quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Santo Afonso Rodrigues

*SANTO DO DIA*

*SANTO AFONSO RODRIGUES*
Afonso Rodrigues nasceu na Espanha, em 25 de julho de 1532. Pertencia a uma família profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso encontrou seu caminho na fé. A primeira provação foi a morte do pai. Diante da ausência paterna, Afonso assumiu os negócios da família.
Com 23 anos Afonso casou-se e o seu matrimônio gerou dois filhos. Mas aí veio a segunda provação: sua esposa adoeceu gravemente e faleceu. Em seguida seus filhos também faleceram. A perda da família fez Afonso descuidar-se dos negócios.
Afonso entrou então numa profunda crise espiritual. Retirado na própria casa, rezou e meditou muito e resolveu dedicar sua vida completamente ao serviço de Deus servindo os semelhantes. Ingressou como irmão leigo na Companhia de Jesus em 1571 e um noviciado de sucesso, foi enviado para trabalhar no colégio de formação de padres jesuítas na ilha de Maiorca.
No colégio exerceu somente a função simples e humilde de porteiro por quarenta e seis anos. Se materialmente não ocupava posição de destaque, espiritualmente era dos mais engrandecidos entre os irmãos. Recebera dons especiais e muitas manifestações místicas o cercavam, como visões, previsões, prodígios e cura.
*SANTO AFONSO RODRIGUES, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

VIVER, E DEPOIS, FALAR

O ensinamento cristão se baseia no testemunho, isto é, antes de falar devemos praticar o que aprendemos, inclusive com o exemplo de outros.Quem aprende com o exemplo de virtudes vividas, adquire um sentimento de pertencimento a uma coletividade que costuma praticar o bem, não por medo de uma lei punitiva, mas de livre e espontânea vontade.Um aforisma atribuído a Confúcio diz: "As palavras convencem, mas o exemplo arrasta".O ensinamento de Jesus não é diferente, aliás, vai muito mais além, pois Ele nos diz que devemos dar um exemplo coletivo: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros". (Jo 13,35)Portanto, antes viver, e só depois, falar.Que nossas palavras sejam sempre um testemunho coerente com aquilo que acreditamos e vivemos.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS E SANTAS - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS E SANTAS!



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

"Alegremo-nos todos no Senhor,
celebrando a festa de Todos os Santos.
Conosco alegram-se os anjos e
glorificam o Filho de Deus".

O Trigésimo-Primeiro Domingo do Tempo Comum cede lugar à Solenidade de Todos os Santos e Santas, celebrado, segundo o calendário litúrgico, no dia 1º de Novembro, porém no Brasil, no domingo seguinte.

          A Igreja militante honra a Igreja triunfante celebrando numa única solenidade todos os santos - são as palavras que o sacerdote pronuncia na oração da missa - para render cumulativamente homenagem àquela multidão de santos que povoam o Reino dos céus. A epístola repete as palavras de são João no Apocalipse: E vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as gentes e tribos e povos e línguas.

 Aquela grande multidão que está diante do Cordeiro compreende todos os servos de Deus, a qual a Igreja decretou a canonização, e todos os que - em número imensamente superior - conseguiram a salvação, com a eterna visão beatífica de Deus.

Deus prometeu de fato dar a eterna bem-aventurança aos pobres no espírito, aos mansos, aos que sofrem e aos que têm fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos pacíficos, aos perseguidos por causa da justiça e a todos os que recebem o ultraje da calúnia, da maledicência, da ofensa pública e da humilhação. Hoje todos esses santos que tiveram fé na promessa de Cristo, a despeito das fáceis seduções do mal e das aparentes derrotas do bem, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente misericordioso e generoso. E a Igreja militante, unida pelo indissolúvel vínculo da caridade com os filhos que passaram à melhor vida, honra-os com particular solenidade.

A origem da festa hodierna remonta ao século IV. Em Antioquia celebrava-se uma festa por todos os mártires no primeiro domingo depois de Pentecostes. A celebração foi introduzida em Roma, na mesma data, no século VI e cem anos após era fixada no dia 13 de maio pelo papa Bonifácio IV, em concomitância com o dia da dedicação do Panteon a Nossa Senhora e a todos os mártires. O monumento pagão assumiu o nome cristão de Santa Maria dos Mártires. Naquele dia, durante a missa, fazia-se chover uma chuva de rosas vermelhas. No ano de 835 esta celebração foi transferida pelo papa Gregório IV para 1º de novembro, provavelmente por motivos de simples comodidade, como refere João Beleth no século XII, isto é, porque após a colheita do outono era mais fácil arrecadar comida e bebida para a grande multidão de peregrinos que acorriam a Roma naquela oportunidade.

 Todos são chamados à vida e vocacionados à santidade, tendo como auxílio o testemunho de tantos que são reconhecidos pela Igreja como modelo de vida. Vivendo em plenitude as bem-aventuranças, formamos comunhão com todos os que já foram glorificados com Cristo. É grande a multidão dos que buscaram o Senhor. Eles estão vivendo a plenitude da vida feliz, convivendo face a face com o Deus da vida. As leituras de hoje apontam o caminho que devemos trilhar para também conquistar essa felicidade. São vitoriosos os que se mantêm fiéis ao projeto de Jesus. As bem-aventuranças são o caminho da santidade proposto por Jesus. Já somos filhos de Deus e seremos semelhantes a ele. A Eucaristia transforma-nos, lenta e progressivamente, em seres capazes de contemplar o Pai com todos os que já são salvos. A santidade não só é possível, mas é uma realidade.

