sexta-feira, 31 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

"AME, E FAÇA O QUE QUISER"

#PassaPalavra: (31/Maio/2024)

A célebre frase de Santo Agostinho certamente se refere ao amor de Cristo, ao amor que podemos viver imitando o Cristo.

Esse amor nos liberta de todos os condicionamentos e nos torna livres, sobretudo livres do pecado.

Sou livre para fazer o que quiser, contanto que seja amor. Pensar, falar, fazer, tudo por amor e com amor.

Depois, além de tudo, viver o amor me permite conhecer a Deus. E o conhecimento de Deus é libertador porque nos faz entender a verdade.

Quem ama é justo e sabe construir a paz.

Quando se ama se pode fazer tudo, porque quem ama não cai nas armadilhas do pecado, e a luz do amor ilumina e guia as suas ações.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

carbalildo

*"Precisamos ouvir as verdades que nos contrariam. Não procuremos nos outros apenas as confirmação de nossas opiniões."*

Devemos conceder maior atenção às críticas que ouvimos e ao conhecimento que nos é exposto por aqueles que se aproximam desejosos em compartilha-lo.

Correto é analisar seu conteúdo com humildade e seriedade, pois suas palavras podem ser positivas e nos trazer crescimento em alguns casos.

Invariavelmente deixamos o orgulho nos tornar cegos e surdos, tirando-nos a oportunidade da lição vinda pelo amor, obrigando-nos a crescer pelo sofrimento e pela dor.

Deus sempre encontrará ferramentas para nos mostrar a direção.

Muitas vezes pelas palavras daqueles que se apresentam ao nosso lado, considerados estes amigos ou mesmo meros transeuntes em nossas vidas.

Nesta sexta-feira de sol e nuvens, procure observar a vida e aprender com tudo que se passa ao seu redor.

Lembre-se que estamos aqui com este intuito… elevação através do aprendizado e do trabalho em busca do amor eterno.

Na humildade daquele ciente da sua imperfeição, mantenha-se sempre aberto a ouvir e escolher aquilo que irá acreditar, com calma e atenção, mesmo que contrário aos seus passos atuais, porém utilizando sempre a régua de seus aprendizados já recebidos como paramento de aceitação, apondo na análise o seu amor e a sua compaixão.

Somos engrenagens de um planeta que vive e se transforma a cada dia, portanto aceite a mudança com amor e procure polir suas brutalidades com a doçura do amor fraternal, trazendo a suavidade como consequência de sua elevação passo a passo.

Tenha um lindo dia, repleto de boas emoções! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

30 de maio de 2024

CAMINHAR NA PRESENÇA DE DEUS

Para caminhar na presença de Deus, a primeira ideia que tenho de eliminar de minha mente é que Deus é um juiz severo, que me observa para punir os meus erros.
Deus é Pai e é Amor. Portanto, a todo momento Ele deseja o meu bem, a minha felicidade.
A ideia mais clara sobre o que significa caminhar na presença de Deus é que devo amar sempre. Devo viver o amor. Devo deixar que o amor seja o meu guia. Ele me conduz sempre na vontade de Deus e, por consequência, na sua presença.
Quanto mais tenho consciência de minhas fraquezas, mais procuro estar no amor, para que, com ele, supere os meus limites e caminhe na presença de Deus.
Quando amo me sinto forte, porque sinto que não estou só, pois a mão de Deus me sustenta e, com Ele, posso atravessar o vale mais escuro sem temer mal algum. (Cf. Sl 23[22], 4)

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Evangelho de hoje

*29/05/2024 - QUARTA-FEIRA DA 8ª. SEMANA DO TEMPO COMUM*

*EVANGELHO DO DIA*
*(Mc 10,32-45)*

*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos*
*Naquele tempo,  32  os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia na frente. Os discípulos estavam espantados e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele:  33 “Eis que estamos subindo para Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. 34  Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias, ele ressuscitará”.  35  Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. 36  Ele perguntou: “O que quereis que eu vos faça?”  37  Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda quando estiveres na tua glória!”  38  Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?”  39 Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.  40 Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”. 41  Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João.  42  Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam.  43 Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo;  44  e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos.  45 Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!

Apolônio de Carvalho

"SER A PALAVRA"

#PassaPalavra: (29/Maio/2024)

"Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim." (Gl 2,20)
Cristo é a Palavra encarnada.

Paulo viveu tão intensamente a Palavra, que se transformou nela. Por isso ele afirma que não é mais ele que vive e sim o Cristo.

Esse deve ser o testemunho de todo cristão: ser a Palavra viva.

Quando procuramos viver o Evangelho, pouco a pouco vamos mudando a nossa mentalidade. Adquirimos a mentalidade que Jesus trouxe à terra e que a lógica humana não sabe explicar.

Pouco a pouco somos transformados até nos tornarmos testemunhas vivas da Palavra. Ela passa a ser o nosso estilo de vida.

A Palavra purifica a nossa cultura, os nossos costumes, os nossos hábitos.

Quando procuramos praticar a Palavra em todos os ambientes, em todas as situações e a todo momento, nós somos a Palavra.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 28 de maio de 2024

Santo do dia 28 de maio: São Germano de Paris

 


Santo do dia 28 de maio: São Germano de Paris

A história de São Germano nos mostra que Deus realmente tem caminhos misteriosos aos olhos humanos

germanodeparisGermano nasceu em 496. Diz a tradição que sua mãe tentou abortá-lo e que na infância ele teria sido envenenado, mas o menino sobreviveu para tornar-se um grande santo. Foi criado por um primo bem mais velho, um ermitão chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano viveu como ermitão durante quinze anos, aprendendo a doutrina de Cristo.

Em 531, ele foi ordenado diácono e três anos depois, sacerdote. Foi então para Paris, e pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei, que apreciava a sua sensatez. Tornou-se bispo de Paris.

Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre, feliz por sentir frio, mas tendo a certeza que o pobre estava aquecido.

Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

Reflexão

A história de São Germano nos mostra que Deus realmente tem caminhos misteriosos aos olhos humanos. Salvo da morte na infância, nosso santo soube aproveitar seus dias para o serviço dos mais pobres e abandonados, impulsionado pelo amor ao evangelho de Cristo. Na nossa vida, somos acometidos por muitas adversidades, mas confiar plenamente em Jesus Cristo nos dá forças para avançar mesmo em tempos de penúria.

Oração

Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Germano de Paris, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,28-31

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

10,28-31

Naquele tempo,

começou Pedro a dizer a Jesus:
"Eis que nós deixamos tudo e te seguimos".

Respondeu Jesus:
"Em verdade vos digo,
quem tiver deixado casa, 

irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos,
campos, por causa de mim e do Evangelho,

receberá cem vezes mais agora, durante esta vida
— casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos,
com perseguições —
e, no mundo futuro, a vida eterna.

Muitos que agora são os primeiros serão os últimos.
E muitos que agora são os últimos serão os primeiros".

Apolônio de Carvalho

"PORTADORES DE ALEGRIA" 

#PassaPalavra: (28/Maio/2024)

Quem vive o amor ensinado por Jesus é portador de uma alegria perene, que não se confunde com um simples estado de espírito, nem com a euforia passageira,  nem com uma diversão superficial.

