Se participar da alegria de alguém aumenta a sua felicidade, compartilhar a dor de quem sofre lhe traz alívio e coragem para seguir em frente.

Apolonio Carvalho Nascimento

sexta-feira, 12 de julho de 2024

São João Gualberto, herói do perdão - 12 de julho

São João Gualberto, herói do perdão Origens Segundo filho dos Visdonini, João Gualberto nasceu no ano de 995 em Florença. Assassinato do irmão Seu irmão foi assassinato e, assim como o pai, João Gualberto foi tomado pelo sentimento de vingança e jurou matar o assassino. Certo dia, em uma estreita estrada, Gualberto o encontrou desarmado e solitário. Imediatamente, arrancou sua espada, porém o adversário caiu de joelhos e suplicou: “Por amor de Jesus, que neste dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!”. Era uma Sexta-feira Santa de 1028, e assim tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto o perdoou. Em seguida, foi até uma igreja e, diante a Cruz, pediu a graça do perdão e a vida nova. Monge e abade Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge. Foi exemplo em disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Além disso, adquiriu o dom da profecia e dos milagres. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade como sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade. Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa Quando saiu do mosteiro, foi morar em uma floresta nos montes Apeninos, na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa. João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos. Logo, a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Foi fundados de outros mosteiros, como o de Passignano, na Umbria. Páscoa João Gualberto morreu no dia 12 de julho de 1073, e é considerado o herói do perdão. Foi canonizado, em 1193, e foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo Papa Pio XII, em 1951. Minha oração “São João Gualberto, que tivestes o coração tocado pela misericórdia de Deus e concedestes o perdão ao assassino de vosso irmão, peço que nos dê a graça de perdoar o próximo em todas as circunstâncias. Amém.” São João Gualberto, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,16-2

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,16-23 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo, vós não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem".

Apolônio de Carvalho

"O SENHOR É O MEU BEM"

#PassaPalavra: (12/Julho/2024)

Deus é o meu tudo, é o meu único bem.
Quando digo isto, a minha vida deve corresponder a essa afirmação, pois se não for assim, estarei vivendo uma hipocrisia.

E o que seria essa correspondência? A vivência de sua Palavra, de sua Vontade. Esse é o modo com o qual demonstramos que amamos alguém: quando fazemos a sua vontade.

O Senhor é o meu bem quando o reconheço no meu próximo, em mim mesmo, nas circunstâncias, na sua Palavra e no nosso meio, quando estamos unidos em seu nome.

Quando vivo tudo isso, o Senhor é o meu único bem.

"Nem todo aquele que me diz: Senhor! Senhor!, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mt 7,21)

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quinta-feira, 11 de julho de 2024

São Bento, vida de oração e meditação - 11 de julho

São Bento, vida de oração e meditação Origens São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna. Por conta das invasões dos bárbaros e indignados, São Bento optou por se retirar e manter-se isolado em uma gruta, nas montanhas da Úmbria. Vida de meditação e oração No local, ele dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Era alimentado por um outro monge que, através de um cesto erguido até o penhasco, mantinha-o munido de pão para completar a alimentação quase escassa. Depois de três anos, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou, nas Regras de São Pacômio e de São Basílio, uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Mosteiro de Monte Cassino Aos 40 anos, Bento sai da gruta e vai para o sul de Roma a fim de fundar o que viria a ser o maior centro da vida beneditina de todos os tempos, o Mosteiro de Monte Cassino, berço da Ordem dos Beneditinos. Ao todo, foram mais de 12 mosteiros fundados por ele ao longo da história. Regra de São Bento A Regra Beneditina dominou a Europa devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos. O lema principal era a máxima “Ora et labora” (Oração e trabalho), onde a oração era transformada em trabalho e o trabalho em oração, através da fé e da obediência. Além disso, a Regra de São Bento deixava todos bem à vontade, e era aplicada e moldada de acordo com a capacidade e as limitações de cada um. Expansão e consagração Os mosteiros beneditinos tornaram-se centros de referência e deles saíram vários nomes e ícones da Igreja Católica. Ao todo, foram 23 papas, 5 mil bispos e cerca de 3 mil santos canonizados. Medalha de São Bento A medalha de São Bento é um dos maiores símbolos e heranças deixadas por esse santo. As primeiras medalhas foram confeccionadas dentro do Mosteiro Cassino, e como símbolo principal carregam a cruz, muito usada por Bento em diversas situações de sua vida. Para Bento, o sinal da cruz era como um sinal de coisas boas sendo feitas, um sinal de vitória contra o mal e a morte. Em 1742, o Papa Bento XIV aprovou o uso da medalha oficializando-a assim como um instrumento de devoção de fé, ao contrário do que muitos pensavam ser apenas um amuleto de superstição. Páscoa Tradicionalmente, tinha-se o falecimento de São Bento como ocorrido em 543 d.C., mas estudos cronológicos mais recentes fixam o ano de 547 d.C. para a sua passagem para a glória. São Bento tem o título de “padroeiro da Europa”. Foi canonizado, em 1220, pelo Papa Honório III. Oração de entrega a São Bento: “Ó Padre São Bento, ajuda dos que a ti recorrem, aceitai-me sob a Tua Proteção, defendei-me dos perigos que assaltam a minha vida, obtém-me a graça do arrependimento sincero e de uma conversão verdadeira, para que possa reparar os pecados cometidos e glorificar a Deus todos os dias da minha vida. Tu que conformaste o teu coração à vontade do Senhor, recorda-te de mim junto do Altíssimo, para que, dando-me o perdão de todas as minhas faltas, Ele me faça forte na prática do bem, não permita que jamais d’Ele me separe, receba-me nos coros dos eleitos e, juntamente contigo, associe-me às fileiras dos santos que, atrás de ti, entraram na Beatitude Celeste. Deus Onipotente e Eterno, pelos méritos e exemplo de São Bento, de Sua Irmã Santa Escolástica e de todos os Santos Monges que estão no Céu renovai em mim o Vosso Espírito Santo, dai-me força no combate contra as seduções do maligno, paciência nas tribulações da vida, prudência nos perigos. Aumentai em mim o amor à caridade, o ardor na obediência e uma fidelidade humana na prática da vida cristã. Confrontado pelo Vosso auxílio e pela caridade de todos, possa eu vos servir com alegria e chegar vitorioso à Pátria Celeste, morada de todos os Santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.” São Bento, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,7-15

