Primeiro grupo de motociclistas católicos do Brasil fundado em maio de 2016. REGISTRADO NO TOMBO DA PARÓQUIA DE SANTA ÂNGELA DE RIBEIRÃO PRETO
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Evangelho de hoje
São Jerônimo - Doutor da Igreja
peça sempre pela evolução do ser humano
Apolônio de Carvalho
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael
Evangelho de hoje
jogue fora suas queixas
Apolônio de Carvalho
terça-feira, 28 de setembro de 2021
trabalhe sempre em busca da felicidade
São Venceslau e São Lourenço Ruiz
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Evangelho de hoje
São Vicente de Paulo - Presbítero e Fundador
lembrar dos amados que se foram
AINDA É POSSÍVEL VIVER E CONVIVER EM PAZ? Pe. Gilberto Kasper
AINDA É
POSSÍVEL VIVER E CONVIVER EM PAZ?
Pe.
Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em
Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro
de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro
do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da
Paróquia Santa Teresa D’ Ávila e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres
da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
A vida pode ser uma sucessão de coincidências felizes, de
encontros prazerosos, de união entre as pessoas. Mas nem sempre é isso o que
vemos ao nosso redor. Na correria diária, são muitos os “ruídos” que tiram o nosso sossego e atrapalham a nossa
convivência.
Por vezes nos tornamos porta-vozes
da mentira, da difamação e da calúnia ao invés de instrumentos da Paz.
Na era da Internet, toda e qualquer
mensagem se propaga num piscar de olhos. Fatos que ocorrem num canto do planeta
atravessam fronteiras, chegando a outras cidades, outros países e continentes
com a rapidez de um clique. Alimentadas pela fofoca, histórias que envolvem a
intimidade das pessoas tomam proporções inimagináveis e invadem nossos lares
como se fossem verdades absolutas. E essas histórias fomentam antipatias,
preconceitos e desprezo. Constroem muros ao invés de pontes. Dividem e não unem
as pessoas no âmbito das famílias e nos círculos de amizades.
Outro agente semeador de discórdia é
a necessidade que alguns têm de impor suas ideias e sua maneira de ser. Parecem
querer provar a si mesmos que são superiores aos outros. Muitas pessoas gostam
de recitar a Oração de São Francisco, como um poema em homenagem à Paz. É
fundamental que todos compreendam que a construção desta Paz, em nível mundial
ou dentro de casa, depende de cada um de nós. Depende de uma mudança de conduta
pessoal. Nas palavras de São João Paulo II num discurso que fez em Assis, a Paz
é descrita como um canteiro de obras aberto a todos: “A paz é uma responsabilidade universal: passa através de milhares de
pequenos atos da vida cotidiana. Por seu modo cotidiano de viver com os outros,
as pessoas optam pela Paz ou a descartam”.
Sempre que deparamos com a tentação
da discórdia, é bom lembrar o exemplo da Família de Nazaré. Foram muitas as
apreensões vividas por Maria, José e o Menino Jesus enquanto buscavam um lugar
seguro para morar, mas em nenhum momento perderam o sentido da união.
Mantiveram-se juntos para o que desse e viesse.
Assim também deve ser a nossa vida.
Não podemos nos perder uns dos outros. E, mais importante ainda, não podemos
nos perder de Deus, que é a fonte de toda união. Não nos afastemos de sua
Palavra, tão bem refletida neste mês da Bíblia que se encerra: em nossa vida
pessoal, familiar, social e profissional. A fé em Deus nos ensina a contribuir
para a união entre os seres humanos.
Esse discernimento nos leva a
refletir antes de realizarmos toda e qualquer ação. A reflexão é o exercício
dos sábios. Quando desenvolvemos o hábito de refletir, conseguimos criar um
equilíbrio entre razão e emoção, atuando com mais cordialidade e gentileza.
Nossas palavras serão mais adequadas, nossas conversas mais oportunas e
positivas. Nossas decisões serão mais justas. É urgente que nos perguntemos
desde os porões de nossa intimidade: Ainda
é possível viver e conviver em Paz?
Apolônio de Carvalho
domingo, 26 de setembro de 2021
Evangelho de hoje
São Cosme e Damião
Apolônio de Carvalho
sábado, 25 de setembro de 2021
Santas Aurélia e Neomísia
Evangelho de hoje
plantar e colher
25 de setembro de 2021FAZER FRUTIFICAR OS NOSSOS TALENTOS PARA O BEM COMUMO nosso mundo hoje tem necessidade de que todos coloquem os seus talentos ao serviço do bem comum.Vejamos o exemplo da pandemia: cientistas do mundo inteiro se uniram para combater o grande mal que assola a humanidade há quase dois anos. Eles colocaram os seus talentos em comum e a ciência está dando passos largos na sua evolução.Cada um de nós também deu a sua contribuição. A solidariedade nunca esteve tão presente entre nós como nos tempos atuais.O amor é criativo, inventivo, propositivo. E pessoas de todos os cantos do mundo entraram em sintonia, para promover o bem.Presenciamos ajudas concretas com ações humanitárias e muitas orações em todos idiomas e em todos os credos.Em alguns momentos eu sinto como se fossemos um só coração e uma só alma.No meio de tudo isso o mal tenta dominar, mas o bem sempre prevalece.Apolonio Carvalho Nascimento
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
seja apenas quem você é
Evangelho de hoje
São Pacífico
Apolônio de Carvalho
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Evangelho de hoje
São Pio de Pietrelcina
a Caridade
Apolônio de Carvalho
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
Santo Inácio de Santhiá
Evangelho de hoje
bons pensamentos
Apolônio de Carvalho
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Evangelho de hoje
São Mateus - Apóstolo e Evangelista
ninguém é de todo ruim
Apolônio de Carvalho
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Santo André Kim e São Paulo Chong - Companheiros Mártires
Evangelho de hoje
Evangelho de hoje
nosso destino é a evolução
A ÉTICA E OS DIREITOS DA PESSOA HUMANA! Pe. Gilberto Kasper
A ÉTICA
E OS DIREITOS DA PESSOA HUMANA!
