Primeiro grupo de motociclistas católicos do Brasil fundado em maio de 2016. REGISTRADO NO TOMBO DA PARÓQUIA DE SANTA ÂNGELA DE RIBEIRÃO PRETO
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Santos Protomartires de Roma
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Santo Irineu de Londres- Bispo e Martir
Evangelho de hoje
SOLENIDADE DE SÃO PEDRO, O PRIMEIRO PAPA! Pe. Gilberto Kasper
SOLENIDADE DE SÃO PEDRO, O PRIMEIRO PAPA!
Pe.
Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em
Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro
de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro
do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da
Paróquia Santa Teresa D’ Ávila e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres
da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
No
próximo domingo, dia 4 de julho celebraremos a Solenidade de São Pedro, o
Primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Desde então, a Igreja nunca
ficou órfã de Papa. O Pedro de nossos dias, eleito dia 13 de março de 2013 é Francisco, o Papa da Misericórdia e Ternura! Foi
no dia do Papa daquele mesmo ano (29 de Junho) que nosso Arcebispo
Metropolitano, Dom Moacir Silva, recebeu sobre os ombros o Pálio, um colar de lã que o próprio
Sucessor de Pedro entrega aos demais sucessores dos Apóstolos, que têm confiado
uma Província Eclesiástica, uma Arquidiocese, como é a de Ribeirão Preto. Nossa
Província é formada por nove Dioceses, onde cada Bispo é autônomo. Além da Sé
Metropolitana de Ribeirão Preto, constituem nossa Província as Dioceses de
Barretos, Catanduva, Franca, Jaboticabal, Jales, São João da Boa Vista, São
José do Rio Preto e Votuporanga. O serviço do Arcebispo é de confirmar as nove
Dioceses na Unidade, Comunhão e na medida do possível numa Pastoral de
Conjunto.
Na
verdade, o que celebramos na Solenidade de São Pedro e São Paulo não são os
méritos destes apóstolos. O que celebramos é o Senhor mesmo que escolheu e
enviou estes apóstolos, para serem seus principais parceiros no grande mutirão
em favor da vida, inaugurado pelo mistério pascal de Cristo e assistido pelo
dom do Espírito Santo.
São
Pedro e São Paulo, ao lado de São João Batista e Santo Antônio, são santos
muito estimados pelo nosso povo brasileiro; são alegremente festejados pela
religiosidade popular deste país, compondo assim nossas tradicionais festas
juninas. A tradição dos Santos Juninos é portuguesa e foi assumida pelos Índios
e Escravos do Brasil, tornando-se uma das principais festas, especialmente no
Sul e no Nordeste. Lá são celebrados por um mês inteiro.
No Dia
do Papa que solenizamos no primeiro domingo de julho, por não ser feriado no
dia 29 de junho no Brasil, faz-se a Coleta do Óbolo de São Pedro. São as
Comunidades Católicas Apostólicas Romanas do mundo inteiro que partilham de sua
pobreza, sendo generosas e oferecem, livremente, parte do que lhes pertence a
quem tem menos. O Papa, por meio de sua assessoria, utiliza o resultado desta
Coleta para socorrer, em nome da Igreja do mundo inteiro, nossos irmãos que sofrem
dificuldades: as vítimas da fome (continuam passando fome diariamente no mundo,
segundo a ONU 1 bilhão de pessoas); as vítimas de enchentes, tornados e
guerras, essas sempre tão estúpidas. E desde o ano passado o Papa Francisco tem
ajudado o quanto pode o enfrentamento da Pandemia do Novo Coronavírus da
COVID-19 que já ceifou só no Brasil mais de meio milhão de pessoas, todas tão
amadas pelos seus como também pela Igreja que somos todos nós!
Enquanto
o Vaticano envia auxílio aos nossos irmãos em situações de risco, é justamente
nossa oferta que alivia as dores de tantos sofredores, pois o faz em nome de
cada um e de todos que se sentem Católicos Apostólicos Romanos e vivem
inseridos e comprometidos como tal. Agradecemos a generosidade de todos que
pensam naqueles que têm menos do que nós. As Comunidades enviarão toda
a coleta à Cúria Metropolitana, que fará chegar ao destino certo nossa
participação consciente, fruto de nosso amor pela vida!
Apolônio de Carvalho
domingo, 27 de junho de 2021
São Cirilo de Alexandria
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
sábado, 26 de junho de 2021
São Virgílio de Trento
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
sexta-feira, 25 de junho de 2021
São Próspero - Filósofo
Apolônio de Carvalho
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
quinta-feira, 24 de junho de 2021
São João Batista
Evangelho de hoje
a vida é bela
Apolônio de Carvalho
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA! Pe. Gilberto Kasper
SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA!
Pe.
Gilberto Kasper
Mestre
em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em
Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro
de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro
do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação, Pároco da
Paróquia Santa Teresa D’ Ávila e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres
da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
As Sagradas Escrituras apresentam a vida e a missão de João
Batista à luz dos grandes profetas antigos e de Jesus Cristo, o Messias
esperado. Como diz Santo Agostinho, João representa a passagem do Primeiro
para o Segundo Testamento. Ele recebe a missão de profeta, assume a vida de
asceta, e é chamado de Batista. Pelo
batismo, nós também recebemos a missão de profetizar e de denunciar, como João,
a injustiça, a mentira e a opressão.
Celebrar o nascimento de João
é experimentar, como Isabel, Zacarias e os vizinhos, a manifestação da bondade
de Deus, que transforma e fecunda a vida. É fazer a experiência da fé e da
esperança no Deus misericordioso e compassivo, que ouve nosso clamor e nos
socorre em meio aos sofrimentos e às aflições. É sentir que Deus continua
soltando nossa língua para que tenhamos a coragem de vencer o medo e proclamar
a justiça e a libertação. Como João Batista, possamos ser sinais
proféticos de esperança, para anunciar o caminho da salvação e testemunhar Jesus
Cristo, a luz que ilumina e liberta todos os povos.
O jeito despojado de João
Batista viver, entregue ao serviço de Deus, na gratuidade, é testemunho
de vida, apelo à conversão. Jesus o elogia, dizendo que “entre os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João. No
entanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele” (7,28).
O grande convite da Solenidade da Natividade de João Batista
a todos nós, é à humildade vivida por ele. Saber dar lugar, retirar-se e deixar Cristo
aparecer. Nem sempre é fácil tal atitude. Costumamos, devido nossas carências e
limites, plantar com entusiasmo, regar e cultivar com zelo, mas queremos também
saborear os frutos. Não parece ser assim na Igreja de Jesus Cristo. Nela, uns
plantam, outros regam, ainda outros deveriam cultivar e zelar o plantado pelos
que passaram e somente outros que virão posteriormente, é que usufruirão dos
frutos. Tal Igreja, discípula e missionária do Senhor, só é configurada com
Cristo, se conseguir agir assim. Do contrário corremos o risco de desfigurá-la,
apossar-nos dela e isso, geralmente, termina em desastre eclesiológico e
pastoral.
Sejamos a exemplo de São
João Batista, Comunidades simples, descomplicadas, acolhedoras,
amorosas e cheias de ternura, porém sem ter medo de corajosa e ousadamente “perdermos nossa cabeça”, a própria vida, cargos, funções e
prestígios, por conta da coerência do Evangelho anunciado e vivido no
hodierno de nossas relações, sobretudo nos serviços que prestamos, sempre gratuitamente
neste mundo tão sedento de Deus, especialmente nesta experiência tão
desafiadora que a Pandemia se nos impõe!