Primeiro grupo de motociclistas católicos do Brasil fundado em maio de 2016. REGISTRADO NO TOMBO DA PARÓQUIA DE SANTA ÂNGELA DE RIBEIRÃO PRETO
quarta-feira, 31 de março de 2021
Santa Balbina - Virgem e Martir
Evangelho de hoje
SOLENIDADE DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR - PADRE GILBERTO KASPER
SOLENIDADE DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
A Vigília Pascal é a celebração da Ressurreição por excelência. Seu caráter de vigília não se refere à preparação
da festa, mas tem raízes na celebração da vigília
dominical, presente na origem do culto
cristão, em que se começa a celebrar o Dia do Senhor ainda no sábado, desembocando no amanhecer do Domingo. A Vigília Pascal, portanto, não é vigília à espera de uma festa, mas a própria festividade; a mais
importante que ocorre no Domingo de Páscoa. A solenidade do terceiro dia do Tríduo Pascal.
A celebração da Vigília Pascal consta de quatro
momentos que costumamos designar como: Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra,
Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.
É verdade que, de modo bem
semelhante ao que ocorreu às mulheres diante do sepulcro vazio, os
acontecimentos da vida nem sempre nos parecem fáceis de interpretar, de modo
que através deles reconheçamos a Páscoa de Cristo nos envolvendo. Ao nos depararmos com a crueza da violência
urbana, a rapidez com que as pessoas são destruídas pelo uso do crack nas
grandes cidades, a luta interminável dos povos indígenas de nosso país em
conseguir seu pedaço de chão para sobreviver, a perseguição daqueles que se
põem ao seu lado, a corrupção institucionalizada no setor político-financeiro...
Tudo o que contemplamos com nossos olhos não parece testemunhar a vitória de Cristo sobre a morte. Parece que
estamos a procurar entre os mortos aquele que está vivo.
Cristo Ressuscitou. Vida nova se
inicia: tristeza e desânimo pertencem ao passado; esperança e otimismo
contagiam nossa existência. Jesus venceu a morte e vive para sempre
junto à nossa comunidade e a cada um de nós.
Acompanhemos Maria Madalena ao túmulo e ouçamos dela a alegre notícia: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram” (cf. Jo 20,2).
Enquanto a
humanidade destrói e mata, Deus ressuscita e dá vida. O amor nos faz acelerar o
passo na busca dos objetivos. A presença do
Ressuscitado provoca vida nova na
comunidade.
O texto de João que proclamamos, na
celebração da Páscoa, conjuga o primeiro e o terceiro dia. O Domingo – Dia do Senhor – é ocasião
concreta, experimentável para que os cristãos possam descobrir que Cristo Ressuscitou, segundo o
testemunho das Escrituras. O Domingo, para os cristãos de todos os tempos, se mostra como uma
submissão do tempo a Deus. Mas, na verdade, é uma maneira de designar a
submissão do ser humano e todas as demais criaturas a seu criador, uma vez que
o tempo não existe em si mesmo, mas se dá nas percepções e inteligência do ser
humano. O Dia é uma imagem do ser humano.
Portanto, dizer Dia do Senhor é falar do ser humano (e da criação inteira da qual ele é
símbolo) como pertença a Deus. Em especial, por causa da Páscoa de Jesus, é uma maneira de
colocar no centro das atenções a importância – e urgência – do ser humano
redimido. O Dia é uma imagem do ser humano
que vive de processos, ritmos e ritos. Do ser humano que se vai construindo.
Melhor dizendo, do ser humano que se vai revestindo de glória nas palavras da
carta de Paulo aos Colossenses.
Esta experiência precisa encontrar
lugar real e concreto em nossa época. O domingo, como um dia no calendário, não mais responde por aquela ocasião
em que as pessoas podem obter o descanso, exercitar a convivialidade com a
família e os amigos. É mais um dia de consumo, de produção, de lucratividade.
Para a tradição ocidental da qual fazemos parte – por influência da fé cristã –
o domingo era um dia para recordar a
permanente necessidade de humanização. Mas, dia após dia, tudo é igual e as
urgências humanas dão lugar a urgências econômicas.