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,7-15 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo".

Apolônio de Carvalho

"TODA VIDA É PRECIOSA"

#PassaPalavra: (11/Julho/2024)

Toda vida é um dom de Deus. Por isso, é preciosa

A vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até à morte, é preciosa e deve ser preservada da melhor maneira. 

Para aprendermos a defender a vida em todos os seus aspectos, podemos começar procurando cuidar melhor de nossa própria vida: zelar por uma boa alimentação, fazer atividades fisicas, repousar adequadamente.

Quando estamos bem, amamos mais e melhor os nossos irmãos e irmás, e cuidamos tambérn de suas vidas. 

Quando cuidamos de nós mesmos, aprendemos a cuidar do meio ambiente, dos outros seres vivos, da natureza em geral A preciosidade da vida está no momento presente, pois é quando ela se concretiza.

E, se estamos no amor, entendemos o seu imenso valor. Vivamos a vidal

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Santo Olavo, rei da Noruega

Santo Olavo, rei da Noruega Origens Olavo II Haraldsso nasceu, em 995, na Noruega, em uma família real. Quando jovem, foi enviado à Inglaterra em uma expedição, e teve contato com o Cristianismo. Batismo Santo Olavo recebeu o batismo em 1014. Após ser batizado, Olavo retornou à Noruega para assumir o trono, já que o pai havia falecido. No país, encontrou usurpadores, e entrou em conflito para manter o reinado. Reinado de Santidade Como rei, buscou a santidade, governando mais pela força do testemunho do que pela força das armas. Empenhou-se muito para que seus súditos deixassem o paganismo. Construiu igrejas e viabilizou a vinda de sacerdotes estrangeiros, muitos deles naturais da Inglaterra, para que pudessem evangelizar e catequizar o povo. Exílio Suas ações de converter o povo ao Rei dos Reis não agradou a todos. Por isso, Olavo exilou-se para a Rússia entre os anos 1028 e 1030. Páscoa Foi morto durante um conflito armado retornando a Noruega em 1030. Ele foi canonizado, em 1164, por um bispo a pedido do Papa Alexandre III. Minha oração Santo Olavo, que lutou contra o paganismo a todo custo, dai-nos forças para proclamar o nosso amor a Jesus Cristo. Amém.” Santo Olavo, rei da Noruega, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,1-7

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,1-7 Naquele tempo, Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: "Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'".

Apolônio de Carvalho

"ESTAR ATENTO AOS GRITOS DOS ÚLTIMOS"

#PassaPalavra: (10/Julho/2024)

Deus nos ama gratuitamente e gratuitamente devemos amar, nós também. Por isso, devemos preferir aqueles que em nada podem nos retribuir, os mais fracos, os últimos.

Podemos defendê-los das injustiças ou ajudá-los nas situações difíceis.

Os últimos nem sempre são os mais pobres.

