Primeiro grupo de motociclistas católicos do Brasil fundado em maio de 2016. REGISTRADO NO TOMBO DA PARÓQUIA DE SANTA ÂNGELA DE RIBEIRÃO PRETO
quinta-feira, 31 de março de 2022
São Guido de Pomposa
Evangelho de hoje
Carbalildo
Apolônio de Carvalho
quarta-feira, 30 de março de 2022
São João Climaco
Evangelho de hoje
oração da Quarta-feira
carbalildo
Apolônio de Carvalho
terça-feira, 29 de março de 2022
São Segundo de Asti
Evangelho do dia
oração da Terça feira
carbalildo
Apolônio de Carvalho
segunda-feira, 28 de março de 2022
QUARESMA: TEMPO DE RECONCILIAÇÃO! Pe. Gilberto Kasper
QUARESMA: TEMPO DE RECONCILIAÇÃO!
Pe. Gilberto Kasper
Mestre em Teologia
Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e
Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro de Estudos da
Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro do
Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da Paróquia
Santa Tereza de Ávila, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da
Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
O Quarto Domingo da Quaresma, chamado Laetare, porque de certa
forma antecipa as alegrias preparadas neste forte Tempo de Reconciliação,
remete-nos a um dos Sacramentos mais ricos da Igreja, embora subestimado,
quando não banalizado: O Sacramento da Reconciliação! Depois da Eucaristia, é o
Sacramento da Reconciliação que nos coloca de volta, diante do amor e do perdão
de Deus. Para mim, o Sacramento da Reconciliação é como um antibiótico espiritual,
que nos impermeabiliza espiritualmente, diante de todas as tentações que
procuram afastar-nos do amor de Deus. Como é boa a sensação de termos sido
perdoados ou de termos conseguido perdoar a alguém que nos machucou, ofendeu ou
prejudicou!
O Evangelho de São Lucas nos apresenta
os passos do Sacramento da Reconciliação, na parábola do Pai Misericordioso,
contada por Jesus no capítulo 15. O filho mais novo sai de casa, vira as costas
para o pai, gasta numa vida desenfreada toda parte da herança que lhe coube e
chega ao fundo do poço. Sob os escombros da rejeição, da exclusão e da
discriminação da sociedade, faz a experiência da vida longe do pai. O pai sofre
com a ausência do filho, mas não corre atrás. Fica esperando pacientemente.
Deixa o filho fazer a experiência da miséria humana, da vida sem sentido e
vazia de amor.
No momento em que o filho se arrepende,
ele mesmo dá o passo de volta: a conversão começa a acontecer, a fim de
conduzi-lo à reconciliação! Não adianta procurarmos o Sacramento da
Reconciliação por mero cumprimento de preceito, ou para agradar os pais, ou o
marido a esposa. Deus espera que a iniciativa seja nossa, só nossa. Quando o
pai avista a volta do filho, então sim, corre ao seu encontro; nem o deixa
chegar. Abraça-o, sinal de acolhida; beija-o, sinal do ósculo da paz,
devolvendo-lhe a paz que o pecado, o afastamento, lhe havia roubado;
oferece-lhe uma túnica limpa, sinal de que não há mais o direito de culpar-se,
pois obteve o perdão incondicional; sandálias nos pés, sinal de dignidade, pois
só os filhos dos empregados andavam descalços; anel no dedo, sinal de herdeiro,
mesmo que tenha esbanjado tudo o que havia herdado, volta a ser herdeiro do
pai. E finalmente, o novilho gordo, a festa, a Eucaristia, que simboliza a ação
de graças pela volta do filho, que estava morto e reviveu, perdido e foi
reencontrado (cf. Lc 15,1-3.11-24).
Assim também nós somos
convidados a celebrar a Reconciliação com Deus, conosco mesmos e com os outros,
para que a Quaresma produza seus efeitos saborosos. oração de modo especial,
pelo mundo afora. O Papa Francisco, quando trata da misericórdia de Deus,
costuma afirmar que o Confessionário é o único Tribunal de onde o réu confesso
sai absolvido!
Apolônio de Carvalho
domingo, 27 de março de 2022
São Ruperto Bispo
Evangelho de hoje
oração do domingo
Apolônio de Carvalho
sábado, 26 de março de 2022
São Ludgero Bispo
Evangelho de hoje
carbalildo
Apolônio de Carvalho
sexta-feira, 25 de março de 2022
São Dimas
Evangelho de hoje
oração da Sexta-feira
Apolônio de Carvalho
quinta-feira, 24 de março de 2022
S. CATARINA DA SUÉCIA, VIRGEM, FILHA DE S. BRÍGIDA 24 março
S. CATARINA DA SUÉCIA, VIRGEM, FILHA DE S. BRÍGIDA
S.
