domingo, 31 de maio de 2020

Santa Camila Batista Varamo

*SANTO DO DIA*

*SANTA CAMILA BATTISTA DA VARANO*
Camila era filha primogênita do príncipe Júlio de Varano, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 09 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar. Ainda criança, depois de ouvir uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo fez um voto particular: derramar pelo menos uma lágrima todas as Sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do Senhor. Porém, tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana. Aos dezoito anos sentiu o chamado para a vida religiosa, mas seu pai não permitiu. Camila ficou sete meses doente por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não desistiu. Após dois anos, acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em 1481, ingressou no mosteiro das Clarissas, e tomou o nome de Irmã Batista. Os anos que se sucederam foram de grandes experiências místicas para Camila Batista, sempre centradas na Paixão e Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro "As dores mentais de Jesus na sua Paixão", que se tornou um guia de meditação para grandes Santos. Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524.
*SANTA CAMILA BATTISTA DA VARANO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
Santa Camila nutria especial devoção pela Paixão de Cristo e pela Eucaristia. É dela a meditação que aconselha os fiéis a comungarem o corpo de Cristo como verdadeiro alimento do corpo e do espírito. “Aquele, pois, que deseja saborear a Paixão de Cristo não deve se contentar com as chagas e o sangue que aderem a esse vaso sagrado da humanidade de Cristo. Que entre dentro do próprio vaso, quero dizer, dentro do coração do Cristo bendito, e ali será saciado até mesmo além de seus desejos”.
*Fonte:* A12

sábado, 30 de maio de 2020

Santa Joana D'arc Martir

*SANTO DO DIA*

*SANTA JOANA D'ARC, MÁRTIR*
Joana nasceu na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta. Assinava seu nome utilizando uma cruz. Aos treze anos, começou a viver experiências místicas. Os pais acharam que estava louca. A França vivia a guerra dos cem anos com a Inglaterra. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. Joana, nas suas orações, recebia mensagens que exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Órleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII. O rei só concordou em seguir os conselhos de Joana quando percebeu que ela realmente era um sinal de Deus. Deu-lhe a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão. Carlos VII foi então coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa. Quanto a Joana, foi ferida, traída e vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso, grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431.
Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo Papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França.
*SANTA JOANA D'ARC, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
Joana entrou para a história como mito. Aquela jovem camponesa de 20 anos incompletos, tendo como arma principal sua fé, tornou-se respeitada como uma grande líder. Joana D'Arc é considerada a maior heroína nacional da França. Seu nome, imagem e história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma guerreira, ela jamais deixou de praticar sua fé em Jesus Cristo.
*Fonte:* A12

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

"ENCORAJAR-NOS UNS AOS OUTROS A SERMOS OS PRIMEIROS A AMAR"

Passa Palavra: (29/05/2020)

A maneira com a qual nos podemos ajudar a tomarmos a iniciativa em amar primeiro é dando o exemplo.

Alguém tem de dar o primeiro passo e amar primeiro. O primeiro passo para o conhecimento mútuo, para a ajuda recíproca, para a reconciliação, para a compreensão e aceitação do outro.

Alguém tem de dar o primeiro passo e fazer aquela visita prometida há muito tempo e nunca realizada.

Dar o primeiro passo e cumprir aquela promessa repetida tantas vezes e nunca concretizada.

Ser o primeiro a reconhecer que errou e que deseja recomeçar.

Essas são algumas atitudes que podem encorajar-nos quando são expressão de uma decisão interior, quando exprimem o desejo ardente de amar a todos.

Gentileza gera gentileza, dito popular que é o lema da Semana de Oração pela Unidade Cristã de 2020 no Brasil (24 a 31 de maio).

Amor gera amor, pode ser o nosso lema de vida.

Apolonio Carvalho Nascimento

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

ESTAR ATENTO ÀS NECESSIDADES DO OUTRO

O ser humano é essencialmente solidário. Basta ver as campanhas feitas após catástrofes naturais, acidentes graves ou epidemias, como essa do coronavírus. Forma-se logo uma rede mundial de doações, ajudas, orações. O mesmo deve acontecer no plano pessoal. Devemos ser sensíveis à dor do outro. Estar atentos às suas necessidades, olhar ao nosso redor.Às vezes, dentro de nossa própria casa existe alguém que está sofrendo só e em silêncio. Se fizermos um pacto com Jesus crucificado e abandonado, saberemos reconhecer a sua presença e o seu semblante de dor em cada irmão que sofre. Se o nosso amor tiver a medida do sofrimento do outro, os nossos relacionamentos se tornarão mais sólidos e mais verdadeiros.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SOLENIDADE DE PENTECOSTES - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SOLENIDADE DE PENTECOSTES



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“O amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo seu Espírito que habita em nós, aleluia!” (Rm 5,5; 10,11).