Neste sentido, é fundamental
reunir-se para celebrar, de modo que os gestos humanos revelem a Escritura e a
Escritura lhes confira sentido, reorientando nossa existência. Nesta direção, é
muito significativo o convite feito na aclamação ao Evangelho, reiterado, como
antífona no canto de comunhão: Celebremos, assim, esta festa, na sinceridade e na verdade. A Páscoa celebrada tende sempre a fazer-se verdade sincera em nossos dias, quer dizer, em nossa vida e
em sua trama cotidiana. Sabemos que o cotidiano em si não existe – é algo sem
forma. Mas o que lhe poderá dar cor, sabor, contorno, veracidade senão a
experiência profunda do encontro com o Ressuscitado que continua a passar fazendo o bem como outrora Pedro afirmou? Assim, o tempo pascal se estende diante de nossos
olhos como um único dia, o Dia do Senhor, no qual a pessoa humana se redescobre e redefine como criatura
de Deus, enriquecida com o seu Amor que a faz reconhecer-se filha
bem-quista e com pleno direito à felicidade num mundo mais justo e mais cheio
de paz.
A Páscoa nos remete ao túmulo vazio de onde exalam os perfumes do Ressuscitado! É desse sepulcro
vazio que emana o conteúdo de nossa fé acolhida, compreendida, celebrada e vivida na relação com Deus, que nos
oferece o único Cordeiro Imolado necessário para nossa felicidade plena, seus Filhos, Jesus Cristo, agora vive
presente entre nós, por força e obra do Espírito Santo!
Como discípulos missionários do Senhor, a exemplo de Maria Madalena
e dos apóstolos Pedro e João diante do túmulo vazio, nos tornemos testemunhas
da ressurreição e experimentemos sua presença de Ressuscitado na pessoa de cada
irmão, na comunidade reunida na fé, na Palavra de Deus proclamada e no Pão e
Vinho partilhados.
Celebrando o oitavo
aniversário da renúncia do Papa Emérito Bento XVI e a eleição do Papa Francisco, O Papa da Ternura nossa Páscoa nos convida à ressurreição imediata na relação com
Deus, com a Comunidade de Fé, Oração e Amor e com os porões de nossa
intimidade. Deixemo-nos envolver pelos aromas da ressurreição no esforço hodierno de
configurarmo-nos cada dia mais com o centro de nossa vida, apaixonando-nos por Aquele que nos move a ser melhores do
que somos, Jesus Cristo vivo e ressuscitado no meio de nós!
Feliz e santa Páscoa a todos! Cheio de
ternura, o abraço amigo e sempre fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler At 10,34.37-43; Sl 117(118); Cl 3,1-4 e Jo 20,1-9 ou nas Missas
Vespertinas: Lc 24,13-35. Na Missa do Dia pode-se também proclamar o Evangelho da
Vigília Pascal: Lc 24,13-35.
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Abril de 2021, pp.
46-52 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo da Páscoa - Abril de 2021,
pp. 31-36.
TRÍDUO PASCAL – OS TRÊS DIAS SANTOS! - PADRE GILBERTO KASPER
TRÍDUO PASCAL – OS TRÊS DIAS SANTOS!
Os três dias, que vão da tarde da quinta feira à tarde do domingo
(Calendário Romano 19) constituem o tríduo “da morte, da sepultura e da
ressurreição” do Senhor. Na origem, a sexta e o sábado foram caracterizados pelo
jejum, o domingo pela alegria, sem que houvesse qualquer celebração a não ser a
vigília. Desse ponto de vista, não se pode dizer que o tríduo seja uma extensão
da vigília. Ele constitui uma realidade essencial e pressuposta para que a
noite pascal se revista plenamente de seu sentido: com efeito, ela é a passagem
do jejum à festa, como foi, para o Cristo, a passagem da morte à vida.
A celebração da quinta-feira santa encontra seu ápice na
Instituição da Eucaristia. As celebrações vespertinas serão transmitidas ao
vivo pelo Youtube da Paróquia Santa Tereza de Ávila do Jardim Recreio de
Ribeirão Preto.
A celebração não eucarística da sexta feira santa (Palavra, Oração
Universal, Veneração da Cruz e Comunhão) tem por fim introduzir mais
profundamente no mistério pascal e preparar a comunidade para a Vigília Pascal.
No centro, acha-se a Vigília Pascal,
que celebra toda a história da salvação, culminando na morte e ressurreição do
Cristo. Ela comporta uma Celebração com o Rito da Bênção do Fogo Novo, a
Preparação do Círio Pascal (omitidos neste ano), a Proclamação da Páscoa, a
Liturgia da Palavra e Batismal (com a renovação das Promessas Batismais) e a
Liturgia Eucarística. É “a mãe de todas
as Vigílias e Celebrações”!
