A tradição conta que São Judas pregou o Evangelho na Judeia, Samaria, Idumeia, Síria, Mesopotâmia e Líbia antiga.[1] Acredita-se
também que ele visitou Beirute e Edessa, embora o emissário desta última missão
seja também identificado por outras fontes como sendo Tadeu de Edessa,
um dos Setenta. Sua morte teria ocorrido junto com a de Simão, o zelote na Pérsia, onde teriam
sido martirizados por
um multidão insuflada por sacerdotes de Zoroastro.
A tradição
reporta ainda que São Judas teria nascido de uma família judaica em Paneas,
uma cidade na Galileia que, quando foi posteriormente reconstruída
pelo Império Romano, foi renomeada para Cesareia de Filipe. É quase certo que ele
falava tanto o grego quanto o aramaico,
assim como os seus contemporâneos naquela região, e que era um fazendeiro de
profissão. Ainda de acordo com a tradição, São Judas era filho de Cleofas e
sua esposa, Maria, uma irmã da Virgem Maria. Esta mesma tradição afirma que seu
pai fora assassinado por sua devoção aberta e irrestrita ao Cristo ressucitado.
Embora São Gregório, o Iluminador seja
creditado como sendo o "Apóstolo dos Armênios", quando ele batizou o
rei Tirídates III em 301 d.C., convertendo
os armênios,
os apóstolos Judas e Bartolomeu são
tradicionalmente acreditados como tendo pela primeira vez levado o cristianismo
para a Armênia e
são, por isso, venerados como santos padroeiros pela Igreja Apostólica Armênia. Ligada a esta
tradição estão os mosteiros de São Tadeu (hoje no norte do Irã) e o São Bartolomeu (hoje
no sudeste da Turquia), ambos tendo sido construídos no que então era parte
da Armênia (província romana).
De acordo com a
tradição, Judas Tadeu provavelmente teria sido martirizado a golpes de lanças,
machados e porretes no dia 28 de outubro de 70.[1] Suas
relíquias se encontram supostamente na Basílica de São Pedro, em Roma, para onde teriam
sido trasladadas e são veneradas até hoje.
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