            O Domingo de Pentecostes (no qual desemboca todo o tempo pascal) recorda o Espírito Santo, dom do Pai, Amor de Deus derramado sobre nós, condição de nossa comunhão no Cristo Ressuscitado, fonte da transformação pascal de toda a realidade. Esta festa ativa em cada um de nós a vocação e a capacidade para o encontro, para o amor, para a união, para a doação, como pede a aclamação ao Evangelho: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”.
            No Pentecostes, o mistério pascal é celebrado como um todo (morte, ressurreição, ascensão, envio do Espírito).
            Neste dia, o mistério pascal atinge a sua plenitude no dom do Espírito derramado em nossos corações. Imbuídos deste mesmo Espírito somos capacitados para o anúncio da Boa Notícia, sem temer perseguições, nem morte.
            Devido à importância da Solenidade de Pentecostes, celebramos sua Vigília. A Palavra de Deus da Vigília de Pentecostes é uma mensagem que nos ajuda a superar as divisões e nos convida a saciar com a água viva oferecida por Jesus.
            As três grandes e permanentes tentações da humanidade acabam em desastre: a pretensão da subida acaba em queda; a concentração, em dispersão; o nome famoso, em infâmia. Jesus é a fonte de água viva que sacia a sede da humanidade. Temos os primeiros frutos do Espírito, que vem em socorro de nossa fraqueza.
            Na Solenidade de Pentecostes o Espírito do Senhor desceu sobre nós e nos congregou na mesma fé e numa só família. O universo todo se rejubila conosco pela presença do Espírito criador e unificador.
            O Espírito de Deus, recebido no batismo, desafia-nos a falar a linguagem do amor, compreensível a todos, e assumir o compromisso proposto por Jesus.
            A comunidade santificada pelo Espírito fala de modo que todos entendem. A linguagem que todos entendem é a do amor com sabor divino. Quem descobre a capacidade do amor gratuito, nem precisa de palavras: basta amar e todo o resto acontece naturalmente. Isto é, falar a linguagem do amor divino significa esforçar-se por promover, quer bem, perdoar e ser sempre querido e terno nas relações humanas.
            A presença do Espírito, prometido por Jesus, torna a comunidade acolhedora e reconciliadora. Uma comunidade que não dá espaço para a ação do Espírito Santo torna-se estéril, fechada e incapaz de acolher, amar o diferente e muito menos perdoar. A comunidade que acolhe os dons do Espírito do Senhor, não é mera instituição engessada em normas, regimentos, funções e cargos, mas se gasta, consome-se por amar as pessoas com o amor proposto pelo próprio Cristo Senhor.
            Os dons recebidos do Espírito são para a edificação da comunidade. Não poucas vezes tentamos apropriar-nos do Espírito Santo ou considerar-nos plenos de todos os dons. Sabemos que o próprio Espírito Santo sopra onde quer. Nem todos somos portadores de todos os dons do Espírito Santo. Cada um recebe os dons de acordo com as suas qualidades que colocados a serviço da Comunidade, é que a edificam e não sacrificam, como muitas vezes acontece. Há frequentemente pessoas nas Comunidades, que se sentem insubstituíveis, ou ainda aquelas que pensam que sem elas a Comunidade não sobreviverá. Uns querem fazer tudo, outros se comprometem muito pouco, o que empobrece a Igreja. Cada um deve saber o que faz melhor e enriquecer a Comunidade, consumindo-se por ela, gratuitamente.
            A ação do Espírito manifesta no mundo a salvação de Deus, destinada a todo ser humano. O Espírito nos fortalece e anima a formar comunidades comprometidas em viver a unidade na diversidade. Ele nos conduz a permanecer em comunhão com o Senhor ressuscitado, deixando-nos envolver pela presença de amor e vida nova.
            O Espírito do Senhor nos liberta de todas as formas de opressões, de pecado, para vivermos fraternalmente como irmãos e irmãs. Como os discípulos, o Espírito nos plenifica da presença de Deus, capacitando-nos para sermos anunciadores da Boa Nova de Jesus. O Espírito age em nós e em toda a criação, que geme em dores de parto (Rm 8,22), aguardando a manifestação plena da salvação.
            Renascidos pela água e pelo Espírito, nos tornamos comunidade de fé, presença e prolongamento do Cristo ressuscitado na realidade bem concreta, sobretudo lá onde se faz mais necessário, pois assim como em Jesus, o Espírito é derramado sobre nós e nos envia para anunciar a Boa-nova aos pobres; para proclamar a liberdade aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.
            Que nesta Solenidade de Pentecostes se cumpra em nós esta palavra das Escrituras e nos faça missionários sem-fronteiras.
            Santo Antônio faleceu na Festa de Pentecostes no dia 13 de Junho de 1231. Em nossa Igreja Santo Antoninho, preparamos a Festa de nosso Padroeiro com visitas aos Enfermos e Idosos, realizadas pelas Pupilas de nossa Reitoria: o Estudo Bíblico, A Pastoral da Pessoa Idosa e a Pastoral da Saúde. A Solenidade de nosso Padroeiro será no sábado, dia 13, às 8 horas, com a bênção dos pães aos pobres, que durante aquele dia levaremos como a Igreja do Ir a quem já não pode mais vir!
            Que as Solenidades de Pentecostes e de Santo Antoninho nos animem a sermos verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo, Senhor de nossa vida, neste ano que exige de todos nós, sacrifícios, distanciamento social e a superação da Pandemia do novo Coronavírus, a Covid-19. Não nos falte a ousada coragem de recomeçarmos com novo ânimo, novas perspectivas e o amável desejo de nos amarmos mais do que nunca antes.
            Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, nosso abraço amigo,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler At 2,1-11; Sl 103(104); 1 Cor 12,3-7.12-13 e Jo 20,19-23).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2020, pp. 102-107 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Pascal (Junho de 2020), pp. 70-75.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

ACOLHER COM ALEGRIA A PALAVRA DE DEUS NO NOSSO CORAÇÃO

"Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão." (Lc 21,33)Jesus é a Palavra de Deus encarnada. E Ele prometeu estar conosco até o fim dos tempos. Ouvir essa frase de sua própria boca nos enche o coração de alegria.As palavras de Jesus são verdade e vida. Por isso, acolhê-las com alegria no coração nos traz imensa felicidade.Todos nós gostaríamos de acolher o próprio Deus. E isto seria motivo de grande alegria. Pois bem, acolher a sua Palavra é o mesmo que acolhê-lo em pessoa.Acolher a Palavra significa meditá-la, vivê-la e compartilhar os frutos dessa vivência. A Palavra é acolhida por nós, quando a colocamos em prática, quando ela se torna o nosso modo de nos relacionarmos com Deus e com o mundo.Viver a Palavra compreende tudo: vida de oração, amor recíproco, obras de caridade. É uma alegria que ninguém pode tirar de nosso coração.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

O AMOR MÚTUO REQUER A HUMILDADE

Fazer um gesto de amor a outra pessoa requer muita humildade. Se não houver humildade, corre-se o risco de querer apoderar-se afetivamente do outro, exigindo reciprocidade pelo amor oferecido. A pureza de coração, o desapego do bem que se faz, revela a presença de Deus no irmão. É a Ele que ofereço humildemente o meu amor. Amar com humildade é ter essa pureza de coração: entender que ter caridade é servir e doar-se. O amor mútuo traz seus frutos e, se quero viver a humildade, não devo apoderar-me das consequências desse amor. O desapego de todo o amor praticado é a certeza de que todas as obras por mim realizadas são obras de Deus. Quem vive o amor mútuo está sempre pronto a dar a própria vida. E dar a vida é um ato de extrema humildade.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

domingo, 24 de maio de 2020

NOSSA SENHORA AUXILIADORA - 24 DE MAIO


devoção
Nossa Senhora Auxiliadora, cuja devoção remonta à vitória da armada cristã na Batalha de Lepanto, em 1571, comandada por Dom João da Áustria que, invocando o auxílio da Virgem, afastou o perigo maometano da Europa. Em agradecimento, o Papa Pio V, incluiu na Ladainha de Nossa Senhora o epíteto de Auxiliadora dos Cristãos.
A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi promulgada por Pio VII, no ano de 1816, tão logo foi libertado do cativeiro a ele imposto por Napoleão Bonaparte. O nome é bastante popular entre os católicos, sendo bastante usual como antroponímico. Em Porto Alegre o bairro Auxiliadora é nomeado em sua homenagem e em Campinas o Liceu Salesiano tem seu nome. O dia de Nossa Senhora Auxiliadora é comemorado em 24 de maio.
Oração
Santíssima e Imaculada Virgem Maria, nossa carinhosa Mãe e poderoso auxílio dos cristãos, nós nos consagramos inteiramente ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço. Consagramo-vos o entendimento com os seus pensamentos, o coração com os seus afetos, o corpo com os seus sentidos e com todas as suas forças, e prometemos querer sempre trabalhar para dar a Deus uma grande alegria: a realização e felicidade de todas as pessoas.
Acolhei-nos todos sob o vosso manto, ó Maria Auxiliadora. Ajudai-nos a recorrer a vós nas tentações, prontamente e com confiança. Fazei que a vossa lembrança tão boa, tão cara, tão amável, e a recordação do amor que tendes para com vossos devotos nos conforte, e nos faça vencedores, por meio do amor evangélico, dos inimigos do Reino, a fim de podermos, já nesta terra, viver o céu. Amém.


