domingo, 30 de junho de 2019

Apolônio de Carvalho

IR AO ENCONTRO DOS OUTROS COM ALEGRIA

Ir ao encontro dos outros com alegria é mostrar com fatos o meu amor pela vida, mostrar os efeitos da Palavra vivida, comunicar o trabalho de Deus em minha alma. A alegria de sentir-me filho de Deus ninguém a pode tirar do meu coração, mas posso distribuí-la levando o amor de Deus às pessoas que encontro. Essa alegria não é divertimento passageiro; é estado de espírito, conforto da alma, realização e vida plena. Não posso distribuir alegria sem doar-me aos outros. Doar aquilo que sou: os talentos que de graça recebi, o entendimento que vem do Espírito Santo, a experiência de Deus que vivo no quotidiano. Distribuir alegria, sorrir com a alma, mesmo que essa alegria seja regada com lágrimas.

Apolônio Carvalho

Bom domingo dia do Senhor!

sábado, 29 de junho de 2019

São Pedro e São Paulo

*SANTO DO DIA*

*SÃO PEDRO E SÃO PAULO*
São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas memórias Solenes da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, temos a festa da Cátedra de São Pedro e 18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo.
O martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes: São Pedro, crucificado de cabeça para baixo na Colina Vaticana em 64, e São Paulo decapitado na chamada Três Fontes em 67. Mas não há certeza quanto ao ano desses martírios.
São Pedro e São Paulo não fundaram Roma, mas são considerados os "pais de Roma" e considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionário.
São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Paulo é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos gentios".
No Brasil, em homenagem a São Pedro, fogueiras são acesas, mastros são erguidos com a sua bandeira, fogos são queimados. São Pedro é caracterizado como protetor dos pescadores. A brincadeira do pau-de-sebo está em várias regiões, estando diretamente relacionada com a festividade deste santo.
*SÃO PEDRO E SÃO PAULO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

O Óbulo de São Pedro

O ÓBULO DE SÃO PEDRO
Prática de unidade e amor cristão

A Igreja de todo o mundo, por ocasião da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, oferece ao Santo Padre donativos para a realização das obras de caridade por ele chefiadas. É uma forma de toda a comunidade cristã participar e realizar com o papa a caridade que a Santa Sé pratica, principalmente nos lugares mais afastados e mais necessitados.
Colocar os bens à disposição dos mais necessitados é mandato de Cristo, que nos Evangelhos, em vários momentos, fala a este respeito, e é prática da Igreja desde o primeiro momento, como nos testemunha os Atos dos Apóstolos (At 2, 44).
O Óbulo de São Pedro, especificamente, surgiu de uma iniciativa dos saxões na Inglaterra, no século VIII, e a prática logo foi adotada por outros povos da Europa, quando a oferta tinha a intenção de manter a Sé Romana. O óbulo foi finalmente formalizado e estendido para toda a cristandade pelo Papa Pio XI no ano de 1871, e a partir de então foi destinado especificamente para as obras caritativas do Sumo-Pontífice mundo afora.
Portanto, pense em tantos irmãos e irmãs, crianças, jovens e idosos, que contam com a ajuda da Igreja em cuidados diários relacionados com alimentação, saúde, proteção em situações de risco social ou até mesmo de guerra, e como isso manifesta o mandato de Cristo de cuidar dos mais pequeninos como Dele mesmo (Mt 25, 40) e que devemos fazer brilhar em toda a Terra essa luz (Mt 5, 16).
Somente para termos uma ideia da dimensão do cuidado da Igreja no mundo todo, seguem alguns números de instituições mantidas pela Igreja para cuidados dos mais pobres no mundo todo (Anuário Pontifício, 2018):

A Igreja Católica mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos; 2.960 jardins de infância.

Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários; 650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância. Se a Igreja Católica saísse da África 60% das escolas e hospitais seriam fechados.

Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários; 3.700 asilos; 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância.

Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1 leprosário; 360 asilos; 60 orfanatos; 90 jardins de infância.

Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos; 2.370 jardins de infância.

São mais de 115 mil instituições de caridade que a Igreja mantém no mundo todo, com a sua ajuda, porque VOCÊ é a Igreja.
Nesse dia em que celebramos a Igreja nas pessoas de São Pedro e São Paulo, sejamos generosos este fim de semana, de modo que o Reino de Deus cresça por toda a Terra.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Festa do Sagrado coração de Jesus

Deus nos ama com o coração  de carne de JESUS.

Hoje festa deste amor de   Deus por nós.

Festa do sagrado coração  de JESUS.

Cada um de nós  é  um tesouro para JESUS.
Ele, bom pastor,tem paixão  por cada ovelha.
Ez.34,11-16
Eu vou procurar minha ovelhas.Tomar conta delas.
Vou resgata-las.
Vou apascenta-las.
Vou procurar a ovelha perdida,
enfaixar a de pernss quebradas e fortalecer a doente.
Maravilha!
Lucas nos fala da ovelha perdida e do pastor que deixa as 99 no deserto e vai atrás  daquela que se perdeu e faz festa quando a encontra.

Haverá  mais  alegria por um só  pecador que se converte..
Lc 15,3-7.
Loucura  do amor de Deus por nós!