Com frequência ouvimos de lábios católicos e cristãos: "Não sou santo... Não nasci para ser santo... Não sirvo para a santidade..." Tais pessoas não compreenderam ainda o próprio Batismo. Uma vez mergulhados no útero da Igreja e tornando-nos filhos de Deus, passamos a seres divinizados! Não divinos, mas divinizados, ou seja, candidatos à Santidade! Gosto de pensar que santo é todo aquele que morrendo, vê Deus como Deus é: tem coisa melhor? Todo ser divinizado procura esforçar-se para viver o Projeto de Vida de Jesus, que são as Bem-aventuranças! Se conseguirmos ou não viver tal proposta de vida, não importa. O importante para Deus é o esforço que empreendemos diariamente por vivê-lo, abrindo-nos à Sua graça. Gosto de comparar esse esforço com as características da criança. Jesus afirma que entra no Reino dos céus, quem for como uma criança. Tais características nós perdemos facilmente quando crescemos, e penso ser necessário reconquistá-las em nossas relações com os irmãos, conosco e com o próprio Deus:
A criança é sincera, nós ao crescermos, mentimos... E como!
A criança é espontânea, nós ao crescermos, fingimos... Por conivência ou conveniência!
A criança é pura, nós ao crescermos maliciamos... Tudo e todos!

Oxalá possamos reconquistar as características da criança, tornando-nos desde já candidatos à santidade!
         
          Desejando a todos muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço amigo,

Pe. Gilberto Kasper

(Ler Ap 7,2-4.9-14; Sl 23(24); 1Jo 3,1-3 e Mt 5,1-12)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Novembro de 2019, pp. 27-30 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum II (Novembro de 2019), pp. 68-72.



terça-feira, 29 de outubro de 2019

São Narciso Bispo

*SANTO DO DIA*

*SÃO NARCISO, BISPO*
A tradição da Igreja conta-nos que São Narciso foi eleito bispo com quase cem anos de idade e administrou a diocese de Jerusalém até a idade de 116 anos. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro.
Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes. Presidiu o Concílio onde se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa, que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas.
Narciso foi caluniado, sob juramento, por três homens e embora perdoasse seus detratores, o inocente Bispo preferiu se retirar para o isolamento de um deserto. Segundo a história os caluniadores sofreram terríveis castigos. Depois de algum tempo Narciso reapareceu e foi aclamado novamente como bispo da cidade.
*SANTO NARCISO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

SEMEAR BENEVOLÊNCIA

Todo o bem que nós fazemos, Deus o toma como feito a si. Portanto, nada se perde. Mesmo se em nosso julgamento humano possamos achar que a outra pessoa não o merece. Quando semeamos bondade, perdão, paz, as nossas ações se unem à ação de Deus, aliás, Ele age através de nós.Semeando benevolência estamos construindo a nossa morada eterna sobre alicerces sólidos, estamos edificando a nossa casa sobre a rocha, pois quem semeia benevolência vive a Palavra de Deus. (Cf. Mt 7,24)Na vida nós colhemos o que semeamos. Quem semeia amor colherá sempre bons frutos; quem semeia benevolência, colherá sempre o bem.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

São Simão e São Judas Tadeu

*SANTO DO DIA*

*SANTOS SIMÃO, O ZELOTA E JUDAS TADEU, APÓSTOLOS, MÁRTIRES*
Documentos relatam que São Simão foi um grande pregador em países africanos e na Inglaterra. Seus restos mortais estão depositados numa catedral, na Pérsia, atual Iran. Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”.
Os armênios sustentam que ele difundiu o Evangelho em sua região, onde teria sofrido o martírio. Seja como for, seu campo missionário é deduzido dos lendários Atos de Simão e Judas, segundo os quais os dois apóstolos Conta uma antiga tradição que Simão encontrou-se com o apostolo Judas Tadeu na Pérsia e, desde então, viajaram juntos. Percorreram as doze províncias do Império Persa, deixando o conhecimento histórico e religioso como foi encontrado num antigo livro da época chamado “Atos de Simão e Judas”, de autor desconhecido. Nele consta que, no dia 28 de outubro do ano 70, houve o assassinato dos dois apóstolos a mando dos sacerdotes pagãos, preocupados com a eloqüência das pregações que convertiam multidões inteiras.
Judas, apóstolo que é celebrado hoje, para não ser confundido com Judas Iscariotes – “apóstolo da perdição”, o traidor de Jesus -, foi chamado nos evangelhos de Judas Tadeu. O nome Judas, vem de Judá, e significa “festejado”. Tadeu quer dizer “peito aberto, destemido, magnânimo”.
Era natural de Caná da Galiléia, na Palestina, filho de Alfeu, também chamado Cléofas, e de Maria Cléofas, ambos parentes de Jesus. O pai era irmão de São José; a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto Judas era primo-irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus.
Os escritos cristãos dessa época revelam mesmo esse parentesco, uma vez que Judas Tadeu seria um dos noivos do episódio que relata as bodas de Caná, por isso Jesus, Maria e os apóstolos estariam lá.
Na Bíblia, ele é citado pouco, mas de maneira importante. No Evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Enquanto nas escrituras de João ele é narrado mais claramente. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: “Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?” Jesus respondeu-lhe que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra.
Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres. Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Realizou inúmeros milagres em sua caminhada pelo Evangelho. Depois, foi para a Samaria e, próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar juntos.
A tradição conta que São Judas Tadeu percorreu as doze províncias do Império Persa, nas quais pregou a Boa Nova do Evangelho e converteu muitos pagãos. Ao certo, o que sabemos é que o apóstolo Judas Tadeu tornou-se um mártir da fé, isto é, morreu por amor a Jesus Cristo. A sua pregação e o seu testemunho eram tão intensos que os pagãos se convertiam. Os sacerdotes pagãos, furiosos, mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70.
Seus restos mortais, guardados primeiro no Oriente Médio e depois na França, agora são venerados em Roma, na Basílica de São Pedro. Considerado pelos cristãos o santo intercessor das causas impossíveis, foi a partir da devoção de Santa Gertrudes que essa fama ganhou força no mundo católico. Ela, em sua biografia, relatou que Jesus lhe aconselhou invocar São Judas Tadeu até nos “casos mais desesperados”. Depois disso, aumentou o número de devotos do seu poder de resolver as causas que parecem sem solução. Conta a tradição que não se encontra um devoto que tenha pedido sua ajuda e não tenha sido atendido.
A festa de São Judas Tadeu é celebrada no dia 28 de outubro, tanto na Igreja ocidental como na oriental. No Brasil, é um evento que altera toda a rotina do país, pois são multidões de católicos que querem agradecer e celebrar o querido santo padroeiro nas igrejas.
*SANTOS SIMÃO E JUDAS TADEU, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

