Primeiro grupo de motociclistas católicos do Brasil fundado em maio de 2016. REGISTRADO NO TOMBO DA PARÓQUIA DE SANTA ÂNGELA DE RIBEIRÃO PRETO
sexta-feira, 30 de junho de 2023
PROTOMÁRTIRES DE ROMA - 30 DE JUNHO
Santos do Dia da Igreja Católica – 30 de Junho
Postado em: 29/06/2023 por: marsalima
Primeiros Mártires do Cristianismo
Os primeiros mártires do Cristianismo
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes.
Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles.
Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição.
Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.
Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade.
Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos.
Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
carbalildo
"Não mantenha ninguém à mercê da tua vontade opressora como quem sempre os deseja em condição subalterna."
A liberdade é uma importante sensação de espírito que devemos valorizar e incentivar ao próximo.
Todos somos livres por concepção, ficando na escolha de cada um a opção do livre arbítrio que Deus nos concedeu desde nossa origem.
Aquele que segue a doutrina de Jesus, conhece a importância de amar ao próximo como a si mesmo, portanto já possui o entendimento de que o amor reside no dividir conhecimento e trabalhar na igualdade dos seres.
Cada um possui uma visão e entendimento dos fatos de modo seu, particular e único, para que consiga, com seu próprio esforço, alcançar a evolução.
Esta é a liberdade que devemos trabalhar para alcançar, visando um mundo mais justo e mais igual, mais íntegro e abundante de boa moral e a cada dia se tornando menos materializado.
Nesta sexta-feira nublada, procure enxergar aqueles que se aproximarem de ti, com humildade, respeito e fraternidade.
Lembre-se que assim como você, todos precisamos voar para atingir níveis maiores de consciência espiritual, onde a felicidade começará a se apresentar de modo mais abrangente para todos, em perfeita igualdade de condições, na elevação de nossa boa moral e na evolução da felicidade dos povos que habitam este lindo planeta.
Exercite a caridade como forma de conceder a liberdade de raciocino, para aquele que se permite enclausurar dentro de suas limitações imaginárias.
Que seu dia seja repleto de boas emoções, muita paz e muita fraternidade em seu agir e pensar! 🙏🏻🍀🍀😘❤️
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 8,1-4
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 8,1-4
Tendo Jesus descido do monte,
numerosas multidões o seguiam.
Eis que um leproso se aproximou
e se ajoelhou diante dele, dizendo:
"Senhor, se queres,
tu tens o poder de me purificar".
Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse:
"Eu quero, fica limpo".
No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.
Então Jesus lhe disse:
"Olha, não digas nada a ninguém,
mas vai mostrar-te ao sacerdote,
e faze a oferta que Moisés ordenou,
para servir de testemunho para eles".
Apolônio de Carvalho
30 de junho de 2023
SEMEAR ATOS DE AMOR
Nós colhemos o que plantamos. Este é um ditado popular muito verdadeiro.
Podemos tomá-lo pelo seu aspecto positivo, isto é, interpretá-lo vendo tudo de bom que podemos semear ao nosso redor: amizades, honestidade, simpatia, cordialidade e sobretudo fraternidade.
Os atos de amor nascem onde nós os semeamos, porque o amor fraterno é o mais perfeito testemunho da caridade. Não uma caridade entendida como assistencialismo, mas a vivência do amor recíproco genuíno.
Devemos semear amor com atos concretos, sem esquecer que a semente deve morrer para germinar. Assim o nosso "eu" deve morrer para que germine o "nós", o coletivo, a fraternidade.
Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
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quinta-feira, 29 de junho de 2023
são PAULO 29 DE JUNHO
A história de Paulo na Bíblia é fascinante, e conhecer sua vida e ministério é essencial para entender o cristianismo. Como um dos personagens mais conhecidos pelos cristãos, sua biografia inspira e está repleta de lições valiosas. Se você está interessado em aprender mais sobre Paulo de Tarso, você veio ao lugar certo.
Este artigo fornecerá uma visão geral de quem foi Paulo, suas realizações e algumas das questões mais importantes que cercam sua vida. Há muito a se aprender com sua história e suas experiências. Aqui estão os tópicos principais:
Quem foi o apóstolo Paulo?
Qual a história do apóstolo Paulo?
O que motivou Paulo a se render a Cristo?
O que aconteceu com Paulo no deserto?
O ministério do Apóstolo Paulo
Como Paulo morreu?
Quem foi o apóstolo Paulo?
Paulo, um dos líderes mais influentes da igreja cristã primitiva, desempenhou um papel crucial na propagação do evangelho entre os gentios durante o primeiro século, e suas viagens missionárias o levaram por todo o império romano.
Ele fundou mais de uma dúzia de igrejas e é considerado o autor de 13 livros da Bíblia, mais do que qualquer outro escritor bíblico. Por essa razão, Paulo é uma das pessoas mais influentes da história. Ele teve um impacto significativo na paisagem religiosa do mundo, sendo superado apenas por Jesus e talvez Maomé.
Antes de ser reconhecido como um defensor incansável do cristianismo, no entanto, Paulo era conhecido por perseguir os cristãos. De fato, ele estava presente na morte do primeiro mártir cristão, Estêvão, e aprovou seu apedrejamento (At 8:1).
Ao longo dos últimos dois milênios, inúmeros livros foram escritos sobre Paulo e seus ensinamentos. Neste estudo, exploraremos o que sabemos – e o que não sabemos – sobre essa figura bíblica importante.
Quem era Paulo na Bíblia
Grande parte do nosso conhecimento sobre o apóstolo Paulo (conhecido também como São Paulo ou Saulo de Tarso) é proveniente dos escritos atribuídos a ele e do Livro de Atos. No entanto, há também alguns documentos do final do primeiro e início do segundo século que fazem referência a ele, como a carta de Clemente de Roma aos Coríntios. Aqui estão alguns fatos sobre quem foi Paulo:
1. Um hebreu de hebreus
Antes de se tornar um seguidor de Cristo, Paulo foi um excelente exemplo de judeu “justo”. Ele veio de uma família temente a Deus (2 Timóteo 1:3), ele era um fariseu como seu pai (Atos 23:6), e ele foi educado por um respeitado rabino chamado Gamaliel (Atos 22:3). Suas credenciais judaicas incluíam sua herança, disciplina e zelo.
A identidade de Paulo costumava estar enraizada em seu judaísmo, mas depois de sua dramática conversão na estrada para Damasco (mais sobre isso depois), sua identidade como judeu tornou-se secundária à sua identidade como seguidor de Cristo.
Ele passou grande parte de seu ministério desmantelando a ideia de que, para ter uma fé salvadora em Jesus, os gentios devem primeiro “tornar-se judeus” adotando a Lei mosaica. Ser um “hebreu de hebreus” deu-lhe credibilidade e experiência ao falar para audiências judaicas, e o ajudou a falar sobre a incapacidade da Lei de tornar as pessoas justas.
2. Um cidadão romano
Paulo nasceu em Tarso, uma cidade próspera na província da Cilícia, que lhe concedeu a cidadania romana. Esse status lhe deu privilégios especiais e, em alguns casos, o salvou de abusos (At 22:25-29).
No capítulo 25 de Atos, Paulo enfrentou um julgamento e seus acusadores solicitaram que ele fosse julgado em Jerusalém, com a intenção de emboscá-lo e matá-lo (Atos 25:3). Para se proteger, Paulo usou sua cidadania romana para exigir que o próprio César ouvisse o seu caso (Atos 25:11), e o procurador foi obrigado a conceder esse direito. Infelizmente, a história de Paulo não é o foco de Atos e o livro termina antes que ele chegue até César.
Como cidadão romano, Paulo possuía um status cobiçado. Alguns, como o centurião em Atos 22:28, tiveram que pagar muito dinheiro para tê-lo. Outros serviram nas forças armadas romanas por 25 anos para ganhá-lo. Mas Paulo nasceu com esse privilégio. E em vez de dominar esse status sobre todos, ele pregou sobre uma cidadania que todos poderiam optar por reivindicar aceitando Jesus como Senhor.
3. Um perseguidor de cristãos
Como fariseu, antes de sua conversão ao cristianismo, Paulo via os cristãos (que eram predominantemente judeus na época) como um flagelo contra o judaísmo. Da perspectiva de Paulo, essas pessoas estavam blasfemando contra Deus e desviando seu povo. Ele acreditava que Jesus era um mero homem e, portanto, foi legitimamente executado por alegar ser Deus.
E como os seguidores de Jesus continuavam espalhando a ideia de que Jesus era Deus, Paulo achava que os cristãos eram pecadores da pior espécie.
Portanto, não deve ser surpresa que Paulo tenha feito sua estreia na Bíblia como um intenso perseguidor dos cristãos. (Embora ele aparece nas escrituras pela primeira vez por seu nome hebraico, Saul)
Quando apedrejaram Estêvão até a morte por pregar o evangelho, “as testemunhas depuseram suas túnicas aos pés de um jovem chamado Saulo… E Saulo aprovou que o matassem” (Atos 7:58–8:1).
Mais tarde, Paulo pediu permissão ao sumo sacerdote para levar os cristãos (conhecidos como seguidores do “Caminho”) como prisioneiros (Atos 9:1–2)
A notoriedade de Paulo como perseguidor de cristãos deixou os crentes desconfortáveis ao seu redor, mesmo depois de seu batismo, e levou um tempo para eles acreditarem que ele realmente havia mudado (Atos 9:26).
4. Um líder na igreja cristã primitiva
Depois de colocar sua fé em Jesus, Paulo imediatamente começou a pregar publicamente (Atos 9:20), e ele rapidamente construiu uma reputação como um professor formidável (Atos 9:22). Em todo o resto de Atos, Paulo é uma figura proeminente que desempenha um papel fundamental em levar o evangelho às comunidades não judaicas.
Como vemos nas próprias cartas de Paulo, ele era altamente respeitado nas comunidades cristãs cada vez mais espalhadas, muitas das quais ele próprio começou. Suas cartas frequentemente abordam problemas e questões sobre as quais essas igrejas lhe escreveram.
5. Um apóstolo para os gentios
Embora o status de Paulo como fariseu e sua intensa devoção à Lei pudessem tê-lo tornado apto para pregar aos judeus, Paulo tinha um chamado diferente. Antes mesmo de Paulo pregar o evangelho, Jesus disse: “Este homem é o meu instrumento escolhido para proclamar o meu nome aos gentios e seus reis e ao povo de Israel” (Atos 9:15).
Curiosidade: Paulo proclamou o nome de Jesus a um rei gentio. Em Atos 26, ele compartilhou o evangelho com o rei Herodes Agripa II enquanto ele estava sendo julgado em Cesaréia.