O amor de Deus foi derramado em nós.  Rom,5-5
Ai devemos ser nós também  pastores apaixonados pelas pessoas e amar as mais difíceis  ,as que são  desagradáveis ,que nos magoaram, ofenderam.

É mais facil amar quem está  longe de que quem está perto.

Sagrado CORAÇÃO  de JESUS  transforma nosso coração  de pedra em coração  de carne.

Dai- nos a ternura do amor.





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quinta-feira, 27 de junho de 2019

São Cirilo de Alexandria

*SANTO DO DIA*

*SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA, BISPO E PATRIARCA DE ALEXANDRIA NO EGITO*
Sobre a vida do santo de hoje, sabemos que antes de ser ordenado Bispo, foi formado e ordenado com a ajuda do tio e Bispo de Alexandria. São Cirilo – escolhido pelo Espírito Santo – recebeu a ordenação e missão de ser Bispo e Patriarca de Alexandria no Egito, que exerceu, em meio às calúnias até entrar no Céu no ano 444.
A Igreja anunciadora da verdade, sempre foi tentada pelas mentiras das heresias, como o Arianismo que defendia ser Jesus Cristo a primeira e mais especial criatura, mas não Deus. No tempo de Cirilo surgiu por meio do monge Nestório de Antioquia, a grande heresia do Nestorianismo, que defendia ser Jesus uma pessoa e Cristo outra, mas isto num só ser, ou seja, duas pessoas e duas naturezas.
São Cirilo, como outros teólogos, levantou-se contra este veneno do Nestorianismo que acabava invalidando o mistério da Encarnação e negando a maternidade divina de Maria. Com o uso de meios pacíficos, São Cirilo convidou Nestório a renunciar suas desviadas convicções e professar a Doutrina que não é nova, mas é a crença de todos os Padres da Igreja (pais da fé Católica). Diante da resposta revoltosa e violenta de Nestório, São Cirilo movimentou-se com o Papa e desta forma aconteceu o Concílio Ecumênico de Éfeso em 431, no qual cerca de 200 Bispos, condenaram o Nestorianismo e reconheceu que Maria é Mãe de Deus. São Cirilo, consumiu-se em seus 32 anos de Arcebispado em Alexandria e entrou na Igreja triunfante em 444.
*SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS Dia do Papa - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS
Dia do Papa