São Vicente de Lerins

*SANTO DO DIA*

*SÃO VICENTE DE LÉRINS*
São Vicente viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Vicente era um soldado do exército romano, que decidiu abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Vicente, então, optou pela vida monástica e nesta se despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins. Foi ordenado sacerdote e eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa. Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de Bispos e Santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "manual de advertência aos hereges", que estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Vicente de Lérins morreu no mosteiro no ano 450. 
*SÃO VICENTE DE LÉRINS, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
São Vicente de Lérins sempre acreditou no progresso da fé, mas rejeitava mudanças descabidas. Pelo progresso a religião se torna melhor, mas as mudanças podem destruir a originalidade da verdade da fé. Acreditar naquilo que faz parte do depósito da fé nos permite encontrar caminhos renovados para a vivência de nossa religião cristã. Temos que aprender a retirar do báu da fé idéias antigas e novas.
*Fonte:* A12

Apolônio de Carvalho

VIVER COM SIMPLICIDADE O AMOR AO PRÓXIMO

Há pessoas que pensam que para amar o próximo é necessário fazer coisas extraordinárias. Na verdade, amar o próximo, na visão cristã, se resume em reconhecer e amar a Jesus em todas as pessoas.Mas, amar de que maneira? Ele mesmo explicou como podemos amá-lo: "Tudo o que fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes." (Cf. Mt 25,40)Tudo significa realmente tudo. Até mesmo um simples sorriso, uma saudação calorosa.Dessa maneira, ao fazer um bem qualquer a uma pessoa que esteja ao meu lado no momento presente, estarei vivendo o amor ao próximo com simplicidade. Seja um pequeno gesto, seja um gesto extraordinário. Contanto que seja feito por amor.Portanto, a mensagem de hoje é bem clara: qualquer coisa que eu fizer hoje pelos outros, por mais simples que seja, será expressão do meu amor ao próximo.

Apolonio Carvalho 

Bom domingo da Ascensão do Senhor!

sábado, 23 de maio de 2020

SANTUÁRIO N.S. APARECIDA RIBEIRÃO PRETO - QUARENTENA SEM FOME





Apolônio de Carvalho

LIBERTAR-NOS DE TODO JULGAMENTO NEGATIVO

Julgar é ter a pretensão de saber a intenção do outro.Julgar é interpretar as ações do outro pelo viés negativo, ou ainda, acreditar e difundir a maledicência proferida por outras pessoas.O julgamento destrói a imagem do outro dentro de nós.Mesmo quando o irmão erra, não cabe a nós julgá-lo e condená-lo. Às vezes devemos admoestar ou fazer uma denúncia, porém, lembrando que todos nós somos vulneráveis e sujeitos ao erro, e o mesmo julgamento pode recair sobre nós.Devemos substituir o julgamento pela misericórdia que justifica o outro em nosso coração.No mundo de hoje temos tantos receios, tanta desconfiança, que esquecemos de amar.Amemos além das aparências, isso recoloca a nós e aos outros diante da própria consciência.Libertemo-nos de todo julgamento negativo, para nos vermos uns aos outros como Deus nos vê.

Apolonio Carvalho 

Bom dia. Feliz sábado!

São João Batista de Rossi

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI*
João Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698 na Itália. Aos dez anos foi trabalhar para uma família muito rica em Gênova para poder estudar. Três anos depois, se transferiu definitivamente para Roma, morando na casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou em Filosofia e Teologia.
João Batista tinha uma excessiva carga de atividade evangelizadora junto aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos.
Recebeu a unção sacerdotal em 1721. O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças.
Aos sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos.
*SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
O santo de hoje é um exemplo concreto de alguém que, mesmo sofrendo grandes males físicos, dedicou-se ao trabalho de evangelização dos pobres e abandonados. Às vezes, na nossa perfeição de saúde, nós somos incapazes de estender sequer a mão para os sofredores. Que a vida de São João de Rossi nos inspire a caridade e o amor aos mais sofredores.
*Fonte:* A12

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Santa Rita de Cassia

*SANTO DO DIA*

*SANTA RITA DE CÁSSIA*
Rita nasceu no ano de 1381, na cidade de Cássia. Na infância, manifestou sua vocação religiosa, mas para atender aos desejos de seus pais, já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando. Seu marido tornou-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. A penitência e a abnegação de Rita conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Entretanto, suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.
Dedicou-se então aos dois filhos ainda pequenos que, na adolescência, descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo quando crescessem. Rita pediu a interferência de Deus, para tirar tal ideia da cabeça dos filhos. Se isso não fosse possível, que Deus os levasse para junto Dele. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizarem a vingança. Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. Ela se entregou completamente a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante catorze anos. Rita morreu no ano de 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Os fiéis a consideram a "Santa das Causas Impossíveis".  
*SANTA RITA DE CÁSSIA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
O culto à bem-aventurada da vila de Cássia se estendeu rapidamente pelo mundo, onde por causa dos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de “Santa das Causas Impossíveis". Porém, mais importante que os milagres, é o exemplo de vida que recebemos de Santa Rita. Sua perseverança e fidelidade ao Cristo deram a ela a coroa da santidade.
*Fonte:* A12