É uma alegria que está presente no íntimo do coração de quem conhece a Deus e testemunha que Ele é amor.

É uma alegria vivida na reciprocidade do amor que nos acompanha em todos os monentos, mesmo nas adversidades, mesmo na dor.

Essa alegria nos foi dada por Jesus.  Ele prometeu antes de sua morte e cumpriu depois de sua ressurreição: "Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria." (Jo 16, 22-23)

Quem crê no Ressuscitado é portador de sua alegria.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

segunda-feira, 27 de maio de 2024

SANTO AGOSTINHO DA CANTUÁRIA - 27 de maio

 

SANTO AGOSTINHO DA CANTUÁRIA

260-230-0-0 (8)Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo Agostinho renovou o trabalho missionário na nesta ilha. Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os riscos. A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele. Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias.

Fonte: www.a12.com

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:


Naquele tempo: 17Quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: 'Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?' 18Jesus disse:'Por que me chamas de bom?' Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!' 20Ele respondeu:'Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.' 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: 'Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!' 22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: 'Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!' 24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: 'Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!' 26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: 'Então, quem pode ser salvo?' 27Jesus olhou para eles e disse: 'Para os homens isso é impossível, mas nóo para Deus. Para Deus tudo é possível.'

- Palavra da Salvação

Apolônio de Carvalho

26 de maio de 2024

RECONHECER O AMOR DO PAI

Para reconhecer o amor do Pai temos de conhecer o Pai, primeiramente.
A única maneira de conhecer a Deus é trilhando a via do amor, que é uma via dolorosa, mas que resulta na ressurreição.
Deus é amor. Para conhecê-lo tenho de amar o próximo, assim como Ele me ama.
Para reconhecer o Seu amor de Pai, tenho de me fazer filho em Seu Filho. Tenho de imitar o amor extremo de Jesus, que amou indo além da dor.
Fazendo-me um com Jesus, amando em todas as situações, pronto a dar a minha própria vida por amor aos irmãos e irmãs, estarei apto para reconhecer o amor do Pai em minha vida, na alegria e na dor.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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Apolônio de Carvalho

27 de maio de 2024

TEMPO DE ESPERANÇA

"Que todos sejam um, para que o mundo creia." (Cf. Jo 17,21)
Antes de sua paixão e morte, Jesus fez uma oração ao Pai, que ficou conhecida como o seu testamento. Esta oração foi validada completamente com a sua ressurreição. Portanto, desde aquele dia, vivemos um tempo de esperança, a esperança da unidade.
E todos são chamados a viver na unidade, pois Jesus rezou por todos, pediu que todos se tornassem uma coisa só Nele, com o Pai.
Mesmo diante da tragédia da guerra, diante das catástrofes naturais, diante das divisões, ainda vivemos um tempo de esperança, porque somos muitos os que creem na unidade e dão a vida para que ela aconteça.
O tempo de esperança está no coração de cada uma das pessoas que unem as suas dores à dor do Crucificado para que a redenção do mundo seja uma realidade.
Eu creio! Eu vivo pela unidade. Eu vivo um tempo de esperança.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sábado, 25 de maio de 2024

São Gregório Magno

*SANTO DO DIA*

*SÃO GREGÓRIO VII, PAPA E MÁRTIR* 
Hildebrando nasceu numa família pobre na cidade de Soana, na Toscana, Itália, em 1020. Desde jovem o atraía a solidão, por isso foi para o mosteiro de Cluny e se tornou monge beneditino. Depois estudou em Laterano, onde se destacou pela inteligência e a firmeza na fé. Galgou a hierarquia eclesiástica e foi consagrado cardeal. Tornou-se o auxiliar direto dos papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a reforma, importantíssima para a Igreja, conhecida como "gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero. Príncipes e reis movidos por interesses políticos nomeavam bispos, vigários e abades de forma arbitrária. Desse modo, acabavam designando pessoas despreparadas e muitas vezes indignas de ocupar tais cargos. Reinavam as incompetências, os escândalos morais e o esbanjamento dos bens da Igreja. Apoiado por Pedro Damião, depois santo e doutor da Igreja, o papa Gregório VII colocou-se firme e energicamente contra a situação. Claro que provocou choques e represálias dos poderosos, principalmente do arrogante imperador Henrique IV, o qual continuou a conferir benefícios eclesiásticos a candidatos indesejáveis. O papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique IV, que o tirano teve de humilhar-se e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa". Mas o pedido de clemência era uma bem elaborada jogada política. Pouco tempo depois, o imperador saboreou sua vingança, depondo o papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim o papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos. Passou para a história como o papa da independência da Igreja contra a interferência dos poderosos políticos. Sua última frase, à beira da morte, sem dúvida retrata a síntese de sua existência: "Amei a justiça, odiei a iniqüidade e, por isso, morro no exílio". Muitos milagres foram atribuídos à intercessão de papa Gregório VII, que teve seu culto autorizado pelo papa Paulo V em 1606.
*SÃO GREGÓRIO VII, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL, ARQUISP.

Apolônio de Carvalho a

25 de maio de 2024

LOUVAR A DEUS NA CRIAÇÃO

Francisco de Assis, em toda a sua vida, louvou a Deus agradecendo pelas Suas criaturas. Chamou a todas de irmãs e irmãos: o sol, a lua e as estrelas, o vento, a água, o fogo, todos os seres vivos, e por fim, também a morte.
Que toda a nossa vida possa ser um espelho do Cântico das Criaturas de nosso amado irmão Francisco.
Que saibamos dialogar com Deus através da criação, descobrindo a sua presença amorosa que se manifesta de mil maneiras: na mãe Terra que nos sustenta, no irmão sol que nos aquece e ilumina e em todos os seres que louvam a Deus com o dom da vida.
Que aprendamos a louvar a grandiosidade e a beleza de Deus que está ao nosso redor e em todas as coisas.
Quanto mais o louvamos na criação, mais Ele se faz presente em nosso coração.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sexta-feira, 24 de maio de 2024

CORPUS CHRISTI – A FESTA DA EUCARISTIA! - padre GILBERTO KASPER

 

   CORPUS CHRISTI – A FESTA DA EUCARISTIA!

 

A Festa de Corpus Christi é a celebração em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas; em
que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa vida.

Neste ano comemoramos o 168º Aniversário de Fundação e o 153º de Emancipação Político-administrativa de nossa amada Cidade de Ribeirão Preto, no próximo dia 19 de junho, igualmente, motivo de ação de graças por tudo de bom que somos e temos, bem como refletir sobre o exercício da cidadania de nosso povo e o que lhe impede a promoção de sua verdadeira dignidade humana.

            O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia São Tomás de Aquino, informado do milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o Padre Pedro de Praga, da Boêmia, Itália, teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11 de agosto de 1264 o Papa emitiu a bula "Transiturus de mundo", onde prescreveu que na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor.

Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de "Lírio das Catedrais", (onde tive a graça de celebrar a Eucaristia em 1997). Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e mais tarde, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

            Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. A celebração normalmente tem início com a missa, seguida pela procissão pelas ruas da cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.

É uma ocasião ímpar de testemunhar nossa fé, de que a Eucaristia é a alma da Igreja. Não existe Igreja sem Eucaristia. É, também, oportunidade de invocar bênçãos sobre as famílias, os enfermos, os surrados pela vida de nossa rica cidade. Que a Festa de Corpus Christi deste ano tenha um sabor de menos violência, menos mentiras maquiadas de verdades, menos corrupção, menos inveja, menos competição na busca de poder e prestígio. Que nossa sincera homenagem à Santíssima Eucaristia nos ajude a caminhar juntos no espírito da sinodalidade, superando de uma vez por todas as pandemias e viroses da insensibilidade, do confronto, da agressividade e dos contravalores que nos animalizam ao invés de nos humanizar. Que a Festa de Corpus Christi impulsione todos os cristãos e cidadãos da aniversariante cidade de Ribeirão Preto a melhorarem sua qualidade de vida, sendo Anjos uns dos outros!

Pe. Gilberto Kasper

         Teólogo

 

 

 

 

Nossa Senhora Auxiliadora

 Nossa Senhora Auxiliadora

24, maio

A Virgem Maria sempre foi venerada e festejada por todos os cristãos, que invocam o seu socorro e auxílio nas horas de sofrimento e aflição. Porque à Ela fomos confiados como seus filhos por Jesus na Cruz e à nós cristãos do mundo todo foi indicada como Mãe, através de João Evangelista, também aos pés da Cruz.

Essa festa, entretanto, remonta o século XVI, quando a expressão “Auxiliadora dos Cristãos” foi introduzida na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na batalha nas águas de Lepanto, em 1571. Os soldados do exército cristão depois de receberem a Eucaristia, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, foram à luta. Três horas mais tarde conquistaram a vitória, e gritando “Viva Maria”, hastearam a bandeira de Cristo.

A data que se comemora hoje com esse título está ligada à dominação do conquistador Napoleão que prendeu o Papa Pio VII. No século XIX , o imperador francês Napoleão Bonaparte espalhava o terror pelo mundo, com suas incessantes conquistas sangrentas. Invadiu também Roma, prendeu o Papa e o mandou para uma das terríveis prisões da França. Ali, durante cinco anos Pio VII passou por horríveis sofrimentos. Só ao fim desse período, quando o poder político de Napoleão começou a desaparecer, e as pressões do mundo inteiro a surtir efeito, o pontífice foi libertado.

O Papa entrou solenemente em Roma, aclamado pela população. Recuperou a Santa Sé e voltou a exercer suas funções, atribuindo a própria sobrevivência à Mãe Maria. Dessa forma, em 1815, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, a ser celebrada no dia 24 de maio. A devoção se propagou e muitos países de vários continentes a celebram como sua padroeira, como a Austrália católica, a China, a Polônia, a Argentina. É também muito antiga esta devoção nos países do Leste Europeu.

Porém o maior devoto e propagador do culto à Nossa Senhora Auxiliadora foi o grande educador e inovador São João Bosco, que desde o início colocou toda a sua obra de sacerdote e fundador sob a sua proteção e auxílio. Ele fundou: a Congregação de São Francisco de Sales, cujos sacerdotes são conhecidos como “Salesianos de Dom Bosco”; as “Filhas de Maria Auxiliadora” e os “Cooperadores Salesianos” para leigos e sacerdotes. Foram esses missionários que espalharam com a sua chegada a devoção e a celebração da festa de Nossa Senhora Auxiliadora, em todos os cantos do planeta. E foi assim que ela chegou, também, no Brasil.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,1-12

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

10,1-12

Naquele tempo,

Jesus foi para o território da Judeia,
do outro lado do rio Jordão.
As multidões se reuniram de novo, 

em torno de Jesus.
E ele, como de costume, as ensinava.

Alguns fariseus se aproximaram de Jesus.
Para pô-lo à prova,
perguntaram se era permitido ao homem
divorciar-se de sua mulher.

Jesus perguntou:
"O que Moisés vos ordenou?"

Os fariseus responderam:
"Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio
e despedi-la".

Jesus então disse:
"Foi por causa da dureza do vosso coração
que Moisés vos escreveu este mandamento.

No entanto, desde o começo da criação,
Deus os fez homem e mulher.

Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe
e os dois serão uma só carne.

Assim, já não são dois, mas uma só carne.

Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!"

Em casa, os discípulos fizeram, novamente,
perguntas sobre o mesmo assunto.

Jesus respondeu:
"Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra,
cometerá adultério contra a primeira.

E se a mulher se divorciar de seu marido
e casar com outro, cometerá adultério".

Apolônio de Carvalho

24 de maio de 2024

VALORIZAR O POSITIVO

Na nossa vida e à nossa volta existem coisas positivas e negativas. Prevalecem aquelas que valorizamos mais.
Podemos escolher encarar a vida através das lentes do otimismo. Não de maneira ingênua e ilusória, mas de forma consciente e com os pés no chão.
Diante de qualquer situação, favorável ou desfavorável, colher o positivo que existe depende unicamente de nossa postura.
Uma adversidade me traz de positivo a paciência, a resiliência, o aprendizado.
Um fracasso me ensina a recomeçar, a contar com a ajuda de outros e a não cometer os mesmos erros que o motivaram.
Toda dificuldade pode me fazer viver a perseverança e me ensina a superar os obstáculos com coragem.
Aprendo a valorizar a vida quando valorizo também cada pessoa, quando coloco em evidência o positivo que existe em cada uma delas.
O segredo do sucesso é desenvolver a capacidade de valorizar sempre o positivo.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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quinta-feira, 23 de maio de 2024

23/05 – São João Batista de Rossi

 

23/05 – São João Batista de Rossi

João Batista de Rossi representa o triunfo da vontade sobre a fragilidade física, do generoso empenho apostólico sobre os obstáculos da doença. Atingido pela epilepsia e por uma doença nos olhos, multiplicou o trabalho cotidiano para beneficiar os pobres da cidade de Roma e dos internados nos albergues. Nasceu em Voltaggio, província de Gênova a 22 de fevereiro de 1698, mas aos 13 anos se estabeleceu definitivamente em Roma, com um primo padre, cônego de Santa Maria em Cosmedin, para poder frequentar o liceu clássico com os jesuítas do Colégio Romano. Em 1714, se encaminhou às ordens sagradas, recebendo a tonsura e completando os estudos teológicos em Minerva junto com os dominicanos. Ordenado sacerdote a 8 de março de 1721, não havia aguardado esta oportunidade para dar início ao seu intenso apostolado. Nos anos precedentes havia dirigido vários grupos de estudantes. Por causa desta experiência pôde criar a Pia União de Sacerdotes Seculares, anexa ao albergue de Santa Galla, por ele dirigido e que por dois séculos, até 1935, iria agrupar os mais belos nomes do clero romano, tendo alguns deles subido as honras dos altares.