Na quinta feira santa, às 9 horas,
na Catedral Metropolitana de São Sebastião, costumamos concelebrar a Missa
da Unidade com a Bênção dos Santos Óleos, presidida
por nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva. É também nesta
ocasião que os Presbíteros renovam diante do Arcebispo e do Povo de Deus
reunido, suas promessas sacerdotais. Neste ano, por conta do agravamento do
Coronavírus da Covid-19 esta importante celebração foi cancelada e será
celebrada quando houver melhores condições.
Já em nossas Comunidades de
Fé, Oração e Amor, celebraremos o Tríduo Pascal, neste ano mais uma vez, segundo as recomendações das Autoridades da
Saúde, evitando aglomerações, sem a presença de nossos amados fiéis. Seguiremos
zelosamente as Orientações de nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva,
para as Celebrações da Semana Santa. As Celebrações do Tríduo Pascal serão
celebradas na Igreja Matriz da Paróquia Santa Tereza de Ávila no Jardim Recreio
de Ribeirão Preto. A Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, permanece fechada
durante a Fase Emergencial decretada pelo Estado de São Paulo e o Governo
Municipal, que “proíbe Atividades Religiosas com a presença de fiéis”.
Iniciando na quinta feira santa às 18 horas, devido ao “Toque de
Recolher”. Celebraremos as Instituições dos Sacramentos da Eucaristia, da Ordem
e da Humildade (o Lava-Pés) às 18 horas, sem o Rito do Lava Pés e a Vigília
Eucarística. A celebração da Paixão e Morte do Senhor será na sexta feira santa
(Dia de Jejum e Abstinência) na parte da tarde às 15 horas. A Vigília Pascal no
sábado santo será à noite às 18 horas. No domingo da Ressurreição do Senhor,
celebraremos a Missa Solene às 18 horas na Igreja Matriz da Paróquia Santa
Tereza de Ávila no Jardim Recreio, sempre de acordo com a disponibilidade de
cada realidade: Sejamos próximos uns dos outros na oração, abraçando-nos
espiritualmente, enquanto aguardamos passar esse período crítico de isolamento
social. Aproveitemos essa pós-graduação do abraço fraternal! Abençoada e Feliz
Páscoa!
Pe. Gilberto Kasper.
Apolônio de Carvalho
terça-feira, 30 de março de 2021
Prece pelo fim da Pandemia
São João Climaco
Evangelho de hoje
segunda-feira, 29 de março de 2021
Evangelho de hoje
São Segundo de Asti
Apolônio de Carvalho
domingo, 28 de março de 2021
Apolônio de Carvalho
sábado, 27 de março de 2021
Apolônio de Carvalho
sexta-feira, 26 de março de 2021
São Braulio Bispo
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
quinta-feira, 25 de março de 2021
São Dimas o bom ladrão
Evangelho de hoje
Apolônio de Carvalho
quarta-feira, 24 de março de 2021
Santa Catarina da Suécia
COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS DOMINGO DE RAMOS - PADRE GILBERTO KASPER
COMENTANDO A
PALAVRA DE DEUS
DOMINGO DE
RAMOS
COLETA DA
SOLIDARIEDADE DA CFE-2021
Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão, entramos na Semana Santa. O que é a Semana Santa? Por que ela é tão importante na dinâmica do ano litúrgico?
Na Semana Santa celebramos a História da Salvação de um Deus que se
humilhou e tornou-se homem para caminhar conosco, conhecer a nossa história e
nos apontar caminhos de vida. Mas não é só isso. No Getsêmani, Jesus
experimenta uma grande tristeza e sente a dor da angústia. Suspenso entre o céu
e a terra numa cruz, ele vive o doloroso abandono por parte do Pai. Enfrenta a
traição de Judas que, com um beijo, o entrega aos seus inimigos. Pedro não o
reconhece na presença de uma empregada. Os discípulos, seus amigos prediletos,
fogem e o deixam sozinho nas mãos dos soldados. A condenação forjada é tramada
para eliminar sua pessoa e os desígnios de Deus nele manifestos. Jesus, o Servo Sofredor, despido de toda
dignidade é reduzido a um farrapo humano. Ele assume e faz seus todos os
sofrimentos. Em sua morte e ressurreição, estão presentes todos os sofrimentos
humanos.
