A Imaculada
Conceição é, segundo o dogma católico,
a concepção da Virgem Maria sem
mancha (em latim, macula) do pecado original. O dogma diz que, desde o
primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus da
falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia
de graça divina. A Igreja Católica também
professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.[1]
A festa da
Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi inscrita no calendário
litúrgico pelo Papa Sisto IV,
em 28 de fevereiro de 1477.
Atualmente, a solenidade da Imaculada Conceição de Maria (8 de Dezembro)
é festa de guarda em toda a Igreja
Católica, exceto em certas dioceses ou países onde, com a prévia aprovação da
Santa Sé, a sua celebração foi suprimida ou transferida para um domingo. Festa
de guarda significa que todos os fiéis católicos devem obrigatoriamente
participar na missa, como se fosse um domingo.[2]
A Imaculada
Conceição da Virgem Maria foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus[3] em 8 de dezembro de 1854.
A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo
cumprimentada pelo Anjo Gabriel como
"cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão.[4][5] Uma vez que Jesus tornou-se
encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse
completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.[6][7]
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