A vocação de Paulo como apóstolo para os gentios também foi reforçada pelos apóstolos originais. Em sua carta à igreja em Gálatas, Paulo queria que os gálatas soubessem que eles não precisavam seguir a Lei de Moisés para serem salvos. O evangelho que ele pregou para eles era suficiente, e eles só precisavam ter fé em Jesus. Para provar seu ponto, ele disse aos gálatas que Pedro (também conhecido como Cefas), Tiago e João não tinham nada a acrescentar à versão do evangelho de Paulo (Gálatas 2:6-9).
E se Pedro, Tiago e João não tinham nada a acrescentar ao que Paulo pregou, então por que os gálatas ouviriam alguém que disse que precisavam fazer mais para serem salvos?
Como apóstolo dos gentios, Paulo não apenas precisava engajar as culturas que estava tentando alcançar, mas também tinha que proteger esses novos crentes do peso da obrigação que os cristãos judeus muitas vezes tentavam impor a eles. Ele estava constantemente tentando provar que os gentios não precisavam adotar costumes judaicos como a circuncisão para colocar sua fé em Jesus e receber o Espírito Santo.
6. Um missionário
Paulo estabeleceu numerosas igrejas em toda a Europa e Ásia Menor, e foi tipicamente dirigido para regiões onde ninguém havia evangelizado antes (Romanos 15:20).
O Livro de Atos e as cartas de Paulo registram especificamente três viagens missionárias a várias cidades da Europa e da Ásia, cada uma com duração de vários anos.
Onde quer que fosse, Paulo estabeleceu novas comunidades cristãs e ajudou esses crentes inexperientes a desenvolver sua própria liderança. Ele se correspondia com essas igrejas regularmente e as visitava sempre que podia. Ocasionalmente, eles o apoiavam financeiramente para que ele pudesse continuar seu ministério em outro lugar (Filipenses 4:14-18, 2 Coríntios 11:8-9).
7. Um homem usado por Deus
Antes de Jesus ascender ao céu, ele prometeu a seus seguidores que eles receberiam poder através do Espírito Santo (Atos 1:8). O Livro de Atos registra que os apóstolos realizaram milagres, e Paulo não é exceção. Ele curou pessoas, expulsou espíritos e até trouxe alguém de volta dos mortos.
Aqui estão os milagres associados a Paulo na Bíblia:
Ele fez um feiticeiro ficar temporariamente cego (Atos 13:11 ).
Ele curou um homem que era coxo desde o nascimento (Atos 14:8-10).
Ele expulsou um espírito que o incomodava (Atos 16:16-18).
Ele curou pessoas e expulsou espíritos através de objetos que tocou (Atos 19:11-12).
Ele ressuscitou um jovem chamado Êutico (At 20:9-12).
Ele foi mordido por uma cobra venenosa e nada aconteceu com ele (Atos 28:3-5).
Ele curou um homem com febre e disenteria (At 28:8).
Para aqueles que viram e ouviram Paulo, esses milagres provaram sua autoridade de Deus, assim como os milagres de Jesus uma vez demonstraram a dele (Marcos 2:10).
são PEDRO - 29 DE JUNHO
Hoje, 29 de junho, é celebrado o dia de São Pedro, o primeiro papa da Igreja Católica. Pedro foi apóstolo de Jesus Cristo e exerceu papel importante na história do Messias sobre a Terra, tendo sido citado em diferentes passagens da Bíblia. Além de São Pedro, neste 29 de junho, também é comemorado o dia de São Paulo.
Neste texto, você conhecerá tudo sobre a história do santo, entender a história da origem dele e o motivo pelo qual ele é considerado o santo da chuva
História e origem do santo
Pedro nasceu no século I a.C. em Betsaida, na Galileia. Ele trabalhava como pescador e se chamava Simão, mas abandonou o ofício depois de receber o chamado de Jesus e adotou o nome de Pedro, concedido pelo próprio Cristo.
O apóstolo começou a seguir os ensinamentos de Jesus depois de um encontro com ele. Na Bíblia, há uma passagem na qual Cristo pede para pregar na barca de Pedro. Ao término da pregação, Jesus pede para que ele lance novamente a rede, mas o apóstolo se recusa, dizendo que não tinha conseguido pescar nada ao longo daquele dia.
Mas Jesus o manda jogar a rede assim mesmo, e Pedro obedece. Depois de lançar a rede, a bíblia relata que nela havia tantos peixes, que foi difícil arrastá-la de volta à Terra.
Por que ele é santo da chuva?
Em certa passagem bíblica, Jesus se dirige a Pedro conferindo-lhe poder. “Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares na Terra será ligado nos céus”. Em função disso, ele passou a ser retratado nas imagens e quadros como um velhinho que segura as chaves do reino dos céus.
A tradição associou isso também ao possível poder de São Pedro de controlar as águas que caem dos céus.
1 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,21-29
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,21-29
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor',
entrará no Reino dos Céus,
mas o que põe em prática
a vontade de meu Pai que está nos céus.
Naquele dia, muitos vão me dizer:
'Senhor, Senhor,
não foi em teu nome que profetizamos?
Não foi em teu nome que expulsamos demônios?
E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?'
Então eu lhes direi publicamente:
Jamais vos conheci.
Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
Portanto, quem ouve estas minhas palavras
e as põe em prática,
é como um homem prudente,
que construiu sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos deram contra a casa,
mas a casa não caiu,
porque estava construída sobre a rocha.
Por outro lado,
quem ouve estas minhas palavras
e não as põe em prática,
é como um homem sem juízo,
que construiu sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos sopraram e deram contra a casa,
e a casa caiu, e sua ruína foi completa!"
Quando Jesus acabou de dizer estas palavras,
as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento.
De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade
e não como os mestres da lei.
Apolônio de Carvalho
VIVER O MOMENTO PRESENTE
Passa Palavra: (29/06/2023)
O amor transforma o momento presente em um fragmento de eternidade.
O amor é a única coisa que levaremos deste mundo, porque ele faz parte, desde agora, da nossa imortalidade. É por ele que chegaremos um dia a estar face a face com Deus que é o amor supremo.
Não é um amor que significa apenas sentimento ou afeto, é um amor concreto, traduzido em serviço ao próximo e motivado pelo desejo de amar primeiramente a Deus.
Esse tipo de amor, vivido no momento presente, é o verdadeiro sentido da vida, porque com ele construímos a nossa eternidade.
Apolonio Carvalho Nascimento
quarta-feira, 28 de junho de 2023
carbalildo
"A calma, em meio as tormentas da vida é felicidade."
O homem não pode, na Terra, usufruir de completa felicidade, pois a vida lhe foi dada como prova ou expiação.
Porém depende dele amenizar seus males e ser tão feliz na Terra quanto possível for.
Diante da informação acima, temos a concluir que a calma não deixa de ser um breve momento de felicidade, onde podemos encontrar o equilíbrio e assim as condições para uma análise mais apurada deste momento feliz.
A vida é composta por provas que visam única e exclusivamente nos trazer ensinamentos evolutivos.
Deus não deseja ver Seus filhos sofrerem.
Ao contrário, Ele nos concede uma forma com que possamos aprender e evoluir sentido à perfeição, apresentando-nos diversas moradas para que possamos sempre objetivar se elevar a cada etapa de vida que Ele nos proveu.
Nesta quarta-feira de sol, aproveite seus momentos de calmaria para avaliar a situação em que se encontra.
Eleve sua vibração e ore ao alto pedindo auxílio em seu caminhar, esperança em seus momentos de aflição e caridade em seus momentos de fartura.
Sempre haverá uma forma de tornar o momento mais oportuno, bastando apenas que visualize a situação postando-se mais acima e compreendendo as causas que nos fazem sofrer.
Que seu dia seja tranquilo e sereno, onde encontre a calma necessária para organizar seu caminhar e assim encontrar a felicidade junto a aqueles que lhe dividem o caminhar! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️
S. IRENEU, BISPO DE LYON E MÁRTIR 28 junho
S. IRENEU, BISPO DE LYON E MÁRTIR
28 junho
S. Ireneu,
Natural da Ásia, Irineu nasceu, provavelmente, em Esmirna, mas viveu na Gália em 177 d.C.
Ainda jovem, teve como professor o Bispo Policarpo, que, por sua vez, foi discípulo do apóstolo São João. Foi uma verdadeira testemunha cristã em um período de dura perseguição. Para evangelizar celtas e germânicos, ele aprendeu as línguas destes povos, conhecidos como os bárbaros.
Como pastor, distinguiu-se pela riqueza da doutrina e o ardor missionário. Uma das heresias que enfrentou foi o "gnosticismo", movimento filosófico-religioso, segundo o qual a fé, ensinada pela Igreja, era apenas simbolismo.
Dos seus escritos sobraram apenas duas obras: os cinco livros intitulados "Contra as heresias" e a "Exposição da Pregação Apostólica".
Defensor da fé
A defesa da doutrina marcou sua vida e seu impulso missionário. Na sua obra "Contra as heresias" (Adversus haereses), escreve: "A Igreja, não obstante esteja espalhada pelo mundo, preserva com zelo [a fé dos Apóstolos], como se residisse em uma só casa; do mesmo modo, ele acreditava nestas verdades, como se tivesse uma só alma e um só coração; em plena conformidade com estas verdades, ele as proclamava, ensinava e transmitia, como se tivesse uma só boca. As línguas do mundo são diferentes, mas o poder da Tradição é único e idêntico: as Igrejas fundadas na Alemanha não receberam e nem transmitiram uma fé diferente, tampouco aquelas fundadas na Espanha, entre os Celtas, nas regiões orientais, Egito, Líbia ou no centro do mundo".
Visão de Deus e imortalidade
Para Irineu, que expôs com clareza as verdades da fé, o Credo dos Apóstolos era a chave para interpretar o Evangelho. "A glória de Deus - escreve – dá a vida; por isso, aqueles que veem Deus recebem a vida. Desta forma, aquele que é ininteligível, incompreensível e invisível, torna-se visível, compreensível e inteligível pelos homens, para dar a vida a quem o compreende e vê. Quem não recebeu a vida não pode viver, porque a vida só pode ser recebida com a participação do ser divino. Pois bem, esta participação consiste em ver Deus e em gozar da sua bondade. Logo, os homens verão a Deus para viver e se tornarão imortais e divinos em virtude da visão de Deus".
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,15-20
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,15-20
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Cuidado com os falsos profetas:
Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha,
mas por dentro são lobos ferozes.
Vós os conhecereis pelos seus frutos.
Por acaso se colhem uvas de espinheiros
ou figos de urtigas?
