sábado, 30 de março de 2024

Apolônio de Carvalho

"SABER ESPERAR"

#PassaPalavra: (30/Março/2024)

Saber o momento certo, o momento no qual tudo se esclarece e o entendimento se abre para Deus, que é imutável.

As nossas sensações mudam de acordo com as situações, mas se temos fé na ressurreição, o momento certo chegará como a aurora de um novo dia e nada mais nos faltará.

Saber esperar que a árvore cresça e que os frutos amadureçam. E que nossa função é regar e adubar a planta.

Quem faz a planta aprofundar as raízes e crescer é Deus, e nós contribuímos com o nosso esforço e com a espera de seus frutos, com perseverança e confiança.

Quem sabe esperar, verá. Vive o momento presente com intensidade, porque nele está a luz do amanhã.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

carbalildo

*"Cada dia é desafio sereno da natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação."*

A vida nos apresenta todas as condições para que possamos crescer, evoluindo conforme própria consciência e pelo aprendizado que a natureza nos proporciona para o nosso futuro.

A escolha entre ter ou não o bem em suas premissas bases, é particular a cada alma que habita este esplendoroso planeta azul, lar de uma grande sorte de homens que possuem a capacidade de elevar-se conforme seus íntimos desejos, plano denso suficiente para que estes possam aprender a medida em que conhecem seu próprio sentimento.

Em toda parte encontraremos tendência a ociosidade do espírito e manifestações de menor esforço.

Porém também encontraremos exemplos de superação e crescimento espiritual voltado ao bem do meio, que nos trazem de retorno ao correto caminho a ser seguido.

Neste sábado de sol e nuvens, procure seguir seu caminhar observando a vida e as pessoas que lhe cercam.

Encontre nestas os exemplos do certo e do equivocado, trazendo para si os anseios do crescimento pelo amor fraternal que deve unir os homens entre si.

Aproxime-se do trabalho voluntariado e justo, de tal modo que a liberdade de pensar lhe seja uma paz e obtenhas a alegria ao olhar o próximo na certeza do bem fazer.

Livre da culpa o ser fica leve e pode finalmente encontrar a paz e a felicidade a que todos os seres de bem podem sentir em sociedade.

Que seu dia seja laborioso no sentido espiritual e, ao se olhar no espelho, você encontre o ser que se orgulha pela justiça no caminhar e sente-se bem visto por aqueles que lhe seguem os passos.

Que a sua luz interior possa lhe trazer a saúde e a paz de Cristo! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

sexta-feira, 29 de março de 2024

carbalildo

*"Há momentos em que nossos pés sangram na marcha; contudo, não desanimar é a condição de nosso triunfo."*

Precisamos ter a consciência de nossa estada neste plano bruto e pesado.

Precisamos compreender a razão deste estágio em que nos encontramos.

Quando a humanidade perceber sua real situação e se entregar à Lei do Amor, com certeza encontrará rápidos resultados evolutivos e planetários, encontrando a paz e acabando com as diferenças, vez que enxergará em seu próximo um verdadeiro irmão e lhe abraçará em verdadeira e real noção de fraternidade, igualdade e liberdade.

Visando sua elevação, necessário é perseverar sempre em caminho do bem, elevando-se na moral e na tolerância que norteia o caminhar dos seres de bem, iluminando seus passos e trazendo harmonia em seu caminhar.

Nesta sexta-feira santa, preocupe-se em elevar seus pensamentos ao alto e aproxime-se de Deus a medida em que permite sentir o amor brotar de seu interior.

Perceba a real importância da sua estadia neste plano e exercite sua melhora através de bons pensamentos, muita oração e justas e fraternas atitudes.

Entenda que a oração é o seu momento íntimo para análise de seus passos, aceitando sua imperfeição momentânea e clamando por aprendizado e elevação, ciente da Força Maior que comanda este Universo que nos abraça em constante mudança e, como resultado encontrando o equilíbrio necessário para os passos futuros.

Este é o verdadeiro desejo de Deus, que enviou seu filho especial, Jesus, para que este nos ensinasse o correto caminho e a salvação de nossas almas.

Aceita seus ensinamentos com gratidão, mas executa de fato seus ensinos com amor, ciente de que estes lhe servem para o agora e para o amanhã, certo de que em seu íntimo beira o verdadeiro amor que cura e ilumina, abraça e glorifica a existência do Divino Mestre.

Que seu dia seja repleto de muita luz e gratidão por aquele Santo Mestre que lhe deu Seu Amor e sua vida terrestre como prova da eterna dedicação por cada um de nós! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

29 de março de 2024

OLHAR SEM EGOÍSMO

Olhar as coisas, sobretudo as minhas posses, sem egoísmo, mas com um despojamento interior que me permita dispor de tudo para melhor servir ao próximo.
Olhar as pessoas, principalmente as mais queridas, sem pretensão de exclusividade no relacionamento. Uma amizade quanto mais aberta a todos, mais verdadeira e duradoura.
Olhar para mim mesmo sem achar que a minha ideia é a melhor, que o meu conhecimento é o mais completo, que o meu comportamento é o mais correto. O desapego do que é meu me leva a valorizar os outros mais justamente, de igual para igual.
Olhar enfim para Deus, que é o meu tesouro, e entender que posso partilhar os seus dons com todos. Levá-lo a cada coração para que Ele seja tudo em todos.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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quinta-feira, 28 de março de 2024

DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA! - Pe. Gilberto Kasper Teólogo

DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA! Ser misericordiosos como o Pai é um desafio e ao mesmo tempo é nossa vocação, pois fomos criados para ser “imagem e semelhança de Deus”. Celebraremos no Segundo Domingo da Páscoa, que encerra a Oitava da Páscoa, O Domingo da Divina Misericórdia! A Misericórdia é um sentimento nobre, suscita compaixão e perdão; lembra a nossa miséria (miseri) e o coração (cordis) bondoso de Deus. Contudo, no pensamento hebraico, misericórdia também significa aquele sentimento que tem origem nas entranhas maternas (rahamin), semelhante àquele amor do pai que acolhe ao filho pecador e tem carinho com o filho mais velho que não perdoa o irmão. Ser misericordiosos como o Pai é também viver a fidelidade ao seu amor quando amamos e nos preocupamos com nossos irmãos. Ser misericordiosos como o Pai num mundo violento e intolerante é um desafio que nos oferece a chance de apagar as chamas de violência e desrespeito que a vida e dignidade humanas têm sofrido ultimamente. fanatismo, terrorismo, discriminação, intolerância são sintomas de uma sociedade sem inteligência que não sabe conviver com o diferente e com quem tem opiniões diferentes das que a mídia apresenta. Ser misericordiosos significa apresentar as condições para um diálogo franco e fraterno apontando soluções mediadas pela compreensão e por uma visão abrangente do mundo e da pessoa humana. Misericórdia não gera resignação, apatia, desmotivação. Ao contrário, suscita esperança num modo de agir que não alimenta violência. A misericórdia alimenta o sentimento da bondade, da nova oportunidade ao passo que a violência mata as possíveis soluções para uma convivência pacífica. Misericórdia é o sentimento que cresce no coração dos que têm certeza que o outro é uma pessoa que merece outra chance, que precisa ser ajudada a se libertar das próprias escravidões e sentir-se novamente amparada por aquele sentimento amoroso que o pai dedicou ao filho mais novo que errou muito longe de casa. (Cf. Lc 15). Ser misericordiosos não é o mesmo que ficar sentados de braços cruzados e esperar a banda passar, mas trabalhar em favor do bem, da verdade, da justiça e da fraternidade. Ser misericordiosos é também gritar em defesa da vida, é desmascarar as mentiras travestidas em propagandas enganosas que desrespeitam o direito do povo ser religioso e ter suas manifestações de fé; é também orientar para o bem os que andam iludidos pelo mal. Ser misericordiosos é colaborar com a paz e torná-la realidade no meio onde vivemos; é praticar a caridade não por meio de discursos e sim pela atitude não discriminatória nem racista; é também entender Jesus Cristo quando diz “quero a misericórdia, não o sacrifício” (Cf. Mt 9,13). Que Jesus Misericordioso nos ampare nesse tempo de tantos desencontros, tornando-nos pessoas melhores hoje do que fomos ontem. Saibamos aprender a amar um amor verdadeiro a partir das “surras” que levamos aqui e acolá. Aprendamos a valorizar a vida a partir de pequenos gestos de solidariedade, que temperados pelo amor, nos tornarão ainda mais Anjos uns dos outros! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João 18,1-19,42 - Evangelho do dia 29 de março

