Mas o que, de fato, leva alguém a ser completamente fascinado por motos?
Bem, nós temos algumas teorias que podem ajudar a explicar esse amor pelas
máquinas de duas rodas. Confira!
Liberdade: por mais conforto e opcionais que um carro possa oferecer, ele ainda
confina seus passageiros a um espaço limitado. Mesmo que isso não seja algo
necessariamente ruim, as motos, por outro lado, oferecem uma liberdade maior
para quem as pilota, permitindo mais mobilidade e contato com as áreas
externas. Quem é dono de moto, sempre aponta a condução ao ar livre como uma
das sensações de liberdade mais satisfatórias. E quem não gosta de se sentir
livre, não é mesmo?
Velocidade: outro ponto interessante para quem pilota motos é o fator velocidade.
Por ser bem menor do que um carro, a moto apresenta mais leveza e, por
consequência, atinge grandes velocidades em curtos períodos de tempo (uma vez
que também suporta motores de alto desempenho e potência, dependendo do modelo
da motocicleta). Há modelos, por exemplo, que ultrapassam as 1.000 cilindradas
e oferecem grande desempenho tanto em estradas quanto nas cidades. Além disso,
é um veículo de fácil manuseio, mas que deve ser usado sempre com
responsabilidade.
BMW S
1000 R
Contato com a natureza: observar e sentir a natureza são
algumas das melhores partes de qualquer passeio. Com a moto, esses quesitos
ganham ainda mais vida, uma vez que o transporte permite olhar ainda mais de
perto e com mais clareza todas as belezas naturais do caminho. Também ajuda a
senti-las com mais eficácia. O sol e o vento batendo na pele, por exemplo, são
realidades para quem opta pelas máquinas de duas rodas.
Personalidade: outra coisa que os apaixonados por motos costumam dizer para
justificar o amor pelos itens é que elas conferem personalidade para quem as
pilota. Os veículos, além de estilosos e bonitos, levam seus adeptos a adquirir
um visual próprio, com roupas especiais e uma forma singular de pilotar. O que
contribui para a construção de uma personalidade igualmente única, com
características fortes e marcantes.
A
customização também acompanha a personalidade do motociclista
Acessibilidade: as motos (com exceção das mais pesadas) são de fácil manuseio e muitas
delas apresentam preços mais acessíveis se comparadas aos carros. Se você está
começando a dar vida a sua paixão por motos, indicamos iniciar sua caminhada
com um modelo mais leve (motos usadas podem
ser uma opção) e ir evoluindo aos poucos para modelos mais potentes e pesados.
Enfim, qualquer um com o treinamento devido (e carteira adequada, claro) pode
aproveitar a liberdade que pilotar uma moto provem.
São esses e outros tópicos que integram boa parte da paixão dos
aficionados por motos. Além dos ensinamentos passados de geração para geração,
como já citamos. E, se você é um desses amantes motociclistas, mas está
começado apenas agora a dar vida a este prazer, nós temos algumas dicas para
compartilhar.
Com qual modelo de moto começar?
Assim como tudo na vida, todo início de um processo deve ser realizado
com cautela. O mesmo vale para as motos. Por isso, nossa dica é que você comece
com modelos mais básicos, mas seguros e com bom desempenho. Um dos modelos mais
conhecidos e indicados é a Honda CG, que foi criada em 1976, e que apresenta três
versões diferentes: CG125, CG150 e CG160. A primeira é uma das melhores para
iniciar, pois, apesar de não apresentar grande potência, é segura, econômica e
apresenta boa performance para os parâmetros que oferece.
Linha CG
2018 – Sistema de freios CBS em todos os modelos
Depois de adquirir mais segurança sobre as duas rodas, é hora de avançar
para máquinas mais encorpadas, caso deseje. Se esse for o caso, uma ótima
alternativa é a Honda CBR, que apresenta cerca de 18 versões diferentes.
Esse modelo é consideravelmente mais caro do que sua colega CG, porém, oferece
um design mais arrojado e moderno, mais cilindradas e apetrechos que melhoram
sua performance.
CBR1000RR
Fireblade – A Moto do Ano 2017
Para ter uma noção maior entre essa evolução entre os modelos, a
diferença de preço entre a Honda CG e Honda CBR varia entre R$50.000 e
R$60.000. Porém, enquanto a CBR detém algo próximo a 1.000 cilindradas, motor
com 4 cilindros, partida elétrica e design diferenciado, a CG oferece perto de
125 cilindradas, além de motor e design mais modestos. Entretanto, ambos os
modelos são igualmente confiáveis, seguros e práticos. O que torna a Honda uma
das líderes no segmento de motos não apenas no mercado brasileiro, mas em todo
o mundo.
Responsabilidade em primeiro lugar
Se você perguntar a qualquer motociclista experiente, ele lhe dirá que,
antes de pensar em estrada, velocidade ou liberdade, é preciso pensar em
segurança e responsabilidade. Apesar do fácil manuseio, uma moto não é um
brinquedo e jamais pode ser encarada dessa forma. Por isso, ao exercer a paixão
pelas máquinas, mantenha em mente algumas ações, como não abusar da velocidade
em vias com limites de velocidade, não ultrapassar em locais proibidos e não se
colocar em meio a brechas apertadas apenas porque a moto é menor. Pilote com
responsabilidade e não coloque você, seu veículo ou os demais em risco.
Para completar, quem pilota motos precisa de cuidados especiais
imprescindíveis. Além de revisões especializadas nos veículos, os condutores
precisam de equipamentos especiais, como roupas e capacetes, que além de prover
segurança, protegem contra condições adversas de tempo e impurezas. Tais
equipamentos podem ser encontrados em lojas especializadas para motociclistas e
nem sempre são baratos. Por isso, separe um valor no orçamento para investir
caso queira nutrir sua paixão com responsabilidade.
No mais, apenas aproveite e passe seu amor à frente. Procure por mais
admiradores, junte-se, participe de clubes e eventos. Quanto mais pessoas para
compartilhar da sua paixão, mais satisfatória ela fica!
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