SÃO JUDAS TADEU - 28 DE OUTUBRO


A tradição conta que São Judas pregou o Evangelho na JudeiaSamariaIdumeiaSíriaMesopotâmia e Líbia antiga.[1] Acredita-se também que ele visitou Beirute e Edessa, embora o emissário desta última missão seja também identificado por outras fontes como sendo Tadeu de Edessa, um dos Setenta. Sua morte teria ocorrido junto com a de Simão, o zelote na Pérsia, onde teriam sido martirizados por um multidão insuflada por sacerdotes de Zoroastro.
A tradição reporta ainda que São Judas teria nascido de uma família judaica em Paneas, uma cidade na Galileia que, quando foi posteriormente reconstruída pelo Império Romano, foi renomeada para Cesareia de Filipe. É quase certo que ele falava tanto o grego quanto o aramaico, assim como os seus contemporâneos naquela região, e que era um fazendeiro de profissão. Ainda de acordo com a tradição, São Judas era filho de Cleofas e sua esposa, Maria, uma irmã da Virgem Maria. Esta mesma tradição afirma que seu pai fora assassinado por sua devoção aberta e irrestrita ao Cristo ressucitado.
Embora São Gregório, o Iluminador seja creditado como sendo o "Apóstolo dos Armênios", quando ele batizou o rei Tirídates III em 301 d.C., convertendo os armênios, os apóstolos Judas e Bartolomeu são tradicionalmente acreditados como tendo pela primeira vez levado o cristianismo para a Armênia e são, por isso, venerados como santos padroeiros pela Igreja Apostólica Armênia. Ligada a esta tradição estão os mosteiros de São Tadeu (hoje no norte do Irã) e o São Bartolomeu (hoje no sudeste da Turquia), ambos tendo sido construídos no que então era parte da Armênia (província romana).
De acordo com a tradição, Judas Tadeu provavelmente teria sido martirizado a golpes de lanças, machados e porretes no dia 28 de outubro de 70.[1] Suas relíquias se encontram supostamente na Basílica de São Pedro, em Roma, para onde teriam sido trasladadas e são veneradas até hoje.


domingo, 27 de outubro de 2019

São Frumêncio

*SANTO DO DIA*

*SÃO FRUMÊNCIO, BISPO*
Frumêncio foi o primeiro bispo missionário da Etiópia. Era o tempo do imperador Constantino, por volta do século IV. Durante uma viagem, voltando das Índias, Frumêncio e alguns amigos foram atacados por ladrões etíopes que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. O jovem Frumêncio sobreviveu e foi levado para a Etiópia e entregue ao rei, como escravo.
O rei Etíope admirou-se da sabedoria de Frumêncio e o manteve como secretário. Sua influência cresceu na corte, principalmente junto à rainha. Ao se tornar viúva ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Este lugar foi a semente do cristianismo no continente africano.
Quando o filho do rei tornou-se independente, Frumêncio pode retornar para casa. Resolveu então procurar Santo Atanásio, pedindo que designasse um Bispo e missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio, o consagrou Bispo da Etiópia.
Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo que lhe dedicava grande estima. Logo em seguida ele se converteu e foi batizado e convidou todo seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.
Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja "Padre da Paz" desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até morrer no ano 380.
*SÃO FRUMÊNCIO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Santo Evaristo

*SANTO DO DIA*

*SANTO EVARISTO, PAPA*
No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã e poucos são os registros sobre ele. Somente encontramos algumas indicações sobre sua vida nas obras de Irineu e Eusébio, escritores do início do cristianismo.
Evaristo era grego e foi formado na Antioquia. Em Roma ocupou a missão papa como sucessor de Clemente. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais incentivou o crescimento das lideranças nas comunidades, ordenando pessoalmente muitos padres, bispos e diáconos.
Atribui-se a Evaristo a divisão de Roma em “títulos” ou paróquias com um padre encarregado delas. Esses títulos são o embrião dos futuros títulos dos cardeais-presbíteros ou padres. Também teria ordenado que os bispos pregassem sempre na presença de diáconos, não só pela solenidade, mas para ter quem pudesse atestar sobre o que o bispo tinha pregado.
Papa Evaristo morreu em 107. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Adriano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro.
*SANTO EVARISTO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

sábado, 26 de outubro de 2019

dia do irmão

Meu Grande Irmão!
Há pessoas na vida como Você, que nos dão força que precisamos para enfrentar a situação do dia a dia na vida. Eu olho para você, meu  irmão e tenho orgulho de você. Depois de tantas batalhas enfrentadas, algumas perdidas outras vencidas, acho-o um vencedor completo e está aí de pé, e com muita fé! 
Ninguém o derruba porque Deus é quem o sustenta, amigo guerreiro! 
Feliz mês dos irmãos!! Envie aos amigos guerreiros que você gosta.
Você é irmão e agradeço ao nosso Pai, Deus, por ter um irmão genuíno como você.
*Hoje é dia do irmão.*

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Apolônio de Carvalho

LANÇAR-SE COM CORAGEM NO AMOR

Quando a nossa vida está permeada pelo amor, não nos falta coragem e não há hesitações. Ele se torna a motivação do nosso agir. E como o amor não conhece barreiras, agimos com decisão e coragem, almejando sempre o bem.Ajuda-me muito um escrito de Chiara Lubich que tem como título "No amor, o que vale é amar".Reporto um pequeno trecho:"Se tentares viver de amor, verás que, nesta terra, convém que faças a tua parte. A outra, nunca sabes se virá, nem é necessário que venha. Às vezes, ficarás decepcionado, porém jamais perderás a coragem, se te convenceres de que, no amor, o que vale é amar."