Além do albergue de Santa Galla (que tinha sido fundado por Marcos Antônio Anastácio Odescalchi, primo de Inocêncio XI) e destinado só a homens, quis ampliar o raio de seu apostolado, fundando o albergue para as mulheres, dedicado a São Luís Gonzaga, seu santo predileto. Orientado pelo seu confessor, o servo de Deus Francisco Maria Galluzzi, não obstante a precária saúde, redobrou a sua atividade. Parecia onipresente, pois estava em todos os lugares onde precisavam de conforto, instrução, socorro, em qualquer hora do dia ou da noite. Não era raro vê-lo nas praças de Roma improvisando um sermão para os desocupados e a tarde quando o povo voltava do trabalho.

A simpatia que ganhava do povo humilde dos subúrbios atraía ao seu confessionário longas filas de penitentes. Era um mestre de espiritualidade e onde quer que pusesse a mão uma iniciativa, imprimia um ritmo de santo fervor. Eleito cônego de Santa Maria em Cosmedin, foi dispensado da obrigação de coro para poder dedicar-se com maior liberdade à suas tarefas apostólicas. Nos últimos meses de vida a recrudescência do mal submeteu-o a um verdadeiro calvário. Morreu a 23 de maio de 1764 e foi beatificado por Pio IX, que tinha sido seu sucessor na Pio União dos Sacerdotes Seculares de santa Galla. Leão XIII o canonizou a 8 de dezembro de 1881.

Outros Santos do mesmo dia: Santos Desidério, Santo Guiberto, São Leôncio de Rostov, São Ivo de Chartres, Santa Eufrosina de Polotsk, São Guilherme de Rochester, Beato Gerardo de Villamagna, Beato Bartolomeu de Montepulciano e Beato José Kurzawa e Vicente Matuszewski.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,41-43.45-56.47-50

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

9,41-43.45-56.47-50

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

"Quem vos der a beber um copo de água,
porque sois de Cristo,
não ficará sem receber a sua recompensa.

E se alguém escandalizar
um destes pequeninos que creem,
melhor seria que fosse jogado no mar
com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.

Se tua mão te leva a pecar, corta-a!
É melhor entrar na Vida sem uma das mãos,
do que, tendo as duas, ir para o inferno,
para o fogo que nunca se apaga.

Se teu pé te leva a pecar, corta-o!
É melhor entrar na Vida sem um dos pés,
do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.

Se teu olho te leva a pecar, arranca-o!
É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só,
do que, tendo os dois, ser jogado no inferno,

'onde o verme deles não morre,
e o fogo não se apaga'.

Pois todos hão de ser salgados pelo fogo.

Coisa boa é o sal.
Mas se o sal se tornar insosso,
com que lhe restituireis o tempero?
Tende, pois, sal em vos mesmos
e vivei em paz uns com os outros".

Apolônio de Carvalho

"FIXAR-SE NO MOMENTO PRESENTE"

#PassaPalavra: (23/Maio/2024)

O momento presente deve ser a torre de vigia de onde olhamos para a vida. Se estivermos fixos no presente poderemos reflectir sobre o passado e projectar o futuro sem apegos e ilusões, porque temos a consciência de que a vida está no agora.

Concentrar forças, mente e coração no instante presente, capacita-nos para a eternidade, pois o momento presente nada mais é do que um fragmento da eternidade que construímos com as nossas próprias mãos.

Para amar só temos o dia de hoje, para viver só temos o momento que foge veloz, para dizer Sim à vida só temos o agora.

Se para amar e viver temos somente o dia de hoje, amemos e vivamos fixos no momento presente. Assim, um dia, viveremos o Eterno Hoje.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Santa Rita de Cássia - História, Oração, Vida e Milagres

Santa Rita de Cássia - História, Oração, Vida e Milagres Santa Rita de Cássia - A Santa das Causas Impossíveis
História de Santa Rita de Cássia Rita era a abreviação carinhosa de seu verdadeiro nome - Margherita. A santa das causas impossíveis nasceu em Roccaporena, uma pequena aldeia na prefeitura de Cássia, na Itália no ano de 1381. Filha de pais não afortunados, desde pequena sempre mostrou interesse pela religião e sempre que rezava dizia que um Anjo descia do céu para visitá-la. Tanto que aos 13 anos já tinha o desejo de tornar-se monja agostiniana, mas para atender o desejo dos pais já idosos acabou casando-se cedo com um jovem chamado Paulo Ferndinando Mancini. Ele era conhecido por um temperamento bruto e rude, o que fez do casamento de 18 anos entre eles uma grande provação. Graças à bondade de seu coração e a sua fé inabálavel, após muitas orações e pedidos, conseguiu converte-lo e proporcionar-lhe um pouco de alegrias antes que a morte trágica, fruto de seus atos anteriores, chegasse à familia. Poderosa Oração Santa Rita de Cássia Rita de Cássia é uma santa que tanto durante sua vida como após sua morte, lhe são atribuídos diversos milagres. Conhecida como a santa dos casos impossíveis e auxiliadora dos desesperados, sua intercessão é tão poderosa que hoje é rotulada entre os fieis como; “a advogada das pessoas com problemas insolúveis“. “Ó poderosa Santa Rita de Cássia, chamada Santa Rita dos Impossíveis, advogada nos casos desesperados. Socorro na última hora, refúgio nos momentos da dor que arrasta as almas ao abismo do crime e da desesperação, com toda confiança em vosso celeste patrocínio recorro a vós neste caso difícil e imprevisto que oprime dolorosamente meu coração. Dizei-me ó cara Santa Rita de Cássia, não me quereis ajudar e consolar? Quereis afastar o vosso olhar e a vossa piedade do meu meu coração tão provado pela dor? Também vós, minha querida Santa, sabeis o que é o martírio do coração, pelas dores atrozes que sofrestes, pelas lágrimas que santamente derramastes. Ah! Vinde em meu auxílio. Falai, rezai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo junto ao Coração de Deus, Pai de Misericórdia e fonte de toda a Consolação. Alcançai-me a graça que tanto necessito: (faça o seu pedido). Apresentada por vós que sois tão cara a Deus a minha prece será certamente atendida. Dizei ao Senhor que esta graça servir-me-á para melhorar minha vida e os meus hábitos, e proclamar na Terra e no Céu a Misericórdia Divina. Assim seja. Amen!” O MILAGRE DAS ABELHAS Poucos dias depois do seu batizado, Santa Rita de Cássia foi levada pelos pais para a roça, dentro de um cesto. Colocaram a criança num tronco e foram cortar lenha. Um enxame de abelhas surgiu e envolveu o cesto onde estava a pequena Margarita. Nenhuma abelha a picou. Entravam e saiam de sua boca para depositar mel em sua língua. Naquela ocasião, um ceifador ferido durante o trabalho se dirigia à cidade de Cássia para procurar ajuda; ao passar por aquele campo e ver as abelhas ao redor do cesto da criança, quis espantá-las, usando a mão ferida. Nesse momento, sua ferida cicatrizou: ele estava curado. Santa Rita de Cássia teve três santos protetores: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino (não confundir com São Nicolau "Papai Noel"). Sua ligação com São João e São Nicolau diz respeito ao fato de que ambos eram filhos de pais idosos, assim como ela. Com relação a Santo Agostinho, Santa Rita tinha o desejo de dedicar sua vida a Deus, seguindo os preceitos da Ordem dos Agostinianos. O ESTIGMA Santa Rita de Cássia levava uma vida austera. Jejuava todos os dias e se mantinha a pão e água. Usava um cilício espinhoso sob as vestes. Durante um sermão de um religioso franciscano sobre a Paixão, surge em Rita um estigma: um espinho da coroa de Cristo crava-se em sua fronte. Tão profunda e amorosa foi a contemplação da santa sobre os sofrimentos de Cristo, que acabou por ganhar a honra de participar de Suas dores. Esse estigma acompanhou Santa Rita de Cássia durante seus últimos 15 anos. O odor terrível da ferida fez com que Santa Rita de Cássia se isolasse dentro da sua cela, para não ofender as demais irmãs. Somente por conta de uma viagem a Roma o estigma cicatrizou, permitindo que a santa viajasse com suas irmãs. Ao retornar, o estigma reapareceu.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,38-40