Catarina da Suécia com a mãe Brigida do Papa Urbano V (Joachim Schäfer -
Ökumenisches Heiligenlexikon)
Catarina nasceu na Suécia em 1331 e
foi a sexta de oito filhos de Santa Brígida da Suécia e Ulf. Foi educada
segundo os usos e preceitos da Igreja Católica e instruída ao amor cristão pelo
próximo.
No processo de canonização da sua mãe, declarou como testemunha: "Lembro
quando minha mãe me levava, junto com as minhas irmãs, para visitar os
hospitais, que havia mandado construir; com as suas próprias mãos, enfaixava,
sem repugnância, as feridas dos enfermos". De fato, o desejo de Brígida
era que seus filhos aprendessem a servir ao Senhor nos pobres e doentes. Ela
cresceu neste clima profundamente evangélico.
Era ainda mocinha quando sua mãe foi convocada pela Corte sueca como governanta
de Bianca de Namur, jovem noiva do rei Magnus Eriksson. Catarina e sua irmã,
Ingeborg, foram confiadas ao mosteiro cisterciense deRiseberg.
Anos mais tarde, Brígida deixou Estocolmo, por causa de alguns contrastes com a
realeza e por estar aflita pela morte do seu filho de 11 anos,Gudmar.
Desejando aprofundar a sua fé, decidiu fazer algumas peregrinações com o
marido. Então, Catarina ficou hospedada, com sua irmã Cecília, no convento
dominicano de Skenninge, para prosseguir seus estudos. No entanto sentia muito
a falta de uma vida familiar.
Da
Suécia para a Itália
Catarina tinha 14 anos, quando seu
pai, ao voltar, gravemente doente de Santiago de Compostela, com sua esposa,
decidiu passar os últimos anos da sua vida no mosteiro cisterciense de
Alvastra. Porém, ele queria ver sua filha casada; por isso, ofereceu sua mão a
Edgar von Kyren. Apesar de ser contrária ao matrimônio, Caterina obedeceu a
seus pais, mas, de comum acordo com o marido, fez voto de castidade. Com ele,
levou um estilo de vida monacal, feito de oração, jejuns e penitências.
Seu modelo sempre foi sua mãe Brígida, que, após a morte do seu marido Ulf,
também foi para Alvastra, onde, alguns anos depois, fundou um mosteiro em
Vadstena. Catarina amava e admirava profundamente sua mãe e aspirava à sua
santidade. Mas, ao contrário da sua mãe, ainda não sabia como servir à Igreja.
Em 1349, Brígida partiu para Roma, a fim de obter a aprovação da sua fundação
em Vadstena e para pedir o retorno do Papa de Avinhão. Catarina ficou triste
com a sua partida. No entanto, no ano seguinte, reencontrou a mãe, por ocasião
do Ano Santo, aceitando o convite do Papa para visitar o túmulo de Pedro e as
outras grandes Basílicas romanas para obter as indulgências.
Período
de inquietação
Durante a sua permanência em Roma
faleceu seu marido Edgar. A convite da sua mãe, Catarina permaneceu na Itália.
Porém, sentia falta da Suécia, sofria de solidão e de depressão, pois Brígida a
proibiu de sair de casa sozinha, porque a Urbe não era segura para uma jovem
bela sueca, que atraía olhares de muitos vilões.
Catarina recusou diversas propostas de casamento e escapou de muitos
pretendentes. O cervo, que sempre é representado ao seu lado, a teria salvo, ao
distrair um pretendente, que havia sido rejeitado, que queria raptá-la.
Para manter distância dos homens, Catarina começou até a usar roupas simples ou
gastas. Ficou atormentada pela inquietação de não saber qual estilo de vida
deveria adotar. Para entender qual era a vontade de Deus, dirigiu-se à Virgem,
que, em sonhos, a convidou a obedecer a sua mãe. Então, ela a seguiu em todas
as suas iniciativas, dedicando-se total e amorosamente às suas causas.
Missão
com sua mãe e abadessa de Vadstena
Com sua mãe Brígida, Catarina
dedicou-se à catequese entre as nobres famílias romanas e às obras de caridade,
promoveu o projeto deVadstena e fez peregrinações. Com ela, por cerca de vinte
anos, morou em uma casa, perto do Campo dei Fiori, vivendo, em extrema pobreza,
uma vida composta de atividades pastorais, oração e rígida ascese.
Brígida faleceu em 23 de julho de 1373. Seu desejo, expresso à sua filha, era
que seus restos mortais fossem sepultados no mosteiro de Vadstena.