Façamos um minutinho de silêncio,
olhemos para dentro de nós, até as entranhas de nossa intimidade, de nossa
consciência. Depois olhemos ao nosso redor. Existem situações parecidas com as de Jesus em nossas relações
humanas: sociais, eclesiais, políticas, familiares? Por acaso não sou também eu
responsável por determinadas traições, exclusões, condenações injustas, que
gritam fortemente em algumas pessoas de minhas relações e, que me remetem a
situações de nudez, constrangimento, flagelo, dor, solidão e farrapo humano, a
exemplo do Mestre? Um bom exame de consciência, com
toda a honestidade e transparência talvez nos surpreenda... Mas ainda há tempo de mudar!
A Semana Santa, tempo de comunhão e solidariedade com e em Jesus, é um tempo
santo e precioso para entrarmos na História da Salvação e da Libertação. Somos convidados
a tomar parte nesta história como agentes, como discípulos missionários, não
permitindo que o pecado, que levou Jesus à morte e ainda destrói tantas vidas,
invada o nosso ser e o nosso agir.
Nesta Semana, meditamos o Evangelho de Jesus, contemplamos sua prática,
acolhemos sua proposta de doação e partilha, entramos em sua atitude de obediência ao Pai e de serviço à humanidade.
A Palavra que ouvimos na celebração
deste Domingo de Ramos e da Paixão é muito forte. Ela nos confronta com nossa própria fé, com o modo
como a vivemos e testemunhamos. No Evangelho que segue a bênção dos ramos,
vemos Jesus a caminho de Jerusalém. Em que ponto deste caminho nós estamos?
Estamos à frente, atrás ou nos mantemos a beira da estrada? Exultamos
convictos: “bendito o que vem em nome do Senhor” ou o fazemos superficialmente, levados pelo “embalo da multidão”?
Não basta clamar “bendito o que vem em nome
do Senhor”. Urge agir e ser para que efetivamente haja
espaço para ele se tornar presente em nossa sociedade. Há várias formas de
buscar que isto se realize, uma delas é nos fazermos portadores da paz, que é fruto da justiça. É assumir, apesar de todas
as pedras no caminho, o chamado que nos é feito e, a exemplo do servo sofredor, poder dizer: “não lhe resisti nem voltei
atrás... sei que não sairei humilhado”.
Esta certeza nos é reforçada pelo
próprio Cristo que se esvaziou, se humilhou e depois foi por Deus Pai exaltado.
Participar da Eucaristia significa viver o mistério de Jesus Cristo em sua
totalidade. Neste Domingo de Ramos, porém, somos chamados a viver mais intensamente sua paixão e
morte e, com a Campanha da Fraternidade Ecumênica, reafirmar “Cristo é a nossa paz! Do que era dividido, fez uma Unidade” (Ef 2,14a).
O evangelho da Paixão nos conduz à contemplação. O sofrimento intenso de Jesus nos faz
ver o quanto o projeto de amor e paz que ele trouxe entra em choque com o
contexto mundano. A grande lição da Paixão é a paciência em meio às provações. Dedução muito fácil de fazer,
mas difícil de pôr em prática. Somos convidados à firmeza de Jesus em meio às
contrariedades, na Fraternidade e Diálogo:
compromisso de Amor!
É preciso fazer o mesmo que fez
Paulo, que não hesitou em recomendar a contemplação do próprio mistério da kénosis para animar a vida quotidiana
dos cristãos. A humildade, à imagem do Cristo, contribui para a qualidade de vida entre os
membros da comunidade. “Tende um mesmo amor, numa só alma, num só
pensamento; nada façais por competição e vanglória, mas com humildade, julgando
os outros como superiores a si mesmo, não visando ao próprio interesse, mas ao
dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus” (Fl
2,2-5).
Unidos com toda a Igreja no Brasil,
concluímos neste domingo a primeira etapa da Campanha da
Fraternidade Ecumênica 2021, FRATERNIDADE E DIÁLOGO: Compromisso de Amor. “Cristo é a nossa paz! Do
que era dividido, fez uma Unidade” (Ef 2,14a). Além da
nossa conscientização sobre o problema, os desafios e as perspectivas de uma
sociedade violenta, dividida, intolerante religiosamente, injusta e corrupta em
nosso país, é o dia de realizarmos o gesto concreto, pois a CFE se expressa
concretamente pela oferta de doações em dinheiro, na Coleta da Solidariedade. Trata-se
de um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito
nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A Coleta da Solidariedade é parte
integrante da Campanha da Fraternidade Ecumênica. O gesto fraterno da oferta
tem um caráter de conversão quaresmal, condição para que advenha um novo tempo
marcado pelo amor e pela valorização da vida.