Assim, toda árvore boa produz frutos bons,
e toda árvore má, produz frutos maus.
Uma árvore boa não pode dar frutos maus,
nem uma árvore má pode produzir frutos bons.
Toda árvore que não dá bons frutos
é cortada e jogada no fogo.
Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis".
Apolônio de Carvalho
TOMAR A INICIATIVA NO AMOR AO PRÓXIMO
Passa Palavra: (28/06/23)
Não fazer distinção de pessoas, tomar sempre a iniciativa no amor ao próximo, ter o amor a Jesus como motivação para amar a todos, amar sacrificando-se pelo irmão, ter o amor a si mesmo como medida mínima para amar o outro e o dar a vida como medida máxima do amor, amar e servir, mesmo a quem nos faz o mal.
Assumindo esse empenho de vida, não apenas mantemos vivo o amor entre nós, mas adquirimos a síntese do pensar de Deus e desenvolvemos em nós a essência do Seu agir.
Apolonio Carvalho Nascimento
terça-feira, 27 de junho de 2023
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - 27 de junho
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título conferido à Virgem Maria, mãe de Jesus, representada principalmente em um famoso ícone de estilo bizantino. No cristianismo oriental é conhecida também como "Mãe de Deus da Paixão", ou ainda a "Virgem da Paixão".
O ícone célebre é venerado desde 1865 em Roma, na Igreja de Santo Afonso de Ligório no Esquilino, dos Padres Redentoristas, na Via Merulana.
Tendo vindo da ilha de Creta e estado antes na Igreja de San Matteo in Merulana, igualmente em Roma, onde tinha sido solenemente entronizado no ano de 1499, e do qual se contam muitos milagres e histórias
Tipologia e História
A tipologia da "Mãe de Deus da Paixão" está presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII, apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus, é difundida em um grande número de ícones.
Andreas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido panejamento das vestes; mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.
O ícone é uma variante do tipo Hodegétria cuja representação clássica é Maria em posição frontal, num braço ela porta Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é ele o caminho”.
Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel (manto lilás) e Miguel (manto verde), na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão. Um dos arcanjos segura a cruz e os cravos que perfuraram os pés e as mãos de Jesus e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre e bile (João 19:29).
Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé.
Sobre as figuras no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”. As letras que estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes.
Outros nomes atribuídos ao ícone
Mãe do Perpétuo Socorro
Nossa Senhora do Caminho
Mãe dos Missionários Redentoristas
Mãe dos Lares Católicos
Virgem da Paixão
Madona de Ouro
Devoção popular
Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - São João da Boa Vista-SP
O ícone da Mãe de Deus da Paixão é muito difundido no Oriente Bizantino. Exemplares desta representação encontram-se nos museus de Atenas, Moscou, Creta, São Petersburgo e no Instituto Helênico de Estudos Bizantinos e pós-bizantinos de Veneza.
Um oratório dedicado à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Martins-RN.
A devoção no Ocidente à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro deve-se principalmente a ação da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos como redentoristas, a quem o Papa Pio IX confiou os cuidados do ícone original.[4]
27 junho S. Cirilo de Alexandria,
27 junho
S. Cirilo de Alexandria,
Testemunha "incansável e convicto" de Jesus Cristo, "Verbo de Deus encarnado": foi o que Bento XVI, disse sobre São Cirilo de Alexandria, dedicando toda uma audiência, em 3 de outubro de 2007, a esta "grande figura" e um dos Padres da Igreja.
Bispo da Igreja de Alexandria
Cirilo, sobrinho de Teófilo, que, desde 385, governou a diocese de Alexandria no Egito, nasceu, provavelmente, naquela mesma cidade, entre 370 e 380.
Desde cedo, foi encaminhado à vida eclesiástica. Por isso, Cirilo recebeu uma boa educação, tanto cultural quanto teológica.
Em 403, estando em Constantinopla com seu tio, Teófilo, participou com ele do Sínodo, chamado Sínodo do Carvalho, que teve como êxito a deposição do bispo da cidade, João (chamado, mais tarde, Crisóstomo), assinalando assim o triunfo da sede de Alexandria sobre a sua tradicional rival de Constantinopla, onde residia o imperador.
Com a morte do seu tio Teófilo, o ainda jovem Cirilo foi eleito bispo, em 412, da influente Igreja de Alexandria, que governou com grande energia, durante 32 anos, seguindo sempre o objetivo de confirmar a sua primazia em todo o Oriente, ciente também dos laços tradicionais com a Igreja de Roma.
Fé cristológica
Alguns anos depois, em 417 ou 418, Cirilo restabeleceu a comunhão com Constantinopla. No entanto, os contrastes se reacenderam quando, em 428, Nestor foi eleito como novo bispo de Constantinopla. Em uma sua pregação, preferiu dar a Maria o título de "Mãe de Cristo" (Christotókos), ao invés daquele – tão querido pela devoção popular - de "Mãe de Deus" (Theotókos).
Antes e durante o Concílio de Éfeso, a reação de Cirilo - então o maior expoente da Cristologia alexandrina, que queria dar maior ênfase à unidade da pessoa de Cristo - foi quase imediata ao repropor, novamente, o dever dos Pastores de preservar a fé do Povo de Deus. Seu critério era que “a fé do Povo de Deus devia ser expressão da tradição e garantia da boa doutrina cristã”.
Em uma carta a Nestor, Cirilo descreveu, claramente, o seu credo cristológico: "Afirmamos, assim, que as naturezas, unidas em uma verdadeira unidade, são diferentes; delas resultam apenas um só Cristo e um só Filho", porque "divindade e humanidade, unidas em um elo indizível e inexprimível, produziram para nós um único Senhor, um único Cristo e um único Filho”. Enfim, o Bispo de Alexandria frisou: "Professamos um só Cristo e Senhor". Desta forma, conseguiu que Nestor fosse repetidamente condenado; por outro lado, conseguiu também, em 433, chegar a uma fórmula teológica de reconciliação com os fiéis de Antioquia.
São Cirilo de Alexandria faleceu em 27 de junho de 444.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,6.12-14
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,6.12-14
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Não deis aos cães as coisas santas,
nem atireis vossas pérolas aos porcos;
para que eles não as pisem com os pés
e, voltando-se contra vós, vos despedacem.
Tudo quanto quereis que os outros vos façam,
fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
Entrai pela porta estreita,
porque larga é a porta
e espaçoso é o caminho que leva à perdição,
e muitos são os que entram por ele!
Como é estreita a porta
e apertado o caminho que leva à vida!
E são poucos os que o encontram"!
Apolônio de Carvalho
Bom dia!
27 de junho de 2023
VIVER PELA FRATERNIDADE
Além de termos a consciência de que somos todos irmãos e irmãs, devemos chegar aos fatos, isto é, devemos nos tratar como tais.
A fraternidade deve ser o foco de nossas atenções.
Podemos alimentar sentimentos fraternos para com todos, vencendo todo tipo de preconceito e eliminando todas as barreiras que nos impedem de ir ao encontro do outro para tratá-lo como irmão.
Sabemos que os maiores obstáculos à fraternidade estão dentro de nós, nos nossos apegos culturais, nos nossos conceitos e convicções.
Deixemos que o amor ao próximo invada nosso coração e nossa alma, de modo que vivamos pela fraternidade durante todo este dia.
Apolonio Carvalho Nascimento
segunda-feira, 26 de junho de 2023
Santo do dia 26 de junho / SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ
Santo do dia 26 de junho / SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ
Hoje é celebrado São Josemaria Escrivá, “o santo do ordinário”
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“Deus não te arranca do teu ambiente, não te retira do mundo, nem do teu estado de vida, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional… mas, aí, te quer santo!”, dizia São Josemaria Escrivá , fundador do Opus Dei e conhecido como “o santo do ordinário”.
São Josemaria Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro (Espanha – 1902) em uma família profundamente cristã. Quando criança, teve uma infância muito difícil. Três irmãs mais novas que ele morreram ainda meninas, o negócio de seu pai faliu e a família teve que se mudar para Logroño.
Certo dia, viu pegadas na neve dos pés descalços de um religioso e sentiu que Deus desejava algo dele. Pouco a pouco, foi aumentando sua inquietude vocacional e ingressou no seminário. Mais tarde, estudou Direito na Universidade de Saragoça.
Caracterizava-se por um caráter generoso e alegre, enquanto sua simplicidade e serenidade o fizessem muito querido entre seus companheiros. Tinha muito esmero na piedade, disciplina e estudo, tornando-se um exemplo para seus colegas.
Foi ordenado sacerdote em 28 de março de 1925. Anos mais tarde, com a permissão de seu Bispo, mudou-se para Madri para obter seu doutorado em Direito. Em 2 de outubro de 1928, Deus lhe fez ver o que queria dele e fundou o Opus Dei.
Na ocasião, São Josemaria definiu o Opus Dei como “uma mobilização de cristãos que soubessem sacrificar-se gostosamente pelos outros, que tornassem divinos os caminhos humanos da terra (todos!), santificando qualquer trabalho nobre, qualquer trabalho limpo”.
Em 1933, o Santo promoveu uma academia universitária compreendendo que o mundo da cultura e da ciência é um ponto importante para a evangelização de toda a sociedade. Com a eclosão da guerra civil em 1936, teve início a perseguição religiosa e São Josemaria se viu obrigado a refugiar-se em vários lugares até chegar a Burgos.
Com o fim da guerra, em 1939, retornou para Madri e terminou seus estudos de doutorado em direito. Sua fama de santidade foi se estendendo e dirigiu muitos exercícios espirituais a pedido de vários bispos e superiores religiosos. Em 1946, mudou-se para Roma e obteve da Santa Sé a aprovação definitiva do Opus Dei.
Aos poucos, foi-lhe sendo confiados cargos importantes no Vaticano e seguiu com atenção o Concílio Vaticano II, relacionando-se com muitos padres conciliares. Viajou por vários países da Europa e América, impulsionando e consolidando o trabalho apostólico do Opus Dei. É autor do livro ‘Caminho’, que se converteu em um clássico moderno da espiritualidade católica.
“Ali onde estão vossas aspirações, vosso trabalho, vossos amores, ali está o lugar de seu encontro cotidiano com Cristo”, incentivava São Josemaria.
Partiu para a Casa do Pai em 26 de junho de 1975, por causa de uma parada cardíaca, e aos pés de um quadro da Santíssima Virgem de Guadalupe. Foi canonizado por João Paulo II em 2002.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,1-5
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,1-5
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Não julgueis, e não sereis julgados.
Pois, vós sereis julgados
com o mesmo julgamento com que julgardes;
e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
Por que observas o cisco no olho do teu irmão,
e não prestas atenção
à trave que está no teu próprio olho?