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João 18,1-19,42 Prenderam Jesus e o amarraram. Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: "A quem procurais?" Responderam: "A Jesus, o Nazareno". Ele disse: "Sou eu". Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: "Sou eu", eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes perguntou: "A quem procurais?" Eles responderam: "A Jesus, o Nazareno". Jesus respondeu: "Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem". Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: 'Não perdi nenhum daqueles que me confiaste'. Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro: "Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?" Conduziram Jesus primeiro a Anás. Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: "É preferível que um só morra pelo povo". Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro: "Não pertences também tu aos discípulos desse homem?" Ele respondeu: "Não!" Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam-se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu: "Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse". Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: "É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?" Respondeu-lhe Jesus: "Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?" Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. Não és tu também um dos discípulos dele? Pedro negou: "Não!" Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: "Não és tu, também, um dos discípulos dele?" Pedro negou: "Não!" Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: "Será que não te vi no jardim com ele?" Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. O meu reino não é deste mundo. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: "Que acusação apresentais contra este homem?" Eles responderam: "Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!" Pilatos disse: "Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei". Os judeus lhe responderam: "Nós não podemos condenar ninguém à morte". Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: "Tu és o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?" Pilatos falou: "Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?" Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui". Pilatos disse a Jesus: "Então tu és rei?" Jesus respondeu: 'Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz". Pilatos disse a Jesus: "O que é a verdade?" Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes: "Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?" Então, começaram a gritar de novo: "Este não, mas Barrabás!" Barrabás era um bandido. Viva o rei dos judeus! Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se dele e diziam: "Viva o rei dos judeus!" E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: "Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum". Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: "Eis o homem!" Quando viram Jesus, os Sumos Sacerdotes e os guardas começaram a gritar: "Crucifica-o! Crucifica-o!" Pilatos respondeu: "Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum". Os judeus responderam: "Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus". Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: "De onde és tu?" Jesus ficou calado. Então Pilatos disse: "Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?" Jesus respondeu: "Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior". Fora! Fora! Crucifica-o! Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: "Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César". Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em hebraico "Gábata". Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: "Eis o vosso rei!" Eles, porém, gritavam: "Fora! Fora! Crucifica-o!" Pilatos disse: "Hei de crucificar o vosso rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Não temos outro rei senão César". Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Ali o crucificaram, com outros dois. Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado "Calvário", em hebraico "Gólgota". Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: "Jesus o Nazareno, o Rei dos Judeus". Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas sim o que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'". Pilatos respondeu: "O que escrevi, está escrito". Repartiram entre si as minhas vestes. Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. Disseram então entre si: "Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será". Assim se cumpria a Escritura que diz: "Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados. Este é o teu filho. Esta é a tua mãe. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: "Mulher, este é o teu filho". Depois disse ao discípulo: "Esta é a tua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Tudo está consumado. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: "Tenho sede". Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: "Tudo está consumado". E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Todos se ajoelham e faz-se uma pausa. E logo saiu sangue e água. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos". E outra Escritura ainda diz: "Olharão para aquele que transpassaram". Envolveram o corpo de Jesus com os aromas, em faixas de linho. Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

carbalildo

*"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento faz com que se sintam humildes."*

Quando iniciamos nossa carreira de aprendizado a cada etapa encarnada que se apresenta, o sentimento do orgulho pela conquista adquirida nos faz perceber que estamos no correto caminho e que desta forma devemos seguir.

Com o tempo e as lições, o ser percebe a estrada de seu caminhar e compreende que muito ainda existe a percorrer, ciente de que estamos todos em patamares parecidos, tornando-se parte do todo que se eleva em conjunto em uma infinita engrenagem maravilhosa.

Com humildade e atenção, abraça a vida com gratidão pois tem clara noção da importância de ser bom e reto no pensar e agir, sabedor de suas necessidades e procurando maior assertividade em seus atos.

Nesta quinta-feira nublada de pré-feriado, procure avaliar seus passos e corrigi-los conforme sua consciência lhe oriente, com profunda fé de que a luz purifica e apresenta-lhe a verdadeira felicidade.

Porém procure manter-se em equilíbrio para que seus pensamentos se revistam da correta energia de amor e paz, que se fazem importantes condições para garantir a melhor escolha do caminhar.

Encontre na oração a forma para aprimorar a higiene do espírito, trazendo para si as energias do infinito tal qual uma flor estrelar, aberta a absorver o orvalho nutriente de vida, paz e luz.

Que seu dia seja repleto de boas vibrações e a certeza da presença Divina ao seu lado se apresente em belos momentos de paz celestial! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

28/03 – São Guntrano

28/03 – São Guntrano POR PROF. FELIPE AQUINO A santidade não escolhe pessoa, nem posição social, mas entra no coração aberto que quer viver somente para Deus, servindo os irmãos. Por isso, neste dia, contemplamos a vida de São Guntrano que, tocado pela graça, converteu-se, tornando-se o santo deste dia. A vida de Guntrano começou agitada, tanto na moral como política, isto devido à experiência com três esposas, ora sem filho, ora vendo os herdeiros morrerem crianças e politicamente tendo que enfrentar semi-bárbaros na região. São Guntrano assumiu como herdeiro um sobrinho seu, e providencialmente assumiu também uma vida nova ao converter-se a Jesus e Sua Igreja. Devoto da Igreja, rezava e usava da humildade e obediência aos conselhos dos bispos, para assim governar com retidão e santidade o seu povo. São Guntrano, com 68 anos partiu feliz para a Igreja Triunfante. São Guntrano, rogai por nós! Outros Santos do mesmo dia: São Tutilão, São José Sebastião Pelczar, Beata Joana Maria Mailé, Beato Cristóvão Warton, Beata Renata Maria Feillatreau, Beato

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,16-21

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,16-21 Naquele tempo, Jesus veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor". Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir".

Apolônio de Carvalho

28 de março de 2024

ESQUECER OS ERROS DO IRMÃO

Pode acontecer que alguém, que sempre teve uma vida exemplar, de repente comete um erro. E pronto! A partir dali começa a ser identificado somente com aquele erro. Mesmo que se arrependa, que peça perdão aos ofendidos, vai ser lembrado pelo seu erro.
Todos nós cometemos erros. Alguns, ninguém fica sabendo, outros são notórios. E, o que mais gostaríamos, é que os nossos erros fossem esquecidos para recomeçarmos livres de condenações.
Deus, na sua infinita misericórdia nos vê sempre novos. Ele perdoa e esquece os nossos erros. Aceita o nosso pedido de perdão e nos dá anistia irrestrita.
Alguém pode dizer que uma ofensa grave não se esquece, pois é uma ferida. Mas a ferida pode cicatrizar. A cicatriz será sempre uma lembrança da ferida, mas não dói mais.
Façamos o mesmo entre nós: perdoemos esquecendo os erros uns dos outros.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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quarta-feira, 27 de março de 2024

São Ruperto, o corajoso e memorável Bispo de Salzburgo

São Ruperto, o corajoso e memorável Bispo de Salzburgo Origens São Ruperto descendia dos rupertinos, importante família que dominava com o título de conde a região do médio e do alto Reno. Dessa família nasceu também outro São Roberto (ou Ruperto) de Bingen, cuja vida foi escrita por Santa Hildegarda. Os rupertinos eram parentes dos carolíngios e o centro de suas atividades era em Worms. São Ruperto recebeu sua formação de cunho monástico irlandês. Obras em vida No ano de 700, foi impelido pelos seus mestres e sentiu-se impulsionado à pregação e ao testemunho monástico indo à Baviera. Apoiado pelo conde Teodo de Baviera, fundou, perto do lago Waller, a 10 km de Salisburgo, uma igreja dedicada a São Pedro. O lugar, porém, não pareceu próprio para os fins de Ruperto, que pediu ao conde outro terreno perto do rio Salzach, próximo à antiga cidade romana de Juvavum. O mosteiro que ali construiu, dedicado a São Pedro, é o mais antigo da Áustria e está ligado com o núcleo de Nova Salisburgo. Seu desenvolvimento deve-se também à colaboração de doze conterrâneos seus. Desses, Cunialdo e Gislero foram honrados como santos. O Mosteiro Feminino Perto do mosteiro de São Pedro surgiu um mosteiro feminino que foi confiado à direção da abadessa Erentrude, sobrinha do santo. Foi este punhado de corajosos que fez surgir a Nova Salisburgo. São Ruperto é justamente reconhecido como seu fundador. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria. São Ruperto: modelo de monge, fundador e Bispo de Salzburgo Episcopado São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo. E sua influência alastrou-se tanto que é festejado, nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque ali foi tomado como modelo pelos monges irlandeses. Páscoa Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal. Oração Senhor, por intercessão de São Ruperto, queremos hoje vos rogar pelas vocações religiosas, para que os jovens vocacionados encontrem apoio em suas famílias e na sociedade para o desenvolvimento da Igreja. Rogamos também por todo o clero, para que, na santidade, governem com sabedoria o Seu povo. Amém. Minha oração “É preciso coragem para seguir os passos de Deus, para construir e implementar o Reino do Senhor. Ensina-nos a ser pessoas cheias desse ânimo que vem do Espírito e, como o nosso santo, realizar o resultado de fé e obras.” São Ruperto, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 26,14-25

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 26,14-25 Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: "O que me dareis se vos entregar Jesus?" Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?" Jesus respondeu: "Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'". Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair". Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: "Senhor, será que sou eu?" Jesus respondeu: "Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!" Então Judas, o traidor, perguntou: "Mestre, serei eu?" Jesus lhe respondeu: "Tu o dizes".

carbalildo

*"O erro ou engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas circunstâncias dos outros."*

Partindo-se do princípio que habitamos o mesmo planeta, possuímos necessidades semelhantes para caminhar em nossa evolução, subindo conjuntamente nossos degraus evolutivos.

Baseado na pluralidade das vidas, percebemos que se não já passamos, passaremos por semelhantes situações que visam ensinar e constatar o grau de evolução de cada um.

Evitar julgar ao próximo em si já demonstra sinal de crescimento, pois percebe o ser que também se sente culpado pelos erros do seu passado, demonstrando reconhecimento de sua imperfeição atual, mas que procura caminhar para frente ciente da necessidade do aprendizado a ser trilhado e da aceitação de sua necessária elevação, como algo a ser trabalhado e melhorado a cada passo. 

Aqueles espíritos relativamente corrigidos nas escolas de reabilitação da Espiritualidade desenvolvem, no ambiente humano, o sentimento de auto análise e reconhecimento da importância de repassar seu conhecimento e procura, a medida da capacidade de cada um, iluminar o meio em que se encontra.

Nesta quarta-feira chuvosa, aceite com gratidão a vida como ela é, sem porém esquecer que é seu objetivo nato, evoluir sentido à perfeição que um dia neste planeta iremos conhecer.

Abrace ao próximo com a consciência de que o amor fraternal será a melhor ferramenta para a sua elevação, exercitando a caridade e a fraternidade como forma de aprimoramento moral de seu espírito e daqueles que lhe acompanham nesta bela etapa da vida encarnada em que hoje nos encontramos.