Apolonio Carvalho 

Bom dia sob a proteção de São Frei Galvão!!!

SANTO ANTÔNIO SANTANA GALVÃO


Santo Antônio de Sant'Anna Galvão



Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822”. Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!


 REUNIÃO ONTEM À NOITE NA PARÓQUIA DE SANTA ÂNGELA COM A PRESENÇA DE MEMBROS DO NOSSO MOTOCLUBE ONDE DIVERSOS ASSUNTOS FORAM TRATADOS E O NOSSO PRESIDENTE GILMAR APRESENTOU OS BOTONS DO CLUBE QUE FORAM ABENÇOADOS PELO PADRE MARCELO CAMPIONI. ESTES BOTONS SERÃO A PARTIR DE AGORA NOSSO ÍCONE NOS ENCONTROS E EVENTOS QUE TENHAM A NOSSA PARTICIPAÇÃO.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Santo Antônio Maria Claret

*SANTO DO DIA*

*SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET, BISPO -  E BEATA EUGÊNIA RAVASCO, FUNDADORA*

*SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET*
Antônio nasceu em 23 de dezembro de 1807, em Barcelona, na Espanha. Na família aprendeu o caminho do seguimento de Cristo, a devoção à Maria e o profundo amor à Eucaristia. Na adolescência ouviu o chamado para servir a Deus. Assim, acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a ela dedicaria sua vida de religioso.
Em 1835 recebeu a ordenação sacerdotal. Trabalhou como pároco e depois, recorrendo a Roma, passou a ser missionário itinerante pela Espanha. Em 1948 foi enviado para evangelizar as ilhas Canárias.
Em 1849 na companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos. Nesse mesmo ano, o fundador foi nomeado arcebispo de Cuba. Neste país sofreu hostilidade dos grupos maçônicos.
Mas Monsenhor Claret continuou seu trabalho. Restaurou o antigo seminário cubano, deu apoio aos negros e índios escravos. Quando voltou à Madri em 1857, para ser confessor da rainha Isabel II, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e resistente.
Morreu com sessenta e três anos no dia 24 de outubro de 1870, na França.
*SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET E BEATA EUGÊNIA RAVASCO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS TRIGÉSIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
TRIGÉSIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM
SÍNODO SOBRE A AMAZÔNIA
“Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“Quem se eleva será humilhado e
Quem se humilha será elevado” (Lc 18,14b).

          Neste Trigésimo Domingo do Tempo Comum, continuamos acompanhando Lucas, que nos fala sobre a oração. Hoje a insistência é sobre como orar.
          A parábola do fariseu e do publicano, a última das parábolas próprias de Lucas, marca a centralidade da celebração e da pregação deste domingo. Certamente o merece, mas convém procurar que a assembleia penetre no sentido da parábola e não fique na superficialidade de dizer que o fariseu é mau e o publicano é bom.
          Pode ser perigosa uma interpretação mal feita: se justificaria o pecado e se desestimularia a observância dos preceitos sagrados, que são importantes, mas não bastam. A justificação por meio do reconhecimento do próprio pecado e pela fé no amor de Deus é o tema de fundo desta parábola.
          Tanto o fariseu quanto o cobrador de impostos eram pessoas de fé. Também para nós, hoje, o problema não é tanto o contraste entre fé e falta de fé, mas entre modos diversos de colocá-la em prática. Ninguém tolera que uma pessoa religiosa viva de forma errada. Todos sentimos simpatia por uma pessoa de bem, independentemente de sua religião.
          A oração do publicano torna-se um modelo não só de oração, mas também da atitude de quem reza. Nossa oração deve partir de uma atitude fundamental de humildade, reconhecendo que não podemos nos salvar a nós mesmos. E igualmente isso que ouvimos na primeira leitura do Livro do Eclesiástico: a humildade é indispensável para que a oração possa atravessar as nuvens e obter resultado. A oração do Salmo 33 se contrapõe aos soberbos que têm o coração atribulado: o Senhor está perto de quem tem o coração ferido.
          A salvação da pessoa humana somente poderá vir de Cristo, o qual, embora sendo de natureza divina, humilhou-se a si mesmo até a morte e morte de cruz, e, por isso, foi elevado na glória. O cristão só se pode gloriar da cruz. Foi assim que São Paulo entendeu bem expresso no final de sua vida: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro (1Tm 1,15). Quando era jovem fariseu, não teria dito palavras semelhantes, porém depois ele se converteu e experimentou, em si mesmo, a obra poderosa do Senhor que o libertou do mal, ou seja, de sua orgulhosa autossuficiência.
          O centro de tudo é este: saber-se e sentir-se pecador e fraco. O farisaísmo está hoje presente no mundo cristão tanto no contexto individual quanto no comunitário. No contexto individual, devemos confessar que, muitas vezes, educamos nossos cristãos no farisaísmo: damos a eles as leis como norma fundamental de suas vidas. No contexto comunitário, o farisaísmo se manifesta em grupos da Igreja que se crêem os bons, os cumpridores, os fiéis. Estes rezam para que os que não pensam como eles se convertam, porque estão errados! Onde está radicado o mal do farisaísmo? Na nossa visão de Deus, a quem vemos como um comerciante que vende o céu em troca de obras humanas. Esta parábola prepara muito bem a teologia paulina da justificação que Deus concede a quem não pode se justificar a si mesmo. Esta justificação se obtém por meio da cruz de Cristo, e o Batismo é o seu instrumento.
          Aproximar-se de Deus consiste em abandonar o próprio egoísmo para encontrar a felicidade em Deus. Os santos sempre se consideravam pecadores: quanto mais perto da luz se está, mais se percebem as manchas do pecado em nós. Quando se toma consciência do pecado, então, e somente então, aparece Deus com a promessa da salvação.
          Deus salva os que não têm como se salvar: todos nós. Cristo, no evangelho, não louva a situação humana de pecado do publicano, nem sua indigência moral, sua escassa prática religiosa. Louva, isto sim, seu arrependimento, sua humildade, seu não julgamento dos demais. Jesus também não condena o fariseu por ser religioso, por levar uma vida moral digna, por fazer jejum e dar o dízimo. Critica sua soberba e o julgamento que faz dos outros.
          Em 2007, o Santuário Nacional de Aparecida, sediou a Vª Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, debatendo, como tema central a Missão, sob o lema: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele nossos povos tenham vida.” Marcado pelas palavras “missão” e “missionários”, o texto base resultante dessa conferência (presidido pelo Papa Francisco, o então Dom Jorge Mario Cardeal Bergoglio) constitui um grande entusiasmo para impulsionar a forma como nossa Igreja, na América Latina e no Caribe, propõe e incentiva a missão.
          Sejam todos muito abençoados. Com ternura e gratidão, meu abraço amigo,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Eclo 35,15-17.20-22; Sl 33(34); 2Tm 4,6-8.16-18 e Lc 18,9-14)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Outubro de 2019, pp. 92-95 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum II (Outubro de 2019), pp. 5