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,38-40 Naquele tempo, João disse a Jesus: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue". Jesus disse: "Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor"

carbalildo

22 de maio de 2024

INTENSIFICAR A ORAÇÃO

Quando queremos intensificar a relação com alguém, nós vamos encontrá-lo, aproveitamos todas as ocasiões para estarmos juntos.
Intensificar a oração significa intensificar a união com Deus, estreitar a nossa relação com Ele. E para isso não é necessário multiplicar os momentos de culto, mas procurá-lo em todos os lugares onde Ele está: nas pessoas que encontramos, nos necessitados, entre nós quando nos reunimos em seu nome, no nosso trabalho feito por amor, na sua Palavra, em nós mesmos.
Quando temos a iniciativa de procurá-lo, Ele vem ao nosso encontro nos momentos de meditação, de adoração, de louvor, de celebração e nossa vida se torna uma oração constante e intensa.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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terça-feira, 21 de maio de 2024

Beatos Padre Manuel González e seu coroinha, Adílio Daronch, fuzilados no Brasil

Beatos Padre Manuel González e seu coroinha, Adílio Daronch, fuzilados no Brasil Resumo Padre Manuel Gómez González (1877-1924) e seu coroinha Adílio Daronch (1908-1924), mártires que, no Brasil, depois de serem maltratados e amarrados a duas árvores em um morro, foram fuzilados, morrendo por causa do ódio que seus algozes tinham da fé cristã e da Igreja Católica. Vida de González Emmanuel Gómez González, filho de José e Josefina, nasceu em 29 de maio de 1877 em São José de Ribarteme, na Diocese de Tuy, Espanha. Ele foi batizado no dia seguinte. Ordenado sacerdote, em 24 de maio de 1902, exerceu seu ministério sacerdotal em sua diocese natal por dois anos. Missionário Em 1904, seu pedido para ser incardinado na vizinha Diocese de Braga, Portugal, foi atendido. Ele serviu lá como pároco de 1905 a 1913. Quando a perseguição política e religiosa começou, em 1913, Padre González foi autorizado a navegar para o Brasil. Após breve passagem pelo Rio de Janeiro, Dom Miguel de Lima Valverde o acolheu na Diocese de Santa Maria (RS), e, em 23 de janeiro de 1914, confiou-lhe o cargo de pároco da Saudade. Em dezembro de 1915, o Padre González foi transferido para a parte norte da diocese, para uma grande paróquia de Nonoai (RS), que poderia ser considerada uma pequena diocese. Frutos do ministério Dedicou-se à evangelização com tanto entusiasmo que, nos oito anos de seu ministério, melhorou significativamente o nível de fé nessa área. Seu ministério também incluiu o cuidado pastoral dos índios nativos e o cargo de administrador paroquial na paróquia vaga de Palmeiras das Missões. Ele foi, de fato, martirizado naquela região remota. Adílio Daronch O terceiro dos oito filhos de Pedro Daronch e Judite Segabinazzi nasceu, em 25 de outubro de 1908, em Dona Francisca, no município de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1911, a família mudou-se para Passo Fundo, e, em 1913, para Nonoai (RS). Fiel discípulo do Padre González Adílio foi um dos adolescentes que acompanhou o Padre González em suas longas e cansativas visitas pastorais, que incluíam também os índios Kaingang. Foi também fiel coroinha e aluno da escola fundada pelo Padre Manuel. Em 21 de maio de 1924, com quase 16 anos de idade, este jovem corajosamente deu seu testemunho de Cristo ao lado de seu mentor. O martírio dos dois O bispo de Santa Maria pediu ao padre espanhol que visitasse as colônias teutônicas na floresta de Três Passos, perto da fronteira com o Uruguai. Depois de celebrar a Semana Santa na paróquia de Nonoai (RS), e apesar de a região estar repleta de movimentos revolucionários, o padre embarcou nesta perigosa viagem missionária, acompanhado pelo seu bravo coroinha e protegido, Adílio. Ao longo do caminho, o padre parou em Palmeria, onde administrou os sacramentos e exortou os revolucionários locais ao respeito mútuo, pelo menos por causa da fé cristã comum que compartilhavam. Os piores extremistas não apreciaram sua mensagem, nem o fato de ele ter dado sepultura cristã às vítimas das bandas locais. Assim, o Padre Manuel passou a ser visto com desconfiança. Continuando o caminho missionário, pararam novamente no caminho para pedir indicações e celebrar a Santa Missa; o dia era 20 de maio de 1924. Desejando trazer a graça de Deus e proclamar a Boa Nova, os missionários ardentes não atenderam ao aviso dos moradores, que tentaram impedi-los de seguir a missão na floresta. Assim, aceitaram a assistência dos militares que se ofereceram para acompanhá-los até Três Passos. Então, caíram na armadilha preparada para eles e foram levados para uma área remota da floresta, onde foram amarrados às árvores e depois foram fuzilados em 21 de maio de 1924, mártires da fé. Restos mortais Embora os seres humanos se recusassem a aceitar a mensagem de respeito mútuo dos santos mártires, parece que a natureza o fez, pois nenhuma fera ou animal os tocou: os habitantes de Três Passos encontraram seus corpos ainda intactos quatro dias depois. Seus restos mortais foram enterrados nas proximidades por 40 anos. Em 1964, seus corpos foram exumados e trasladados para a igreja paroquial de Nonoai (RS), e um monumento foi erguido no local de seu martírio. Em 16 de dezembro de 2006, o Papa Bento XVI proclamou o decreto de martírio desses dois fiéis servos de Cristo assassinados por causa de sua fé. A minha oração “Segundo a amizade dos mártires, que foram fiéis a Cristo e companheiros um do outro na hora da morte, pedimos o dom da amizade que nos leva a evangelizar doando a nossa vida. Fazei-nos anunciadores da Palavra a todo custo e evangelizadores dos lugares mais remotos, por Cristo, nosso Senhor. Amém!” Beatos padre Manuel e Adílio mártires, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,30-37

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,30-37 Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará". Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: "O que discutíeis pelo caminho?" Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!" Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: "Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou".