quinta-feira, 21 de maio de 2020

São Cristóvão Magalhães presbítero

*SANTO DO DIA*

*São Cristóvão Magalhães, presbítero, e companheiros, mártires,* em diferentes regiões do México, perseguidos por ódio à fé cristã e da Igreja Católica, por professar Cristo Rei, obtiveram a coroa do martírio. Em 1917, no México, foi promulgada uma nova Constituição baseada em princípios anticlericais, assinada pelo presidente Venustiano Carranza. Era o início de uma era de perseguição religiosa violenta à Igreja naquele país. Os bispos mexicanos expressaram sua oposição à nova lei, causando uma forte reação do governo.
A partir de 1926, sendo presidente Plutarco Elias Calles, a perseguição tornou-se ainda mais violenta, com expulsão de padres estrangeiros, o fechamento de escolas católicas e de algumas instituições de caridade mantidas pela Igreja, bem como com a proibição de se realizarem missas, batizados, confissões ou quaisquer outras manifestações religiosas públicas nas igrejas. 
Os políticos, militares, profissionais liberais e jornalistas católicos formaram uma organização  chamada “Liga Mexicana Para a Defesa da Liberdade Religiosa” que proclamou: “Nós lamentamos a guerra, mas, insultou a nossa dignidade ser a nossa fé perseguida o que nos obriga a correr para nos defendermos no mesmo campo em que se espalha o ataque”.
E o povo católico mexicano, não podendo mais suportar as dificuldades que o boicote do governo causava à liberdade religiosa, sem intervenção direta do clero, por meio de armas, resolveu lutar contra as arbitrariedades desse mesmo governo. Assim, começou a guerra civil, mais conhecida no México como “Movimento Cristero” ou “Cristiada”. Esse movimento não foi promovido pela hierarquia da Igreja, mas, pelo povo leigo, que buscou o apoio de seus pastores. O clero procurou primordialmente apoiar a resistência através de meios pacíficos. Alguns padres eram, inclusive, hostis ao movimento; outros, abandonaram suas paróquias; alguns, no entanto, foram ativamente a favor deste e até participaram da luta. Finalmente, deve-se dizer, porém, que a maioria dos religiosos preferiu empregar seus esforços no cuidado das almas do rebanho a eles confiado, apesar de estar bem conscientes de estarem arriscando suas vidas. Este é o caso dos santos mártires que foram canonizados em 21 de maio de 2000, no Ano Jubilar, por São João Paulo II, na Praça de São Pedro. Foram mortos, na maioria das vezes, de forma sumária, sem julgamento algum. Eram capturados dentro ou ao saírem de suas igrejas ou em suas residências ou locais de trabalho, arrastados para a rua e, ali mesmo, eram fuzilados ou enforcados sumariamente, sem defesa ou recurso. Em pleno século XX, o tempo da barbárie romana parecia ter se instalado no México, tradicionalmente tão católico e piedoso.
Além desses 25 mártires já proclamados santos pela Santa Igreja, outras 14 vítimas da mesma perseguição foram beatificadas entre 1988 e 2005, durante três cerimônias. Finalmente, outros 07 Servos de Deus ainda estão em processo para o reconhecimento de seu martírio. Os 25 Santos Mártires Mexicanos (São Cristóvão Magalhães e 24 Companheiros), por vontade do Santo Padre São João Paulo II, foram imediatamente incluídos no Calendário Romano no dia 21 de maio como “memória facultativa”. O Martyrologium Romanum comemora também os diferentes Santos e Beatos separadamente, cada um no dia do aniversário do martírio. Para mais informações, coloco abaixo os nomes dos santos mártires do México (conservei os nomes originais, em língua espanhola) com os dias individuais de memória litúrgica dedicados a eles:
1. Cristobal Magallanes Jara, presbítero, 25 de maio.
2. Roman Adame Rosales, presbítero, 21 de abril.
3. Rodrigo Aguilar Aleman, presbítero, 28 de outubro.
4. Julio Alvarez Mendoza, presbítero, 30 de março.
5. Luis Batis Sainz, presbítero, 15 de agosto
6. Agustin Caloca Cortes, presbítero, 25 de maio.
7. Mateo Correa Magallanes, presbítero, 06 de fevereiro.
8. Atilano Cruz Alvarado, presbítero, 01 de julho.
9. Miguel De La Mora De La Mora, presbítero, 07 de agosto.
10. Pedro Esqueda Ramirez, presbítero, 22 de novembro.
11. Margarito Flores Garcia, presbítero, 12 de novembro
12. Jose Isabel Flores Varela, presbítero, 21 de junho.
13. David Galvan Bermudez, presbítero, 30 de janeiro.
14. Salvador Lara Puente, Leigo, 15 de agosto.
15. Pedro de Jesus Maldonado Lucero, presbítero, 11 de fevereiro.
16. Jesus Mendez Montoya, presbítero, 5 de fevereiro.
17. Manuel Morales, leigo, 15 de agosto.
18. Justino Orona Madrigal, presbítero, 01 de julho.
19. Sabas Reyes Salazar, presbítero, 13 de abril.
20. Jose Maria Robles Hurtado, presbítero, 26 de junho.
21. David Roldan Lara, leigo, 15 de agosto.
22. Toribio Romo Gonzalez, presbítero, 25 de fevereiro.
23. Jenaro Sanchez Delgadillo, presbítero, 17 de janeiro.
24. David Uribe Velasco, presbítero, 12 de abril.
25. Tranquilino Ubiarco Robles, presbítero, 05 de outubro. 
*SÃO CRISTÃO MAGALLANES E COMPANHEIROS, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

quarta-feira, 20 de maio de 2020

54º Dia Mundial das Comunicações Sociais - Padre Gilberto Kasper





54º Dia Mundial das Comunicações Sociais

« “Para que possas contar e fixar na memória” (Ex 10, 2).
A vida faz-se história »


Aos Meios de Comunicação e Comunicadores

A Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Ribeirão Preto, convida os Meios de Comunicação e Comunicadores para a Celebração da Missa comemorativa ao 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que neste ano aborda o tema: «“Para que possas contar e fixar na memória” (Ex 10, 2). A vida faz-se história »


·       24 de maio – Domingo – Solenidade da Ascensão do Senhor

11h – Transmissão ao Vivo da Missa – Direto da Catedral Metropolitana de São Sebastião, presidida pelo Arcebispo Dom Moacir Silva, nos seguintes canais:

Youtube: http://www.youtube.com/c/ArquidiocesedeRibeirãoPreto

Facebook: www.facebook.com/arquidiocesederibeiraopreto






Fraternalmente,




Pe. Gilberto Kasper
Assessor da Pastoral da Comunicação



Márcio Smiguel Pimenta
Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Comunicação


SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR - COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR





Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

"Homens da Galileia, porque estais admirados,
olhando para o céu?
Este Jesus há de voltar do mesmo modo
que o vistes subir, aleluia!" (At 1,11).

            Em comunhão com todos os cristãos, celebramos a Ascensão de Jesus, plenitude da Páscoa, que atualizamos na eucaristia. A Igreja comemora neste domingo da Ascensão do Senhor, o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais - 2020, com o tema: “Para que possas contar e fixar na memória” (Ex 10,2) e o lema: “A Vida se faz história” (Papa Francisco). Ao longo da semana, preparamo-nos para a Solenidade de Pentecostes, rezando pela unidade dos cristãos à luz do tema: “Gentileza gera Gentileza” (Cf. At 28,2).