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
O Décimo Terceiro Domingo do Tempo Comum cede lugar à Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos – as duas grandes Colunas da Igreja de Jesus Cristo: “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o evangelho da salvação” (Prefácio próprio da Festa).
          Celebramos a Páscoa do Cordeiro na vida e na ação evangelizadora de Pedro e Paulo. Apóstolos, fundadores da Igreja, amigos e testemunhas de Jesus. Agradecemos sua fé e empenho missionário. E celebramos o Senhor que os escolheu e os enviou para serem seus principais parceiros no grande mutirão em favor da vida, assumindo na Páscoa e dinamizado pelo dom do Espírito Santo.
          Esta é uma celebração antiquíssima. Existia antes da festa do Natal. Ela ajuda a nos achegarmos à fonte da vida cristã, ou seja, à Palavra de Deus e à Eucaristia que eles viveram intensamente e que nós estamos para celebrar no espírito de Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia! A Conversão Pastoral da Paróquia (Documentos da CNBB 100).
          Diferentes no temperamento e na formação religiosa, exercendo atividades diversas e em campos distintos, chegaram várias vezes, a desentender-se. Mas o amor a Cristo, a paixão pelo seu projeto, a força da fidelidade e a coragem do testemunho os uniram na vida e no martírio, acontecido em Roma sob o imperador Nero (54-68 D.C). Pedro foi crucificado e Paulo, decapitado.
          Ao celebrar a Páscoa dos dois grandes apóstolos, a Igreja lembra que em todas as comunidades estão presentes os fundamentos da missão evangelizadora: a vida eclesial, com sua dinâmica de comunhão e participação, e sua ação transformadora no mundo.
          No testemunho de Pedro e Paulo, temos duas dimensões diferentes e complementares da missão, como seguidores de Jesus. Apesar de divergirem em pontos de vista e na visão do mundo, o amor de Cristo e a força do testemunho os uniram na vida e no martírio. Neles, quer na vida, quer no martírio, prolongam-se a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Conheceram e experimentaram Jesus de formas diferentes, mas é único e idêntico o testemunho que, corajosos, deram dele.
          Por isso, são figuras típicas da vida cristã, com suas fraquezas e forças. As contínuas prisões de Pedro fazem-no prolongar a paixão de Jesus. Não só aceita um Messias que dá a vida, mas morre por Ele e com Ele. Convertido, Paulo se torna propagador do Evangelho de Cristo, sofrendo como Ele sofreu, encarando a morte como Jesus a encarou.
          A comunidade, alicerçada no testemunho de Pedro e Paulo, nasce do reconhecimento de quem é Jesus. Esse reconhecimento não é fruto de especulação ou de teorias, e sim de vivência do seu projeto que passa pela rejeição, crucifixão, morte e ressurreição.
          Quando o testemunho cristão é pleno, o próprio Jesus age na comunidade, permitindo-lhe “ligar e desligar”. O poder que Jesus tem, as chaves do Reino, é entregue a nós, seus seguidores. A comunidade não é dona, apenas administra esse poder pelo testemunho e pelo serviço em favor da vida. Organiza-se como continuadora do projeto de Deus, a partir da prática do mestre, promove a vida e rejeita tudo o que provoca a morte.
          Jesus de Nazaré é para nós o mártir supremo, a testemunha fiel... Os mártires da caminhada resistiram ao poder da morte e ao aparato repressor: “A memória subversiva de tantos mártires será o alimento forte da nossa espiritualidade, da vitalidade de nossas comunidades, da dinâmica do movimento popular”.
          “Vidas pela vida, vidas pelo Reino! Todas as nossas vidas, como as suas vidas, como a vida dele, o mártir Jesus!”.
          Animados pelo testemunho de Pedro e Paulo, vamos ao encontro do Senhor que dá razão e sentido à nossa vida. Acolhendo sua Palavra, renovamos nossa adesão a Cristo e ao seu projeto.
          Professamos com alegria nossa fé na Igreja una, santa, católica, apostólica, aberta à comunhão universal e visceralmente missionária e proclamada da vida digna para todos.
          Participando da Eucaristia, somos identificados com Cristo e confirmados no seu caminho, para sermos disponíveis aos nossos irmãos e irmãs, até a morte, como marcas da identidade cristã.
          Hoje rezamos especialmente pelo Papa Francisco, Bispo de Roma, cidade onde se deu o martírio de Pedro e Paulo. A missão do Papa é zelar para que a Igreja permaneça unida, fiel a Jesus Cristo e ao seu projeto, realize com humildade e coragem o anúncio do Evangelho, cada vez mais inculturado, profético e aberto a todos.
          Supliquemos para que o Papa e todos os pastores sejam pétrus nas mãos do Senhor, fiéis ao Evangelho na condução da Igreja como servidora da vida, como sinal e instrumento da comunhão entre os povos.
          Com facilidade emitimos opiniões errôneas, quando não medíocres em relação à autoridade e ao serviço do Santo Padre, o Papa! Talvez a celebração de hoje seja uma oportunidade de remissão, conversão e renovação de nossa fidelidade ao sucessor de Pedro, o Papa Francisco. Frequentemente me pergunto: quem sou eu para emitir qualquer crítica, desrespeitar ou até mesmo questionar a autoridade = serviço do Papa? Homem que se despe totalmente de si mesmo. Deixa para trás até o próprio nome e toda sua liberdade, para estar totalmente a serviço da Igreja de Jesus Cristo que lhe é confiada ao coração, colocada nos ombros, como a ovelha debruçada sobre o Bom Pastor. Só o fato do sim do Papa já basta para que mereça o carinho, a ternura, a fidelidade de todo cristão, que debruça sua fé sobre o evento da “confirmação de Pedro”, continuado em nossos dias na pessoa totalmente a serviço do Reino de Deus, o amado Santo Padre o Papa Francisco. Somos, também, convidados a rezar por nosso Papa Emérito Bento XVI, que se retirou e a exemplo de João Batista, deu lugar a alguém com maior vigor, mais saúde e menos idade, a fim de conduzir não a própria, mas a Igreja amada de Jesus Cristo, da qual todos somos filhos queridos. E seu Sucessor, o Papa Francisco, é eleito como o PAPA DA TERNURA!
          Nesta solenidade, a Igreja do mundo inteiro, realiza a Coleta do Óbolo de São Pedro. Com esta coleta o Papa socorre a humanidade em suas necessidades, especialmente em situações emergenciais, em nome dos Católicos do mundo. O resultado das Coletas realizadas em todas as Celebrações deste domingo deverá ser remetido à Cúria, que dará seu verdadeiro destino, fazendo-o chegar aos cuidados do Vaticano. Por vezes há resistência à Coleta do Óbolo de São Pedro por pura ignorância. Nem sempre as pessoas conhecem o bem que fazem, sendo generosas. Todos que se sentem dignos de serem cristãos, são conclamados a partilharem de sua pobreza em favor de quem tem menos. Pois é em nome da Igreja Católica Apostólica Romana, que o Santo Padre socorre nossos irmãos que são vitimadas pela fome, pela miséria, por catástrofes, como terremotos, enchentes e tantas outras ocasiões. Sejamos sensíveis e coerentes entre o que celebramos, pregamos e doamos.
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço sempre amigo e fiel.
Padre Gilberto Kasper
(Ler At 12,1-11; Sl 33(34); 2Tm 4,6-8,17-18 e Mt 16,13-19)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2019, pp. 110-116 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum I (Junho de 2019), pp. 26-29.
           


Apolônio de Carvalho

TODA PESSOA QUE ENCONTRO É UM DOM PARA MIM

"Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus." (Rm 8,28) É fácil entender que a pessoa que encontro é um dom quando ela me faz o bem, quando ela me doa tudo o que tem de bom. Mas, quando ela me faz um mal, como pode ser um dom? Se um irmão me faz sofrer de alguma maneira, esse sofrimento é uma cruz e a cruz é motivo de santificação. Isso é um dom. O que não me impede de denunciar e de me defender de injustiças, mas me faz aproveitar todos os momentos de minha vida colhendo o positivo que existe em tudo. A vida em si é sempre um dom, nos momentos alegres e nos momentos tristes e tudo coopera para meu bem se entendo que o amor de Deus cobre tudo. O amor de Deus sublima o martírio, a perseguição, a incompreensão e a condenação injusta. Por esse ponto de vista toda pessoa que encontro é sempre um dom para mim.