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

"OLHAR COM BONDADE"

#PassaPalavra: (20/Maio/2024)

Deus nos vê sempre novos. O seu olhar de bondade nos vê pelo bem que podemos fazer, antes de nos julgar pelo mal que fizemos.

Ele conhece o nosso coração e nos dá a inspiração do Bem.

Por isso, Deus acredita em nós, nos dá novas chances todos os dias.
Ele olha os nossos recomeços e não as nossas quedas.

Vê-nos pelo prisma do amor, que refrata a sua luz passando através de nós para chegar aos outros.

Por essa razão, devemos agir da mesma forma com relação aos nossos irmãos. Olhar cada um com bondade, sem reservas, sem resquícios dos erros que cometeram. Acreditando que são capazes, assim como nós, de recomeçar.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

São Bernardino de Sena, pregador e padroeiro dos publicitários

São Bernardino de Sena, pregador e padroeiro dos publicitários Bernardino de Sena Nasceu na Itália no ano de 1380. Aos três anos, ficou órfão de mãe e, aos 7 anos, ficou órfão de pai. O jovem Bernardino foi criado pelas tias as quais o ensinaram sobre a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo. Teve uma boa educação na fé e nos seus ensinamentos, estudou na universidade de Sena e, aos 22 anos, decidiu abandonar tudo e entrar para a ordem dos Franciscanos. O frade Já como frade franciscano, São Bernardino ingressou no movimento da observância, que constituía numa vivencia mais radical da pobreza a exemplo de São Francisco de Assis. E se dedicava de forma tão concreta que foi o responsável geral pelos mosteiros nos quais viviam os frades adeptos a essa observância dentro da ordem. O pregador Muito conhecido pelo seu trabalho com o povo e por suas pregações incisivas, numa época em que a Itália passava por muitos problemas, como pestes e divisões políticas. São Bernardino pregava sobre caridade, paz, concórdia e a justiça e, com simplicidade, falava de coisas grandiosas, atingindo diretamente o coração e indo ao encontro da necessidade daquele povo. Houveram muitas conversões por meio de suas pregações. O símbolo Por onde ia, carregava consigo o sinal JHS, significando “Jesus Salvador dos Homens”, e orientava aos fiéis que se voltassem a esse símbolo e se recordassem que Jesus veio para salvá-los e, assim, se convertendo e arrependendo de seus pecados pudessem encontrar a salvação. O “publicitário” Os seus sermões tiveram um grande alcance e chegaram até nós, pois São Bernardino tinha consigo um Taquigrafo, uma pessoa com a habilidade de transcrever com facilidade e rapidez. Assim, suas exortações e apelos à conversão puderam alcançar inúmeras pessoas ao longo dos anos, não só naquele período histórico. Tornando-se padroeiro dos publicitários. O devoto Com a sua vida de penitência e pobreza, dedicava-se à evangelização dos povos, encontrando a sua força na eucaristia e sendo orientado pelo Espirito Santo. Devoto da Santíssima Virgem Maria, queria espalhar esse amor a Ela e a seu filho Jesus. Em um texto retirado de seus sermões, exortava o povo dizendo: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão por que foi pregado este nome?”. Sua morte e canonização Após anos de dedicação apostólica, São Bernardino adoeceu e partiu para a glória no ano de 1444. Hoje, intercede por nós junto a Deus Pai. De forma especial, pelos pregadores e anunciadores da Palavra de Deus, por todos aqueles que comunicam o amor de Deus. No ano de 1450 foi canonizado pelo Papa Nicolau V. Seu túmulo se encontra na igreja dos Franciscanos em Áquila. A minha oração “Senhor Jesus, o Seu Nome é o maior e melhor opção de vida. Obrigado pela vida de São Bernardino, que contribuiu para que a fé cristã se espalhasse por toda a terra. Amém.” São Bernardino de Sena, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 19,25-34

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 19,25-34 Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

carbalildo

*"Nos passos de quem se dispõe a avançar, os tropeços são naturais e inevitáveis."*

Estamos todos em um mesmo plano denso, em que nos são apresentadas lições para que possamos evoluir e ascender ao alto.

Enquanto isso, caminhamos sob a luz que vem do alto e nos conformes das Leis Naturais que regem a vida espiritual a que todos devemos acatar.

Na imperfeição de nossos passos, erramos e acertamos como normais seres na juventude de suas vidas, que em seu íntimo procuram a felicidade e trilham os desconhecidos caminhos da espiritualidade eterna.

Nesta segunda-feira de sol e nuvens, procure olhar para frente e seguir com a fé de que Deus lhe proverá de todas as suas necessidades para que obtenhas sucesso nesta breve etapa de sua vida eterna.

A cada momento de nossas vidas, deparamos com situações que nos colocam à prova e nos ensinam a humildade e a importância de seguirmos para frente apenas com a boa bagagem da moral cristã.

Esquecer para trás as nossas falhas e enaltecer as nossas melhores virtudes morais, são condições importantes para que sigamos em nossa elevação com amor e paz.

Aproveite todos os momentos de seu caminhar para reconciliar com seus adversários e assim seguir na liberdade espiritual desejada e alcançada mediante ausência de culpa e abundância de amor fraternal.

Somente aqueles que se libertam pelo perdão concedido podem seguir na paz de Cristo, portanto aprendamos a perdoar-se e a quem nos faz mal de qualquer forma, pois somos ainda falíveis e cabe à Justiça Divina a melhor forma de fazer o aperfeiçoamento do espírito e entregar a liberdade do pensamento leve e fraterno que ilumina e eleva o espírito justo e perfeito.

Que este dia seja tranquilo e a semana seja repleta de boas realizações, onde a leveza do ser seja por você alcançada e a tranquilidade de sempre procurar fazer o seu melhor, seja o sentimento marcante de seu caminhar! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

domingo, 19 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

19 de maio de 2024

SUPERAR AS OFENSAS

A misericórdia e a humildade nos fazem ir além das ofensas e responder com amor a quem nos ofende.
A mansidão nos ajuda a manter a paz interior e, por isso, as ofensas não perturbam o nosso espírito.
Cada ofensa superada é uma virtude adquirida. As virtudes criam um escudo que nos protege e impede que o rancor se instale em nosso coração.
Superar as ofensas não significa tanto esquecer o mal que alguém nos fez, mas relembrar os momentos bons já vividos com essa mesma pessoa. E se por acaso não existiram momentos agradáveis, podemos criá-los.
O amor dilui as ofensas em um mar de misericórdia.
Nada é mais libertador do que o perdão oferecido e o perdão recebido.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sábado, 18 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

"TESTEMUNHAR O AMOR"

#PassaPalavra: (18/Maio/2024)

Ninguém que passe ao nosso lado poderá dizer que o nosso amor não o atingiu, se realmente amarmos sem fazer distinção entre as pessoas.

Ninguém poderá deixar de sentir-se amado, se o nosso amor for exclusivo a Jesus presente em cada irmão ou irmã.

