quarta-feira, 22 de maio de 2024

Santa Rita de Cássia - História, Oração, Vida e Milagres

Santa Rita de Cássia - História, Oração, Vida e Milagres Santa Rita de Cássia - A Santa das Causas Impossíveis
História de Santa Rita de Cássia Rita era a abreviação carinhosa de seu verdadeiro nome - Margherita. A santa das causas impossíveis nasceu em Roccaporena, uma pequena aldeia na prefeitura de Cássia, na Itália no ano de 1381. Filha de pais não afortunados, desde pequena sempre mostrou interesse pela religião e sempre que rezava dizia que um Anjo descia do céu para visitá-la. Tanto que aos 13 anos já tinha o desejo de tornar-se monja agostiniana, mas para atender o desejo dos pais já idosos acabou casando-se cedo com um jovem chamado Paulo Ferndinando Mancini. Ele era conhecido por um temperamento bruto e rude, o que fez do casamento de 18 anos entre eles uma grande provação. Graças à bondade de seu coração e a sua fé inabálavel, após muitas orações e pedidos, conseguiu converte-lo e proporcionar-lhe um pouco de alegrias antes que a morte trágica, fruto de seus atos anteriores, chegasse à familia. Poderosa Oração Santa Rita de Cássia Rita de Cássia é uma santa que tanto durante sua vida como após sua morte, lhe são atribuídos diversos milagres. Conhecida como a santa dos casos impossíveis e auxiliadora dos desesperados, sua intercessão é tão poderosa que hoje é rotulada entre os fieis como; “a advogada das pessoas com problemas insolúveis“. “Ó poderosa Santa Rita de Cássia, chamada Santa Rita dos Impossíveis, advogada nos casos desesperados. Socorro na última hora, refúgio nos momentos da dor que arrasta as almas ao abismo do crime e da desesperação, com toda confiança em vosso celeste patrocínio recorro a vós neste caso difícil e imprevisto que oprime dolorosamente meu coração. Dizei-me ó cara Santa Rita de Cássia, não me quereis ajudar e consolar? Quereis afastar o vosso olhar e a vossa piedade do meu meu coração tão provado pela dor? Também vós, minha querida Santa, sabeis o que é o martírio do coração, pelas dores atrozes que sofrestes, pelas lágrimas que santamente derramastes. Ah! Vinde em meu auxílio. Falai, rezai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo junto ao Coração de Deus, Pai de Misericórdia e fonte de toda a Consolação. Alcançai-me a graça que tanto necessito: (faça o seu pedido). Apresentada por vós que sois tão cara a Deus a minha prece será certamente atendida. Dizei ao Senhor que esta graça servir-me-á para melhorar minha vida e os meus hábitos, e proclamar na Terra e no Céu a Misericórdia Divina. Assim seja. Amen!” O MILAGRE DAS ABELHAS Poucos dias depois do seu batizado, Santa Rita de Cássia foi levada pelos pais para a roça, dentro de um cesto. Colocaram a criança num tronco e foram cortar lenha. Um enxame de abelhas surgiu e envolveu o cesto onde estava a pequena Margarita. Nenhuma abelha a picou. Entravam e saiam de sua boca para depositar mel em sua língua. Naquela ocasião, um ceifador ferido durante o trabalho se dirigia à cidade de Cássia para procurar ajuda; ao passar por aquele campo e ver as abelhas ao redor do cesto da criança, quis espantá-las, usando a mão ferida. Nesse momento, sua ferida cicatrizou: ele estava curado. Santa Rita de Cássia teve três santos protetores: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino (não confundir com São Nicolau "Papai Noel"). Sua ligação com São João e São Nicolau diz respeito ao fato de que ambos eram filhos de pais idosos, assim como ela. Com relação a Santo Agostinho, Santa Rita tinha o desejo de dedicar sua vida a Deus, seguindo os preceitos da Ordem dos Agostinianos. O ESTIGMA Santa Rita de Cássia levava uma vida austera. Jejuava todos os dias e se mantinha a pão e água. Usava um cilício espinhoso sob as vestes. Durante um sermão de um religioso franciscano sobre a Paixão, surge em Rita um estigma: um espinho da coroa de Cristo crava-se em sua fronte. Tão profunda e amorosa foi a contemplação da santa sobre os sofrimentos de Cristo, que acabou por ganhar a honra de participar de Suas dores. Esse estigma acompanhou Santa Rita de Cássia durante seus últimos 15 anos. O odor terrível da ferida fez com que Santa Rita de Cássia se isolasse dentro da sua cela, para não ofender as demais irmãs. Somente por conta de uma viagem a Roma o estigma cicatrizou, permitindo que a santa viajasse com suas irmãs. Ao retornar, o estigma reapareceu.

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