Possamos viver intensamente, a
começar das celebrações do Domingo de Ramos e da Paixão as riquezas de toda a Semana Santa, especialmente do Tríduo Pascal! A Coleta da Solidariedade, os frutos saborosos de nossos exercícios quaresmais de penitência,
como o jejum e a abstinência nos leva a pensar naqueles que têm menos do que
nós. Sejamos generosos e honestos diante de nossa consciência, de Deus e da
Comunidade! Aguardamos orientações de nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto, por
estarmos impedidos de celebrar, pelo segundo ano consecutivo, a Missa de Ramos
com a presença de fiéis. A Pandemia se agravou e estamos em Estado de
Emergência no Estado de São Paulo, que se nos impõem medidas ainda mais
restritivas, para evitarmos aglomerações, respeitando o máximo possível o
distanciamento social. Esperamos tanto que tudo isso passe logo, poupando
tantas vidas preciosas para todos nós!
Desejando-lhes abençoada Semana Santa, com ternura e gratidão, o abraço amigo e fiel,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Mc
11,1-10; Is 50,4-7; Sl 21(22); Fl 2,6-11 e Mc 15,1-39).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de
Março de 2021, pp. 95-102 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo da
Quaresma de 2021, pp. 66-75.
SEMANA SANTA COLETA DA SOLIDARIEDADE - PADRE GILBERTO KASPER
COLETA DA
SOLIDARIEDADE!
A ABERTURA DA SEMANA SANTA acontecerá no próximo domingo, dia 28
de março, quando em nossas Comunidades teremos a Celebração Eucarística sem a
tradicional Procissão dos Ramos. As Celebrações, na medida do possível
continuarão sendo transmitidas pelas Redes Sociais, como Facebook, Youtube e
outros. É o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor!
Com o DOMINGO DE RAMOS,
descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação
levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pela
entrada messiânica em Jerusalém.
Os ramos abençoados lembram que estamos unidos a Cristo na mesma
doação pela salvação do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a
vida. Neste ano somos convidados a seguir rigorosamente as orientações de
prevenção de uma vida dialogal, sem radicalismos e polarizações: Fraternidade
e Diálogo: Compromisso de Amor! “Cristo
é nossa Paz: Do que era dividido, fez uma Unidade” (Ef 2,14ª). Cuidemos uns
dos outros!
Se durante a Quaresma fizemos o propósito de “não falar mal de ninguém”, o DOMINGO
DE RAMOS que abre a grande Semana Santa nos convida ao balanço:
conseguimos não falar mal de ninguém ao longo deste grande deserto em
preparação à festa da Páscoa? Os pregos de hoje, que crucificam Jesus na pessoa
do próximo é, frequentemente a língua
ferina, que mente, calunia, difama, destrói a oportunidade de o outro
crescer. Muitas vezes por pura inveja. Quantas vezes não suportamos
que o outro seja melhor!
Será também o domingo da prestação de contas de todos os nossos exercícios quaresmais de oração com
melhor qualidade, de jejum consciente, pensando naqueles que não têm o que
comer todos os dias e, finalmente a profunda, sincera e generosa caridade!
Sejamos honestos e devolvamos, no espírito da COLETA DA SOLIDARIEDADE
os frutos saborosos colhidos em benefício dos que tem menos do que nós. A
entrega de nossa partilha deverá ser o que na verdade deixamos de consumir na
Quaresma e quem sabe, neste tempo de pandemia. Ninguém terá o direito de reter
qualquer centavo desta, que é a Coleta
da Fraternidade. Não deixemos que nada
desvie a coleta de sua verdadeira finalidade! Isso seria feio e grave pecado
contra a justiça!
Aguardamos orientações de nossa
Arquidiocese de Ribeirão Preto a respeito de como será realizada a Coleta da
Solidariedade neste segundo ano de Pandemia, período em que o Estado de São
Paulo se encontra numa Fase Emergencial que impede as Celebrações com a
presença de nossos fiéis em nossas Igrejas, para evitar aglomerações.
Pe. Gilberto Kasper
FAC JOVENS NO PRIMEIRO EMPREGO
Segue os materiais de divulgação do
Coletivo Jovem Online, parceiro do FAC desde 2012 que já capacitou mais de 4000
adolescentes e jovens, sendo 30% encaminhados ao mercado de trabalho. Em tempo
de pandemia o Coletivo Jovem se reinventou de maneira a levar o programa em
várias partes do nosso país e Ribeirão Preto e região não poderia ficar de
fora.