Apolônio de Carvalho

PERGUNTAR-SE EM CADA AÇÃO: ESTOU TESTEMUNHANDO?

Não podemos dizer que cremos em Deus e dar um contratestemunho por não viver o amor mútuo. Jesus afirmou que será disso que seremos reconhecidos como seus discípulos: se nos amarmos. Esse é o nosso distintivo. A demonstração desse amor não é romântica e nem se atua com palavras bonitas: é feita com o serviço, com a prontidão e a disponibilidade em vivermos uns pelos outros. Quando praticamos o amor para com o próximo, somos testemunhas do amor de Deus por cada pessoa.Quando vivemos o amor mútuo, Deus está entre nós e o mundo crê. É isso que nos faz testemunhas do seu amor para com todos.Por isso vale a pergunta: estou testemunhando?

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

São João Capistrano

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO DE CAPISTRANO*

João nasceu no dia 24 de junho de 1386, na cidade de Capistrano, no então reino de Nápoles. Era filho de um conde alemão e uma jovem italiana. Estudou direito civil e canônico, formando-se com honra ao mérito. Ainda jovem casou-se com uma nobre dama da sociedade.
Numa crise política no Reino de Nápoles, João foi cogitado para auxiliar nas negociações. Entretanto houve confusões e o jovem acabou preso. Para piorar a situação ele recebeu a notícia da morte de sua esposa.
Foi então um momento de mudança radical de vida. Abriu mão de todos os cargos, vendeu todos os bens e propriedades, pagou o resgate de sua liberdade e pediu ingresso num convento franciscano. Mas antes de vestir o hábito precisou enfrentar as humilhações do superior da comunidade.
Durante trinta anos fez rigoroso jejum, duras penitências e se dedicou às orações. Trabalhou com energia, evangelizando na Itália, França, Alemanha, Áustria, Hungria, Polônia e Rússia. Tornou-se grande pregador e missionário. Foi conselheiro de quatro Papas.
João de Capistrano contava com setenta anos de idade, quando um enorme exército muçulmano ameaçava tomar a Europa. O Papa Calisto III o designou como pregador de uma cruzada, que defenderia o continente. Durante onze dias e onze noites João esteve entre os soldados, animando-os para a resistência. Finalmente os cristãos conseguiram vencer os invasores.
Morreu no dia 23 de outubro de 1456. João de Capistrano é o padroeiro dos juízes.  
*SÃO JOÃO DE CAPISTRANO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