Tenha um lindo e agradável dia! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

27 de março de 2024

CONFIAR NO PRÓXIMO

Hoje eu começo o dia com um exame de consciência: entender o quanto eu sou o primeiro a inspirar confiança nas pessoas; o quanto sou honesto, sincero e justo na minha relação com os outros.
A confiança é sempre uma via de mão dupla, mas eu posso começar inspirando confiança a quem convive comigo, a quem depende de mim profissionalmente, a quem me procura pedindo um auxílio.
A cautela me ajuda a confiar nas pessoas certas e não cair em ciladas astutas de pessoas mal-intencionadas.
A prudência me ajuda a confiar no próximo indo para além das aparências para amá-lo na sua real necessidade.
Eu confio, sobretudo, na presença de Jesus em cada próximo. E Nele eu deposito minha total confiança.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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terça-feira, 26 de março de 2024

Santo do dia 26 de março: Santa Lúcia Filippini

Santo do dia 26 de março: Santa Lúcia Filippini A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI Lúcia nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, proximidades de Roma, numa família honrada e abastada. Quando ainda tinha um ano de idade, Lúcia perdeu a mãe e alguns anos mais tarde, o pai. Ela foi entregue, para ser formada e educada, às Irmãs beneditinas e junto delas a menina descobriu o dom que tinha para ensinar. Muito dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, e com a alma cheia de caridade, tomou para si, ainda no início da adolescência a função de ensinar o catecismo às crianças. Tantos eram os pequenos que a procuravam e tão cativante era sua forma de transmitir a Palavra do Senhor, que logo o padre do local a nomeou oficialmente a catequista paroquial. Certo dia, passou pela sua cidade o cardeal Marcantonio Barbarigo, que conheceu Lúcia, reconheceu sua vocação e levou-a para acabar seus estudos com as Irmãs clarissas. Preparada, foi colocada na liderança de uma missão que ele julgava essencial para corrigir os costumes cristãos de sua diocese: fundar escolas católicas em diversas cidades. Lúcia, em sua humildade, a princípio relutou, achando que a função estava acima de suas possibilidades. Mas o cardeal insistiu e ela iniciou seu trabalho que duraria quarenta anos. A missão exigiu imensos esforços, tantos foram os sacrifícios a que teve de se submeter. Contudo, nada a afastou da tarefa recebida. Nessas quatro décadas preparou professoras, catequistas, fundou escolas e organizou-as em muitas cidades e dioceses. Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma. Lúcia Filippini faleceu aos sessenta anos, no dia 25 de março de 1732, de câncer, mas docemente e feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade. Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente. A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930. Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica. Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 13,21-33.36-38

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 13,21-33.36-38 Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: "Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará". Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: "Senhor, quem é?" Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho". Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: "O que tens a fazer, executa-o depressa". Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: "Compra o que precisamos para a festa", ou que desse alguma coisa aos pobres. Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. Depois que Judas saiu, disse Jesus: "Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'". Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde". Pedro disse: "Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!" Respondeu Jesus: "Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes".

carbalildo

*"O problema maior não é o da sombra à tua volta - é o da falta de luz em ti mesmo."*

Como seres perfeitos oriundos do amor, fomos criados com a divina capacidade de gerar a justa medida de própria vontade.

Fácil reconhecer que todo desregramento de natureza física ou moral faz-se refletir, de imediato, por reações mentais consequentes e determinando situações desfavoráveis ao equilíbrio orgânico, gerando as sombras de que tanto temos medo.

As boas ações e o desenvolvimento da boa moral, a sustentação de hábitos nobres e atividades limpas, com a simplicidade e a humildade por alicerce no serviço de socorro ao próximo necessitado, funcionarão à maneira do filamento na lâmpada elétrica, irradiando luz e eliminando as sombras.

Nesta terça-feira de sol, procure gerar a própria luz que clareia seus caminhos, trazendo paz, calma e equilíbrio em seus passos, iluminando o meio em que se encontra com as vibrações necessárias para que se obtenha a íntima felicidade e leveza mental dos justos e bondosos.

Não se permita ser conduzido pelo meio em que se encontra, acreditando sempre no tempo de Deus para a cura de todos, na certeza de que o bem sempre vencerá o mal e que a semente de amor se encontra dentro de cada um, germinando cada qual a seu tempo de escolha própria.

Vivemos o agora em uma das etapas de nossa vida eterna, exatamente conforme a necessidade de nossa elevação, portanto saibamos encontrar dentro de si as ferramentas necessárias para nossa elevação e, mediante nosso exemplo e vontade, sermos cada um a razão da elevação deste lindo planeta azul, de modo que possamos esperar um dia revermos a felicidade daquele que saiu da mais profunda luz em direção do Universo e espera, um dia quando for merecedor, retornar à sua fonte original.

Sejamos luz.

Que seu dia seja feliz e muito iluminado! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

segunda-feira, 25 de março de 2024

carbalildo

*"A batalha mais difícil de ser travada ocorre no teu mundo íntimo. Ninguém a vê, a aplaude ou a censura. É tua. Vitória ou derrota, pertencerá a ti em silêncio."*

Existe uma grande verdade dentro de cada ser.

Sua própria evolução mediante seu próprio caminhar, suas escolhas e decisões, seus obstáculos e seus objetivos.

A pedra bruta dentro de cada um que necessita ser polida para levá-lo à perfeição de que um dia já fomos oriundos.

O bem existe dentro de todos nós, imaculado e pronto para emergir de dentro de cada coração, mesmo que dos mais embrutecidos.

Nesta segunda-feira de sol e nuvens, procure levar o dia com bons pensamentos e se conhecendo melhor.

Vasculhe seus erros e aprenda com eles, não permitindo porém que estes conduzam seu caminhar.

Deus nos entrega a cada novo segundo, uma nova oportunidade de corrigirmos nossos erros e caminharmos em Seu retorno, purificando nossa alma para que tenhamos um espírito mais leve e feliz.

Alegre-se por cada dia que Deus lhe permite estar encarnado, pois aqui tudo se afina mais facilmente para sua melhora e perfeição.

Chegará o dia em que o amor brotará de todos os corações.

Chegará o dia em que a luz se fará de cada ser habitante deste belo planeta.

Chegará o dia em que mereceremos a felicidade dos mundos superiores pelo simples fato de compreendermos a beleza e perfeição de Deus dentro de cada um de nós.

Que sua semana seja magnífica e muito feliz! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

São Dimas - 25 de março

São Dimas O Evangelho fala pouco deste Santo. Nem mesmo o nome, os evangelistas fixaram. O que sabemos foi trazido pela tradição que são os nomes: Dimas, o Bom Ladrão e Simas, o mau ladrão. Sem dúvida alguma, se trata de um santo original, único, privilegiado, que mereceu a honra de ser canonizado em vida por Jesus Cristo, na hora solene de nossa Redenção. Os outros santos só foram solenemente reconhecidos, no outro milênio, a partir do ano 999. A Igreja comemorava os mártires e confessores, mas sem uma declaração oficial e formal. Enquanto que, a de São Dimas quem proclamou foi o próprio Fundador da Igreja. Dimas foi o operário da última hora, o que nos fez ver o mistério da graça derradeira. O mau ladrão resistiu, explodiu em blasfêmias. Rejeitou a graça, visivelmente dada pelo Redentor. O Bom Ladrão, depois de vacilar (Mt 27,44 -Mc 15,32), confessou a própria culpa, reclamou da injustiça contra Aquele que só fez o bem, reconheceu-O como Rei e lhe pediu que se lembrasse dele, quando estivesse no seu Reino. Segundo a tradição, Dimas não era judeu, mas sim egípcio de nascimento. Dimas e Simas praticavam o banditismo nos desertos de passagem para o Egito. Lá a Sagrada Família, que fugia da perseguição do rei Herodes, foi assaltada por dois ladrões e um deles a protegeu. Era Dimas. Naquela época, entre os bandidos havia o costume de nunca roubar, nem matar, crianças, velhos e mulheres. Assim, Dimas deu abrigo ao Menino Jesus protegendo a Virgem Maria e São José. Dimas foi um bandido muito perigoso da Palestina. E isso, realmente pode ser afirmado pelo suplício da cruz que mereceu. Essa condenação horrível era reservada somente aos grandes criminosos e aos escravos. O Martirológio Romano diz apenas no dia 25 de Março: “Em Jerusalém comemoração do Bom Ladrão que na cruz professou a fé de Jesus Cristo”. E no mundo todo São Dimas passou a ser festejado neste dia. O Bom Ladrão ou São Dimas foi o primeiro que entrou no céu: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lc 23,43). Ele passou a ser popularmente considerado o “Padroeiro dos pecadores arrependidos da hora derradeira, dos agonizantes, da boa morte”. Morreu sacramentado pela absolvição do próprio Cristo, e por Ele conduzido ao Paraíso. A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Lúcia, Desidério e Quirino.