Podem ser os que estão na ignorância ou não têm acesso aos seus direitos; podem ser os que dependem de nós de alguma maneira: uma criança, um idoso ou um doente; ou ainda, os que necessitam de orações ou de uma ajuda espiritual.

Enfim, se estivermos atentos, encontraremos sempre alguém que é o último em algum aspecto. E a quem podemos ouvir o grito, o seu pedido de ajuda.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 9 de julho de 2024

Evangelho de hoje

*09/07/2024 - TERÇA-FEIRA DA 14ª. SEMANA DO TEMPO COMUM*

*EVANGELHO DO DIA*
*(Mt 9,32-38)*

*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus*
*Naquele tempo,  32 apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio.  33  Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”.  34  Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. 35  Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36  Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos:  37  “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.  38  Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!

Apolônio de Carvalho

"PROTEGER A PAZ"

#passadeira: (09/Julho/2024)

Olhando os múltiplos conflitos que atormentam grande parte da humanidade em todo o planeta, tenho a impressão que muito pouco posso fazer para proteger a paz.

Quando penso nisso me vêm à mente algumas possibilidades: a primeira delas é que posso orar pela paz incessantemente, unido a tantas outras pessoas que fazem o mesmo no mundo inteiro; a segunda é participar de ações concretas, de manifestações, unindo-me a grupos que já o fazem; a terceira é proteger a paz dentro do meu coração. Essa é a base de tudo.

Se tenho a paz em mim, no meu coração, posso irradiá-la à minha volta. Pode parecer uma contribuição mínima, mas na verdade é a premissa de toda transformação para a paz.

"Bem-aventurados os que promovem a paz, pois eles serão chamados filhos de Deus." (Mt 5,9)

(Apolonio Carvalho Nascimento)

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Eugênio III (Bem-Aventurado) - Pedro Vigne (Bem-Aventurado)