Ou, como podes dizer ao teu irmão:
'deixa-me tirar o cisco do teu olho',
quando tu mesmo tens uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho,
e então enxergarás bem
para tirar o cisco do olho do teu irmão".
SÃO PEDRO, O PRIMEIRO PAPA! - Padre Gilberto Kasper
SÃO PEDRO, O PRIMEIRO PAPA!
No próximo domingo, dia 2 de julho celebraremos a Festa de São Pedro, o Primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Desde então, a Igreja nunca ficou órfã de Papa. O Pedro de nossos dias, eleito dia 13 de março de 2013 é Francisco, o Papa da Misericórdia e Ternura! Foi no dia do Papa daquele mesmo ano (29 de junho) que nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, recebeu sobre os ombros o Pálio, um colar de lã que o próprio Sucessor de Pedro entrega aos demais sucessores dos Apóstolos, que têm confiado uma Província Eclesiástica, uma Arquidiocese, como é a de Ribeirão Preto. Nossa Província é formada por nove Dioceses, onde cada Bispo é autônomo. Além da Sé Metropolitana de Ribeirão Preto, constituem nossa Província as Dioceses de Barretos, Catanduva, Franca, Jaboticabal, Jales, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Votuporanga. O serviço do Arcebispo é de confirmar as nove Dioceses na Unidade, Comunhão e na medida do possível numa Pastoral de Conjunto. O Arcebispo tem a tarefa de garantir a sinodalidade (o caminhar junto) como “Igreja em Saída” e sustentada pela “comunhão, participação e missão”, na Sub-região de Ribeirão Preto, do Regional Sul 1 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, compreendido pelo Estado de São Paulo.
Na verdade, o que celebramos na Solenidade de São Pedro e São Paulo não são os méritos destes apóstolos. O que celebramos é o Senhor mesmo que escolheu e enviou estes apóstolos, para serem seus principais parceiros no grande mutirão em favor da vida, inaugurado pelo mistério pascal de Cristo e assistido pelo dom do Espírito Santo.
São Pedro e São Paulo, ao lado de São João Batista e Santo Antônio, são santos muito estimados pelo nosso povo brasileiro; são alegremente festejados pela religiosidade popular deste país, compondo assim nossas tradicionais festas juninas. A tradição dos Santos Juninos é portuguesa e foi assumida pelos Índios e Escravos do Brasil, tornando-se uma das principais festas, especialmente no Sul e no Nordeste. Lá são celebrados por um mês inteiro.
No Dia do Papa que solenizamos no primeiro domingo de julho, por não ser feriado no dia 29 de junho no Brasil, faz-se a Coleta do Óbolo de São Pedro. São as Comunidades Católicas Apostólicas Romanas do mundo inteiro que partilham de sua pobreza, sendo generosas e oferecendo, livremente, parte do que lhes pertence a quem tem menos. O Papa, por meio de sua assessoria, utiliza o resultado desta Coleta para socorrer, em nome da Igreja do mundo inteiro, nossos irmãos que sofrem dificuldades: as vítimas da fome (continuam passando fome diariamente no mundo, segundo a ONU 1 bilhão de pessoas); as vítimas de enchentes, tornados e guerras, essas sempre tão estúpidas. E desde o ano passado o Papa Francisco tem ajudado o quanto pode os Estados Brasileiros que têm sofrido tanto com as enchentes e desastres ecológicos e ambientais. Sem falar na expressiva ajuda que enviou ao Brasil e tantos outros Países mais pobres no enfrentamento de enfermidades e pesquisas para curas ainda longe de serem descobertas.
Enquanto o Vaticano envia auxílio aos nossos irmãos em situações de risco, é justamente nossa oferta que alivia as dores de tantos sofredores, pois o faz em nome de cada um e de todos que se sentem Católicos Apostólicos Romanos e vivem inseridos e comprometidos como tal. Agradecemos a generosidade de todos que pensam naqueles que têm menos do que nós. As Comunidades enviarão toda a coleta à Cúria Metropolitana, que fará chegar ao destino certo nossa participação consciente, fruto de nosso amor pela vida!
Pe. Gilberto Kasper
Teólogo
carbalildo
"Se alguém te ofende, perdoa. Quem de nós não pode errar? Não há quem colha perdão se não sabe perdoar"
Deus nos criou perfeitos porém ignorantes, concedendo-nos o livre arbítrio para que pudéssemos evoluir mediante opção própria.
A instrução se dá através das lutas e tribulações da vida encarnada, onde o relacionamento interpessoal nos traz o aprendizado, mediante as provas e as lições do dia a dia.
Crer que se alcança a perfeição sem cometer erros é total ilusão daquele se se julga acima do que verdadeiramente é.
A humildade deve ser companheira da fraternidade, para que este possa começar seu caminhar evolutivo.
Melhor forma não há de se encontrar a paz, que não seja descobrir as dádivas do perdão entre os seres que se colidiram no passado.
Ninguém é igual ao que foi ontem, pois sempre algo se aprende de modo a lhe tornar melhor, mais evoluído.
Perdoar a si e ao próprio pelos erros cometidos, é simplesmente possibilitar um caminhar mais leve, menos rancoroso e mais feliz.
Nesta segunda-feira de sol, inicie sua semana perdoando aqueles que de uma forma ou outra lhe magoaram.
Ore para que ambos possam encontrar a luz da razão e do amor, abraçando o perdão mútuo e seguindo com a verdadeira leveza que na vida há de se ter.
Quando permitimos que o amor ao próximo seja tão forte como a si mesmo, estaremos de fato empreendendo os ensinamentos de Jesus e assim crescermos como pessoas melhores, mais justas e muito mais felizes.
Que sua semana seja verdadeiramente feliz e repleta de bons aprendizados! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️
Apolônio de Carvalho
"REFORÇAR O AMOR MÚTUO ENTRE NÓS"
#PassaPalavra: (26/Junho/2023)
Existem vários modos de reforçar o amor mútuo entre nós: antes de tudo não deixar de cultivá-lo agora, no momento presente, pois ele não se sustenta por muito tempo com coisas do passado.
Esquecer os pequenos ressentimentos e perdoarmo-nos reciprocamente.
Aumentar cada dia o empenho para crescer no amor, cada um fazendo a sua parte.
Estar disposto a acolher o outro como ele é, amando-o de modo incondicional.
Não ter a pretensão de receber uma resposta correspondente ao amor doado.
E, por fim, evitar qualquer tipo de julgamento que venha a romper, dentro de nós, o relacionamento com o outro.
(Apolonio Carvalho Nascimento)
domingo, 25 de junho de 2023
São Guilherme Vercelli
*SANTO DO DIA*
*SÃO GUILHERME DE VERCELLI, ABADE, FUNDADOR DO MOSTEIRO DE MONTEVERGINE*
*INTRODUÇÃO*
Guilherme, peregrino, eremita, abade e novamente peregrino, teve uma história bastante dinâmica e variada. Nascido em 1085, o Santo tornou-se popular em Irpínia, onde se estabeleceu depois de longas viagens, fundando a Abadia de Montevergine com a anexa Congregação de monges. Faleceu em 1142.
Guilherme tinha os pés torturados de tanto andar. Seu destino era Santiago de Compostela e, depois, um dia, a Terra Santa. Às vezes, 14 anos são suficientes para escolher a vida que se quer viver, renunciado àquela que se tem. Assim foi Guilherme, um adolescente de Vercelli. Com 14 anos, fez uma coisa semelhante àquela que Francesco faria em Assis, mais de cem anos depois. Deixou a vida opulenta riqueza da sua família, renunciou ao título nobiliário, vestiu um saio rude e partiu descalço e sozinho.
Compostela torna-se uma etapa obrigatória de peregrinação para o homem do primeiro Milênio. Por volta do ano 1099, Guilherme partiu para o Santuário espanhol: fez cinco anos de caminhada, de pão e água, de cilício, dormindo no chão, de colóquio íntimo com Deus e de ardente anúncio do Evangelho ao longo do caminho.
*META IMPENSÁVEL*
A outra etapa de qualquer peregrinação, na época, era a Terra de Jesus. Então, Guilherme voltou para a Itália com o objetivo de partir para Jerusalém. Porém, o homem que planeja se defronta com as surpresas de Deus. O jovem encaminhou-se para o sul da Itália em busca de um navio. Mas, nas proximidades de Brindes, foi agredido por alguns ladrões. Naquele pobre peregrino nada havia roubar; decepcionados, a agressão se transformou em violência. Guilherme foi espancado e obrigado a interromper sua viagem. Ao recuperar suas forças, encontrou-se com João de Matera, o futuro santo, que havia conhecido antes, que lhe disse, com decisão, que, por detrás da agressão sofrida, poderia estar oculto um sinal maior: dedicar a sua missão de apóstolo na Itália.
Guilherme refletiu e se convenceu e, em 1118, volta novamente para Irpínia, aos pés do Montevergine, que o escala até encontrar uma pequena bacia, onde se deteve. Ali, o peregrino se tornou eremita.
*OS MONGES DE MONTEVERGINE*
O eremita pensava ser feito para a solidão, mas a solidão não era feita para ele: sua fama de homem de Deus se espalhou rápido como o vento gelado que penetrava nos bosques do Monte Partênio. Dezenas de pessoas chegavam ao lugar onde se encontrava a cela do monge Guilherme. Assim, o eremita torna-se abade. Foram poucas as Regras escritas, ditadas e mostradas com seu exemplo: penitência rigorosa, oração, prática da caridade com os pobres. Este foi o broto da sua Congregação dedicada a Maria, oficialmente reconhecida em 1126. No entanto, os pés do eremita queimavam. Certo dia, o Santo peregrino confiou a um discípulo a recém-nascida Abadia de Montevergine e retomou sua estrada, indo de Irpínia a Sânio, da Lucânia à Apúlia e Sicília.
Os príncipes normandos e as pessoas paupérrimas, que o encontravam, permaneciam fascinados. Em sua história, fala-se de sinais milagrosos, entre os quais o mais conhecido era o do lobo que dilacerou o burro de carga de Guilherme. Então o monge o "obrigou" a se transformar em um animal de carga, com perfeita mansidão.
*PADROEIRO DA IRPÍNIA*
A abadia de Montevergine prosperou, graças às contínuas doações conspícuas. Entre os amigos reinantes, mas, sobretudo, sinceros de Guilherme, destaca-se Rogério II, um rei normando. Foi ele quem visitou, pela última vez, o peregrino, que se tornou eremita e abade, debilitado e quase sem força. Em 1142, São Guilherme entregou seu espírito em um de seus mosteiros da Irpínia, em Goleto. 800 anos depois da sua morte, em 1942, Pio XII o proclamou Padroeiro principal da Irpínia.