terça-feira, 22 de outubro de 2019

João Paulo II papa

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO PAULO II., PAPA*
 “Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo”, disse São João Paulo II ao iniciar o seu pontificado. Aquela data marcou a história do Papa polonês, tanto que a Igreja determinou este mesmo dia, 22 de outubro, como data da memória litúrgica do santo.
Karol Wojtyla nasceu em 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, na Polônia, onde viveu até 1938, quando se mudou para Cracóvia. Teve uma juventude muito dura pelo ambiente de ódio e destruição da Segunda Guerra Mundial com a invasão nazista. No outono de 1940, trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química.
Mantendo-se firme na fé, em outubro de 1942, entrou no seminário clandestino de Cracóvia e foi ordenado sacerdote em 1º de novembro de 1946.
Em 1958, foi ordenado Bispo, adotando como lema episcopal a expressão mariana Totus tuus (todo teu) de São Luís Maria Grignion de Montfort. Inicialmente, foi Bispo auxiliar e, a partir de 1964, Arcebispo de Cracóvia.
Participou em todas as sessões do Concílio Vaticano II, tendo deixado importantes contribuições nas constituições dogmáticas ‘Gaudium et Spes’ e ‘Lumen Gentium’. Em 26 de junho de 1967, foi criado Cardeal pelo Beato Papa Paulo VI.
Quando, de maneira repentina, João Paulo I faleceu, em 1978, Karol Wojtyla foi eleito Supremo Pontífice, na tarde de 16 de outubro, depois de oito escrutínios. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio.
De personalidade carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. Com grande vigor, realizou muitas viagens: foram 104 internacionais e 146 na Itália; 129 países visitados nos cinco continentes. Estes dados lhe renderam o apelido de Papa peregrino.
O Brasil recebeu a graça de sua visita em três ocasiões. A primeira, em 1980, foi também a primeira vez que um Pontífice pisava em solo brasileiro. Na ocasião, presidiu beatificação do jesuíta espanhol José de Anchieta, fundador da cidade de São Paulo, que foi canonizado em 2014 pelo Papa Francisco. A segunda foi em 1991, quando visitou a Bem-Aventurada Irmã Dulce, em Salvador. A terceira e última aconteceu em 1997, por ocasião do Encontro Mundial das Famílias, no Rio de Janeiro.
Este encontro com as famílias, aliás, foi idealizado por São João Paulo II. Tal iniciativa, junto a outras ações em favor da vida e da família (entre elas a exortação apostólica ‘Familiaris Consortio’ e a carta encíclica ‘Evangelium Vitae’), fizeram com que ficasse conhecido como o Papa da Família.
Também foi uma iniciativa sua as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais se reuniu com milhões de jovens de todo o mundo.
Entre os números de seu pontificado, podem ser mencionadas as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.
São João Paulo II faleceu em 2 de abril de 2005 às 21h37, na noite prévia ao Domingo da Divina Misericórdia, data que ele mesmo instituiu.
Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. Em 1º de maio de 2011, Bento XVI o proclamou beato e, em 27 de abril de 2014, Papa Francisco o canonizou.
*SÃO JOÃO PAULO II, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

DOAR COM GENEROSIDADE

Deus não aceita meias medidas. A Ele devemos dar tudo. Porém, o tudo de Deus não é uma medida uniforme, não é a mesma para todos. Para uns o tudo é somente um dedal, para outros um tonel, cada um segundo a sua capacidade. O tudo de Deus é aquilo que Ele nos pede no momento presente. Nada a mais, nada a menos. Sejamos generosos, pois o seu fardo é leve e o seu jugo suave. E quando estivermos sobrecarregados Ele nos dará descanso. (cf. Mt 11,28-30) Vale a pena lançar-se na aventura da doação, pois no final das contas somos nós que ganhamos mais do que doamos. "Dai e vos será dado." (Lc 6,38)

Apolonio Carvalho 

Bom dia sob a proteção de São João Paulo II...

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Santa Úrsula

*SANTO DO DIA*

*SANTA ÚRSULA E COMPANHEIRAS, MÁRTIRES*
Úrsula nasceu no ano 362, filha dos reis da Cornúbia, na Inglaterra. Era uma linda menina, meiga, inteligente e caridosa. Cresceu muito ligada à religião, seguindo os princípios da fé e do amor a Cristo. A fama de sua beleza se espalhou e logo os pedidos de casamento sugiram. Por motivos políticos, seu pai aceitou a proposta feita por um duque pagão.
Pela obediência a seu pai, Úrsula aceitou, mas pediu que ficasse ainda três anos solteira. Neste tempo pensava em converter o pretendente ou fazê-lo desistir das núpcias. Mas ao seu tempo a jovem precisou ir ao encontro do noivo. Com ela viajaram mais onze meninas virgens, que se casariam com soldados do rei.
Aconteceu então o imprevisto. Navegando pelo Reno, o navio de Úrsula cruzou o território dominado pelos Hunos, povo bárbaro e pagão. Logo os soldados hunos mataram todos e apenas Úrsula escapou, pois Átila, o rei dos Hunos, ficou maravilhado com a beleza e juventude da nobre princesa. Ele tentou seduzi-la e lhe propôs casamento. Mas, a custo da própria vida, Úrsula o recusou dizendo que já era esposa do mais poderoso de todos os reis da Terra, Jesus Cristo. Cego de ódio ele pessoalmente a degolou. Tudo aconteceu em 21 de outubro de 383.
*SANTA ÚRSULA E COMPANHEIRAS, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

AMAR A TODOS SEM MEDIDA

O amor nos pede sempre tudo. Esse "tudo" tem uma medida diferente para cada um. Para uns é pouco, para outros é muito; mas é tudo o que se pode dar, pois no amor não existem meias medidas.Se pensarmos em ter amor, quase nada daremos. Se pensarmos em ser amor, daremos até a própria vida.O amor não se poupa. Quanto mais se dá, mais se tem, quanto mais se distribui, mais ele se multiplica.Quem ama a todos sem medida recebe o cêntuplo nesta vida e mais a eternidade.