Ninguém será esquecido por nós, se tomarmos sempre a iniciativa de amar primeiro.

Ninguém poderá sentir-se só em sua dor, se soubermos nos "fazer um" com quem sofre; nem sua alegria será em vão, se soubermos nos alegrar com quem se alegra.

Ninguém deixará de sentir nosso perdão, se amarmos os nossos inimigos, fizermos o bem a quem nos odeia e orarmos por quem nos persegue. (Cf. Mt 5,44)

Esse é o modo como nós cristãos podemos testemunhar o nosso amor por todos.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

carbalildo

*"A ideia infeliz que se demora contigo é sinal de desajuste interior. Ora e ocupa as tuas mãos na tarefa benfazeja."*

Necessitamos estar sempre vigilantes em nossos pensamentos.

Lembremos que o primeiro passo do agir é o pensar.

Muitas vezes temos pensamentos ruins que nos afloram a ideia sem que estes tenham nexo ou sentido.

Tratam-se de pensamentos que provém de outros próximos a nós, encarnados ou não, que interferem em nossa vida mediante autorização à eles concedida pela simples similaridade de vibrações.

Neste sábado nublado, procure momentos em seu dia para elevar seus pensamentos em oração e assim melhorar seu padrão vibracional.

Jesus nos ensinou como fazer.

A oração também é o auxílio na fé para aquele que não confia em sua perfeição.

Se não o fazemos é porque recusamos Seus ensinamentos de alguma forma.

Este é o primeiro passo para que consigas afastar de si os pensamentos ruins que eventualmente venham a lhe torturar a ideia de paz, crescimento e felicidade.

Depois trabalhe o bem em um objetivo maior, pois o trabalho do amor sempre enobrecerá o ser e o deixará mais próximo de Deus.

As vezes não é necessário se pensar muito em que fazer.

Resta-nos apenas a importância de agirmos mediante nosso íntimo desejo de auxiliar e melhorar o meio em que nos encontramos, trazendo uma felicidade ao próximo que irá lhe abraçar de tal modo, que o verdadeiro vencedor será você.

Tenha um lindo e agradável final de semana, repleto de bons pensamentos! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 19 de Maio - São Pedro Celestino - Santo Ivo Hélory de Kermartin - São Crispim de Viterbo - Agostinho Novello (Bem-Aventurado)

Santos do Dia da Igreja Católica – 19 de Maio São Pedro Celestino Pedro nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos. Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas. Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada “dos Celestinos”, conseguindo, pessoalmente, a aprovação do papa Leão IX, em 1273. Em 1292, morreu o papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais. Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte. Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313. A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa. Santo Ivo Hélory de Kermartin Ivo, ou melhor, Yves Hélory de Kermartin, filho de um nobre, nasceu em 17 de outubro de 1253, no castelo da família, na Baixa Bretanha, França. Educado e orientado por sua mãe, muito religiosa, até a idade de catorze anos, recebeu uma sólida formação religiosa e cultural. Nessa ocasião, decidiu continuar os estudos em Paris, acompanhado de seu professor, João de Kernhoz. Os próximos doze anos foram dedicados aos estudos de teologia e filosofia na escola de são Boaventura e de direito civil e canônico, cursados na cidade de Orleans, junto ao famoso jurista Peter de la Chapelle. Era muito respeitado no meio acadêmico, por sua aplicação nos estudos e devido à sua vida de piedade muito intensa. Dessa forma, atender o chamado do Senhor pelo sacerdócio seria apenas uma questão de tempo para Ivo. Atuou como destacado advogado, tanto na corte civil quanto na corte eclesiástica. Aos vinte e sete anos, passou a trabalhar para o diaconato da diocese de Rennes, onde foi nomeado juiz eclesiástico. Pouco tempo depois, o bispo o convocou para trabalhar junto dele na mesma função, mas antes o consagrou sacerdote. Ivo, aos poucos, se despojou de tudo para se conformar de maneira radical a Jesus Cristo, exortando os seus contemporâneos a fazerem o mesmo, por meio de uma existência diária feita de santidade, no caminho da verdade, da justiça, do respeito pelo direito e da solidariedade para com os mais pobres. Seus conhecimentos legais estavam sempre à disposição dos seus paroquianos, defendendo a todos, ricos e pobres, com igual lisura. Foi o primeiro a instituir, na diocese, a justiça gratuita para os que não podiam pagá-la. A fama de juiz austero, que não se deixava corromper, correu rapidamente e Ivo se tornou o melhor mediador da França, sempre tentando os acordos fora das cortes para diminuir os custos legais para ambas as partes. Essa sua dedicação na defesa dos fracos, inocentes, viúvas e pobres lhe conferiu o título de “advogado dos pobres”. Muitos foram os casos julgados por ele, registrados na jurisprudência, que mostraram bem seu modo de agir. Ficou constatado que, quando lhe eram denunciados roubos de carneiros, bois e cavalos, com a desculpa de impostos não pagos, Ivo ia pessoalmente aos castelos recuperar os animais. Famosa também era sua caridade. Contam os devotos que ele tirava a roupa do corpo, mesmo no inverno, e ia distribuindo aos pobres e mendigos, indo para sua casa muitas vezes só com a camisa. Diz a tradição que, certa vez, deu sua cama a um mendigo que dormia na porta de uma casa e foi dormir onde dormia o mendigo. Por tudo isso, sua saúde ficou comprometida. Em 1298, a doença se agravou e ele se retirou no seu castelo, o qual transformara num asilo para os mendigos e pobres ali tratados com conforto, respeito e fervor. Morreu em 19 de maio de 1303, aos cinqüenta anos de idade. O papa Clemente VI declarou-o santo 1347. Ele é o padroeiro da Bretanha, dos advogados, dos juízes e dos escrivães. São Crispim de Viterbo Pedro nasceu em Viterbo, em 13 de novembro de 1668, na Itália. Era filho de Ubaldo Fioretti e Márcia, que, viúva, já tinha uma filha. Porém Ubaldo também faleceu logo depois, deixando Pedro órfão ainda muito pequeno. Assim, Márcia, novamente viúva, casou-se com o irmão de Ubaldo, o sapateiro Francisco, do qual as crianças eram muito afeiçoadas. Francisco, assumindo o lugar paterno, encaminhou o menino para estudar na escola dos padres jesuítas e o fez seu aprendiz na sapataria. Entretanto, Pedro demonstrava uma vocação religiosa muito forte, sendo fervoroso devoto de Jesus Cristo e de Maria. Em 1693, vestiu o hábito dos capuchinhos, tomando o nome de frei Crispim de Viterbo, em homenagem ao santo padroeiro dos sapateiros. Até 1710, serviu em vários mosteiros de Tolfa, Roma e Albano, quando foi, definitivamente, para Orvietto. Versátil, exerceu várias funções, como cozinheiro, enfermeiro, encarregado da horta e, além disso, passou a esmolar de porta em porta. Foram quarenta anos de vida de humildade, penitência e alegria, contagiando a todos que tiveram a felicidade de sua convivência e conselho. Era um homem amante da pobreza, contemplativo, gentil e caridoso, sabia encontrar as palavras e atitudes justas quando era preciso advertir quem quer que fosse, agindo como um sábio e mestre. Suas atenções eram para os pequeninos, pecadores, pobres, encarcerados, doentes, velhos e crianças abandonadas. Sua longa vida foi conduzida para o caminho do otimismo, alegria e amor a Deus e a Nossa Senhora, louvados e cantados de dia e de noite, em todas as circunstâncias, sempre. Era todo repleto do Espírito Santo. São tão vastos seus ditos, poemas e orações que se perpetuaram entre os devotos, como este que ensinava aos jovens: “Filhinhos, trabalhai quando ainda são jovens, e sofrei com boa vontade, porque, quando alguém é velho, não lhe resta senão a boa vontade”. E ainda o que exortava a todos : “Amai a Deus e não fracassareis, fazei por bem e deixai que falem”. Aos oitenta e dois anos de idade, muito doente, sofrendo de artrite nas mãos e pés, além de um grave mal que lhe atingiu o estômago, foi enviado para Roma, onde morreu em 19 de maio de 1750, pedindo perdão aos irmãos caso os tivesse ofendido. Uma de suas frases resume bem o seu carisma de vida: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e, depois, contente morre!” Os milagres por sua intercessão foram muitos e a devoção popular se propagou por todo o mundo católico, onde as famílias franciscanas estão instaladas. Foi beatificado em 1806, pelo papa Pio VII, que marcou sua festa para o dia de sua morte. Depois, em 1982, são Crispim de Viterbo foi canonizado pelo papa João Paulo II, tornando-se o primeiro santo que esse papa alçou à veneração dos altares da Igreja. Agostinho Novello (Bem-Aventurado) Mateus nasceu na cidade de Termini Imerese, antiga Terano, na Sicília, Itália, pelo ano 1240. Era filho de um alto funcionário daquela corte, e foi enviado pelos pais à Universidade de Bolonha para estudar direito civil e eclesiástico. Um dos seus companheiros de estudos foi o futuro rei Manfredi, do reino da Sicília, o qual, ao assumir o trono pela morte de seu pai, mandou chamar o amigo para ser seu chanceler. Nessa corte, Mateus se distinguiu pela notável cultura e humildade. Em 1266, o rei Manfredi morreu num combate, e Mateus teve de fugir, mesmo ferido como estava. Sentindo o chamado de Deus, decidiu mudar de vida, mas ocultando sua origem e cultura. Foi procurar acolhida no convento dos agostinianos de Siena, no qual vestiu o hábito como um simples irmão leigo, tomando o nome de Agostinho. Frei Agostinho viveu algum tempo muito feliz no convento como um pobre analfabeto e um frade sem grande inteligência. Mas sua identidade foi descoberta quando houve necessidade de defender os direitos do convento numa demanda jurídica. O fato chegou ao conhecimento do geral da Ordem, então Clemente de Osimo, que pediu sua transferência para a cúria da Ordem em Roma. Ali ordenou-se sacerdote, e logo em seguida ganhou o apelido de Novello, porque, a exemplo do grande santo Agostinho na sua época, ele se distinguia pela apurada e precisa compreensão da doutrina cristã. Pouco depois foi nomeado pelo papa Nicolau IV para o cargo de penitente apostólico e seu confessor particular. Cargo e função que exerceu junto aos pontífices que se seguiram: Celestino V e Bonifácio VIII. Nesse meio tempo, auxiliou a Cúria Romana na elaboração das constituições de 1290. Eleito geral da Ordem em 1298, permaneceu no cargo dois anos, quando pediu sua renúncia. Esse notável superior dos agostinianos se retirou para o Ermo de São Leonardo, em Siena, continuando sua vida totalmente dedicada a serviço de Deus. No Ermo, Agostinho Novello auxiliou na fundação da Ordem dos Clérigos Hospitaleiros, destinados ao serviço dos doentes terminais. Morreu com fama de santidade no dia 19 de maio de 1309, no Ermo de São Leonardo, onde foi sepultado. A fama de sua intercessão em muitos milagres deu início ao seu culto no dia de sua morte. De tal modo que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Santo Agostinho, na cidade de Siena. Em 1759, o papa Clemente XIII o beatificou e manteve o dia do culto ao beato Agostinho Novello. Em 1977, as suas relíquias foram trasladadas para a igreja construída e dedicada a ele, pelos habitantes de Termini Imerese, sua cidade natal. Beato Agostinho Neovello também foi escolhido por eles para ser o seu padroeiro celestial. Postado em: Santos do Dia | com as Tags: Agostinho Novello, Bem-Aventurado, Santo Ivo Hélory de Kermartin, santos do dia, São Crispim de Viterbo, São Pedro Celestino | Deixe um Comentário!