Apolônio Carvalho

Bom dia!

quarta-feira, 26 de junho de 2019

São Virgílio Bispo

*SANTO DO DIA*

*SÃO VIGÍLIO, BISPO E MÁRTIR*
Vigílio nasceu em Roma e vivia com a família na belíssima região montanhosa trentina. Ele foi consagrado Bispo de Trento e tinha autoridade por todo o norte da Itália. Ele foi o terceiro Bispo desta diocese e parte importante desse território ainda não estava evangelizada.
Vigílio se engajou de corpo e alma para combater e erradicar o paganismo de sua região. Para auxiliá-lo, recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e Alessandro, todos vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam pois percorriam todas as localidades pregando e catequizando a população.
Ele se tornou respeitado pelo seu estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo e por sua amizade e caridade sem distinção. Desta forma, Vigílio conseguiu a conversão de muitas aldeias e cidades pagãs; por outro lado, fez muitos inimigos. Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu: os três missionários, auxiliares de Vigílio, foram mortos e queimados.
Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram estas atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários, enviando-as para Constantinopla e Milão.
Segundo uma antiga tradição, ele teria sido martirizado com coices de cavalo. O bispo Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405.
*SÃO VIGÍLIO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

SER COERENTE COM OS PROPÓSITOS FEITOS

Manter a palavra dada. Nos nossos relacionamentos este é um detalhe de grande peso. Ele reforça os laços porque a outra pessoa sabe que pode sempre confiar em nós. Devemos manter a palavra também com relação a nós mesmos, a todos os bons propósitos feitos. Isso nos ajuda a ser coerentes com a verdade, com a justiça e com o amor. É uma questão de fidelidade ao amor: eu quero amar, eu posso amar e amarei sempre. Isto é coerência de vida. No entanto, devemos tomar cuidado para não sermos orgulhosos, e acabar confundindo a insistência num erro com coerência. Ser coerente com os propósitos feitos é edificar uma vida nos alicerces do amor e do bem.

Apolônio Carvalho

Bom dia!

segunda-feira, 24 de junho de 2019

SÃO JOÃO BATISTA - 24 DE JUNHO

São João Batista nasceu milagrosamente em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua mãe foi Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de Jesus. São oão Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo. Daí o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.

A importância de São João Batista

São João Batista é muito importante no Novo Testamento, pois ele foi o precursor de Jesus, anunciou sua vinda e a salvação que o Messias traria para todos. João Batista era a voz que gritava no deserto e anunciava a chegada do Salvador. Ele é também o último dos profetas. Depois dele, não houve mais nenhum profeta em Israel.

São José Cafasso

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOSÉ CAFASSO*
José Cafasso nasceu em Asti, na Itália, em 1811. Foi contemporâneo de João Bosco. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente. Era uma figura magra e encurvada devido a uma lesão na coluna.
Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões. Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão.
Padre Cafasso frequentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio que procuravam os seus conselhos.
Padre Cafasso, de fato, dedicava grande parte do seu ministério sacerdotal escutando confissões e confidências de todos os que frequentavam a sua igreja, atraídos pelas grandes qualidades humanas de inteligência e de bondade daquele pequeno padre que compreendia os problemas de todos e sabia falar tanto aos doutos como aos simples, às almas devotas como às dissipadas.
Antes de morrer, João Cafasso doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.
Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. Declarado santo em 1947, foi declarado o patrono dos encarcerados e dos condenados à pena capital.
*SÃO JOSÉ CAFASSO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR!*

domingo, 23 de junho de 2019

Apolônio de Carvalho

DEIXAR QUE O AMOR DE DEUS NOS ILUMINE

Quando agimos motivados pelo amor, temos uma luz especial. Isso se explica porque o amor só quer o bem do outro e o verdadeiro bem vem de Deus. É como um farol que ilumina a mente e nos faz ver com os olhos da alma. Vemos o que outros não veem, sabemos coisas que a razão não explica, mas sentimos em nosso íntimo que somos guiados pela Verdade. Permitir que o amor de Deus nos ilumine é simplesmente amar, dar o primeiro passo, acreditar, mesmo sem ver. O resultado é surpreendente: o que era incerto se torna certeza, o que era dúvida se esclarece, o que era escuro se torna luz. "Ama e entenderás" é o título de uma canção da banda internacional Gen Rosso. Quando amamos entendemos até mesmo o sofrimento, porque foi na dor que Jesus mais amou.