Jesus despede-se dos seus; antes, porém, conclama-os para que dêem continuidade à missão por ele iniciada e derrama sobre eles a bênção, sinal de sua presença contínua.

Jesus, ao despedir-se, deixa aos discípulos a tarefa de continuar a missão que ele iniciou. Jesus garante sua presença na Igreja e nos envia em missão. Elevado ao céu, Cristo é a cabeça da Igreja e o Senhor da humanidade.

As palavras de Jesus e sua presença viva, que estará sempre em nosso meio, nos colocam a caminho e nos incentivam a sermos fieis à missão. Elas nos impelem a sair de nós mesmos para abrir-nos a um novo horizonte, que possibilita a todos os seres humanos a alegria de sentirem-se filhos de Deus e irmãos entre si.

O Ressuscitado nos confia o anúncio da Boa Nova da salvação, libertando-nos da estagnação para nos empenhar na promoção da vida. Toda a comunidade recebe a ordem de fazer discípulos, batizando-os e ensinando-os a observar os ensinamentos deixados por Jesus. Da comunhão de amor, pelo batismo, deve surgir uma humanidade nova, alicerçada na filiação divina e na fraternidade.

Nesta semana de oração pela unidade das Igrejas cristãs, invoquemos o Espírito de Deus para que habite em nós e seja nosso sustento na missão que recebemos do próprio Ressuscitado.

Sintamo-nos cada vez mais missionários por todos os lugares, junto a todos com quem convivemos o hodierno de nossa vida cristã. Não tenhamos vergonha e nem guardemos nosso amor a Jesus Cristo somente para nós. Anuncie-mo-lo com a vida e, de acordo com São Francisco de Assis, se necessário, usemos também, da Palavra! Nosso testemunho é fundamental. O ditado popular: "Religião não se discute..." se desatualiza diante da conclamação à nossa missionariedade e discipulado em todos os ambientes!

Sejamos comunicadores de “boas notícias”, e “não façamos nossa comunicação espetacularizada, tornando-a estratégia de construção de perigos e medos” (Papa Francisco). O cristão será sempre pessoa de novas esperanças, perspectivas, sentido de vida e de novos horizontes. Não temos, portanto, o direito de desanimar jamais! Para isso deixemo-nos animar pelo Espírito Santo e acariciar por Nossa Senhora, “para que contes aos teus filhos e aos teus netos: A Vida se faz história” (Papa Francisco)!

Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, nosso abraço amigo,
Pe. Gilberto Kasper

(Ler At 1,1-11; Sl 46(47); Ef 1,17-23 e Mt 28,16-20).

Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Maio de 2020, pp. 74-77 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Pascal (Maio de 2020), pp. 64-69.


São Bernardino de Sena

*SANTO DO DIA*

*SÃO BERNARDINO DE SENA*
Bernardino nasceu na nobre família dos Albizzeschi no dia 08 de setembro de 1380. Ficou órfão de mãe quando tinha três anos e foi criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção à Nossa Senhora e à Jesus Cristo. Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel. Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho. Os temas frequentes sobre a caridade, humilde, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de alho".
Bernardino restituía a paz com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, inclusive usando de recursos dramáticos como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública. As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueceram cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários.
*SÃO BERNARDINO DE SENA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
A contribuição de São Bernardino para uma espiritualidade cristã, centrada no amor pessoal a Cristo, foi enorme: Cristo é o centro de toda a vida cristã. Para Bernardino nada era mais importante do que esta verdade. Foi confiando nisto que ele dedicou sua vida a fazer o nome de Jesus conhecido, combatendo a mentira e tudo aquilo que pudesse impedir que o nome de Jesus fosse glorificado.
*FONTE:* A12

terça-feira, 19 de maio de 2020

São Pedro Celestino

*SANTO DO DIA*

*SÃO PEDRO CELESTINO, PAPA*
Pedro nasceu em 1215 na Itália, filho de pais camponeses. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos e, assim que terminou os estudos, retirou-se para um local isolado, onde viveu por alguns anos. Depois foi para Roma recebendo o sacerdócio em 1239. Voltou para a vida de eremita e foi viver no sopé de um morro onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.
Em 1251 fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos". Em 1292 morreu o Papa Nicolau V e Pedro foi eleito o novo papa. Entretanto a sua escolha foi política, por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais. Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou humildemente ficar prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte. Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os Santos Sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296.
*SÃO PEDRO CELESTINO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
O Espírito Santo concede a cada um de nós um dom específico. Viver esta vocação doada por Deus é sinal de sabedoria e união com a vontade de Deus. Quando trocamos nossa vocação por outros caminhos, fica-nos uma lacuna na vida. Assim, vamos encontrar em Deus nossa verdadeira vocação e responder ao chamado de Deus com alegria e fidelidade.
*Fonte:* A12

Apolônio de Carvalho

"SAIR DE NÓS MESMOS PARA ENCONTRAR OS IRMÃOS"

Passa Palavra: (19/05/2020)

Há muitas maneiras de sairmos de nós mesmos para ir ao encontro dos outros. 

Podemos estar dispostos ao diálogo sem o embate de ideias.

Podemos ir ao encontro dos necessitados, podemos ir ao encontro daquele parente distante da família, ir ao encontro de quem se sente só.

Podemos ir ao encontro de quem gostamos e por quem sentimos um afeto especial, mas com o desapego que nos ensina a amar com pureza de coração.

Podemos ir ao encontro daquelas pessoas que de alguma maneira ofendemos para pedir-lhe perdão.

O sair de nós mesmos pode tornar-se uma bonita aventura do bem durante todo o dia. 

E, de tanto sair de nós mesmos, estaremos o dia inteiro num encontro com Deus.