Santos do Dia da Igreja Católica – 08 de Julho Eugênio III (Bem-Aventurado) O papa Eugênio III nasceu em Montemagno, numa família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi batizado com o nome de Píer Bernardo Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na diocese de Pisa, centro cultural próximo da sua cidade natal. Possuía um temperamento reservado, era inteligente, muito ponderado e calmo. Segundo os registros da época, em 1130 ele teve um encontro com o religioso Bernardo de Claraval, fundador da Ordem dos Monges Cistercienses e hoje um santo da Igreja. A afinidade entre ambos foi tão grande que, cinco anos depois, Píer Bernardo ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito cisterciense. Através da convivência com Bernardo de Claraval, ele se tornou conhecido, pois foi escolhido para abrir um outro mosteiro da Ordem em Farfa, diocese de Viterbo, sendo consagrado o abade pelo papa Inocêncio II. Quando esse papa morreu, o abade Píer Bernardo foi eleito sucessor. Isto ocorreu não por acaso, ele era o homem adequado para enfrentar a difícil e delicada situação que persistia na época. Roma estava agitada e às voltas com graves transtornos provocados, especialmente, pelo líder político Arnaldo de Bréscia e outros republicanos que exigiam que fosse eleito um papa que forçasse a entrega do poder político ao seu partido. Muitas casas de bispos e cardeais já tinham sido saqueadas. Por isso os cardeais resolveram escolher o abade Píer Bernardo, justamente porque ele estava fora do colégio cardinalício, portanto isento das pressões dos republicanos. Ele assumiu o pontificado com o nome de papa Eugênio III. Mas teve de fugir de Roma à noite, horas após sua eleição, para ser coroado no mosteiro de Farfa, em Viterbo. Era o dia 18 de fevereiro de 1145. Como a situação da cidade não era segura, o novo papa e seus cardeais decidiram mudar para Viterbo. Quando a população romana foi informada, correu para pedir sua volta. Foi assim, apoiado pelo povo, que o papa Eugênio III retornou para Roma e assumiu o controle da cidade, impondo a paz. Infelizmente, durou pouco. Em 1146, Arnaldo passou a exigir a destruição total de Trívoli. Novamente o papa Eugênio III teve de fugir. Como se recusou a comandar o massacre, ele corria risco de morte. Teve de atravessar os Alpes para ingressar na França, onde permaneceu exilado por três anos. Os conflitos não paravam, o povo estava sempre nas ruas, liderado por Arnaldo, e o papa teve de ser duro com os insubordinados da Igreja que se aproveitavam da situação. Nesse período, convocou quatro concílios para impor disciplina. Também depôs os arcebispos de York e Mainz; promoveu uma séria reforma na Igreja e na Cúria Romana em defesa da ortodoxia nos estudos eclesiásticos. Enviou o cardeal Breakspear, o futuro papa Adriano IV, para divulgá-la na Escandinávia, enquanto ele próprio ainda o fazia percorrendo o norte da Itália. Só retornou a Roma depois de receber ajuda do imperador alemão Frederico Barba-Roxa, contra os republicanos de Arnaldo. Ainda pôde defender a Igreja contra os invasores turcos e iniciar a construção do palácio pontifício. Morreu no dia 8 de julho de 1153, depois de governar a Igreja por oito anos e cinco meses, num período tão complicado e violento da história. O papa Eugênio III foi beatificado em 1872. Pedro Vigne (Bem-Aventurado) Pierre, ou Pedro, Vigne nasceu no dia 20 de agosto de 1670 na França, em Privas, uma pequena cidade ainda sob as seqüelas de lutas religiosas entre católicos e protestantes no século anterior. Seus pais, Pedro e Francisca, eram protestantes, mas batizaram os cinco filhos também na paróquia católica de Privas. Era assim que os protestantes agiam, tentando resguardar os filhos de uma possível discriminação religiosa. Duas meninas morreram cedo. Ele e seus dois irmãos mais velhos tiveram uma vida confortável. Até os dezesseis anos, Pedro recebeu formação cristã católica e teve uma instrução de bom nível. No final da adolescência, entretanto, parecia ter reabsorvido a fé da família e pretendia tornar-se pastor protestante, estudando na Suíça. Foi então que sua vida teve uma transformação súbita, pela tomada de consciência da presença de Jesus Cristo na eucaristia. Pedro viajava a cavalo quando passou por ele um sacerdote católico levando o viático a um enfermo. Nesse instante, como são Paulo Apóstolo, seu cavalo refugou seguir adiante, três vezes. Essa experiência o orientou definitivamente para o Salvador. Pouco tempo depois, ingressou no Seminário de São Sulpício de Viviers. Em 1694, foi ordenado sacerdote e seguiu, como vigário, a Saint-Agrève. Nessa época, sente que o Senhor o quer como missionário no meio do povo simples. Assim, em 1770, ingressou na Congregação dos Padres Lazaristas, em Lyon, onde recebeu uma sólida formação voltada à pobreza e para as chamadas “missões populares”. Logo começou a evangelizar a população mais distante e esquecida. Em 1706, com aprovação dos seus superiores, deixou os lazaristas para ser um missionário itinerante, utilizando seu próprio método pastoral. Durante mais de trinta anos, padre Vigne percorreu, a pé ou a cavalo, longas distâncias. Incansável, celebrava a missa, expunha o Santíssimo Sacramento e ensinava os fiéis a adorá-lo. A Mãe de Deus também ocupou um lugar de predileção nos seus ensinamentos e orações. Em 1712, chegou à cidade de Boucieu le Roi, onde fixou sua residência. Lá, a paisagem permitiu-lhe erigir uma Via-Sacra. Com a ajuda da população, construiu trinta e nove estações, entre a aldeia e o campo, que ensinam aos cristãos a seguir Jesus, da ceia à Páscoa e a Pentecostes. Mas padre Vigne queria, também, promover o culto à eucaristia. Para isso, em 1715, fundou a Congregação das Religiosas do Santíssimo Sacramento. Às Irmãs Sacramentinas ele recomendou com insistência a caridade, a vida oculta, o silêncio, a oração: tudo que lhes permitisse ser missionárias fervorosas, a serviço da Igreja e de seus irmãos mais pobres. Preocupado com a formação cristã e instrução das crianças, o fundador criou escolas e um seminário de professoras de classe. Apesar da vida intensa, padre Vigne nunca deixou de procurar seus antigos mestres do Seminário de São Sulpício, em Lyon. Com relativa freqüência ia se encontrar com seu confessor e seu diretor espiritual. Atraído pela espiritualidade eucarística dos Padres do Santíssimo Sacramento, entrou nessa sociedade sacerdotal em 1724, em Valença. Ao notar sua jovem Congregação consistente, passou a dedicar-se a escrever livros de regulamentos de vida, obras de espiritualidade. Mas continuou, também, com as viagens apostólicas. Aos setenta anos, padre Vigne ressentiu-se dos efeitos da fadiga. Durante uma missão em Rencurel, passou mal e morreu, em 8 de julho de 1740. Seu corpo foi transportado para a cidade de Boucieu, e sepultado na igrejinha. A Congregação das Religiosas do Santíssimo Sacramento, nesses quase trezentos anos, superou grandes dificuldades. A aprovação canônica ocorreu em 1869. A Casa-mãe e noviciado foram estabelecidos em Valença. Atualmente, as Irmãs Sacramentinas estão presentes na Itália, Inglaterra, Irlanda e principalmente no Brasil, com várias Casas. O papa João Paulo II, em 2004, beatificou o fundador e marcou sua celebração para o dia de sua morte.