Anunciação do Senhor: o verdadeiro valor de um sim - 25 de março

Anunciação do Senhor: o verdadeiro valor de um sim Origens Na história da existência, constantemente somos desafiados pela vida a darmos uma resposta ativa, consciente e madura ante os apelos e desafios que a nossa própria existência nos interpela. A todo instante, somos colocados em uma posição de escolha, entre aquilo que se quer e aquilo que não se quer; entre o possuir e o nada ter; entre o ser e o não ser. Sim e não O sim e o não fazem parte do nosso cotidiano, sem eles dificilmente poderíamos ser propriamente humanos. Eis o que diz o Senhor: “Hoje, estou colocando diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a infelicidade” (Dt 30,15). Neste contexto de escolha propriamente humana, encontra-se a Virgem Mãe de Nazaré. Eis a serva do Senhor Maria, na plenitude de sua liberdade, escuta, mais do que a saudação de um anjo, a voz de Deus, a voz de sua própria consciência a te indagar: “Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho, e tu o chamarás com o nome de Jesus” (Lc 1,30). Diante da proposta, Maria dá sua resposta: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Foi por causa dessa resposta que o Eterno entrou no tempo; que o Todo assume em si o fragmento, Deus assume a forma humana para nos salvar. Solenidade da Anunciação do Senhor: o sim de uma mulher Solenidade A Solenidade da Anunciação do Senhor, que encontra o seu fundamento bíblico situado na narrativa evangélica do evangelista Lucas, no capítulo 1, 26-38, é a solenidade que exalta, na sua estrutura interna, o sim de uma Mulher ao projeto salvífico de Deus, mas que, de modo mais singular, quer manifestar a grandiosidade do sim definitivo de Deus para com a humanidade. A anunciação do Senhor é a solenidade que, por excelência, expressa a vontade divina de querer dar-se a conhecer o homem e salvá-lo e, ao mesmo tempo, a disponibilidade do ser humano em acolher essa autorrevelação divina. Encarnação do Verbo O episódio narrado no Evangelho de Lucas mostra a origem histórica do problema enfrentado pelas primeiras comunidades cristã acerca da encarnação total do Verbo eterno de Deus no seio virginal de Maria. A narrativa explicita o diálogo realizado entre Divino e o humano, entre Maria e o anjo, o mensageiro de Deus. Maria, na narrativa, é interpelada pelo anjo, acerca da vontade divina, que encontrou nela, na simples jovem de Nazaré, graça diante de Deus. Nesse episódio evangélico, contemplamos que a liberdade humana, que é fruto do amor de Deus aos homens, nunca foi violado pelo Criador; ao contrário, Ele propõe a Maria uma missão, e Maria, na sua total liberdade, se dispõe a realizá-la, mesmo não sabendo como tudo se daria. Debates acerca da Encarnação e Divindade de Jesus Discussão sobre Maria e Jesus Essa bela narrativa, a pouco comentada, muito fora debatida pelos Padres da Igreja, na reta intenção de defender não somente a Virgindade e Maternidade de Maria, mas, sobretudo, a real Encarnação e Divindade de Jesus, seu filho. Em meados dos anos 325 d.C., com o Concílio de Nicéia e de Constantinopla (381), foram estabelecidos no símbolo da fé, o Credo Nicenoconstantinopolitano, a sentença dogmática de que, verdadeiramente, o Verbo eterno de Deus encarnado no seio da humanidade, por meio da concepção virginal de Maria, era realmente o Filho de Deus. A Natureza Humana de Jesus Em Jesus, a natureza humana e divina coabitavam mutuamente, sem confusão, mas em plena união hipostática de naturezas. O pequeno e humilde carpinteiro de Nazaré era, na verdade, o verdadeiro Filho de Deus, emanada na história humana pela ação do Espírito Santo. Theotokos Contudo, foi somente em 431 d.C., no Concílio de Éfeso, que a Igreja proclama solenemente Maria como Mãe de Deus (Theotokos), defendendo, dessa maneira, a real Encarnação do Filho de Deus no seio da humanidade, por meio do sim de Maria. Tal decreto resultou posteriormente a instituição da festa litúrgica da Anunciação do Senhor. Todavia, a Igreja, por volta do século VI, sob o comando do Pontífice Sérgio I, introduziu definitivamente, no calendário litúrgico da Igreja romana, a solenidade da Anunciação do Senhor, que é celebrada todos os anos no dia 25 de março, a exatos nove meses antes do Natal do Senhor. Uma graça para a humanidade De fato, no sim de Maria, o sim de Deus em favor da humanidade é plenamente realizado. Em Maria, Deus realiza o seu projeto salvífico no tempo e na história humana. Se por Eva nos veio a desgraça, por Maria nos foi novamente aberta as portas da Graça. Momento para refletir: como anda o seu sim para os projetos de Deus? Sentido da Solenidade Celebrar a solenidade da Anunciação do Senhor é dar graças a Deus por todos os benefícios que, pelo sim de Maria, o Senhor nos dispensou. Celebrar a festa solene da Anunciação do Senhor é contemplar a salvação de Deus realizada no sim de uma Mulher. É contemplar o sim de Deus, por meio de uma Mulher. O sim de Maria foi um sim que mudou o curso da história. O sim de Maria nos possibilitou conhecermos o Pai, revelado pelo Filho, no poder e na ação do Espírito Santo. Somos convidados a mudar o curso da história em razão do nosso sim a Deus, ao projeto de Deus. Deus em meio a nós Deus quer habitar no mundo, na realidade do mundo, na nossa família, na nossa sociedade, no nosso país. Mas para que isso posso se realizar, é preciso que também nós sejamos, assim como a pequena jovem de Nazaré, abertos e generosos a acolher a vontade de Deus em nossa vida, para que o verdadeiro valor de um sim possa transformar o curso da história. Minha oração “ Ó Virgem Santíssima, sempre disposta a fazer a vontade do Pai, com seu sim contribuíste para a salvação. Dai-nos a graça de fazer a nossa parte no plano salvífico também dizendo o nosso sim a Deus e ao seu chamado de amor. Amém.” Nossa Senhora, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12,1-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12,1-11 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: "Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?" Judas falou assim não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. Jesus, porém, disse: "Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis". Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

Apolônio de Carvalho

"O BEM NÃO FAZ BARULHO"

#PassaPalavra: (25/Março/2024)

"Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a direita." (Mt 6,3). Muitas vezes Jesus falou desse silêncio do bem. Ele próprio, quando fazia um milagre, às vezes ordenava que não o dissessem a ninguém.

O bem se propaga no silêncio, sem fazer barulho. No momento oportuno será mostrado, não como vanglória, mas como exemplo para os outros, como uma luz que pode ajudar as pessoas a serem melhores.

Então, hoje, agir sem fazer barulho, minando com o bem as estruturas da sociedade que estão contaminadas pelo mal.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

domingo, 24 de março de 2024

Apolônio de Carvalho

24 de março de 2024

SUPERAR AS DIFICULDADES

Hoje não quero pedir a Deus que resolva os meus problemas, que faça desaparecer as dificuldades. Quero pedir somente que me dê um coração puro, para amar a todas as pessoas que vierem ao meu encontro e um espírito decidido para aceitar e enfrentar as dificuldades sem esquecer de amar a todo custo.
Creio que a Deus agrada quando me entrego totalmente em suas mãos, sabendo que tudo depende Dele, porém, com as mangas arregaçadas, fazendo a minha parte.
Nestes dias estou procurando viver assim: tento fazer bem a minha parte, sem cobrar dos outros, procuro amar o outro indo além do que me é devido, e entrego tudo nas mãos de Deus.
A cada dificuldade superada, uma imensa gratidão brota em meu coração. E sou feliz!

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sábado, 23 de março de 2024

Apolônio de Carvalho

23 de março de 2024

RENUNCIAR A ALGUMA COISA EM FAVOR DO OUTRO

Podemos fazer pequenos sacrifícios para beneficiar quem está em necessidade.
Renunciar ao cafezinho, ao lanche, à compra de algo supérfluo; fazer um trajeto a pé ou ir com o transporte público em lugar de usar o carro ou o táxi. São muitas as oportunidades que teremos hoje de renunciar a alguma coisa e com aquele dinheiro, mesmo pouco, ajudar alguém que precisa.
Outra forma de ajudar, renunciando a alguma coisa, seria disponibilizar uma parte do nosso tempo para fazer uma ação social, participar de um mutirão, ajudar a uma instituição filantrópica.
Ao ajudar alguém, tenho a certeza de que sou eu mesmo o mais beneficiado. Não é apenas por uma questão de consciência; mas me sinto muito mais próximo de Deus, aumenta a união com Ele. A impressão é de como se Ele me dissesse: "Obrigado por me ajudar."

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sexta-feira, 22 de março de 2024

AS CELEBRAÇÕES DO TRÍDUO PASCAL! - Pe. Gilberto Kasper Teólogo

AS CELEBRAÇÕES DO TRÍDUO PASCAL! Os três dias, que vão da tarde da quinta feira à tarde do domingo (Calendário Romano 19) constituem o tríduo “da morte, da sepultura e da ressurreição” do Senhor. Na origem, a sexta e o sábado foram caracterizados pelo jejum, o domingo pela alegria, sem que houvesse qualquer celebração a não ser a vigília. Desse ponto de vista, não se pode dizer que o tríduo seja uma extensão da vigília. Ele constitui uma realidade essencial e pressuposta para que a noite pascal se revista plenamente de seu sentido: com efeito, ela é a passagem do jejum à festa, como foi, para o Cristo, a passagem da morte à vida. A celebração da quinta-feira santa encontra seu ápice na Instituição da Eucaristia. É, também, o dia da instituição do sacerdócio. “Fazei isto em memória de mim”! A celebração não eucarística da sexta feira santa (Palavra, Oração Universal, Veneração da Cruz e Comunhão) tem por fim introduzir mais profundamente no mistério pascal e preparar a comunidade para a Vigília Pascal. No centro, acha-se a Vigília Pascal, que celebra toda a história da salvação, culminando na morte e ressurreição do Cristo. Ela comporta uma Celebração com o Rito da Bênção do Fogo Novo, a Preparação do Círio Pascal, a Proclamação da Páscoa, a Liturgia da Palavra e Batismal (com a renovação das Promessas Batismais) e a Liturgia Eucarística. É “a mãe de todas as Vigílias e Celebrações”! Na quinta feira santa, às 9 horas, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, concelebraremos a Missa da Unidade com a Bênção dos Santos Óleos, presidida por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva. É também nesta ocasião que os Presbíteros renovam diante do Arcebispo e do Povo de Deus reunido, suas promessas sacerdotais. As Celebrações do Tríduo Pascal serão celebradas na Igreja Matriz da Paróquia Santa Tereza de Ávila no Jardim Recreio de Ribeirão Preto. Na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, celebraremos apenas as Missas Dominicais às 9 horas. Enquanto nosso Templo continuar naquele cenário deprimente, fica difícil celebrarmos à noite. As pessoas não se sentem seguras de irem à Santo Antoninho ao anoitecer. É lamentável, mas esta continua sendo nossa atual realidade, embora após à Celebração da Páscoa, iniciaremos as obras de reforço estrutural das colunas internas de nossa amada Santo Antoninho, já autorizadas pelo atual Conselho do CONPPAC, a quem somos agradecidos! Iniciando na quinta feira santa às 18 horas, celebraremos as Instituições dos Sacramentos da Eucaristia, da Ordem e da Humildade (o Lava-Pés) e a Vigília Eucarística após à Missa. A celebração da Paixão e Morte do Senhor será na sexta feira santa (Dia de Jejum e Abstinência, bem como Coleta para os Lugares Santos) na parte da tarde às 15 horas. A Vigília Pascal no sábado santo será à noite às 18 horas. No domingo da Ressurreição do Senhor, celebraremos a Missa Solene às 9 horas na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres nos Campos Elíseos e às 18 horas na Igreja Matriz da Paróquia Santa Tereza de Ávila no Jardim Recreio. Sejamos próximos uns dos outros na oração, abraçando-nos espiritualmente. Celebremos o Tríduo Pascal com novas esperanças, perspectivas e sentido de vida cristã! Aproveitemos essa pós-graduação do abraço fraternal! Abençoada, Feliz e Santa Páscoa! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