Apolonio Carvalho

Bom dia! Feliz segunda!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

São Lucas Evangelista

*SANTO DO DIA*

*SÃO LUCAS, EVANGELISTA, MISSIONÁRIO E PADROEIRO DOS MÉDICOS*
Neste dia 18 de outubro, a Igreja celebra a memória litúrgica de São Lucas Evangelista, o autor do terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos e o que mais fala sobre a Virgem Maria. Médico, tornou-se também padroeiro desses profissionais.
São Lucas, cujo nome significa “portador de luz”, foi introduzido na fé por volta do ano 40. Ele nunca conheceu Jesus, mas conheceu São Paulo, de quem foi discípulo. Foi educado na literatura e na medicina. É o único escritor do Novo Testamento que não é israelense e dirigiu sua mensagem aos cristãos gentios.
No prólogo de seu Evangelho, diz que o escreveu para que os cristãos conhecessem melhor as verdades nas quais tinham sido instruídos. Era, acima de tudo, um historiador e escrevia principalmente para os gregos.
São Lucas traça a biografia da Virgem e fala da infância de Jesus. Ele traz os segredos da Anunciação, da Visitação e do Natal, fazendo entender que tenha conhecido pessoalmente Maria.
Em seu Evangelho, destaca o cuidado especial para com os pobres, os pecadores arrependidos e a oração.
A tradição diz que ele morreu como um mártir pendurado em uma árvore na Acaia. É representado com um livro ou como um touro alado, pois inicia o Evangelho falando do templo, onde eram imolados os bois, e começa com o sacrifício do sacerdote Zacarias.
Além dos médicos, São Lucas é padroeiro dos cirurgiões, solteiros, açougueiros, encadernadores, escultores, artistas notários e diz-se que ele também era um pintor da Virgem.
*SÃO LUCAS, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

São Lucas

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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Santo Inácio de Antioquia

*SANTO DO DIA*

*SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA, BISPO E MÁRTIR*
“Onde está Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica”, escreveu Santo Inácio de Antioquia, atribuindo pela primeira vez o adjetivo Católica (Universal) à Igreja. Sua festa é celebrada neste dia 17 de outubro.
Santo Inácio se tornou o terceiro bispo de Antioquia (70-107 d.C.), onde São Pedro foi o primeiro.
No caminho para o seu martírio em Roma, Santo Inácio ia encorajando as igrejas das diversas cidades. Orientou sempre para a união com Cristo e se definiu como “um homem a quem foi encomendada a tarefa da unidade”.
Em uma carta aos cristãos de Trali disse: “Amai-vos uns aos outros com um coração indiviso. O meu espírito oferece-se em sacrifício por vós, não só agora, mas também quando tiver alcançado Deus… Que possais ser encontrados em Cristo sem mancha”.
Morreu devorado por feras. Ele é chamado “Padre Apostólico” por ter sido discípulo de São Paulo e São João.
*SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

"VIVER PENSANDO NO BEM DE QUEM ESTÁ AO MEU LADO"

Passa Palavra: (17/10/2019)

Por outras palavras: amar sempre!

Sim, porque o amor verdadeiro é aquele que nos leva a pensar e desejar o bem de quem está ao nosso lado no momento presente.

Não importa quem seja: um amigo, um desconhecido, alguém simpático ou antipático; não importa a idade, a raça, a condição social, a profissão. 

Importa amar, estar ao serviço sem fazer nenhuma distinção.

Podemos falar, pensar, mas voltamos sempre ao mesmo ponto: amar.

Fazer o bem a todos sem pedir nada em troca, sem pretender nada, para que o nosso amor seja puro e esteja em sintonia com a natureza ao nosso redor, onde cada coisa existe em função da outra.

Amar, pensar no bem de quem está ao nosso lado, para estar em sintonia, antes de tudo, com Deus.

Apolonio Carvalho Nascimento

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Apolônio de Carvalho

16 de outubro de 2019

APRENDE-SE A AMAR, AMANDO

Uma criança aprende a falar, repetindo as palavras que ouve; um atleta aperfeiçoa o esporte que pratica, treinando; um ator atua bem o seu papel, fazendo inúmeros ensaios.

Aprendemos também com os erros cometidos e com os fracassos, que nos permitem recomeçar.

Com o amor não é diferente: quanto mais amamos, mais aprendemos a amar. Muito mais que isto: quanto mais amamos, mais amor temos para dar.

Recomeçar sempre! E recomeçar com um amor cada vez mais refinado, cada vez mais intenso e abrangente, amando a todos sem a menor distinção.

Um amor que se resume em uma só palavra: doação, afeição, entrega, além de ser incondicional.

Um amor Ágape, que se assemelha o quanto possível ao infinito amor de Deus por nós.

A quem duvida eu repito: Experimente! E descobrirá o quanto se aprende a amar, amando.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Santa Margarida Maria Alacoque