Apolonio Carvalho Nascimento

segunda-feira, 18 de maio de 2020

São Félix de Cantalicio

*SANTO DO DIA*

*SÃO FÉLIX DE CANTALÍCIO, SÃO JOÃO 1º. - PAPA E MÁRTIR, E SÃO LEONARDO MURIALDO - FUNDADOR*

*SÃO FÉLIX DE CANTALÍCIO*
Félix nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e a caridade cristã. Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos. Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade. Em vida eram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídas a Frei Félix. Quando ele morreu imensa procissão de fiéis desejava se despedir do amado frei.
*SÃO FÉLIX DE CANTALÍCIO, SÃO JOÃO 1º., E SÃO LEONARDO MURIALDO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
A bondade é uma forma de fazer transparecer em nossa vida o amor ao Cristo. Como um bom capuchinho, São Félix viveu a bondade e o cuidado com os pobres e mais sofredores. Nunca fez nada de cara amarrada ou triste. Mesmo sofrendo sabia sorrir. Aprendamos dele a alegria em servir o próximo e sejamos sempre prontos a espalhar a alegria que brota do amor ao evangelho.
*Fonte:* A12

domingo, 17 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

A PALAVRA DE DEUS VIVIDA NOS REVIGORA NAS ADVERSIDADES

Um bom atleta está sempre em forma, para enfrentar uma competição. Treinando continuadamente estará pronto para os desafios.Da mesma forma, vivendo a Palavra de Deus no dia a dia, adquirimos o hábito de colocá-la em prática. Quando chega uma adversidade é a Palavra de Deus que nos dá força, que nos revigora a fé e seguimos em frente confiantes.Estou experimentando isto agora durante o isolamento social devido a pandemia do coronavírus. Às vezes, vem o desânimo, a impaciência, preocupações com os familiares distantes, com os amigos doentes, o medo de adoecer, e muitos outros sentimentos.Repito no meu íntimo as palavras de Chiara Luce Badano, uma jovem italiana que morreu aos 19 anos de câncer ósseo: "Jesus, se tu queres, eu também quero."Com espírito revigorado e tranquilo, volto a fazer a vontade de Deus e a viver a sua Palavra no que Ele me pede agora, neste momento e nesta situação.

Apolonio Carvalho 

Bom domingo, dia do Senhor!

São Paschoal Baião

*SANTO DO DIA*

*SÃO PASCOAL BAILÃO*
Pascoal nasceu na cidade de Torre Formosa, na Espanha, no dia 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas por causa dos seus dons carismáticos ele pôde ingressar na Ordem.
Pascoal por humildade permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração.
Defensor extremado de sua fé travou grande luta contra os calvinistas franceses que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos. Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinquenta e dois anos, em Villa Real, Valência. São Pascoal é patrono dos congressos eucarísticos.
*SÃO PASCOAL BAILÃO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
A amor de São Pascoal pela eucaristia o fez perseverar na fé e no amor ao Cristo. Sua simplicidade era a marca de sua dedicação à causa do reino de Deus. Pascoal sabia que o Cristo estava presente na eucaristia, mas também sabia que Jesus está presente em cada pessoa que sofre as injustiças neste mundo. Possamos também nós descobrir Jesus presente na Eucaristia e presente nos sofredores e sofredoras deste mundo.
*Fonte:* A12

sábado, 16 de maio de 2020

São João Nepomuceno Martir

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO NEPOMUCENO, MÁRTIR*
João nasceu no ano de 1330. Apesar de ter pais pobres, João conseguiu se formar doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga. João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação do Evangelho.
Quando finalmente recebeu a unção sacerdotal pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro. O fez de forma tão brilhante que foi convidado à ser capelão e confessor na corte. Tornou-se confessor da rainha e provocou a ira do rei.
A tradição diz que o rei teria exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto. O seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia. Seu corpo foi descoberto e recebeu digna sepultura na Igreja de Santa Cruz.
*SÃO JOÃO NEPOMUCENO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
A ganância pelo poder faz o ser humano perder a razão e usar de artimanhas injustas para estar sempre no posto mais alto. João Nepomuceno morreu por causa da intolerância do rei, que não suportava submeter-se aos desígnios de Deus. Ainda hoje milhares de homens e mulheres são perseguidos pelas autoridades, sobretudo quando lutam pela justiça e pela paz.
*Fonte:* A12

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

"EXPERIMENTAR A PROXIMIDADE DE DEUS ATRAVÉS DO AMOR RECÍPROCO"

Passa Palavra: (15/05/2020)

"Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?" (Lc 24,32)

Essa pergunta se fizeram os dois discípulos de Emaús, após Jesus Ressuscitado ter-lhes aparecido e caminhado com eles.

A presença de Jesus fez os seus corações se abrasarem, arderem de alegria pela proximidade do Senhor.

Certamente eles viviam o amor recíproco. E assim, puderam sentir a presença de Deus.

Jesus prometeu que onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome, o que significa estar também unidos no amor recíproco, Ele está no meio deles. (Mt 18,20)

Através do amor mútuo conhecemos mais a Deus e o sentimos próximo.