Santa Catarina da Suécia - 24 de março

Santa Catarina da Suécia, patrona das virgens e intercessora contra o aborto Origens A abadessa Santa Catarina nasceu em 1331, na Suécia, em uma família católica. Foi educada segundo os preceitos da Igreja e instruída ao amor cristão pelo próximo. Filha de santa Sua vida foi muito influenciada por sua mãe, Santa Brígida, a mística padroeira da Suécia. Viveu a castidade e é considerada a Santa padroeira das virgens. Sua imagem é representada com um cervo ao seu lado, a qual, segundo a tradição, vinham ajudá-la quando jovens sem castidade tentavam importuná-la. De família Em torno dos seus 7 anos de idade, sua mãe foi convocada pela Corte sueca como governanta de Bianca de Namur, jovem noiva do rei Magnus Eriksson. Ela e sua irmã foram então confiadas ao mosteiro cisterciense de Riseberg, onde continuou recebendo a educação católica. Assim, cresceu nela o desejo de consagração total da sua vida a Deus. Seu pai, porém, desejava que ela se casasse, e decidiu casá-la com um nobre de descendência Alemã, Edgar von Kürnen. Santa Catarina da Suécia: Casou-se por obediência Matrimônio Mesmo sendo contrária ao matrimônio, obedeceu seu pai e se casou, mas fez voto de castidade de comum acordo com seu marido. Levou uma vida de muita oração, jejum e penitência. Foi uma mulher simples, que dedicou muitas horas à meditação da paixão e morte de Cristo, à oração dos salmos penitenciais e ao Ofício da Virgem Maria. Após a morte do pai Em 1349, seu pai faleceu. Ela chegou a um acordo com seu marido e partiu junto a Santa Brígida (sua mãe) em uma peregrinação para venerar as tumbas de São Pedro e São Paulo em Roma. Ela tinha sua mãe como modelo, amava-a e admirava profundamente. Permaneceu com ela em Roma no ano santo e, durante esse período, tornou-se viúva, o que a permitiu ficar ainda mais tempo com sua mãe na Itália. Nesse período, sua mãe fundou um mosteiro na cidade de Vadstena, no qual Catarina se dedicou intensamente. Reta intenção Permaneceu na Itália a convite da sua mãe, porém sentia falta da Suécia. Sofria de solidão, pois Brígida a proibiu de sair de casa sozinha, porque a Urbe não era segura para uma jovem bela sueca, que atraía olhares de muitos vilões. Catarina recusou diversas propostas de casamento e escapou de muitos pretendentes. O cervo, que sempre é representado ao seu lado, a teria salvo, ao distrair um pretendente, que havia sido rejeitado, que queria raptá-la. Para manter distância dos homens, Catarina começou até a usar roupas simples ou gastas. Ficou atormentada pela inquietação de não saber qual estilo de vida deveria adotar. Para entender qual era a vontade de Deus, dirigiu-se à Virgem, que, em sonhos, a convidou a obedecer a sua mãe. Então, ela a seguiu em todas as suas iniciativas, dedicando-se total e amorosamente às suas causas. Canonização da mãe – Santa Brígida Vida pobre Morou com sua mãe em uma casa, perto do Campo de Fiori, por cerca de vinte anos, vivendo em extrema pobreza. Dedicou-se à catequese entre as nobres famílias romanas e às obras de caridade, com uma vida composta de atividades pastorais. Em 23 de julho de 1373, Brígida faleceu, e seu desejo era que seus restos mortais fossem sepultados no mosteiro de Vadstena. O Pedido Ao ser eleita abadessa, regressou a Roma para pedir a canonização da sua mãe. E buscava obter a aprovação da regra da Ordem, que havia fundado. Nos cinco anos seguintes, Catarina coletou depoimentos sobre a vida da sua mãe e os apresentou primeiro a Gregório XI e depois a Urbano VI. Este último aprovou a regra da Ordem Brigidina, com uma Bula datada de 3 de dezembro de 1378, mas omitiu a Causa de Canonização de Brígida. Santidade da mãe No processo de canonização da sua mãe, declarou como testemunha: “Lembro quando minha mãe me levava, junto com as minhas irmãs, para visitar os hospitais, que havia mandado construir; com as suas próprias mãos, enfaixava, sem repugnância, as feridas dos enfermos”. De fato, o desejo de Brígida era que seus filhos aprendessem a servir ao Senhor nos pobres e doentes. Ela cresceu neste clima profundamente evangélico. O Final da Vida e o Encontro com Santa Catarina de Sena Páscoa Voltou para sua terra natal e a Diocese lhe entregou formalmente a direção da nova ordem religiosa. Viveu exemplarmente no convento por esse tempo. Ao longo desse período teve um encontro místico com Santa Catarina de Sena, a santa que viveu o mesmo ideal que ela. Pouco tempo depois, ficou doente e faleceu em 24 de março de 1381. Em 1484, Inocêncio VIII deu permissão para sua veneração como santa. Sua memória é celebrada em 24 de março. Minha oração “Dignai-vos meu Deus, permitir que eu tenha em Santa Catarina da Suécia uma poderosa e eficaz advogada, diante de Vosso poder, a fim de que seja afastado de mim o mal que me ameaça. Que ela me conduza, pela sua proteção, sã e salva, através de todos os perigos, a fim de mostrar-me a glória do Vosso nome e para que eu possa Louvar-Vos meu Deus, eternamente. Peço-Vos por nosso Senhor Jesus Cristo.” Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!

São Zacarias Papa - 23 de março

Origem e eleição São Zacarias foi de origem grega, estabelecido na Calábria, e seu pai chamava-se Policrônio. Seu nome significa “o Senhor lembra”. Em 741, ele foi eleito Papa e sucedeu a Gregório III. Foi eleito por unanimidade apenas cinco dias depois do falecimento de seu predecessor. Devido às necessidades da Cristandade naquele tempo, Deus teve pressa com ele. Excelência administrativa Ele foi considerado um excelente administrador das terras da igreja e do patrimônio da igreja, que progrediu durante o tempo em que ele foi responsável. Diplomacia e conquistas São Zacarias foi o último dos papas gregos e também o último Papa a comunicar oficialmente sua eleição à corte imperial e ao patriarca de Constantinopla. Por meio da diplomacia pessoal, restabeleceu relações pacíficas com os lombardos no norte da Itália. Trégua e intervenção Ele assinou uma trégua de vinte anos entre o ducado de Roma e mediou conflitos entre reinos. Em uma visita do rei lombardo à Terní, recebeu de volta as cidades de Ameria, Horta, Polimartio e Blera e juntou todo o patrimônio da Igreja romana, que tinha sido roubado pelos lombardos nos últimos trinta anos. O Papa também interveio quando o rei lombardo estava pronto para atacar o território de Ravena e conseguiu evitar o conflito após uma vigília. Legado e morte Após toda sua atuação como diplomata e zeloso Papa, São Zacarias marcou a história da Igreja. Ele morreu em março de 752, aos 73 anos, depois de onze anos de pontificado. Sua memória é celebrada em 22 de março. Podemos ver que São Zacarias foi um Papa dedicado e zeloso, que deixou um legado de diplomacia e excelência administrativa. Sua atuação como mediador e pacificador em conflitos políticos e territoriais foi fundamental para garantir a ordem e a paz na Cristandade da época. Sua importância para a história da Igreja Católica é incontestável, e sua memória continua viva até os dias de hoje. Sua vida e atuação são exemplos de fé, coragem e compromisso com a justiça e a paz.