São Pedro Liu Wenyuan, catequista chinês estrangulado por seguir Jesus - 18 de maio

São Pedro Liu Wenyuan, catequista chinês estrangulado por seguir Jesus Berço Nasceu em Kong-Tcheu, na China, em uma família pagã. Quando era jovem, casou-se e vários filhos nasceram. Convertido na juventude, por meio de um amigo, ele foi batizado, apesar da oposição da família. Adotou o nome de Pedro. Ele era catequista. Perseguição e escravidão Por ser cristão, ele foi preso e levado para Pequim, onde a morte o aguardava por anunciar Jesus Cristo, mas alguns amigos conseguiram libertá-lo. Novamente, em 1814, ele foi preso e exilado na Mongólia entre os tártaros; ele foi vendido como escravo a um tártaro que o fez passar dez anos em dura escravidão. Quando adoeceu, seus amigos o libertaram novamente e ele pôde voltar para casa, em 1827, onde viveu normalmente com sua esposa e dois filhos. Vida familiar, perseguição e morte Pedro Liu Wenyuan, conseguiu viver dez anos normalmente com sua esposa e filhos, mas, em 1834, a hora do julgamento chegou novamente. Um filho dele e sua nora, também cristãos fervorosos, junto com outros fiéis, recusaram-se a permitir que um amigo morto, que havia sido cristão, tivesse um funeral pagão. Como resultado dessa recusa, Kouy-Yang foi enviado para a prisão. Pedro foi lá visitá-los e atendê-los, e quando a sentença de exílio chegou para eles, Pedro pediu permissão para acompanhá-los. Então, ele próprio foi acusado de ser cristão e preso. Levado perante o tribunal, ele confessou sua fé e foi condenado ao estrangulamento, que foi realizado em sua aldeia de Kong-Tcheu em 17 de maio de 1834. Ele foi canonizado com outros 119 mártires chineses em 1º de outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II. A minha oração “Senhor Jesus, tantos são os sofrimentos, no corpo e na alma, de quem se decide pelo caminho da porta estreita. Senhor, esse é o melhor e o único caminho que nos leva à salvação. Dai-nos a graça da perseverança para que as perseguições do tempo presente não sobreponham os males terrenos. Pedimos-te isso por intercessão de Pedro Liu Wenyuan. Amém.” São Pedro Liu Wenyuan, rogai por nós!