Apolônio Carvalho

Bom domingo dia do Senhor!

sexta-feira, 21 de junho de 2019

São Luiz Gonzaga

*SANTO DO DIA*

*SÃO LUIS GONZAGA, RELIGIOSO*
Luís nasceu no dia 09 de março de 1568 na Itália. Era o primeiro dos sete filhos. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava em ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.
Quando tinha dez anos, foi enviado à Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Depois foi à Espanha, para ser pajem do Infante Dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia. Com doze anos, recebeu a Primeira Comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje Santo da Igreja.
Desejava ingressar para a vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para se convencer de sua vocação. Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas.
Passou a atender os doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.
Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 1591. Foi proclamado padroeiro da juventude.
*SÃO LUIS GONZAGA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS!*

Santa Florentina

*SANTO DO DIA*

*SANTA FLORENTINA*
A família de santa Florentina foi agraciada. Além dela, três irmãos foram canonizados: São Leandro, Santo Isidoro, São Fulgêncio. Os pais souberam educar seus filhos na fé cristã. Nascida em Cartagena, Florentina precisou acompanhar a família na mudança para Sevilha.
Seus irmãos foram todos elevados ao episcopado, sendo exemplo de vida cristã para o povo espanhol. Florentina, por sua vez, tornou-se abadessa, consagrando-se plenamente a Deus. Era uma excelente diretora espiritual, procurada por homens e mulheres.
Suas orientações foram além dos muros do mosteiro e influenciou muitas outras religiosas. Esta santa era dotada de uma inteligência singular, dedicava tempo à penitência e agia com docilidade com suas companheiras de claustro.
Florentina incentivava o crescimento humano através do serviço ao próximo, evitando causar o sofrimento aos semelhantes. Todos que a procuravam eram aconselhados à leitura espiritual e a rezar diante do santíssimo. Para as monjas, Florentina dizia sobre a necessidade da vida comum, da discrição e do desapego material. Faleceu santamente em 636.
*SANTA FLORENTINA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS!*

quarta-feira, 19 de junho de 2019

São Romualdo

*SANTO DO DIA*

*SÃO ROMUALDO, FUNDADOR*
Romualdo nasceu em Ravena, na Itália, no ano de 956. Sua família não tinha vínculo algum com a religião. Diz a história que seu pai o fez assistir a um duelo, onde acabou assassinando um parente. Após este episódio, Romualdo sentiu-se tocado por Deus e recolheu-se num convento na França.
Repensou a existência e decidiu-se pela vida monástica, ingressando na Ordem de São Bento. Em pouco tempo, tornou-se um exemplo para todos. Tanta era sua disciplina, tamanha era sua dedicação, que passou a sofrer oposição de seus irmãos de ordem. Resolveu abandonar o mosteiro e tornou-se eremita. Aperfeiçoou-se tanto no trabalho espiritual que atraiu vários amigos para a vida religiosa.
Romualdo fundou vários conventos, dando origem à Ordem dos Camaldulenses. Sua grande obra foi a reforma da disciplina monástica, que fez os conventos recuperarem os verdadeiros valores cristãos em sua época. Introduziu uma nova característica na vida dos monges, que além da vida contemplativa consistia na participação ativa dos problemas do seu tempo.
Romualdo pressentindo a sua morte, despediu-se dos monges e quis morrer sozinho. Faleceu no dia 19 de junho de 1027.
*SÃO ROMUALDO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS!*

terça-feira, 18 de junho de 2019

São Gregório João Barbarigo Bispo

*SANTO DO DIA*

*SANTO GREGÓRIO JOÃO BARBARIGO, BISPO*
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo.
Aos dezoito anos de idade tornou-se secretário do embaixador de Veneza, cargo que possibilitou-o conhecer Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando este núncio foi eleito Papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa Pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado Bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.
As atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa. Fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve, escolas populares e instituições para o ensino da religião. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde a mais de treze mil assistidos.
Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697.
*SANTO GREGÓRIO JOÃO  BARBARIGO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Santo Ranieri de Pisa

*SANTO DO DIA*

*SANTO RANIERI DE PISA*
Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém, Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.
Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, como irmão leigo.
Depois de viver até os vinte e três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, relizava curas e conversões.
Já com fama de santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".
Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.
*SANTO RANIERI DE PISA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