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos 14,1-15,47 - 24 de março

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos 14,1-15,47 Procuravam um meio de prender Jesus à traição, para matá-lo. Faltavam dois dias para a Páscoa e para a festa dos Ázimos. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei procuravam um meio de prender Jesus à traição, para matá-lo. Eles diziam: "Não durante a festa, para que não haja um tumulto no meio do povo". Derramou perfume em meu corpo, preparando-o para a sepultura. Jesus estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Quando estava à mesa, veio uma mulher com um vaso de alabastro cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o vaso e derramou o perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam ali ficaram indignados e comentavam: "Por que este desperdício de perfume? Ele poderia ser vendido por mais de trezentas moedas de prata, que seriam dadas aos pobres". E criticavam fortemente a mulher. Mas Jesus lhes disse: "Deixai-a em paz! Por que aborrecê-la? Ela praticou uma boa ação para comigo. Pobres sempre tereis convosco, e quando quiserdes podeis fazer-lhes o bem. Quanto a mim, não me tereis para sempre. Ela fez o que podia: derramou perfume em meu corpo, preparando-o para a sepultura. Em verdade vos digo: em qualquer parte que o Evangelho for pregado, em todo o mundo, será contado o que ela fez, como lembrança do seu gesto". Prometeram a Judas Iscariotes dar-lhe dinheiro. Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os sumos sacerdotes para entregar-lhes Jesus. Eles ficaram muito contentes quando ouviram isso, e prometeram dar-lhe dinheiro. Então, Judas começou a procurar uma boa oportunidade para entregar Jesus. Onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos? No primeiro dia dos ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: "Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar: 'O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?' Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Ali fareis os preparativos para nós!" Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa. Um de vós, que come comigo, vai me trair. Ao cair da tarde, Jesus foi com os doze. Enquanto estavam à mesa comendo, Jesus disse: "Em verdade vos digo: um de vós, que come comigo, vai me trair". Os discípulos começaram a ficar tristes e perguntaram a Jesus, um após outro: "Acaso serei eu?" Jesus lhes disse: "É um dos doze, que se serve comigo do mesmo prato. O Filho do Homem segue seu caminho, conforme está escrito sobre ele. Ai, porém, daquele que trair o Filho do Homem! Melhor seria que nunca tivesse nascido!" Isto é o meu corpo. Isto é o meu sangue, o sangue da aliança. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: "Tomai, isto é o meu corpo". Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele. Jesus lhes disse: "Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Em verdade vos digo: não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus". Antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás. Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras. Então Jesus disse aos discípulos: "Todos vós ficareis desorientados, pois está escrito: 'Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão'. Mas, depois de ressuscitar, eu vos precederei na Galileia". Pedro, porém, lhe disse: "Mesmo que todos fiquem desorientados, eu não ficarei". Respondeu-lhe Jesus: "Em verdade te digo: ainda hoje, esta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás". Mas Pedro repetiu com veemência: "Ainda que tenha de morrer contigo, eu não te negarei". E todos diziam o mesmo. Começou a sentir pavor e angústia. Chegados a um lugar chamado Getsêmani, disse Jesus aos discípulos: "Sentai-vos aqui, enquanto eu vou rezar!" Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a sentir pavor e angústia. Então Jesus lhes disse: "Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai". Jesus foi um pouco mais adiante e, prostrando-se por terra, rezava que, se fosse possível, aquela hora se afastasse dele. Dizia: "Abbá! Pai! Tudo te é possível: Afasta de mim este cálice! Contudo, não seja feito o que eu quero, mas sim o que tu queres!" Voltando, encontrou os discípulos dormindo. Então disse a Pedro: "Simão, tu estás dormindo? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para não cairdes em tentação! Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca". Jesus afastou-se de novo e rezou, repetindo as mesmas palavras. Voltou outra vez e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono e eles não sabiam o que responder. Ao voltar pela terceira vez, Jesus lhes disse: "Agora podeis dormir e descansar. Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me trair já está chegando". Prendei-o e levai-o com segurança! E logo, enquanto Jesus ainda falava, chegou Judas, um dos doze, com uma multidão armada de espadas e paus. Vinham da parte dos sumos sacerdotes, dos mestres da Lei e dos anciãos do povo. O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: "É aquele a quem eu beijar. Prendei-o e levai-o com segurança!" Judas logo se aproximou de Jesus, dizendo: "Mestre!", e o beijou. Então lançaram as mãos sobre ele e o prenderam. Mas um dos presentes puxou a espada e feriu o empregado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Jesus tomou a palavra e disse: "Vós saístes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um assaltante. Todos os dias eu estava convosco, no Templo, ensinando, e não me prendestes. Mas isso acontece para que se cumpram as Escrituras". Então todos o abandonaram e fugiram. Um jovem, vestido apenas com um lençol, estava seguindo a Jesus, e eles o prenderam. Mas o jovem largou o lençol e fugiu nu. Tu és o Messias, o Filho de Deus Bendito? Então levaram Jesus ao Sumo Sacerdote, e todos os sumos sacerdotes, os anciãos e os mestres da Lei se reuniram. Pedro seguiu Jesus de longe, até o interior do pátio do Sumo Sacerdote. Sentado com os guardas, aquecia-se junto ao fogo. Ora, os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus, para condená-lo à morte, mas não encontravam. Muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não concordavam. Alguns se levantaram e testemunharam falsamente contra ele, dizendo: "Nós o ouvimos dizer: 'Vou destruir este templo feito pelas mãos dos homens, e em três dias construirei um outro, que não será feito por mãos humanas!'" Mas nem assim o testemunho deles concordava. Então, o Sumo Sacerdote levantou-se no meio deles e interrogou a Jesus: "Nada tens a responder ao que estes testemunham contra ti?" Jesus continuou calado, e nada respondeu. O Sumo Sacerdote interrogou-o de novo: "Tu és o Messias, o Filho de Deus Bendito?" Jesus respondeu: "Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso, vindo com as nuvens do céu". O Sumo Sacerdote rasgou suas vestes e disse: "Que necessidade temos ainda de testemunhas? Vós ouvistes a blasfêmia! O que vos parece?" Então todos o julgaram réu de morte. Alguns começaram a cuspir em Jesus. Cobrindo-lhe o rosto, o esbofeteavam e diziam: "Profetiza!" Os guardas também davam-lhe bofetadas. Nem conheço esse homem de quem estais falando. Pedro estava em baixo, no pátio. Chegou uma criada do Sumo Sacerdote, e, quando viu Pedro que se aquecia, olhou bem para ele e disse: "Tu também estavas com Jesus, o Nazareno!" Mas Pedro negou, dizendo: "Não sei e nem compreendo o que estás dizendo!" E foi para fora, para a entrada do pátio. E o galo cantou. A criada viu Pedro, e de novo começou a dizer aos que estavam perto: "Este é um deles". Mas Pedro negou outra vez. Pouco depois, os que estavam junto diziam novamente a Pedro: "É claro que tu és um deles, pois és da Galileia". Aí Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo: "Nem conheço esse homem de quem estais falando". E nesse instante um galo cantou pela segunda vez. Lembrou-se Pedro da palavra que Jesus lhe havia dito: "Antes que um galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás". Caindo em si, ele começou a chorar. Vós quereis que eu solte o rei dos judeus? Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. E Pilatos o interrogou: "Tu és o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "Tu o dizes". E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos o interrogou novamente: "Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!" Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. Pilatos perguntou: "Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?" Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo: "Que quereis então que eu faça com o rei dos Judeus?" Mas eles tornaram a gritar: "Crucifica-o!" Pilatos perguntou: "Mas, que mal ele fez?" Eles, porém, gritaram com mais força: "Crucifica-o!" Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. Teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. E começaram a saudá-lo: "Salve, rei dos judeus!" Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer "Calvário". Ele foi contado entre os malfeitores. Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: "O Rei dos Judeus". Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: "Ah! Tu que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!" Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo: "A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!" Os que foram crucificados com ele também o insultavam Jesus deu um forte grito e expirou. Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte: "Eloi, Eloi, lamá sabactâni?", que quer dizer: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram: "Vejam, ele está chamando Elias!" Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo: "Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz". Então Jesus deu um forte grito e expirou. Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa. Nesse momento a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse: "Na verdade, este homem era Filho de Deus!" Estavam ali também algumas mulheres, que olhavam de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de Joset, e Salomé. Elas haviam acompanhado e servido a Jesus quando ele estava na Galileia. Também muitas outras que tinham ido com Jesus a Jerusalém, estavam ali. José rolou uma pedra à entrada do sepulcro. Era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, e já caíra a tarde. Então, José de Arimateia, membro respeitável do Conselho, que também esperava o Reino de Deus, cheio de coragem, foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos ficou admirado, quando soube que Jesus estava morto. Chamou o oficial do exército e perguntou se Jesus tinha morrido há muito tempo. Informado pelo oficial, Pilatos entregou o corpo a José. José comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz e o envolveu no lençol. Depois colocou-o num túmulo escavado na rocha, e rolou uma pedra à entrada do sepulcro. Maria Madalena, e Maria, mãe de Joset, observavam onde Jesus foi colocado.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 11,45-56 - 23 de março

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 11,45-56 Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: "O que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação". Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: "Vós não entendeis nada. Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?" Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: "O que vos parece? Será que ele não vem para a festa?"

22/03 – São Zacarias (Papa)

22/03 – São Zacarias (Papa) POR PROF. FELIPE AQUINO22 DE MARÇO DE 2024 Filho de pai grego, residente na Calábria, foi eleito Papa em 741 e morreu em 752. Ao contrário do seu predecessor Gregório III, relativamente a Liutprando, rei dos Lombardos, julgou ser melhor partido inaugurar com ele relações amistosas. Concluiu assim um acordo bastante vantajoso, recuperando quatro fortalezas e vários patrimônios; estipulou também com ele uma trégua de trinta anos. Mas não conseguiu impedir os Lombardos de tirarem aos Bizantinos o exarcado de Ravena. Zacarias soube tornar favorável à Igreja romana o Imperador Constantino V e recebeu mesmo territórios como dádiva. Em 747 aprovou a mudança de regime na França, com a proclamação de Pepino, o Breve. Foi bom administrador das terras da Igreja, as quais progrediram no seu tempo. Restaurou o palácio de Latrão e embelezou, no sopé do Palatino, a Igreja de Santa Maria Antiga, onde se conserva ainda o seu retrato, pintado, quando ele ainda vivia. São Zacarias, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,31-42

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,31-42 Naquele tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: "Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?" Os judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!" Jesus disse: "Acaso não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: vós sois deuses'? Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai". Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e diziam: "João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade". E muitos, ali, acreditaram nele. Palavra da Salvação.

Apolônio de Carvalho

22 de março de 2024

AUMENTAR A COMUNHÃO

A comunhão é um dos frutos do amor mútuo.
Quando duas ou mais pessoas decidem viver entre elas o amor mútuo, aparecem muitos efeitos benéficos, não somente para elas, mas para todos que estão em volta delas, pois o amor contagia e se expande.
Onde existe o amor mútuo aumenta a tolerância, o respeito, a aceitação das diferenças; aumenta o diálogo e, consequentemente, a comunhão.
Essas pessoas colocam em comum os seus dons e talentos, os seus bens e os seus conhecimentos. Não é uma simples doação, é uma partilha, onde o que é de um pode servir a todos.
A comunhão só aumenta onde há amor e desprendimento. Porém, a comunhão atrai a Providência de Deus e todos se encontrarão na abundância. Abundância de amor, de bens e da presença de Deus.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

quinta-feira, 21 de março de 2024

carbalildo

*"Quem não oferece sintonia para o mal não entra na frequência vibratória da desarmonia."*

A vibração do ser sempre será escolha própria no pensar e no agir.

Jesus nos ensinou a mantermos nossa boa vibração, através da oração e da vigília no pensar.