Segue em anexos os materiais oficiais de divulgação e chamada:
Quer conhecer mais sobre o mundo do
trabalho?
Inscreva-se no Coletivo OnLine, é
gratuito, com videoaulas curtas e objetivas durante 5 semanas, e o melhor: ao
final do curso, você se certifica e ganha uma aula extra com acesso gratuito
para se cadastrar na comunidade de vagas EXCLUSIVA do Coletivo no vagas.com onde são disponibilizadas
diversas VAGAS de EMPREGO de mais de 200 empresas parceiras do Coletivo Jovem.
O curso é realizado através do seu WHATSAPP. Esse formato permite que você faça
o curso de qualquer lugar, a qualquer momento!
Corre, as vagas são limitadas!
IMPORTANTE! Realize o cadastro no celular ou WhatsApp em que você pretende
fazer o curso.
Faça sua inscrição: https://www.lys.academy/coletivo/insc
Vamos decolar para mais oportunidades aos jovens do nosso país!!!
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA PROGRAMA 100%
DIGITAL QUE AJUDA A CONECTAR JOVENS AO PRIMEIRO EMPREGO
Estão abertas as inscrições para o Coletivo
Online, programa de empregabilidade 100% digital, do Instituto Coca-Cola
Brasil, que conecta jovens de 16 a 25 anos, moradores de comunidades de baixa
renda, com oportunidades no mercado de trabalho através de uma rede de mais de
400 parceiros empregadores.
O programa online, que tem
abrangência nacional, é gratuito e oferece videoaulas curtas e objetivas
durante 6 semanas. Esse formato permite que o jovem faça o curso de qualquer
lugar, a qualquer momento, através de seu WhatsApp, aplicativo amplamente
utilizado.
O conteúdo do Coletivo Online é
focado em temas do mundo do trabalho, elaboração de um plano de vida,
planejamento financeiro, construção de currículo, e como se preparar para
entrevistas e processos seletivos. Quem assistir às videoaulas e fizer as
atividades práticas recebe um certificado de conclusão e, ao final do curso, os
participantes são convidados a se cadastrarem nas comunidades de vagas do
programa, podendo se candidatar aos processos seletivos de uma rede de
parceiros empregadores.
Além da faixa etária, o outro
requisito para participar é ter concluído o ensino médio ou estar cursando.
Para fazer sua inscrição, acesse o link: https://www.lys.academy/coletivo/insc.
Atuação
que gera impacto
A iniciativa faz parte da plataforma Coletivo, que conta
também com o bem-sucedido programa Coletivo Jovem. Desde o início de sua implementação,
em 2009, a plataforma Coletivo já impactou mais de 256 mil jovens em
comunidades brasileiras espalhadas em 22 estados mais o Distrito Federal —
incluindo as suas duas versões: o Coletivo Jovem, com aulas presenciais, e o
Coletivo Online, com turmas 100% digitais. Desses, mais de 77 mil tiveram
acesso ao mercado de trabalho. Apenas em 2020, 7.500 se formaram nas
aulas dos programas presencial e online, sendo 68% negros e 70% mulheres. De
acordo com a pesquisa da Plan Avaliação, 41% dos participantes do Coletivo
Jovem, interessados em oportunidades de emprego, estavam inseridos no mercado
de trabalho até 6 meses depois da conclusão do curso. No caso do Coletivo
Online, 78% dos jovens acreditam que o curso contribuiu para o desenvolvimento
pessoal e a taxa de empregabilidade deste programa será aferida em 2021.
Sobre
o Instituto Coca-Cola Brasil
O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que, há mais de 20 anos, tem como
missão a transformação social em larga escala por meio da articulação de
parceiros e da capilaridade do Sistema Coca-Cola Brasil. Reconhecido por sua
tecnologia social e capacidade de escala, assumiu o compromisso público de, até
2030, elevar o patamar de milhares para milhões de jovens impactados por suas
iniciativas, incluindo intencionalmente as perspectivas de equidade de gênero e
raça. Para cumprir seu compromisso, redesenhou sua estratégia para focar
exclusivamente na inclusão produtiva de jovens e expandiu novas formas de
atuação para além de seus programas proprietários. Até hoje, o ICCB já
beneficiou 426 mil pessoas.