DÉCIMO SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
DÉCIMO SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
          Jesus é nosso mestre. Nós somos discípulos e discípulas dele. Com ele nos retiramos hoje, como o fazemos todos os domingos, para um momento de descanso, de oração, de escuta da Palavra e, depois, de celebração da Santa Ceia, memorial da vitória da Páscoa.
          Isto é obra de Deus, pois ele quer nos firmar seu amor. Por essa razão, nos reúne em comunidade de fé. Que nunca nos falte a graça de amar e temer esse Deus tão bom que, em Jesus e no Espírito Santo, sempre nos mostra o caminho para nossa realização humana.
          A Eucaristia de hoje nos desafia a confessar que Jesus é o Cristo de Deus, fonte do amor e da vida. Nossa fé nos impele a derrubar toda barreira discriminatória e reconhecer que em Cristo somos um. Só assim teremos condições de segui-lo na fidelidade dia a dia. Celebremos em comunhão com todos os migrantes que anseiam por melhores condições de vida.
          Por sua palavra, Deus derrama um espírito de graça e piedade sobre cada um de nós, convidando-nos a nos revestir de Cristo e reconhecer nele o ungido a quem nos cabe seguir.
          Somos chamados a nos compadecer das muitas vítimas da violência. Somos desafiados a professar nossa fé em Jesus e segui-lo com desprendimento. Somos convidados a superar, em Cristo, todas as discriminações.
          É sabido que existem distinções e até discriminações no tratamento social. Como trabalhamos esta questão na Igreja, na comunidade de Cristo? A Palavra hoje nos anuncia a igualdade de todos no sistema do Senhor Jesus. Acabou o regime da lei mosaica que considerava ser judeu um privilégio, por causa da Aliança com Abraão e Moisés. A crucificação de Jesus, em nome desse regime antigo, marcou a chegada de um regime novo. Simplesmente observar a lei de Moisés já não é salvação para quem conhece Jesus, para quem sabe o que ele pregou e como ele deu sua vida por sua nova mensagem e por aqueles que nela acreditassem. Estes constituem o povo da Nova Aliança. São todos iguais perante Deus, como filhos queridos e irmãos de Jesus – filhos como o Filho e coerdeiros de seu Reino, continuadores do projeto que ele iniciou.
          Neste novo sistema, não importa mais ser judeu ou não, escravo ou livre, homem ou mulher, branco ou negro, patrão ou operário, rico ou pobre... Mesmo não tendo chances iguais em termos de competição econômica e ascensão social, todos têm chances iguais no amor de Deus. Ora, este amor deve encarnar-se na comunidade inspirada pelo Evangelho de Jesus, eliminando desigualdade e discriminação. Provocada pelas diferenças econômicas, sociais, culturais etc., a comunidade que está em Cristo testemunhará igual e indiscriminado carinho e fraternidade a todos, antecipando a plenitude à paz celeste para todos os destinatários do amor do Pai. Programa impossível, utopia? Talvez seja. Mas nem por isso podemos desistir dele, pois é a certeza que nos conduz! Na caridade em Cristo, o capital já não servirá para uma classe dominar a outra, mas para estar à disposição de todos que trabalham e produzem. A influência e o saber estarão a serviço do povo. O marido não terá mais liberdades que a mulher, mas competirá com ela no carinho e dedicação.
          Somos todos convidados, neste mês de Junho a participar, na medida do possível, das festas juninas. É também um mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, celebrado na segunda sexta-feira depois da Festa de Corpus Christi, neste ano a 28 de junho, quando vivemos a Jornada Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes! celebramos nosso Padroeiro, Santo Antoninho, Pão dos Pobres, dia 13 passado. De modo especial, agradecemos a história dos 163 anos de Fundação e dos 148 anos da Emancipação Político-Administrativa de nossa Cidade de Ribeirão Preto.  Vivamos a esperança de tempos melhores, tempos em que todos tenham oportunidades e acesso digno ao trabalho, à saúde, à educação, à segurança e à infraestrutura que uma cidade do porte de Ribeirão Preto merece.
          Sejam todos muito abençoados. Com ternura e gratidão, o abraço amigo e fiel,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Zc 12,10-11; 13,1; Sl 62(63); Gl 3,26-29 e Lc 9,18-24).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2019, pp. 91-94 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum I (Junho de 2019), pp. 18-20.






domingo, 16 de junho de 2019

Santos Julita e Ciro Mártires

*SANTO DO DIA*

*SANTOS JULITA E CIRO, MÁRTIRES*
Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.
Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.
Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.
Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.
*SANTOS JULITA E CIRO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

SER OPERATIVO NA CARIDADE

A caridade é o amor de origem divina, o amor que praticamos motivados pelo desejo de amar, antes e acima de tudo, a Deus. Viver a caridade requer ação, requer que sejamos operativos, que estejamos realmente a serviço do outro. É bem diferente de ser apenas ativista. Nossas atividades, sejam aquelas relativas ao nosso trabalho, sejam aquelas praticadas em casa ou em prol de ações humanitárias, devem estar imbuídas da caridade. O amor deve permear todas as nossas ações, a começar pelas pequenas coisas do dia a dia. Só assim estaremos aptos a realizar também grandes obras em favor do bem. Ser operativo na caridade é ser testemunha do amor de Deus e ajudar as pessoas a dar glória única e exclusivamente a Deus. "Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus." (Mt 5,16)

Apolonio Carvalho

Bom domingo da Santíssima Trindade

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Santa Iolanda da Polônia

*SANTO DO DIA*

*SANTA IOLANDA DA POLÔNIA*
Iolanda nasceu no ano de 1235, era filha do rei da Hungria, que era da ordem terceira de São Francisco. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira.
Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria se casar com alguém da terra e escolheu Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu em Iolanda uma pessoa profundamente bondosa, justa e caridosa.
Iolanda tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas. Iolanda e sua irmã, quando ficaram viúvas, resolveram entrar também para a vida religiosa.
As três damas cristãs viveram muitos anos em um mosteiro de clarissas, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando sua irmã morreu, em 1292, Iolanda mudou de mosteiro. No novo lar, ela foi superiora e aí mesmo faleceu, no dia 14 de junho de 1298.
*SANTA IOLANDA DA POLÔNIA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

IR AO ENCONTRO DOS OUTROS SEM RESERVAS

Algumas vezes, com a justificativa do nosso jeito de ser, impomos um "se" nos nossos relacionamentos: "se aceitar minha ideia, se estiver submisso às minhas ordens, se reconhecer que tenho razão, se me pedir perdão", e assim por diante. Nada disso é amor, porque o amor é incondicional. Quem ama não impõe e não ordena, apenas ama e serve. Quem ama vai ao encontro dos outros com alegria e se coloca a serviço. O melhor exemplo de acolhida sem reservas é a do pai na parábola do filho pródigo (Lc 15,11-32). O filho gastou sua herança desordenadamente e a exigiu antes do tempo. Mas o pai correu ao seu encontro e o acolheu com um abraço, com roupas limpas, sandálias aos pés, anel no dedo e uma grande festa. O erro do filho não contava mais, contava que ele tinha voltado. Vamos ao encontro dos outros sem reservas, sem exigências nem condições.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Santo Antônio de Pádua