O mal existe por mera e simples criação do homem, que um dia deixou criar asas a sua imaginação e, com a pouca fé nos desígnios de Deus, resolveu enveredar por caminhos desconhecidos e perigosos, colhendo desta forma os frutos de sua curiosidade desmedida.

Para nos mantermos no correto caminho, basta nos armarmos com a humildade daqueles que já sabem da importância de ser feliz a ter razão sempre, de preferir fazer juntos ao invés de mandar fazer e, principalmente, da compreensão que a felicidade nunca será completa e duradoura se for individual.

Nesta quinta-feira de sol, aproveite o dia lindo para observar a natureza e perceber a presença Divina em cada item de seu olhar.

Abra seu coração e respire o ar abençoado que lhe é entregue a cada manhã, junto com a oportunidade de fazer deste dia o melhor dia de sua vida.

A cada manhã um novo renascer para aqueles que procuram na felicidade do meio, a alavanca para suas atitudes e pensamentos.

Tenha um dia lindo, harmonizando com o Universo e sendo feliz, fazendo a felicidade alheia mediante sua boa vibração e imensa alegria de viver! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

São Nicolau de Flüe - 21 de março

São Nicolau de Flüe afirmava: a misericórdia é maior que a justiça Origens Filho de camponeses, Nicolau nasceu na cidadezinha de Flüe, por isso “Nicolau de Flue” onde hoje é a Suíça. Mesmo sem aprender a ler e a escrever, foi considerado um dos maiores místicos da Igreja católica. Entre 1440 e 1444, foi soldado e, depois, oficial militar nas guerras que os confederados declararam aos Habsburgos. Casou com Doroteia, com quem teve dez filhos. Atitude extraordinária Passaram-se 20 anos, mas, em Nicolau de Flue, a voz de Deus, que o chamava a uma vida de entrega total, jamais se apagou, muito pelo contrário, pois ele chamava essa voz de “lima que aperfeiçoa e aguilhão que estimula”. Enfim, o Senhor lhe concedeu as três graças que ele queria: o consentimento de sua esposa e filhos para partir; a ausência de tentação de voltar; a possibilidade de viver sem beber e sem comer. Aparentemente irresponsável Embora seu último filho fosse recém-nascido, Nicolau partiu, finalmente, com o objetivo de se retirar e entrar para a vida monacal das comunidades da Alsácia, com as quais estava em contato. Nicolau não foi muito além de Liestal, para não ficar muito longe de casa. Assim, estabeleceu-se em um lugar íngreme, chamado Ranft, onde construiu uma cela de tábuas, que, depois, se tornou capela pelos habitantes da localidade. São Nicolau de Flüe e os vinte anos de austeridade Cela Naquela cela, viveu por 20 anos, vestido com roupas rudes, descalço, com o terço na mão, alimentando-se apenas de Jesus na Eucaristia. Apostolado Esta sua escolha despertou a curiosidade dos habitantes da região. Muitos o procuravam para conversar com ele, pedir conselhos, explicações sobre coisas religiosas e até espiá-lo. Eles o chamavam de Bruder Klaus, Irmão Klaus, que falava com simplicidade, sem comparações eruditas, porque seu conhecimento sobre Deus vinha do coração. Homem da misericórdia Não obstante sua sede de solidão, ele recebia a todos e transmitia a sua mensagem de paz, que provinha do Evangelho: “Em todas as coisas, a misericórdia é maior que a justiça”, dizia. Nicolau não deixava sempre seu refúgio e, se o fazia, era por uma boa causa. Por exemplo, em 1481, pediram para ele impedir uma guerra fratricida no país. Devido à sua intervenção junto à Assembleia de Stans, hoje o santo é recordado como “Pai da Pátria”. “Se eu tiver humildade e fé, não erro a estrada” – São Nicolau de Flüe Morte e canonização Nicolau de Flüe faleceu em sua cela, em 1487, no dia em que completava 70 anos de idade. Foi canonizado por Pio XII, em 1947. Minha oração Encontra-se na Tradição da Igreja uma oração feita por São Nicolau de Flüe. Ouse rezar como ele: “Meu Senhor e meu Deus, afastai de mim tudo o que me distancia de vós! Meu Senhor e meu Deus, concedei-me tudo o que possa me aproximar de vós! Meu Senhor e meu Deus, livrai-me de mim mesmo e permiti-me de viver sempre na vossa presença!” São Nicolau de Flüe, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,51-59

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,51-59 Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte". Disseram então os judeus: "Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: 'Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte'. Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes tu ser?". Jesus respondeu: "Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se". Os judeus disseram-lhe então: "Nem sequer cinquenta anos tens , e viste Abraão!?" Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou". Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.

carbalildo

*"Sempre que orares,  lembra-te dos teus desafetos."*

Quanto maior a sensibilidade do ser, maior o entendimento de que todos estamos nesta orbe em escola de elevação moral.

Mediante nossas atitudes, auxiliamos a evolução do próximo em igual forma com que somos auxiliados.

Muitas vezes mais educa o que fala não, em relação àquele que só fala sim.

Partindo-se do princípio que a divergência sempre lhe trás a necessidade do raciocínio, a existência de pessoas que não se afinam conosco, acabam por nos fazer sentir a necessidade de melhora, qualquer que seja o âmbito de nossas vontades.

Nesta quarta-feira de sol e calor, procure encontrar em seu caminhar, momentos de meditação e reflexões.

O resgate com seus inimigos sempre lhe trará alegria e leveza, calma e equilíbrio, portanto corrigir diferenças faz parte da utilização do aprendizado daquele que já descobriu no amor a ferramenta fundamental da vida.

O perdão provém do equilíbrio da mente e da expressão do coração em perfeito sentimento de amor fraternal, portanto exercitar a oração em prol do resgate da amizade, ajustando-se as diferenças de vibrações, sempre será salutar caminhada no aperfeiçoamento do meio em que se vive.

Abraçados em único propósito de elevação, procure encontrar o que cada um possui de bom, lembrando que assim como Jesus nos ensinou, todos já cometemos as falhas que em muitas situações encontramos no próximo, absorvendo o ensinamento e crescendo como ser a medida em que permitimos nos aceitar e trabalharmos juntos em busca de um lugar melhor, mais iluminado.

E se em algum momento o relacionamento se mostrar venenoso, ore pelo próximo e por ti mesmo, pedindo luz, tolerância e compreensão para ambos, objetivando corrigir as diferenças na busca da elevação comum às partes envolvidas.

Que seu dia seja leve, sereno e muito agradável! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

"O AMOR COBRE TUDO"

#PassaPalavra: (21/Março/2024)

"O amor desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo." (1Cor 13,7)

Quando não entendemos o que significa amar, essa frase de Paulo parece absurda. As perguntas que surgem são: Como posso desculpar quem me ofende deliberadamente? Como posso crer em quem já me enganou? O que posso esperar de alguém que não gosta de mim? Como posso suportar uma injustiça?

O amor do qual o apóstolo fala é o amor redentor de Jesus, que nós podemos, sim, viver. Nós não somos merecedores do Seu amor, mas Ele nos ama mesmo assim.

As respostas às perguntas acima só são encontradas quando amamos para além das ofensas e das injustiças; quando o nosso amor cobre uma multidão de pecados nossos e dos outros.

Quando amamos o outro sem condená-lo por seus defeitos, vemos os nossos próprios defeitos serem substituídos por virtudes.

Olhemos para o outro com as lentes do amor, que diminuem os defeitos e ampliam as virtudes.
Só o amor é capaz de realizar esse fenômeno.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 20 de março de 2024

Santa Maria Josefa, padroeira dos doentes e dos cuidadores - 20 de março

Santa Maria Josefa, padroeira dos doentes e dos cuidadores Origens Maria Josefa do Coração de Jesus foi a primogênita de Barnabé Sancho, serralheiro, e de Petra de Guerra, doméstica. Nasceu na Espanha, dia 7 de setembro de 1842, e foi batizada no dia seguinte. Ficou órfã de pai muito cedo; e foi sua mãe quem a preparou para a primeira comunhão, recebida aos dez anos. Completou a sua formação e educação em Madri, na casa de alguns parentes e, desde muito cedo, começou a demonstrar uma grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora. Também teve uma forte sensibilidade em relação aos pobres, aos doentes e uma inclinação para a vida interior. A descoberta vocacional Aos dezoito anos, Maria Josefa voltou a sua cidade natal, Vitória, e logo manifestou a sua mãe o desejo de entrar para um mosteiro. Sentia-se atraída pela vida de clausura. Mais tarde, costumava dizer: “Nasci com a vocação religiosa”. Logo decidiu entrar no Instituto Servas de Maria, recentemente fundado em Madri, por madre Soledade Torres Acosta. Nova fundação – inspiração de Deus Ao aproximar-se de seus votos, foi assaltada por graves dúvidas e incertezas sobre seu chamado para aquele Instituto. Admitiu essa disposição a vários confessores, chegando até a dizer que tinha se enganado quanto à própria vocação. Mas os constantes contatos com o arcebispo de Saragoça, futuro santo, Antônio Maria Claret, e as conversas serenas com madre Soledade Torres Acosta, amadureceram nela a possibilidade de fundar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes em casa ou hospitais. Assim, aos vinte e nove anos, ela fundou o Instituto das Servas de Jesus, na cidade de Bilbao, em 1871. Padroeira dos doentes e dos cuidadores e intercessora do Instituto Servas de Jesus da Caridade Doença e sofrimento Por 41 anos, foi a superiora do Instituto. Acometida por uma longa e grave enfermidade, que a mantinha no leito ou numa poltrona, sofreu muito antes de morrer, contudo sem deixar sua atividade de lado. Por meio de uma intensa e expressa correspondência, solidificou as bases dessa nova família mesmo doente. Frutos em vida No momento da sua morte, em 20 de março de 1912, havia milhares de religiosas espalhadas por quarenta e três casas. Páscoa A sua morte foi muito sentida em toda a região; e o seu funeral teve uma grande manifestação de pesar. Os seus restos mortais foram trasladados para a Casa-Mãe, em Bilbao, onde ainda se encontram. A causa da canonização de madre Maria Josefa começou em 1951; foi solenemente beatificada pelo Papa João Paulo II, em 1992, e, depois, canonizada, em 1 de outubro de 2000, pelo mesmo pontífice em Roma. O Carisma e a Devoção O carisma Os pontos centrais da espiritualidade de madre Maria Josefa podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz; e a completa dedicação ao serviço aos doentes, num contexto de espírito contemplativo. Afirma o diretório da congregação religiosa das servas de Jesus da caridade, “Desta maneira, as funções materiais do nosso Instituto, destinadas a salvaguardar a saúde corporal do nosso próximo, elevam-se a uma grande altura e fazem a nossa vida ativa mais perfeita que a contemplativa, como ensinou o Doutor angélico, São Tomás de Aquino, que falou dos trabalhos dirigidos à saúde da alma, que vêm da contemplação”. Servas de Jesus O serviço aos doentes tornou-se, assim, a oblação generosa das Servas de Jesus, seguindo o exemplo da sua Fundadora. Hoje, espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade. Oração Deus onipotente, que concedestes grande santidade à vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso Filho. Que vive e reina para sempre. Amém. Minha oração “A nossa santa rogamos a graça da saúde aos enfermos, mas também pedimos uma santa morte. Aos cuidadores, que seja concedido a força e o ânimo, o amor necessário para o ofício. E a nós pedimos a saúde do corpo e da alma.” Santa Maria Josefa do Coração de Jesus, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,31-42