Apolonio Carvalho Nascimento

Santa Joana de Lestonnac

*SANTO DO DIA*

*SANTA JOANA DE LESTONNAC, FUNDADORA*
Fundadora da Ordem da Companhia de Maria Nossa Senhora
A Ordem da Companhia de Maria Nossa Senhora, Instituto Apostólico na Igreja, foi fundada por Santa Joana de Lestonnac. O projeto de fundação, elaborado a partir de 1605, foi aprovado pelo Papa Pio V, em 07 de abril de 1607.
Santa Joana de Lestonnac nasceu em Bordeaux, na França, em 1556, época de muitas guerras político-religiosas. Foi batizada na Igreja Católica, apesar de sua mãe ser calvinista, contrariando assim os costumes da época, em que a menina deveria ser educada na mesma religião da mãe. Recebeu formação e orientação de seu pai, Ricardo de Lestonnac, que era católico. Também influenciou em sua educação o filósofo humanista Miguel de Montaigne, irmão de sua mãe, Joana Eyquem de Montaigne.
Joana de Lestonnac buscava a oração como forma de entender e integrar a luta interior em que vivia: o conflito religioso em seu país e em sua casa. Num desses momentos de oração, ela foi sensível à voz de Deus, que lhe dizia: “Cuida, minha filha, de não deixares apagar a chama que acendi em teu coração e que te leva, com tanto ardor, ao Meu serviço”.
Desejava ser religiosa para fazer na França o que Teresa d’ Ávila fazia na Espanha; porém, aceita o acordo sobre seu casamento, confiando em seu pai como mediador do querer de Deus para com ela, naquele momento. Aos 17 anos, casa-se com o Barão de Montferrant. Durante seus 24 anos de matrimônio, enriquece-se como mulher, nas dimensões de esposa e mãe de 7 filhos, dos quais duas jovens tornam-se religiosas. 
No cumprimento de seus deveres de esposa e mãe, seu coração continuou sendo todo de Deus. Aos 41 anos de idade, fica viúva e perde também o filho mais velho. A partir de então, Joana assume a administração do patrimônio da família e dedica-se a completar a educação de seus filhos. Voltam, entretanto, ao seu coração, as inquietações da juventude e o desejo de consagrar-se a Deus. Entra, então, no Cister de Toulouse, mosteiro da Ordem de São Bernardo. O estilo de vida e as austeras penitências prejudicam-lhe a saúde e os médicos exigem que Joana deixe o Cister, no qual vivera durante dez meses como noviça. Joana resiste em aceitar tal determinação mas, em sua última noite no Mosteiro, expondo a Deus toda a sua angústia, vê-se mergulhada em uma experiência de luz em que vislumbra sua futura missão: vê diante de si uma multidão de jovens prestes a cair no inferno, perdendo-se por falta de ajuda, e sente que era ela quem deveria estender-lhes a mão.
Ao deixar o Cister na manhã seguinte, seu coração está em paz. Um projeto novo começa a germinar a partir dessa experiência. No silêncio do Castelo de la Mothe, um lugar retirado, Joana busca a reflexão e o amadurecimento para o que vira em sua última noite no Cister. E surge uma nova Ordem Religiosa, sob a proteção de Maria, dedicada à educação da juventude feminina, que deseja reparar as injúrias lançadas contra a Mãe de Deus, testemunhadas na infância por Joana. Tratava-se de um novo estilo de vida religiosa para aquela época: unia contemplação e ação.
Dois anos mais tarde, Joana vai a Bordeaux prestar socorro às vítimas das epidemias, pois sente que deve estar sempre onde alguém necessita de sua ajuda. Encontra nos padres de Bordes e Raymond, jesuítas, o auxílio necessário para concretizar através de um projeto todas as ideias que vinha tendo, tudo o que vinha sentindo. À luz da experiência obtida ao fazer os Exercícios Espirituais de Santo Inácio, elabora as Constituições da Companhia de Maria. A síntese do novo Instituto é Maria Nossa Senhora, presença inspiradora que convida à interioridade e ao compromisso.
Joana pôde ver a rápida expansão de sua Ordem pois, já em 1638 publica o texto definitivo das Constituições. Morre num dia consagrado a Maria, 02 de fevereiro de 1640, aos 84 anos de idade. Após a morte de Santa Joana, a expansão da Ordem fora dos limites da França não se fez esperar: em 1650 chegou a Barcelona, na Espanha, e, no século seguinte, em território americano (México – 1753; Argentina – 1780; Colômbia – 1783). A Revolução Francesa quase extingue a Companhia de Maria na França, mas ela é restaurada no século XIX e entra em nova fase de expansão, atingindo, no século XX, outros países da América (entre eles, o Brasil, em 1936) e, posteriormente, África e Ásia. A Companhia de Maria é um Instituto Apostólico na Igreja desde sua origem. No entanto, constituiu-se numa Ordem Religiosa com Mosteiros Autônomos e Clausura Papal, atendendo às exigências da Igreja na época de sua fundação. As religiosas exerciam a missão de educadoras, recebendo as alunas dentro dos Mosteiros. O espírito apostólico-missionário mantinha-se, graças a uma frequente e eficaz comunicação entre as casas, conforme o desejo da fundadora.
Em 1921, deu-se a união de uma boa parte das casas e começou a existir um governo geral para estas. A união total só aconteceu em 1956. A partir do Vaticano II, com o Decreto Perfectae Caritatis, a Companhia de Maria foi dispensada da clausura papal, por ter sido concebida, desde a sua origem, como Instituto dedicado às obras externas do apostolado. No XI Capítulo Geral realizado em Roma, em 1979, a Companhia de Maria revê suas Constituições e, a 15 de maio de 1981, a Igreja aprova essa releitura. Com esse gesto, mais uma vez, a Igreja acolhe o Carisma de Santa Joana de Lestonnac, confirmando sua validade e vitalidade, que lhe permitem expressar-se em novas formas, adaptadas a novos tempos e lugares.
Joana de Lestonnac foi canonizada pelo Papa Pio XII no dia 15 de maio de 1949, data consagrada para a celebração anual de sua festa. Em 1999, a Companhia de Maria celebrou, em profunda ação de graças a Deus, o cinquentenário da canonização de sua Fundadora.
*SANTA JOANA DE LESTONNAC, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Apolônio de Carvalho

SER LIVRE DE TODO E QUALQUER APEGO

"Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram." (Mt 7,14)Na antiguidade as cidades fortificadas possuíam também pequenas portas muito estreitas. Para entrar por elas era necessário despojar-se de tudo o que se trazia, inclusive das armas. Porém, quem conseguia entrar, era bem recebido e vivia em paz naquela fortaleza.Este é o sentido do ensinamento de Jesus quando diz que a porta e o caminho que levam à vida são estreitos. Ninguém consegue passar por eles levando os seus apegos. É necessário libertar-se de todos eles.Livres de todo e qualquer apego, podemos amar o irmão, podemos viver o amor mútuo.Passar pela porta estreita livrando-nos dos apegos é desafiador, mas é o modo pelo qual podemos conhecer a verdadeira liberdade e termos vida plena.

Apolonio Carvalho 

Bom dia sob a proteção de N.S de Fátima!

Nossa Senhora de Fátima 13 de maio

*SANTO DO DIA*

*NOSSA SENHORA DE FÁTIMA*
No dia 13 de maio se  celebra em todo mundo a Festa de Nossa Senhora de Fátima, em memória de sua primeira aparição aos pastorinhos nas colinas da Cova da Iria (Portugal) em 1917.
“Não tenham medo. Não lhes faço mal”, disse a Virgem Maria naquela ocasião aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, que contemplavam uma senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol. Depois de dizer-lhes, entre outras coisas, que vinha do céu e de pedir que voltassem àquele lugar seis meses seguidos, nos dias 13 à mesma hora, a Mãe de Deus lhes perguntou:
“Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica, pela conversão dos pecadores?”. Os pequenos responderam que sim, queriam, e a Virgem advertiu que teriam que sofrer muito, mas que a graça de Deus os fortaleceria. A Senhora abriu suas mãos e lhes comunicou uma luz que os invadiu. Caíram de joelhos e repetiram humildemente: “Santíssima Trindade, eu vos adoro. Meu Deus, Meu Deus, eu te amo no Santíssimo Sacramento”.
A Virgem de Fátima finalmente lhes disse: “Rezem o terço todos os dias para alcançar a paz do mundo e o fim da guerra”. Logo elevou-se ao céu. Nos seguintes meses, as crianças foram ao lugar onde a Virgem os chamava e em sua última aparição ocorreu o chamado milagre do sol, visto por centenas de pessoas. Não muito tempo depois, Francisco e Jacinta faleceram com dolorosas enfermidades. Lúcia, a última vidente, se fez carmelita de clausura e faleceu em 2005. Com o tempo a Igreja reconheceu as aparições milagrosas e a devoção à Virgem de Fátima se expandiu por todo mundo. São João Paulo II, conforme o pedido da Virgem consagrou a Rússia e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria e beatificou Jacinto e Francisca no ano 2000 com a presença de Irmã Lúcia, que faleceu em 2005 e agora segue o seu processo de beatificação. O Papa Francisco também consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração da Virgem Maria, em outubro de 2013, na presença de mais de cem mil fiéis na Praça de São Pedro, reunidos em torno da imagem original da Virgem de Fátima.
“Nossa Senhora de Fátima, com renovada gratidão pela tua presença materna, unimos a nossa voz àquela de todas as gerações que te chamam beata”, disse o Santo Padre, pedindo em seguida: “Protege a nossa vida entre os teus braços”. Em 13 de maio 2015, ao final da Audiência Geral de quarta-feira, Francisco também recordou o dia de Nossa Senhora de Fátima e, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, convidou-os “a multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus”. “Confiem-lhe tudo aquilo que são, tudo aquilo de têm; e assim serão capazes de ser um instrumento da misericórdia e da ternura de Deus para seus familiares, vizinhos e amigos”, completou.
*Fonte:* Acidigital