Pe.
Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em
Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro
de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro
do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da
Paróquia Santa Teresa D’ Ávila e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres
da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
A
Pessoa Humana tem direitos, que nem sempre são respeitados, o que gera
violência, dissabores e até divisões nas famílias. A Ética no exercício da
Cidadania visa resgatar o respeito a esses direitos.
A
Pessoa Humana tem o direito de nascer, enquanto tantos promovem o aborto, o
abandono, a concepção acidental, por acaso, num baile Funk. Quantas mães matam
a possibilidade de seus filhos nascerem por medo de preconceitos de tornarem-se
mães solteiras. É engraçado que nunca se fala em mãe casada. Mãe é mãe. Quantas
crianças nascem em mundos desumanos, em condições de extrema miséria?
A
Pessoa Humana tem o direito a um nome. Este nome implica em ter uma família, em
pertencer a uma família. Família que tenha uma moradia digna. Quando olhamos
para os conjuntos habitacionais de nosso país, ficamos indignados com as
condições que são impostas ao povo, a viver dignamente em seu lar. Que lar é
esse, que mais parece uma minúscula gaiola de passarinhos? E aqueles que constroem
seus casebres sobre lixões e favelas, se abrigam debaixo das pontes, dos
viadutos, às portas das lojas nas noites frias de nossas metrópoles? Além da
Família que dê nome à pessoa, há o direito à saúde básica. Que saúde necessita
uma pessoa para crescer dignamente? A saúde de nossos dias? Quanta preocupação
em distribuir preservativos (é justo que haja prevenção) e quanta falta de
remédios básicos em nossos postos de saúde! Quanta falta de vontade em
determinados atendimentos... quando a pessoa aparece melhor vestida ou
recomendada por alguém influente, a atenção acontece; quando chega cheirando à
pobreza extrema, é tratada na maioria das vezes a gritos e pontapés, esperando
horas intermináveis nas filas e nos corredores...
A
Pessoa Humana tem o direito de crescer. O crescimento exige uma aperfeiçoada
educação básica. De que educação podemos falar em nosso país? Professores mal
pagos; famílias indiferentes à educação e ausentes das escolas; tráfico de
drogas desde o ensino fundamental; meninos armados, matando por causa de
apelidos. Escolas mal cuidadas, sujas e sem recursos suficientes para
manterem-se pelo menos inteiras. A Pessoa tem direito a trabalho. Como crescerá
uma pessoa sem perspectivas e de realização profissional? Quais são as
oportunidades dadas à Pessoa Humana em nosso país? O crime organizado, o
consumo, o tráfico e a avalanche de corrupção e suborno são perspectivas para
nossos jovens? E os 14 milhões de desempregados? Os que já desistiram de
procurar emprego, ao invés de oportunidades para sua realização pessoal neste
mundo tão desigual e injusto.
A
Pessoa Humana tem o direito de relacionar-se com outros. Que tipos de relações
a mídia impõe à sociedade, senão o individualismo, ao lado do hedonismo que
visa simplesmente o prazer pelo prazer, como é o caso das pulseiras do sexo,
por exemplo. O mundo mágico da Internet individualizou as relações entre as
pessoas, que perderam a criatividade de relação simples, afetiva, amorosa,
desinteressada e que se preocupe com o bem-estar dos outros.
O que
esperamos num próximo pós-pandemia, enquanto relacionamentos humanos? Será que
ainda saberemos conversar olhando nos olhos uns dos outros? Como será nosso
abraço? Temo, embora esperançoso de que sairemos melhores dessa crise, que
robusteçamos uma irrecuperável “cultura de sobrevivência”.
Se de
um lado a pandemia descortinou uma solidariedade magnífica de tantas pessoas de
boa vontade, de outro lado desnudou a drástica desigualdade entre pessoas que
se dizem irmãos, patriotas de uma Pátria Amada tão rica como é o Brasil. Há uma
previsão de um aumento de R$ 69,00 para o salário mínimo no próximo ano. Os
preços de alimentação estão “pela hora da morte”. Gás, combustível, alugueis,
energia elétrica, mensalidades aqui e acolá e impostos, os mais caros do mundo
não são pagos com salários de miséria. Costumo pensar que quando se encurta uma
calça, o corte sempre é em baixo, jamais na cintura. Enfim, quem mais sofre e é
castigado, são os que honestamente tentam cumprir com seus deveres, sem muitas
vezes usufruírem justamente de seus direitos. Por isso é necessário que
busquemos na ética uma via possível para resgatar os direitos e a dignidade
verdadeiramente humana!