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,31-42 Naquele tempo, Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Responderam eles: "Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: `Vós vos tornareis livres'?" Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai". Eles responderam então: "O nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. Vós fazeis as obras do vosso pai". Disseram-lhe, então: "Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus". Respondeu-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, vós certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou".

carbalildo

*"Sempre que orares,  lembra-te dos teus desafetos."*

Quanto maior a sensibilidade do ser, maior o entendimento de que todos estamos nesta orbe em escola de elevação moral.

Mediante nossas atitudes, auxiliamos a evolução do próximo em igual forma com que somos auxiliados.

Muitas vezes mais educa o que fala não, em relação àquele que só fala sim.

Partindo-se do princípio que a divergência sempre lhe trás a necessidade do raciocínio, a existência de pessoas que não se afinam conosco, acabam por nos fazer sentir a necessidade de melhora, qualquer que seja o âmbito de nossas vontades.

Nesta quarta-feira de sol e calor, procure encontrar em seu caminhar, momentos de meditação e reflexões.

O resgate com seus inimigos sempre lhe trará alegria e leveza, calma e equilíbrio, portanto corrigir diferenças faz parte da utilização do aprendizado daquele que já descobriu no amor a ferramenta fundamental da vida.

O perdão provém do equilíbrio da mente e da expressão do coração em perfeito sentimento de amor fraternal, portanto exercitar a oração em prol do resgate da amizade, ajustando-se as diferenças de vibrações, sempre será salutar caminhada no aperfeiçoamento do meio em que se vive.

Abraçados em único propósito de elevação, procure encontrar o que cada um possui de bom, lembrando que assim como Jesus nos ensinou, todos já cometemos as falhas que em muitas situações encontramos no próximo, absorvendo o ensinamento e crescendo como ser a medida em que permitimos nos aceitar e trabalharmos juntos em busca de um lugar melhor, mais iluminado.

E se em algum momento o relacionamento se mostrar venenoso, ore pelo próximo e por ti mesmo, pedindo luz, tolerância e compreensão para ambos, objetivando corrigir as diferenças na busca da elevação comum às partes envolvidas.

Que seu dia seja leve, sereno e muito agradável! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

"AMAR CONCRETAMENTE"

#PassaPalavra: (20/Março/2024)

Nunca é demais falar das possibilidades de amar concretamente.

Quando temos a intenção de amar o próximo no nosso coração, moldamos todas as nossas acções segundo esta intenção.

Mesmo os pequenos gestos, as coisas mais simples, tudo pode estar imbuído de amor para com todas as pessoas que encontrarmos, com quem convivemos no dia a dia, seja em casa, no trabalho ou na escola.

Podem surgir situações mais urgentes que exigem uma decisão imediata, para amar concretamente alguém que se encontra em dificuldade, em situação de precariedade, ou um caso de doença inesperada de algum conhecido ou parente.

Enfim, podemos começar com o desejo de amar e vamos permear o nosso dia de gestos de amor para com todos.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 19 de março de 2024

São José e sua solenidade - o patrono da Igreja Universal - 19 de março

São José e sua solenidade - o patrono da Igreja Universal Origens Solenidade de São José, esposo da Santíssima Virgem Maria, homem justo, da descendência de David, que exerceu a missão de pai do Filho de Deus, Jesus Cristo, que quis ser chamado filho de José, e Jesus foi submisso como um filho ao seu pai. A Igreja venera, com especial honra, como seu patrono aquele a quem o Senhor constituiu chefe da sua família. Solenidade Em 1870, o Papa Pio IX declarou José como patrono da Igreja Universal e instituiu outra festa, uma solenidade com uma oitava, a ser realizada em sua homenagem na quarta-feira, na segunda semana após a Páscoa. A festa de 1870 foi substituída no Calendário Romano Geral do Papa Pio XII, em 1955, pela Festa de “São José Operário”, a ser comemorada em 1º de maio. Essa data coincide com o Dia Internacional dos Trabalhadores, desde a década de 1890, e reflete o status de José como santo padroeiro dos trabalhadores. Magistério Em 1870, no Decreto QUEMADMODUM DEUS, o Papa Pio IX proclamou São José como Patrono da Igreja à Cidade e ao Mundo. Logo após, em 1871, o mesmo Papa, na INCLYTUM PATRIARCHAM, Carta Apostólica, concedeu as prerrogativas litúrgicas dos Patriarcas às festas de São José para Perpétua Memória. Em 1889, o Papa Leão XIII emitiu a encíclica Quamquam Pluries, em que pedia aos católicos que rezassem a São José, como patrono da Igreja, em vista dos desafios que a Igreja enfrenta. São José e o Plano da Redenção Cânon Em 1989, por ocasião do centenário dos cultos de Quamquam Pluries, o Papa João Paulo II emitiu o Redemptoris Custos (Guardião do Redentor), que apresentava o papel de São José no plano de redenção, como parte dos “documentos de redenção” emitidos por João Paulo II. Em 1962, o Papa João XXIII inseriu o nome de José no cânon da missa, imediatamente após o da Virgem Maria. Em 2013, o Papa Francisco inseriu seu nome nas três outras orações eucarísticas. Justo A primeira definição de José, que encontramos no Evangelho de Mateus, é “homem justo”. Diante da inexplicável gravidez da sua noiva, não pensa no próprio orgulho ou na sua dignidade ferida: pelo contrário, pensa salvar Maria da malvadez das pessoas, da lapidação à qual podia ser condenada. Ele não quis repudiá-la publicamente, mas deixá-la em segredo. Porém, um Anjo veio sugerir-lhe a escolha mais justa de não ter medo. “Não temas receber a Maria, tua esposa, porque o que nela está gerado é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus”. Obediente e íntimo dos Anjos Um Anjo acompanha José nos momentos mais difíceis da sua vida; a sua atitude, diante das palavras do Mensageiro celeste, foi de confiante obediência: recebe Maria como sua esposa! E, depois do nascimento de Jesus, o Anjo volta a advertir-lhe sobre o perigo da perseguição de Herodes. Então, de noite, ele fugiu com a sua família para o Egito, um país estrangeiro. Ali, ele deveria começar tudo de novo e procurar um trabalho. E quando o Anjo volta, mais uma vez, para avisar-lhe da morte de Herodes, convidando-o a regressar para Israel, ele tomou consigo sua mulher e seu filho e se refugiou em Nazaré, na Galileia, sob a orientação do Anjo. São José: exemplo de simplicidade Carpinteiro e patrono dos trabalhadores Mateus, no capítulo 13, fala da sua profissão de carpinteiro, quando os habitantes céticos de Nazaré se perguntam: “Não será este o filho do carpinteiro”? Assim, ele ganha a confiança dos vizinhos. Veem-se nesse grande homem a virtude do trabalho santificado de modo sublime. Ele trabalha e ensina o menino Jesus no serviço. Por isso, se torna modelo para nós, em nossos ofícios. Pai putativo Sem dúvida alguma, José amou Jesus com toda a ternura que um pai tem por seu filho: tudo o que José fez foi proteger e educar o misterioso Menino, obediente e sábio, que lhe fora confiado. Educar Jesus: a imensa desconformidade de uma tarefa de dizer ao Filho de Deus o que é justo e o que é injusto. Deve ter sido difícil para ele, humanamente falando, ter que procurá-lo, com aflição, por três dias, no Templo, onde ele tinha ficado, sem avisar seus pais, para discutir com os doutores, e ter que ouvir daquele menino de doze anos: “Não sabias que devo ocupar-me das coisas do meu Pai?“. Este é um tipo de perplexidade que todo pai sente quando percebe que seus filhos não lhes pertencem e que o destino deles está nas mãos de Deus, por isso ele é modelo de paternidade e intercessor dessas causas. Patrono e Orações a São José Patrono dos moribundos Segundo a tradição, José teria morrido circundado por Jesus e Maria. Por esse motivo, é invocado também como protetor dos moribundos. Tal invocação deve-se a todos nós que gostaríamos de deixar esta terra tendo ao nosso lado Jesus e sua Mãe. Oração de Leão XIII a São José pela Igreja “A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, tendo implorado o auxílio de vossa santíssima esposa, cheios de confiança solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar favorável sobre a herança que Jesus Cristo conquistou com o seu sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó guarda providente da Divina Família, o povo eleito de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas, e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas do Inimigo e de toda adversidade. Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Amém.” Minha oração “Oh Glorioso São José, assuma-me também como teu filho adotivo. Contigo desejo experimentar a paternidade do Pai. Alimenta-me fisicamente e espiritualmente para que eu te imite no amor a Jesus e Maria para todo o sempre!” São José, rogai por nós!