*SÃO GUILHERME DE VERCELLI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*
*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL.
Evangelho de hoje
*25/06/2023 - DOMINGO - 12º. DOMINGO DO TEMPO COMUM*
*1ª. Leitura:* (Jr 20,10-13)
*Salmo responsorial:* 68(69)
*2ª. Leitura:* (Rm 5,12-15)
*EVANGELHO DO DIA*
*(Mt 10,26-33)*
*Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: 26 Não tenhais medo dos homens, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. 27 O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! 28 Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! 29 Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30 Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 31 Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. 32 Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33 Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus.*
*Palavra da Salvação.*
Glória a vós Senhor!
Apolônio de Carvalho
25 de junho de 2023
OUVIR O PRÓXIMO
O exercício de escutar atentamente a opinião dos outros, pode nos enriquecer e nos fazer descobrir coisas novas e melhores.
Sobretudo, é um verdadeiro exercício de amor ao próximo.
Saber escutar é saber esquecer por um momento a própria opinião e ser humilde, para conhecer perfeitamente e eventualmente, aceitar a do outro.
O trabalho em conjunto é muito mais rico e proveitoso para todos.
Amar é também ouvir e valorizar a ideia do irmão.
Ouvir o próximo significa ainda, estar atento às suas necessidades e escutá-lo, de modo que ele se sinta acolhido e amado.
Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares
sábado, 24 de junho de 2023
São João Batista
*SANTO DO DIA*
*SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA*
*INTRODUÇÃO*
Cristo definiu “o maior entre os nascidos de mulher”. S. João Batista é um dos santos mais venerados no mundo e o único do qual a Igreja celebra o dia de nascimento terreno, em 24 de junho, além do seu martírio celebrado em 29 de agosto. Foi aquele que viu o Messias com seus olhos.
A vocação profética de São João Batista é circundada, desde o seio materno, de eventos extraordinários, em preparação ao nascimento de Jesus. O evangelho de Lucas (1,39-45) narra que a sua mãe Isabel, enquanto estava grávida, recebeu a visita da sua prima Maria, que também estava grávida de Jesus, e que João exultou de alegria no seio materno ao ouvir a voz de Maria. Isabel era estéril e idosa. O Arcanjo Gabriel anunciou ao seu esposo Zacarias, o nascimento de um filho: “Não temas Zacarias – disse-lhe – a tua oração foi ouvida e tua mulher, Isabel, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor”.
*JOÃO BATISTA SE APRESENTA*
“Voz do que clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, tornai retas as suas veredas’!” Assim João Batista definia a si mesmo e a sua missão. Os Evangelhos dizem que ele vivia no deserto, vestido com pelos de camelo e se alimentava de gafanhotos e de mel silvestre; fazia penitência e pregava convidando à conversão. Certo dia, às margens do rio Jordão, aconteceu o encontro com o próprio Messias, que lhe pediu para ser batizado também. O batismo de João era de penitência e representava o batismo segundo o Espírito: “Eu, na verdade, batizo-vos com água para a conversão - dizia a seus discípulos - mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de desatar as correias das sandálias; ele vossa batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Após ter batizado o Salvador, afirmou: “Agora a minha alegria é completa. Ele deve crescer e eu, ao invés, diminuir”. A sua missão foi comprida.
*HOMEM JUSTO E O PREÇO DA VERDADE*
João Batista amava a verdade e, por isso, morreu decapitado na prisão. Havia sido preso pelo Rei Herodes, por causa de Herodíade, mulher do seu irmão, Filipe, com a qual se casara. Com efeito, João lhe havia recordado que não era lícito conviver com a mulher do seu irmão. Herodes, porém, reconhecendo nele um homem justo, não queria mandar matá-lo. Mas, Herodíade venceu, convencendo a sua filha Salomé a pedir-lhe, como prêmio da sua dança em um banquete, a cabeça de Batista.
*A CABEÇA DE BATISTA*
Com o passar dos séculos, houve muitas discrepâncias nas várias lendas e nas histórias de diversas supostas relíquias no mundo cristão. Diversos locais diferentes reivindicam a posse da cabeça de João Batista. Alguns cristãos acreditam que a cabeça que está exposta na igreja de “San Silvestro in Capite”, em Roma, seja a cabeça de São João Batista.
*SÃO JOÃO BATISTA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*
*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL.
Evangelho de hoje
*24/06/2023 - SÁBADO - 11ª. SEMANA DO TEMPO COMUM*
*NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA - SOLENIDADE*
*1ª. Leitura:* (Is 49,1-6)
*Salmo responsorial:* 138(139)
*2ª. Leitura:* (At 13,22-26)
*EVANGELHO DO DIA*
*(Lc 1,57-66.80)*
*57 Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58 Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel e alegraram-se com ela. 59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60 A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. 61 Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62 Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63 Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. 64 No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou e ele começou a louvar a Deus. 65 Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66 E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80 E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!
Apolônio de Carvalho
Bom dia!
24 de junho de 2023
DAR COM ALEGRIA
A felicidade era um sinal de reconhecimento dos cristãos nos primeiros séculos. Até mesmo quando condenados, iam ao martírio cantando. Era como um distintivo, a alegria era a sua marca.
Hoje podemos dar essa mesma marca à nossa vida, pois quem procura viver realmente o Evangelho e não apenas o estuda, descobre aquela alegria que nem mesmo a dor pode cancelar.
"Porque há maior alegria em dar do que em receber" (At 20,35).
A frase dos Atos dos Apóstolos pode explicar de onde vem essa felicidade: do amor que significa doação.
Apolonio Carvalho Nascimento
sexta-feira, 23 de junho de 2023
São José Cafasso - 23 de junho
Santos do Dia da Igreja Católica – 23 de Junho
Postado em: 22/06/2023 por: marsalima
São José Cafasso
José Cafasso nasceu em Castelnuovo d’Asti, em 1811, quatro anos antes do conterrâneo João Bosco, o Apóstolo dos Jovens e também santo da Igreja. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente.
Mas enquanto João Bosco era eloqüente com os estudantes, um verdadeiro farol a iluminar os caminhos tormentosos da adolescência, Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões.
Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão. Era uma figura magra e encurvada devido a um defeito na coluna que o fazia manter-se nessa posição mesmo nas horas em que não estava no confessionário.
Padre Cafasso freqüentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Difícil predizer que seria um grande predicador, mas com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio, que procuravam os seus conselhos.
Formado, passou a dar aulas e acabou tendo João Bosco como aluno. Apoiou Bosco em todas as suas empreitadas, inclusive quando lotou a escola de jovens pobres de toda a região que não tinham dinheiro para a educação.
Quando Bosco retirou a criançada e a levou para sua própria casa, em Valdocco, foi a ajuda financeira de seu mestre José Cafasso que tornou isso possível. E ele fez mais: pouco antes de morrer, doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.
Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. O título de “Padroeiro dos Encarcerados e dos Condenados à Pena Capital” esclarece bem como viveu o seu apostolado. Suas visitas aos cárceres eram o consolo dos presos e sua figura tornou-se a presença mais constante em todos os enforcamentos realizados em sua cidade, Turim. Mas sua ajuda não se limitava aos encarcerados, estendia-se às famílias, ao socorro às esposas e aos filhos para que não se desviassem do caminho de Cristo.
Padre José Cafasso era sempre o último companheiro de todos os que seriam executados no cadafalso, por isso ficou conhecido, entre o povo, como o “padre da forca”. Em 1947, foi canonizado, e sua veneração litúrgica designada para o dia de seu trânsito.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,19-23
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,19-23
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Não junteis tesouros aqui na terra,
onde a traça e a ferrugem destroem,
e os ladrões assaltam e roubam.
Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu,
onde nem a traça e a ferrugem destroem,
nem os ladrões assaltam e roubam.
Porque, onde está o teu tesouro,
aí estará também o teu coração.
O olho é a lâmpada do corpo.
Se o teu olho é sadio,
todo o teu corpo ficará iluminado.
Se o teu olho está doente,
todo o teu corpo ficará na escuridão.
Ora, se a luz que existe em ti é escuridão,
como será grande a escuridão".
carbalildo
"Se queres estar sempre bem fisicamente, saneia os teus pensamentos."
Tudo tem sua razão na existência humana.
Todos os sofrimentos que tenhamos causado, encontraram eco nas dores que hoje suportamos, não havendo nenhum excesso que não tenha como consequência uma privação, uma única lágrima que não seja para lavar uma falta outrora cometida.
Necessitamos suportar com paciência e resignação os padecimentos físicos e morais que recebemos nesta existência, pois, por mais cruéis que estes nos pareçam, sempre haverá uma justificada causa em sua origem.
A coragem é importante ferramenta para todos aqueles que compreendem e aceitam as provas que recebem, com resiliência e amor, com fé e esperança nos desígnios de Deus e em nossos amigos em que Ele nos concede, que nos amam e nos sustentam, reconduzindo-nos àquele em que outrora havemos ofendido, reparando e resgatando.
Nesta sexta-feira de sol e nuvens, procura sanear seus pensamentos e mantenha sua positiva vibração direcionada ao amor fraternal.
A tolerância e a certeza do amor d’Ele para com seus filhos, tranquiliza nosso caminhar e nos apresentam as belezas da vida material e a certeza de que, quando novos caminhos se apresentarem no futuro, levando-nos a lugares bem diferentes dos que hoje habitamos, a felicidade nos será apresentada de modo a compensar qualquer sofrimento que hoje tenhamos.
E, se em algum momento a paz lhe seja ameaçada, retorna a Deus e pede por equilíbrio e luz para si e seu opositor, pois somente na mútua aceitação é que venceremos nossas diferenças.
Que seu dia seja leve e tranquilo, seus pensamentos sejam amáveis e fraternos, concedendo-lhe a importante saúde necessária para cumprir as tarefas evolutivas que um dia decidiu empreender! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️
Apolônio de Carvalho
"COMPREENDER AS EXIGÊNCIAS DE CADA PESSOA"
Passa Palavra: (23/06/2023)
Exigências que devem ser entendidas como necessidades.
Devo manter sempre viva em meu coração a intenção de amar o próximo, mesmo quando faço algo para mim mesmo, como por exemplo, alimentar-me bem, descansar, enfim, estar bem para servir melhor a todos.
Uma das muitas promessas de Jesus está sempre presente em minha vida:
"Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo." (Mt 6,33)
Isso é uma grande verdade. Quando faço a vontade de Deus, quando vivo para o outro, tudo o que necessito me chega providencialmente e pontualmente.
Viver para o outro é ser sensível às suas necessidades, é "fazer-se um" com ele até que o amor seja o elo mais verdadeiro entre nós.