*SANTO DO DIA*

*SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA*
Santo Antônio de Pádua era português, nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal.
Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.
Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas desventuras, Antônio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco.
Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos do norte da Itália, mas não ficou nesta função por muito tempo. Seu desejo era pregar e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas.
Após as pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antônio faleceu na viagem. Era dia 13 de junho de 1231 e Antônio tinha apenas 36 anos de idade.
Ele é venerado popularmente por ajudar a arranjar casamentos. No Brasil, ele é homenageado numa das festas mais alegres e populares, as festas juninas. Antônio é também conhecido pelos seus milagres.
*SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR!*

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE COMUNIDADE DE AMOR E MISERICÓRDIA - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
COMUNIDADE DE AMOR E MISERICÓRDIA



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
Domingo passado, celebramos o dom do Espírito Santo sobre cada um de nós. Assim concluímos os cinquenta dias das solenidades pascais. Na Páscoa de Jesus e em nossa páscoa na dele, pudemos experimentar como Deus foi – e continua sendo – extremamente bom para conosco.
          Hoje, como que buscando vivenciar ainda mais intensamente a beleza de Deus, celebramos sua própria intimidade de amor e vida a se expandir para dentro da história da humanidade.
          Que bom estarmos reunidos, na Solenidade da Santíssima Trindade. Deus nos fala, pelas leituras bíblicas proclamadas. Deixemos que o Senhor nos explique o que ele nos disse: primeiro recordando, brevemente, o que Ele nos falou para, depois, mergulharmos mais profundamente no mistério da festa deste domingo e, enfim, celebrá-lo bem na liturgia e no nosso próprio viver cristão do dia a dia.
          Bendito seja o Pai, bendito seja o Filho unigênito e bendito o Espírito santificador. Somos todos acolhidos, amados e convidados a fazer parte da Família de Deus.
          O Espírito da verdade nos fala através da Palavra proclamada. Prometido por Jesus, ele nos leva a experimentar o amor de Deus, que nos conhece e nos ama desde toda a eternidade.
          A verdadeira sabedoria procede de Deus e precede a humanidade, é posterior a Deus e anterior ao universo, é inferior a Deus e superior ao mundo. O Espírito nos faz conhecer os planos do Pai celeste revelados em Jesus. Deus derramou seu amor sobre cada um de nós.
          Na Eucaristia damos graças ao Pai, por Cristo, no Espírito, pelas maravilhas da criação e principalmente por seu plano de salvação que continuamente nos reúne e atua em nossa vida.
          Santíssima Trindade! Eis a riqueza inesgotável que a Igreja nos aponta para que saibamos onde Deus abre seu íntimo para nós: em seu Filho Jesus e no Espírito de Jesus que nos anima. Lá encontramos Deus, o encontramos não como bloco de granito, monolítico, fechado, mas como pessoas que se relacionam, tendo cada uma sua própria atuação: o Pai que nos ama e nos chama à vida; o Filho Jesus que, sendo bom e fiel até o dom da própria vida na morte de cruz, nos mostra de que jeito é o Pai; e o Espírito Santo, que ainda de outro jeito, fica sempre conosco. O Espírito atualiza em nós a memória da vida e das palavras de Jesus e anima a Igreja. Todos os três estão unidos e formam uma unidade naquilo que Deus essencialmente é: amor.
          Que bom seria se toda a humanidade tomasse consciência desta riqueza de vida e se conectasse com ela!... A saber, que somos, juntamente com todas as criaturas, totalmente permeados pela presença do amor criativo, ativo e unitivo da Trindade santa. Para além (ou aquém) das couraças e armaduras de nosso corpo pessoal e social, este amor trinitário está presente, fez de nós sua morada, seu espaço predileto. O problema é que nos identificamos facilmente com o efêmero de nossas couraças e armaduras, nosso ego, de tal modo que nos desconectamos da nossa essência, com tristes consequências: perdemos a unidade, nos fragilizamos, nos fragmentamos, nos tornamos inseguros, medrosos, desesperados, estressados, agressivos, amargurados, sem qualidade de vida pessoal e social.
          Sobretudo em nossos tempos, quando a humanidade tende a isso mesmo, à falta de qualidade de vida, decorrente do endeusamento do efêmero e transitório, temos que aprender a nos conectarmos sempre mais à essência de nós mesmos, isto é, à Trindade santa que nos habita. Então o mundo será melhor, com certeza.
          A Santíssima Trindade é a melhor comunidade, feita união, comunhão e partilha. A partir dela, em conexão permanente com ela, é que seremos bons colaboradores dela para uma sociedade humana mais sadia.
          Como é interessante que haja tanta disparidade, desunião, inveja e competição entre cristãos, que se sentem filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo, animados pelo Espírito Santo. Não causaria tamanha contrariedade uma tristeza profunda no coração do Senhor? Gosto de pensar a Santíssima Trindade como Comunidade Perfeita a ser acolhida, imitada, vivida e anunciada com a vida relacional dos cristãos, especialmente das Comunidades que celebram um mesmo mistério, cada um a seu modo, mas que nem sempre conseguem viver o mesmo mistério com a disponibilidade da conversão, da coerência entre fé e ação e, finalmente o bom senso.
          O amor com sabor divino que somente a pessoa é capaz de experimentar é o “ingrediente” principal da Santíssima Trindade: o Pai é o amante; o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor com o qual o Pai ama o Filho e no Filho, cada um de nós, criaturas prediletas feitas à Sua imagem e semelhança.
          Saibamos amar as pessoas com amor de sabor divino, e só assim transformaremos o mundo do desamor!
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão o abraço amigo,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Pr 8,22-31; Sl 8; Rm 5,1-5 e Jo 16,12-15).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2019, pp. 71-74 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum I (Junho de 2019), pp. 7-9.