terça-feira, 12 de maio de 2020

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SEXTO DOMINGO DO TEMPO PASCAL - PADRE GILBERTO KASPER

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS

SEXTO DOMINGO DO TEMPO PASCAL




Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

"Ora, quem me ama, será amado por meu Pai,
e eu o amarei e me manifestarei a ele" (Jo 14,21).

A Palavra de Deus do Sexto Domingo do Tempo Pascal, vem acompanhada de um leve sabor de despedida! Jesus nos garante sua presença entre nós por intermédio do Espírito Santo. O Espírito é nosso defensor e nos revela a verdade do Pai. A páscoa de Jesus se realiza nas pessoas e comunidades que se deixam iluminar e conduzir pelo Espírito de Deus.

Aproximando-nos de Pentecostes, a liturgia da palavra deste domingo nos faz perceber a presença do Espírito Santo na comunidade. Ele a conduz no caminho de Jesus, caminho da vida em plenitude.

O Espírito da verdade anima e sustenta a caminhada da comunidade. A perseguição contra os cristãos torna-se instrumento de expressão do evangelho. Deus não deseja o sofrimento de ninguém, mas às vezes ele é consequência da fidelidade ao evangelho.

O Espírito da verdade permanece conosco como advogado para nos defender e guiar no caminho de Jesus. Ele vem do Pai, a fonte de toda a verdade, para iluminar a nossa caminhada de fé, concretizada no amor e fidelidade à sua vontade. A presença animadora do Espírito nos leva a viver como filhos e filhas de Deus. O Espírito nos ajuda a conservar viva a memória de Jesus, suas palavras, seu amor sem reservas pela humanidade. Cristo sofreu e morreu para que tivéssemos nova vida no Espírito. Somos chamados a testemunhar sua presença através da mansidão, respeito, consciência reta, não violência. Em Cristo vivo, também nós temos vida no Espírito. Se permanecermos em comunhão com Cristo, estaremos prontos para testemunhar a nossa fé e a nossa esperança, sobretudo quando difamados, ultrajados, perseguidos.

O Espírito age no mundo como dom permanente do Ressuscitado. Mediante a fidelidade ao projeto de Deus, ao amor que nos identifica como cristãos, testemunhamos a presença viva de Jesus ressuscitado. Com o salmista, exultemos no Senhor, pois ele continua manifestando seu amor, sua força de vida e salvação.

O Espírito do Senhor nos reúne e nos une. Na celebração somos fortalecidos e vivificados no Espírito que consolida nossa vocação batismal.

A vivacidade está presente na Igreja primitiva. Filipe, cheio de fé e confiança, anuncia o Cristo que sofreu e morreu, mas recebeu nova vida no Espírito.

A Palavra de vida e esperança nos alimenta em nosso caminho de seguimento.           O Senhor nos ama e nos quer salvar. Ele não desiste de nós, manifesta-se como pai misericordioso, compassivo.

Na mesa eucarística nos alimenta com o sacramento da entrega por amor. Ele nos ama. Sintamo-nos amados no Amor.

Na oração eucarística invocamos o Espírito sobre o pão e o vinho, a fim de que se tornem Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Invocamos ainda o mesmo Espírito para que nos reúna num só corpo.

Jesus, em seu discurso de consolação dirigido aos discípulos, lhes promete o Espírito Santo, que irá conduzi-los na missão de anunciar o Evangelho a todos. Eles não ficarão órfãos, pois o Espírito do Senhor estará sempre com eles.

A comunidade reunida é sinal sacramental da presença de Cristo. Testemunhamos sua presença na unidade - um só corpo, reunido em seu amor.

Que a força do Espírito nos ajude a levar adiante a missão de Jesus Cristo. Que sejamos sinais do amor verdadeiro no mundo que vivemos. Vamos ser reconhecidos pelo amor que vivermos.

Aproximando-nos da Ascensão do Senhor, Jesus prepara seus discípulos, a fim de que assumam a missionariedade e o discipulado da Igreja que sonhou para o mundo: Uma Igreja missionária e inteiramente ministerial! Ao longo do Tempo Pascal, lemos atentamente o Livro dos Atos dos Apóstolos, que descreve o verdadeiro rosto, as feições amorosas de uma Igreja cheia de ternura, de comunhão, de unidade e de amor. Colocando o rosto da Igreja que somos hoje diante do espelho, nos identificamos com aquela Igreja dos Apóstolos, a Igreja de Jesus Cristo? Quantas plásticas, quanta desfiguração ocorre na Igreja, quando nossas Comunidades centralizam suas atividades pastorais em interesses próprios e não no essencial: Jesus Cristo Ressuscitado! Gosto de perguntar-me, se Jesus Cristo se reconhece em nossas homilias, celebrações, cantos e atividades pastorais? Quantas de nossas atividades e iniciativas desviam nosso olhar do verdadeiro Ressuscitado?

Saibamos reencontrar nossa verdadeira identidade, abrindo-nos ao Espírito Santo que vem oferecer-nos seus dons. Saibamos reaprender a servir não a nós mesmos, mas ao Senhor que nos incumbiu de conduzir sua Igreja, da qual Ele é a cabeça e nós tão simplesmente os membros: servos inúteis que passam, mas poderão deixar marcas positivas ou não. Insisto muito no respeito à história de nossas Comunidades de Fé, Oração e Amor. Sejamos servidores e não donos da Igreja que pertence ao Senhor. Sejamos amorosos e continuemos a história que vamos encontrando por onde passamos. Muitos costumam rasgar a história de fé de um povo, achando, arrogante e prepotentemente, que a mesma começa com a chegada deles. Isso é abominável na sociedade, na política e ainda pior nas Comunidades Eclesiais.

Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, nosso abraço amigo,

Pe. Gilberto Kasper

(Ler At 8,5-8.14-17; Sl 65(66); 1 Pd 3,15-18 e Jo 14,15-21).

Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Maio de 2020, pp. 58-60 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Pascal (Maio de 2020), pp. 58-63.