Apolonio Carvalho Nascimento
quinta-feira, 22 de junho de 2023
carbalildo
"Ninguém faz bem o que faz contra vontade, mesmo que seja bom o que faz."
O livre arbítrio nos concede o direito de escolher nossos caminhos.
Por mais que sejamos induzidos a escolher a direita ou a esquerda, há de se ter a certeza de que a verdadeira escolha provém da vontade íntima do ser.
Aqueles que nos acompanham tendem a nos influenciar em nossas decisões, mas de verdade tratam-se de meros professores a nos ensinar o certo e o errado, dentro das lições que a vida nos aplica.
Nesta quinta-feira de sol, procure avaliar bem o caminho que se percorre.
Busque em seu íntimo, o conhecimento e a experiência necessária para definir o bem, procurando trilhar por esta estrada, mesmo que seja íngreme e cheia de buracos, pois ela é resultado da própria escolha e merecimento.
Aquele que somente procura a fartura e alegria individual, acaba por dar maior valor à sua própria vida material, esquecendo-se as vezes da espiritual, vez que somente na existência repleta de amor fraternal e na corajosa expiação de suas falhas cometidas, que poderá o ser encontrar a luz e assim buscar a elevação de sua alma e o crescimento de seu meio, dividindo sua luz e auxiliando aqueles que lhe compartilham o caminhar.
Que seu dia seja feliz e as lições sejam repletas de bons ensinamentos compreendidos! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️
São Tomaz More, São João Fischer, Santo Albano - 22 de junho
Santos do Dia da Igreja Católica – 22 de Junho
Postado em: 21/06/2022 por: marsalima
São Tomás More
Tomás More nasceu em Chelsea, Londres, na Inglaterra, no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade, ele foi trabalhar como mensageiro do arcebispo de Canterbury, que, percebendo a sua brilhante inteligência, o enviou para a Universidade de Oxford. Seu pai, que era um juiz, mandava apenas o dinheiro indispensável para seus gastos.
Aos vinte e dois anos, já era doutor em direto e um brilhante professor. Como não tinha dinheiro, sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante, tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor e uma devoção cristã arrebatadora. Chegou a pensar em ser um religioso, vivendo por quatro anos num mosteiro, mas desistiu. Tentou tornar-se um franciscano, mas sentiu que não era o seu caminho. Então, decidiu pela vocação do matrimônio. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Mas sua vocação ia além, estava na política e literatura.
Contudo Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua casa sempre estava repleta de intelectuais e pessoas humildes, preferindo a estes mais que aos ricos, evitando a vida sofisticada e mundana da corte. Sua esposa e seus filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas, como: “O diálogo do conforto contra as tribulações”, um dos mais tradicionais e respeitados livros da literatura britânica. Outros livros famosos são “Utopia” e “Oração para o bom humor”.
Em 1529, Tomás More era o chanceler do Parlamento da Inglaterra e o rei, Henrique VIII.
No ano seguinte, o rei tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para unir-se em novo enlace com a cortesã Ana Bolena. Houve uma longa controvérsia a respeito, envolvendo a Igreja, a Inglaterra e boa parte do mundo, que acabou numa grande tragédia. Henrique VIII casou com Ana, contrariando todas as leis da Igreja que se baseiam no Evangelho, que reconhece a indissolubilidade do matrimônio. Para isso usou o Parlamento inglês, que se curvou e publicou o Ato de Supremacia, que proclamava o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra.
A seguir, o rei mandou prender e matar seus opositores. Entre eles estavam o chanceler Tomás More e o bispo católico João Fisher, as figuras mais influentes da corte. Os dois foram decapitados: o primeiro foi João, em 22 de junho de 1535, e duas semanas depois foi a vez de Tomás, que não aceitou o pedido de sua família para renegar a religião católica, sua fé e, ainda, fugir da Inglaterra.
Ambos foram mártires na Inglaterra, os quais, com o testemunho cristão, combateram a favor da unidade da Igreja Católica Apostólica Romana, num tempo de violência e paixão. Suas lembranças continuam vivas em verso e prosa, nos teatros e nos cinemas. Seus exemplos são reverenciados pela Igreja, pois eles foram canonizados na mesma cerimônia pelo papa Pio XI, em 1935, que indicou o dia 22 de junho para a festa de ambos.
São Tomás More deixou registrada a sua irreverência àquela farsa real por meio da declaração pública que pronunciou antes de morrer: “Sedes minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja de Roma e morro fiel servidor de Deus e do rei, mas primeiro de Deus. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe”. O papa João Paulo II, no ano 2000, declarou são Tomás More Padroeiro dos Políticos.
São João Fisher
João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.
Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer.
Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.
Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas. Quando Martinho Lutero começou a difundir sua Reforma, o bispo Fisher combateu os erros da nova doutrina, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.
Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo, embora muitos outros ilustres personagens da corte declarassem, apenas para agradar o rei, que o divórcio poderia ser feito. Ele não; mesmo sabendo que seria condenado à morte, declarava a todos que: “O matrimônio católico é indissolúvel e o divórcio não será possível para um matrimônio católico que não se tenha anulado”.
Entretanto o ardiloso rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo. Porém João Fisher declarou no Parlamento que: “Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um ‘morra’ à Igreja Católica”, e isto seria um erro absurdo.
Os inimigos o ameaçavam, com atentados e calúnias. Como não conseguiram que o bispo deixasse de declarar sua fé católica, foi preso na Torre de Londres. Tinha sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: “Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça”. E assim o fez.
A sentença de morte foi comunicada a João Fisher, que foi executado no dia 22 de junho se 1535. Antes de ser decapitado, ele declarou à multidão presente que morria por defender a santa Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida, os carrascos cumpriram a sentença.
Alguns dias depois, seu amigo Tomás More, brilhante figura da história da humanidade e da Igreja, também saía da Torre para morrer como ele, pela mesma causa. Em 1935 ambos foram canonizados pelo papa Pio XI, que indicou o dia 22 de junho para serem venerados.
São Paulino de NolaSão Paulino de Nola
Paulino nasceu no ano de 355, na cidade de Bordeaux, na França. Seu pai era um alto funcionário imperial e toda a família ocupava posição de destaque na economia e na corte.
Antes de tornar-se religioso, o próprio Paulino foi cônsul e substituiu o governador da Campânia. Nessa posição, manteve contato com o bispo Ambrósio, de Milão, bem como com o jovem Agostinho, que se tornara bispo de Hipona, os quais o encaminharam à conversão.
Assim, aos vinte e cinco anos de idade Paulino foi batizado.
Um ano antes tinha se casado com Terásia, uma cristã espanhola que também o influenciou a aprofundar-se nos ensinamentos do Evangelho. Quando perderam, ainda criança, o único filho, Celso, os dois resolveram abandonar de vez a vida social e abraçar a vida monástica. De comum acordo, dividiram as grandes riquezas que possuíam com os pobres e as obras de caridade voltadas para o atendimento de doentes e desamparados e se dirigiram para a Catalunha, na Espanha.
Pouco tempo depois, Paulino, que se tornara conhecido e estimado por todo o povo, encaminhou ao bispo um pedido para que este o ordenasse sacerdote. O que aconteceu, além de ser convidado a participar do clero local ou, se preferisse, ingressar no de Milão, mas recusou a ambos. Queria, de verdade, uma vida de monge recluso, por isso mudou-se para a Campânia, onde a família ainda tinha como propriedade o túmulo de um mártir, são Félix. Paulino começou a construir ali um santuário para o santo, e ao mesmo tempo fez levantar uma hospedaria para os peregrinos pobres.
Em seguida, transformou um dos andares em mosteiro e deu início a uma comunidade religiosa formada por ele, a esposa e alguns amigos. A principal característica desses monges era a comunicação feita somente por meio de correspondência escrita. Foram cinqüenta e uma cartas dirigidas aos amigos e personalidades do mundo cristão, entre eles Agostinho, o bispo de Hipona.
Paulino revelou-se um grande poeta, escritor e pregador, foi uma figura tão brilhante quanto humilde. Entretanto a vida calma que almejara quando abdicou de sua condição de herdeiro político de bons cargos no Império Romano para levar uma vida pobre em dinheiro e poder, mas rica em fé e dignidade, terminaria em 409.
Na ocasião, foi eleito e consagrado bispo de Nola, diocese de Nápoles, cargo que ocupou até morrer no ano 431, um ano após a morte do amigo e companheiro Agostinho, hoje também santo e doutor da Igreja.
Santo Albano
Albano é o primeiro mártir cristão da Inglaterra, onde prestou serviço no exército romano, como soldado. Albano, cuja origem talvez fosse romana, residia em Verulamium, a cidade-fortaleza construída pelos romanos a sudeste da ilha britânica, perto do rio Ver. Sendo um pagão, não tinha nada a temer quando chegou à ilha a perseguição anticristã, possivelmente a decretada pelo imperador Sétimo Severo e não a do seu sucessor Diocleciano, como alguns historiadores acreditam.
Albano, certo dia, viu chegar em sua casa um daqueles homens cristãos perseguidos. Ele o acolheu e escondeu. Observou que o homem estava em estado de prece contínua, em vigília noite e dia. Então, começaram a conversar e Albano conheceu a verdade da fé cristã. Tocado pela graça de Deus, converteu-se. Tornou-se um cristão, justamente naquele momento de risco de morte tão sério.
Dias depois, alguns soldados foram à casa de Albano fazer uma rigorosa busca, porque souberam que ele escondia um cristão. Quando chegaram, o santo mártir se apresentou vestindo as roupas do cristão procurado e disse: “Aquele que vocês procuram sou eu”. Assim, foi levado, amarrado, perante o juiz.
O juiz ordenou que Albano fosse cruelmente torturado. E ele tudo suportou, paciente e alegremente, por nosso Redentor. Quando o juiz percebeu que ele não abandonaria sua fé cristã, decretou sua morte por decapitação. Ao ser levado para a execução, Albano converteu seu carrasco, que posteriormente também foi executado. O mártir Albano morreu no dia 22 de junho.
Quando as perseguições aos cristãos terminaram, no lugar de seu martírio foi erguido um monumento para sua sepultura, o qual se tornou um lugar de muitas peregrinações nos séculos seguintes, até mesmo aquela empreendida por são Germano, que levou para a França um pouco da terra da sepultura do venerado mártir Albano, em 429. Assim, o povo francês passou a conhecer e a venerar este mártir.
Ainda no século V, com a saída dos romanos, a ilha britânica sofreu a invasão das tribos germânicas, que depois foram evangelizadas e passaram a propagar o culto do admirável mártir Albano por toda a Alemanha. O papa Gregório Magno, entre os anos de 590 e 604, concedeu a autorização para o culto e declarou Albano santo e mártir pelo testemunho da fé em Cristo.