Após uma longa viagem, Catarina chegou lá, no dia 4 de julho do ano seguinte, e
decidiu ser monja. Ao ser eleita abadessa, regressou a Roma para pedir a
canonização da sua mãe e obter a aprovação da regra da Ordem, que havia
fundado.
Nos cinco anos seguintes, Catarina coletou depoimentos sobre a vida da sua mãe
e os apresentou primeiro a Gregório XI e depois a Urbano VI. Este último
aprovou a regra da Ordem Brigidina, com uma Bula datada de 3 de dezembro de
1378, mas omitiu a Causa de Canonização de Brígida. Depois de entregar toda a
documentação necessária, Catarina retornou a Vadstena, onde faleceu em 24 de
março de 1381.
Evangelho de hoje
oração da Quinta feira
Apolônio de Carvalho
quarta-feira, 23 de março de 2022
oração da Quarta-feira
São Turíbio de Mongrovejo
Carbalildo
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
terça-feira, 22 de março de 2022
São Zacarias - Papa
Evangelho de hoje
carbalildo
oração da Terça feira
Apolônio de Carvalho
segunda-feira, 21 de março de 2022
São Nicolau de Fue
Evangelho de hoje
oração da segunda-feira
QUARESMA: TEMPO DE PERDÃO E MISERICÓRDIA! Pe. Gilberto Kasper
QUARESMA: TEMPO DE PERDÃO E MISERICÓRDIA!
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia
Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e
Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro de Estudos da
Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro do
Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da Paróquia
Santa Tereza de Ávila, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese
de Ribeirão Preto e Jornalista.
A
Quaresma nos conclama ao perdão e à misericórdia em relação aos outros. Nem
sempre conseguimos perdoar. Alguns dizem que: "Perdoar é esquecer!".
Prefiro pensar que perdoar é lembrar sem rancor! Nem sempre é possível
esquecer, mas o perdão e a misericórdia são essenciais, se quisermos que os
exercícios quaresmais nos edifiquem e nos conduzam à verdadeira libertação que
a Páscoa do Senhor nos propõe. Um coração cheio de rancor, bolor, mágoas,
rusgas e incapacidade de perdoar, é um coração amargo e infeliz.
Na parábola do Pai Misericordioso, temos
além do mais novo, o filho mais velho. O Evangelho de São Lucas no capítulo 15,
versículos 25 a 32, descreve a dificuldade que o irmão mais velho tem, de
perdoar o mais novo. Sempre fez tudo certinho, foi o filho obediente e o
peralta agora é homenageado? Isso é inconcebível, quando não se conhece a
capacidade de perdoar e nem a misericórdia que Deus tem para com o pecador
arrependido.
Em nossa sociedade temos muitos
"irmãos mais velhos", incapazes de perdoar. Isso é muito comum nas
famílias, nas instituições eclesiais e políticas, quando selamos a testa das
pessoas, determinando-as "pecadoras". Esquecemos o que rezamos na
oração que o próprio Cristo nos ensinou: "... perdoai-nos assim como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido...". Se Deus ouvisse este pedido,
estaríamos perdidos. Há muitos entre nós, que se atribuem o direito de julgar,
condenar e determinar a sentença, como se não tivessem nenhum pecado. Tenho dó
de quem é assim! Quantos pecados mais "fedidos" tal pessoa não estará
tentando esconder atrás de quem foi descoberto? Ninguém é melhor do que
ninguém. Só Deus não decepciona, já que não existe criatura humana sem
defeitos, erros, deslizes, enfim pecados a serem perdoados.
O Evangelho de São João, capítulo 8,
versículos 1 a 11 narra o episódio da mulher surpreendida em adultério. Os
mesmos "prostitutos" que utilizaram de seus serviços pedem sua condenação.
Quiseram colocar Jesus numa armadilha. Armadilhas semelhantes às que nós
tramamos uns contra os outros, sobretudo quando a inveja nos aguça por dentro,
para "tirar de campo" ou "puxar o tapete" de quem nos faz
sombra e aparece mais do que nós.
"Quem dentre vós não tiver pecado
seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra" (Jo 8, 7). Penso que o jeito é
mesmo responder aos apelos da Quaresma, para celebrarmos uma Páscoa verdadeira:
sejamos os protagonistas do perdão e da misericórdia de Deus! É preferível
enganar-se por perdoar e exercer a misericórdia, do que acertar por uma justiça
despida de amor!
Com Santa Teresa de Calcutá podemos
concluir: “Devemos amar a pessoa boa, porque merece e a pessoa má, porque
precisa de nosso amor”!