*SANTO DO DIA*

*SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

*SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE*
“Quando se ama, tudo fala de amor, até nossos trabalhos que requerem nossa total atenção podem ser um testemunho de nosso amor”, dizia Santa Margarida Maria Alacoque, a quem o Sagrado Coração de Jesus apareceu e cuja festa é celebrada neste dia 16 de outubro.
Santa Margarida Maria nasceu na França em 1647. Aos quatro anos, consagrou a Deus sua pureza e fez voto de perpétua castidade. Quando tinha oito anos, seu pai morreu. Ela ingressou na escola das Clarissas pobres, onde se sentiu atraída pela vida das religiosas e recebeu a comunhão aos nove anos, algo pouco comum para a época.
Dois anos mais tarde, contraiu uma doença reumática dolorosa que a obrigou a ficar de cama até os 15 anos e, por isso, teve que regressar para sua casa. Buscou alívio na Virgem Maria, a quem prometeu que, se ficasse saudável, se tornaria uma de suas filhas e, assim, recuperou a saúde.
A jovem, porém, se deixou levar pela vaidade e pelas diversões, mas a Virgem apareceu para ela em vários momentos para repreendê-la e encorajá-la em seu caminho de santidade.
Em casa, Margarida e sua mãe eram agressivamente controladas por alguns familiares que tinham se apoderado dos bens. Além disso, a mãe tinha uma dolorosa ferida no rosto que a jovem cuidava todos os dias. Diante de tudo isso, ela sempre buscou consolo no Senhor.
Aos poucos, foi tentada a se casar e começou a se preparar, considerando que talvez pudesse obter dispensa de seu voto, porque o fez quando era criança. Foi assim que em uma ocasião Jesus lhe disse que Ele tinha motivado o voto de castidade e que depois a tinha colocado aos cuidados de sua Santíssima Mãe.
Mas Margarida só compreendeu que estava perdendo um tempo precioso, do qual lhe seria pedido contas rigorosas na hora da morte, quando o Senhor apareceu a ela desfigurado, flagelado e lhe disse: “E bem quererá gozar deste prazer? Eu não gozei jamais de nenhum, e me entreguei a todo gênero de amarguras por teu amor e por ganhar teu coração”.
Mais tarde, depois de convencer seus parentes, ingressou no Convento da Visitação. Ali Margarida se desenvolveu de maneira humilde, obediente e sincera ante os sacrifícios da vida em comunidade e professou seus votos no dia 6 de novembro de 1672.
Com o tempo, recebeu revelações do Sagrado Coração de Jesus e sofreu todas as primeiras sextas-feiras do mês uma reprodução da misteriosa chaga no lado.
Por suas visões e doenças, começou a receber incompreensões e rejeições no convento, teve que passar por difíceis interrogatórios de teólogos e chegou-se a dizer que suas experiências místicas podiam ser obra do demônio. Tudo isso parou quando conheceu o sacerdote jesuíta São Cláudio de la Colombiere, que pôde ver nela sua santidade e falou com a madre superiora.
Por obediência, escreveu o que Deus lhe tinha revelado e contou as mensagens divinas para sua comunidade. A princípio, foi humilhada, mas depois recebeu o apreço de suas irmãs.
Santa Margarida, lamentavelmente, não veria se cumprir na Igreja a instituição do dia do Sagrado Coração de Jesus, tal como Jesus Cristo lhe tinha pedido. Em 17 de outubro de 1690, tendo previamente indicado esta data como o dia de sua morte, partiu para a Casa do Pai com 43 anos de idade e 18 de profissão religiosa.
Entre os mosteiros das visitandinas, começou-se a propagar a devoção ao Coração de Jesus e, em 1765, Clemente XIII introduziu a Festa do Sagrado Coração em Roma.  Em 1856, o Beato Pio IX a estendeu a toda a Igreja e, finalmente, em 1920, Margarida foi proclamado santa pelo Papa Bento XV.
*SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

SANTA EDWIGES - 16 DE OUTUBRO

Neste dia 16 de outubro, a Igreja celebra Santa Edwiges, uma mãe que, com seu marido, fundou mosteiros e, após a morte dele, tornou-se monja e continuou a servir os carentes e enfermos. A santa é conhecida como a padroeira dos pobres e endividados e isso tem a ver com sua história e vida de caridade.
Edwiges nasceu na Bavária, Alemanha, em 1174, filha de uma família nobre. Desde pequena dava sinais de seu desapego material e zelo espiritual. Aos doze anos, casou-se com o duque da Silésia e da Polônia, Henrique I, de 18 anos. Eles tiveram sete filhos.
Aos 20 anos, Edwiges sentiu o chamado de Jesus e, após conversar com seu marido, os dois decidiram seguir o Senhor, mantendo no casamento o voto de abstinência sexual.
Entregando-se à piedade e à caridade, empregava grande parte dos seus ganhos para auxiliar os demais. Sabendo que muitos eram presos por causa de dívidas, passou a ir aos presídios, saldar as contas com o próprio dinheiro, libertar os encarcerados e ainda lhes arrumava um emprego.
Ela e seu marido fundaram muitos mosteiros, entre eles o de Trebnitz, na Polônia, do qual sua filha Gertrudes se tornou abadessa.
Henrique I construiu o Hospital da Santa Cruz em Breslau e Edwiges, um hospital para leprosos em Neumarkt, onde assistiram pessoalmente aqueles que sofriam desta doença. A santa também costumava ir à Igreja descalço na neve, mas levava os sapatos na mão para colocá-los imediatamente se encontrasse alguém.
Viu seis de seus sete filhos falecer e também seu marido, vítima de uma doença contraída após ser mantido como prisioneiro de guerra. Quando Henrique I morreu, muitas religiosas choraram e Edwiges as confortou dizendo: “Por que se queixam da vontade de Deus? Nossas vidas estão em suas mãos e tudo que Ele faz é bem feito”.
Santa Edwiges tomou o hábito religioso de Trebnitz, mas prometeu continuar a gerir suas ações em favor dos necessitados. Deus lhe concedeu o dom da profecia e milagres. Foi quando operou muitos milagres em enfermos.
Ela amava muito Maria e, por isso, sempre carregava uma pequena imagem da Virgem em suas mãos. Quando morreu, em 15 de outubro de 1243, foi impossível tirar a imagem de suas mãos. Anos mais tarde, quando foram transladar seu corpo, encontraram a imagem empunhada e os dedos que a seguravam incorruptos.
Santa Edwiges foi canonizada em 1266, pelo Papa Clemente IV.
Por razão desta data, confira a seguir a oração à Santa Edwiges.
Ó Santa Edwiges, Vós que na Terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante Te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio que urgentemente preciso...
(Fazer o pedido da graça que urgentemente precisa)
Santa Edwiges, protetora dos endividados, aumentai minha confiança na providência divina para que não falte o pão de cada dia, e que no final do mês não falte o necessário, para que eu possa dar aos meus familiares saúde, educação e dignidade na moradia.
Santa Edwiges intercedei por mim para que eu consiga o equilíbrio na vida financeira e o discernimento nos negócios. Ajudai-me a superar os problemas financeiros, que eu não me iluda com o dinheiro fácil, que eu não seja conivente com a corrupção, propina. Dai equilíbrio na vida financeira.
Alcançai-me também, Santa Edwiges, a suprema graça da salvação eterna.
Santa Edwiges, rogai por nós!