No lugar onde foi martirizado, formou-se a cidade que hoje leva o seu nome: Saint Albans, ao norte da área metropolitana de Londres, onde se encontra a esplêndida catedral de Santo Albano. A Igreja Católica festeja-o no dia 22 de junho, mas em algumas regiões é homenageado no dia 17, isso porque um antigo copista cometeu um erro e trocou o numero romano XXII por XVII.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,7-15
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Quando orardes,
não useis muitas palavras, como fazem os pagãos.
Eles pensam que serão ouvidos
por força das muitas palavras.
Não sejais como eles,
pois vosso Pai sabe do que precisais,
muito antes que vós o peçais.
Vós deveis rezar assim:
Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o teu nome;
venha o teu Reino;
seja feita a tua vontade,
assim na terra como nos céus.
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Perdoa as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do mal.
De fato, se vós perdoardes aos homens
as faltas que eles cometeram,
vosso Pai que está nos céus
também vos perdoará.
Mas, se vós não perdoardes aos homens,
vosso Pai também não perdoará
as faltas que vós cometestes".
Apolônio de Carvalho
"SUAVIZAR TODO CONFLITO COM A CARIDADE"
Passa Palavra: (22/06/2023)
Um dia, um colega me repreenderam diante das pessoas, mas não tinha direito de fazê-lo. Com o meu típico caráter, procurei me defender. Mas depois perdi completamente a paz.
Lembrei que Jesus, inocente, nunca se defendeu. A minha soberba fazia resistência, mas como voltar para casa estando em desunidade se o meu ideal é a unidade?!.Pensei: vou pedir desculpas quando ele estiver sozinho e falar baixinho para ninguém ouvir. Mas a consciência não me deixou em paz: quando eu me defendi não falei baixinho, e agora para me reconciliar eu queria falar baixinho?! Tive que falar normal, forte!
Quando eu fiz isso, entrou a paz na minha alma! Ele ficou admirado, até se desculpou! Assim, eu fui para casa “voando” de alegria (Cf. Ginetta. Uma vida pelo Ideal da unidade, Cidade Nova, São Paulo 2006, pp. 101-102).
Apolonio Carvalho Nascimento
quarta-feira, 21 de junho de 2023
Santos do Dia da Igreja Católica – 21 de Junho - SÃO LUIS GONZAGA
Santos do Dia da Igreja Católica – 21 de Junho
Postado em: 20/06/2023 por: marsalima
São Luís GonzagaSão Luís Gonzaga
Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.
Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.
Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.
Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.
Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.
Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.
O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,1-6.16-18
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,1-6.16-18
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Ficai atentos
para não praticar a vossa justiça na frente dos homens
só para serdes vistos por eles.
Caso contrário, não recebereis a recompensa
do vosso Pai que está nos céus.
Por isso, quando deres esmola,
não toques a trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas,
para serem elogiados pelos homens.
Em verdade vos digo,
eles já receberam a sua recompensa.
Ao contrário, quando deres esmola,
que a tua mão esquerda não saiba
o que faz a tua mão direita,
de modo que a tua esmola fique oculta.
E o teu Pai, que vê o que está oculto,
te dará a recompensa.
Quando orardes,
não sejais como os hipócritas,
que gostam de rezar em pé,
nas sinagogas e nas esquinas das praças,
para serem vistos pelos homens.
Em verdade vos digo,
eles já receberam a sua recompensa.
Ao contrário, quando tu orares,
entra no teu quarto, fecha a porta,
e reza ao teu Pai que está oculto.
E o teu Pai, que vê o que está escondido,
te dará a recompensa.
Quando jejuardes,
não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas.
Eles desfiguram o rosto,
para que os homens vejam que estão jejuando.
Em verdade vos digo,
Eles já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares,
perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que os homens não vejam
que tu estás jejuando,
mas somente teu Pai, que está oculto.
E o teu Pai, que vê o que está escondido,
te dará a recompensa".
Palavra da Salvação.
Apolônio de Carvalho
"RESPEITAR A CRIAÇÃO"
#PassaPalavra: (21/Junho/2023)
Toda a criação merece a nossa atenção e cuidado, para a sua preservação e melhoramento.
Nós somos parte dela e não podemos feri-la sem nos ferir. Do mesmo modo, tudo o que lhe fazemos de bom recai sobre nós.
Através dela nos relacionamos com o Criador. Desde o infinitamente imenso e desconhecido ao infinitamente pequeno e imperceptível: em tudo está a sua glória, contemplada por todos, mas acessível somente a quem penetra em seus mistérios com respeito e veneração.
Podemos usufruir de todos os seus dons gratuitamente, mas de nada devemos nos apoderar, pois dela viemos e a ela voltaremos e esta é a única verdade que todos nós conhecemos.
"Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus." (1Co 3,22-23)
(Apolonio Carvalho Nascimento)
terça-feira, 20 de junho de 2023
VIDA E MISSÃO DE SÃO JOÃO! - Padre Gilberto kasper
VIDA E MISSÃO DE SÃO JOÃO!
No dia 24 de junho celebramos o nascimento, a vida e missão de um dos três santos mais celebrados de sul a norte do Brasil, nas conhecidas festas juninas. Emoldurado por Santo Antônio e São Pedro, celebramos São João!
As leituras bíblicas apresentam a vida e a missão de João Batista à luz dos grandes profetas antigos e de Jesus Cristo, o Messias esperado. Como diz Santo Agostinho, João representa a passagem do Primeiro para o Segundo Testamento. Ele recebe a missão de profeta, assume a vida de asceta, e é chamado de Batista. Pelo batismo, nós também recebemos a missão de profetizar e de denunciar, como João, a injustiça, a mentira e a opressão.
Celebrar o nascimento de João é experimentar, como Isabel, Zacarias e os vizinhos, a manifestação da bondade de Deus, que transforma e fecunda a vida. É fazer a experiência da fé e da esperança no Deus misericordioso e compassivo, que ouve nosso clamor e nos socorre em meio aos sofrimentos e às aflições. É sentir que Deus continua soltando nossa língua para que tenhamos a coragem de vencer o medo e proclamar a justiça e a libertação. Como João Batista, possamos ser sinais proféticos de esperança, para anunciar o caminho da salvação e testemunhar Jesus Cristo, a luz que ilumina e liberta todos os povos.
O jeito despojado de João Batista viver, entregue ao serviço de Deus, na gratuidade, é testemunho de vida, apelo à conversão. Jesus o elogia, dizendo que “entre os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João. No entanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele” (Lc 7,28).
O grande convite da Solenidade da Natividade de João Batista a todos nós, é à humildade vivida por ele. Saber dar lugar, retirar-se e deixar Cristo aparecer. Nem sempre é fácil tal atitude. Costumamos, devido nossas carências e limites, plantar com entusiasmo, regar e cultivar com zelo, mas queremos também saborear os frutos. Não parece ser assim na Igreja de Jesus Cristo. Nela, uns plantam, outros regam, ainda outros deveriam cultivar e zelar o plantado pelos que passaram e somente outros que virão posteriormente, é que usufruirão dos frutos. Tal Igreja, discípula e missionária do Senhor, só é configurada com Cristo, se conseguir agir assim. Do contrário corremos o risco de desfigurá-la, apossar-nos dela e isso, geralmente, termina em desastre eclesiológico e pastoral.
Sejamos a exemplo de São João Batista, comunidades simples, descomplicadas, acolhedoras, amorosas e cheias de ternura, porém sem ter medo de corajosa e ousadamente “perdermos nossa cabeça”, a própria vida, cargos, funções e prestígios, por conta da coerência do Evangelho anunciado e vivido no hodierno de nossas relações, sobretudo nos serviços que prestamos, sempre gratuitamente neste mundo tão vazio de Deus!
Pe. Gilberto Kasper
Teólogo
Apolônio de Carvalho
20 de junho de 2023
COLOCAR-SE A SERVIÇO DOS OUTROS
O verdadeiro amor e serviço ao irmão é atitude de doação feita com docilidade. Mas, não é uma atitude servil.
A motivação para viver em função dos outros deve vir do amor a Deus e do desejo de doar-se a Ele; caso contrário seremos subservientes e não nos sentiremos livres.
Servir os irmãos por Deus aumenta a nossa união com Ele e nisso está a nossa total realização. Por isso, as pessoas que amam são felizes, livres, têm leveza no falar e docilidade no agir, pois já vivem na terra a vida do Céu.
Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares
segunda-feira, 19 de junho de 2023
Santa Juliana Falconieri
*SANTO DO DIA*
*SANTA JULIANA FALCONIERI, VIRGEM, FUNDADORA DAS "MANTELATAS"*
*INTRODUÇÃO*
Juliana Falconieri, de família rica burguesa, em uma Florença, dividida em Guelfos e Gibelinos, decidiu servir aos pobres e rezar pela paz da sua cidade. Fundou as Servas de Maria, mais conhecidas como "Mantellate". Uma doença a impediu se alimentar, mas sua última comunhão foi milagrosa.
Juliana, jovem muito bonita, tinha um talento indiscutível. Era uma daquelas mulheres que faziam os homens perder a cabeça, não importava da época. Juliana viveu na Idade Média e sua cidade, Florença, foi berço de Dante Alighieri, do qual é contemporânea. Na cidade, em que se combatia uma áspera luta entre Guelfos e Gibelinos - entre vértices da tiara e da coroa – se expandem, cada vez mais, forças que partiam de baixo, que pretendiam impor seu gênio empresarial. Juliana fazia parte destas forças por causa do seu sobrenome, Falconieri, que, em Florença, no final do século XIII, era uma poderosa família de comerciantes.
*A JOVEM COM MANTELETE*
Não era só a riqueza que reinava no Palácio dos Falconieri. Transparecia também certa riqueza imaterial e poderosa, a fé cristã, que havia levado um descendente da linhagem a se retirar totalmente e se dedicar a Deus. Alexis Falconieri, irmão do pai de Juliana, foi um dos sete fundadores dos Servos de Maria. Ela ficou encantada pela escolha do tio, que foi para além dos esquemas de uma família que só queria ganhar dinheiro. A jovem cresceu, desconsiderando a sua beleza. No entanto, recebeu diversas propostas de casamento, que as rejeitou com muita graça. Ela era muito atraída pela vida religiosa e, à moda mundana das mulheres florentinas, preferiu o manto escuro e largo, como aquele que seu tio usava. O mesmo manto foi logo vestido por outras moças da rica burguesia, que, seguindo o exemplo de Juliana, estavam mais propensas a servir aos pobres do que a serem reverenciadas por eles.
