COLETA DA SOLIDARIEDADE!
Pe. Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em
Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro
de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro
do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da
Paróquia Santa Tereza de Ávila, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres
da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
A ABERTURA DA SEMANA SANTA acontecerá no próximo domingo, dia 10
de abril, quando em nossas Comunidades teremos a Celebração Eucarística com a
tradicional Bênção e Procissão dos Ramos. É o Domingo de Ramos e da Paixão do
Senhor!
Com o DOMINGO DE RAMOS,
descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação
levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela
entrada messiânica em Jerusalém.
Os ramos abençoados lembram que estamos unidos a Cristo na mesma
doação pela salvação do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a
vida. Neste ano somos convidados a seguir as orientações da Campanha da
Fraternidade, refletindo a situação da educação em nosso país, dialogando sem
radicalismos e polarizações: Fraternidade e Educação! “Fala com sabedoria, ensina com amor (cf. Pr
31,26). Cuidemos uns dos outros!
Se durante a Quaresma fizemos o propósito de “não falar mal de ninguém”, o DOMINGO
DE RAMOS que abre a grande Semana Santa nos convida ao balanço:
conseguimos não falar mal de ninguém ao longo deste grande deserto em
preparação à festa da Páscoa? Os pregos de hoje, que crucificam Jesus na pessoa
do próximo é, frequentemente a língua
ferina, que mente, calunia, difama, destrói a oportunidade de o outro
crescer. Muitas vezes por pura inveja. Quantas vezes não suportamos
que o outro seja melhor!
Será também o domingo da prestação de contas de todos os nossos exercícios quaresmais de oração com
melhor qualidade, de jejum consciente, pensando naqueles que não têm o que
comer todos os dias e, finalmente a profunda, sincera e generosa caridade!
Sejamos honestos e devolvamos, no espírito da COLETA DA SOLIDARIEDADE
os frutos saborosos colhidos em benefício dos que tem menos do que nós. A
entrega de nossa partilha deverá ser o que na verdade deixamos de consumir na
Quaresma, neste tempo tão rico de conversão, perdão, misericórdia e
reconciliação. Ninguém terá o direito de reter qualquer centavo desta, que é a Coleta da Fraternidade. Não deixemos que nada desvie a coleta de sua verdadeira finalidade!
Isso seria feio e grave pecado contra a justiça!
Aguardamos orientações de nossa
Arquidiocese de Ribeirão Preto e da Equipe que coordena a Campanha da
Fraternidade, como a partilha de nossa pobreza, através da Coleta da
Solidariedade será revertida aos projetos, especialmente os que
contemplam a Educação tão flagelada em nossos tempos difíceis!
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