*AMOR À FLORENÇA QUE ODIAVA*
As "Mantellate", - mulheres que usavam manteletes, foram rebatizadas pela Igreja, tornando-se o ramo feminino dos Servos de Maria: eram mulheres de contemplação, de joelhos, e de caridade contínua pelas ruas; nas quartas e sextas-feiras elas não tocavam nenhum tipo de comida; no sábado, se saciavam com pão e água.
Florença começou a conhecê-las como semeadoras de concórdia, em um âmbito de vinganças cruzadas, que ensanguentavam a cidade da flor-de-lis. Os sacrifícios das “mantellate” eram a única arma para acabar com aquele período de tanto ódio. Juliana, em comparação às suas companheiras, tinha algo a mais para oferecer. Há muito tempo, sofria de dores de estômago, dores latejantes, daquelas que irritavam qualquer um, até os mais os mais tenazes. Aos poucos, a jovem “mantellata”, que se tornou mulher e guia, há décadas, do seu convento, não conseguia mais engolir sequer aquele pouco de comida, que servia para sustentá-la.
*A "MARCA" ROXA*
Assim, dia 19 de junho de 1341, parecia ter chegado ao ápice de uma história absurda. Aquela mulher de Deus, prestes a falecer, foi proibida de receber até a Eucaristia, pelo temor que não conseguisse engolir a hóstia consagrada. Por isso, Juliana pediu que fosse colocada sobre seu peito, como se fazia com os doentes da época, enquanto o padre acompanhava tal gesto com a oração. Porém, narra-se que aconteceu uma coisa incrível com Juliana: a hóstia desapareceu. Ao falecer, Juliana foi colocada no caixão pelas suas coirmãs, que, em certo momento, descobriram, no lugar do coração, uma mancha roxa do tamanho de uma hóstia, como se ela tivesse ficado impressa no seu corpo. Até hoje, as “Mantellate” trazem, em seu hábito religioso, esta marca, como recordação da última e prodigiosa comunhão da sua fundadora. O Papa Clemente XII a canonizou em 1737.
*SANTA JULIANA FALCONIERI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*
*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL.
carbalildo
"Se nada material dispusermos para oferecer, não nos esqueçamos do amor, que pode se traduzir em palavras de esperança, um aceno, um sorriso."
Ainda concedemos muito valor ao lado material em comparação ao lado espiritual.
Enganamo-nos enormemente ao pensar que existem momentos em nossa vida que estamos desprovidos de algo a ser doado ao próximo necessitado.
Sempre existirá o amor fraternal e as boas vibrações que podem ser direcionadas a aquele que encontra-se carente.
Um bom dia, um abraço, um aperto de mão ou mesmo um sorriso, podem ser o diferencial para aquele que se encontra nas sombras criadas pelas suas decisões e escolhas.
Em determinados momentos de sofrimento, erroneamente entendemo-nos abandonados por todos e esquecido por Deus, carente de uma observação qualquer que nos mostre estarmos acompanhados e amparados.
Nesta segunda-feira nublada, aproveite sua semana para procurar oferecer seu apoio, uma mão amiga ou mesmo uma palavra de conforto, para aqueles que entender estarem perdidos em seu caminhar.
Sempre haverá algo a ser doado para satisfazer as necessidades basicas para alguém que lhe peça auxílio, mesmo que seja uma simples oração, estamos sempre aptos a ajudar.
Pense inclusive na dificuldade em que este se encontra, para deixar de lado seu orgulho e lhe estender as mãos em pedido de auxílio.
O mais importante é que cabe ao recebedor, a responsabilidade do que faz com a graça recebida, sendo esta a prova dele.
Cabe a você o que será feito na sua prova de amor.
Tenha uma linda e proveitosa semana! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️
Apolônio de Carvalho
TER UMA ESPERANÇA CONSTANTE
Passa Palavra: (19/06/2023)
Quando temos fé, temos uma esperança constante.
Quando entendemos o que significa amar como Jesus nos ensinou, o amor se torna fonte de esperança no presente e no futuro.
Quando esperamos primeiramente em Deus, a nossa esperança nunca desilude. Ela é a razão de nossa segurança e de nossa alegria.
Hoje, vamos começar vivendo o amor, pois é ele que suscita a esperança e alimenta a fé.
Amar a Deus e amar o próximo. Amar a Deus por meio do próximo. E a nossa esperança será constante.
Apolonio Carvalho Nascimento
domingo, 18 de junho de 2023
São Gregório Barbarigo
*SANTO DO DIA*
*SÃO GREGÓRIO BARBARIGO, BISPO DE PÁDUA E CARDEAL*
*INTRODUÇÃO*
Os pontos cardeais da vida de Gregório eram a ajuda aos leprosos, sua proximidade aos fiéis, sobretudo aos mais pobres, e a formação de sacerdotes, profundamente inspirados em São Carlos Borromeu. São Gregório Barbarigo foi um homem muito estimado pelos Papas do seu tempo.
Gregório passou cedo por sofrimentos, quando, com apenas dois anos, perdeu sua mãe por causa da peste. Seu pai, senador da República de Veneza, - onde o futuro santo nasceu em 1625 - o enviou, em 1643, com o embaixador veneziano, Alvise Contarini, a Münster, Alemanha, onde estava em andamento o plano de Paz Westfália, que colocaria um ponto final na sangrenta Guerra dos Trinta Anos. Ali, deu-se um acontecimento decisivo para a vida do jovem Gregório: o encontro com o Cardeal Fábio Chigi, futuro Papa Alexandre VII. Ao terminar seus estudos em Pádua, com 30 anos, Gregório tornou-se sacerdote. Alexandre VII convocou-o a Roma e, com o surto da peste, confiou-lhe a coordenação da assistência aos doentes, cujo encargo assumiu e realizou com muito amor e dedicação.
*BISPO E PASTOR COMO SÃO CARLOS BORROMEU*
A confiança que o Papa Alexandre VII mantinha em Gregório, foi reconfirmada com a sua nomeação, em 1657, como guia da diocese de Bergamo. Após alguns anos, em 1664, foi-lhe confiada também a diocese de Pádua. Seu “estilo” de vida, em ambos os casos, era inspirado em São Carlos Borromeu, que, para ele, foi um modelo: antes de tudo, Gregório vendeu todos os seus bens para ajudar os pobres. Gregório Barbarigo visitou cada uma das paróquias das suas dioceses: prestou assistência aos moribundos; difundiu a imprensa católica entre o povo; hospedava-se nas casas dos pobres. Durante o dia, ensinava catecismo às crianças e, à noite, se dedicava à oração. Em seu coração, a formação dos sacerdotes ocupava uma posição central, com a qual se comprometia, profundamente, no Seminário de Pádua, considerado um dos melhores da Europa.
*EM ROMA, COMPROMISSO COM AS IGREJAS ORIENTAIS*
Outro aspecto importante da missão de São Gregório Barbarigo foi a reunificação com as Igrejas Orientais. Após seu ministério episcopal em Bergamo e antes de começar sua missão em Pádua, Gregório quis passar mais um tempo em Roma. Em 1658, foi criado Cardeal pelo Papa Alexandre VII. Naqueles anos, participou de vários Conclaves e Inocêncio XI o escolheu como Conselheiro. Assim, Gregório trabalhou para a reunificação com as Igrejas Orientais. Era muito estimado pelos Papas e amado pelo povo. São Gregório Barbarigo faleceu em Pádua, em 1697, e foi beatificado em 1761. Sua santificação deu-se em 1960, pelo Papa João XXIII, natural da província de Bergamo, que, anos antes, foi um dos signatários em seu processo de Canonização.
*SÃO GREGÓRIO BARBARIGO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*
*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL.
Evangelho de hoje
*18/06/2023 - DOMINGO - 11º. DOMINGO DO TEMPO COMUM*
*1ª. Leitura:* (Ex 19,2-6a)
*Salmo responsorial:* 99(100)
*2ª. Leitura:* (Rm 5,6-11)
*EVANGELHO DO DIA*
*(Mt 9,36-38;10,1-8)*
*Naquele tempo, 36 vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37 “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38 Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” 10,1 Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. 2 Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5 Jesus enviou esses Doze com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6 Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7 Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!
carbalildo
"Não te esmeres em identificar nos outros o que careces de identificar em ti mesmo."
O primeiro e mais importante julgamento é o próprio.
Aquele que julga o próximo concede a todos o direito de lhe julgarem.
Inexiste aquele que nunca errou e portanto não possua falhas a serem apontadas, porém a evolução nos encaminha para a crença na justiça Divina e assim nos ensina a ser humildes e utilizar apenas o aprendizado com as falhas alheias.
A crítica construtiva, alheia a qualquer sensação de superioridade, imbuída somente do amor fraternal onde o desejo reside em assistir ao crescimento do próximo, é a única crítica que nos traz elevação, dignificando nosso espírito, mas que deve ser denominada como caridade, não mais crítica, sempre recheada com a tolerância e a compreensão alheia.
Neste domingo de sol e nuvens, aproveite o dia para meditar e encontrar suas falhas.
Perceba que a autoanálise de seus passos é salutar forma de aprendizado, pois concede valor maior aos obstáculos que Deus lhe apresentou em seu caminhar e otimiza a assertividade de suas lições.
Abrace muito aqueles que se aproximarem de ti, pois com eles devemos aplicar as lições que recebemos desde a nossa criação, apondo toques constantes de amor fraternal e trazendo luz para sua vida e aqueles que lhe acompanham nesta caminhada.
Bom Domingo e uma Semana de Bênçãos! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️
Apolônio de Carvalho
18 de junho de 2023
PERSEVERAR NO AMOR
Não é fácil amar de modo puro, como Deus nos ama, como Jesus nos amou. Muitas vezes custa o sangue da alma e exige sempre a morte do nosso "eu".
De fato, o símbolo do amor extremo é Jesus crucificado. Ele usou palavras fortes dirigidas aos seus discípulos. Ele se dirige também a nós hoje: "Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga." (Mt 16,24)
Renunciar a si mesmo significa escolher o amor ao irmão como regra de vida, e isto implica um caminho árduo de renúncia ao egoísmo.
A perseverança no amor custa, mas é a única estrada que leva à paz, à harmonia e à felicidade. É uma porta estreita, mas é a única que nos faz entrar no paraíso que está dentro de nós mesmos.
Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares
sábado, 17 de junho de 2023
São Ranieri de Pisa
*SANTO DO DIA*
*SÃO RANIERI DE PISA*
A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante polo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens. Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa. Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo. Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões. Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de “Ranieri d’água”. Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura. Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte.
*SÃO RANIERI DE PISA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*
*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL.
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