FESTA DE SANTO ANTONINHO, PÃO DOS POBRES! - PADRE GILBERTO KASPER


FESTA DE SANTO ANTONINHO, PÃO DOS POBRES!


Pe. Gilberto Kasper

Mestre em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente no CEARP – Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.


Há muitas versões, estórias e lendas sobre Santo Antônio, Presbítero e Doutor da Igreja, chamado por nossa Reitoria, carinhosamente de Santo Antoninho, Pão dos Pobres! Trata-se da mesma pessoa, venerada de modos diferentes nos diferentes lugares onde nasceu, passou e morreu. 

Santo Antônio recebe dois títulos reconhecidos mundialmente: Santo Antônio de Lisboa (porque nasceu em Lisboa) e Santo Antônio de Pádua (porque foi em Pádua que exerceu seu ministério de exímio pregador e lugar onde morreu). Há muitas lendas em torno da vida e do exercício ministerial de Santo Antônio, porém, o que é indiscutível, que foi um arauto do Evangelho, ousado e corajoso pregador, sobretudo contra as injustiças sociais. Pregava coerência entre palavra e vida! Enquanto as pessoas o deixavam falando sozinho, os peixes se aproximavam das margens do Oceano para ouvi-lo. Enormes cardumes o ouviam... É, também, invocado como o “Santo Casamenteiro e das Coisas Perdidas”.

 Nós o chamamos de Santo Antoninho, Pão dos Pobres. Enquanto Santo Antônio exercia os serviços humildes de cozinheiro nos Conventos dos Frades Franciscanos, por onde andou, distribuía pães aos pobres, escondido dos superiores. Os melhores pãezinhos ele reservava aos pobres da redondeza dos Conventos e os distribuía. Daí a Família Proença da Fonseca, vinda de Lisboa, dar-lhe o título de Santo Antoninho, Pão dos Pobres!

Após um Tríduo Preparatório, solenizaremos neste dia 13 de Junho de 2019, quinta-feira, em nosso Espaço Ecumênico Cultural de Espiritualidade, a Festa de nosso Padroeiro. São 116 anos evangelizando por uma fé madura! (127º do início de sua construção) Celebramos a Missa com a Bênção dos Pães aos Pobres às 8 horas! O Tríduo neste ano consistiu na visita das Pastorais da Pessoa Idosa e dos Enfermos aos Doentes ou Idosos, que já não podem mais participar de nossas celebrações, para quem somos a Igreja do Ir!

Muitas são as razões de nossa gratidão, por tantas pessoas de boa vontade que nos ajudam a manter nossa Reitoria, cujos nomes colocamos sob a proteção de Santo Antoninho. Elencá-los, tomaria todo o espaço de nosso artigo, mas oferecemos todos no cálice precioso do Senhor, durante a Solene Missa! Sintam-se todos convidados a conhecer nossa modesta, mas acolhedora Igrejinha! Nossa ternura e profunda gratidão os aguardarão na Avenida Saudade, 202, nos Campos Elíseos de Ribeirão Preto, neste dia 13 de junho, às 8 horas ou na Missa Dominical às 9 horas. A presença de cada um enriquecerá nossa simplicidade, já que Partilhamos de nossa Pobreza!
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quarta-feira, 12 de junho de 2019

São João SAHAGUN

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO SAHAGUN*
João Gonzáles, filho de nobres cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagún, Espanha. Estudou na sua cidade  natal com os monges beneditinos, recebendo a ordenação sacerdotal em 1453.
O Arcebispo de Burgos o nomeou cônego e capelão da diocese. Devoto da Santíssima Eucaristia, João celebrava a missa diariamente, ministrava os Sacramentos e pregava para a população pobre e ignorante. Esta era sua maneira de catequizar.
O seu fervor ao celebrar a missa emocionava os fiéis que, em número cada vez maior, acorriam para ouvir seus ensinamentos. Era o conselheiro espiritual de todos na cidade e todos seguiam seus conselhos. Em suas pregações condenava com veemência os poderosos, os injustos e os corruptos.
Em 1463 ele foi acometido de uma doença muito grave. Nesta ocasião decidiu entrar para uma ordem religiosa e ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Chamado de Apóstolo de Salamanca, logo se tornou Prior da comunidade.
São João foi envenenado por uma mulher que não se conformou com a conversão de seu amante, aconselhado por João a voltar para uma vida decente. Morreu em 11 de junho de 1479.
*SÃO JOÃO SAHAGUN, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR NÓS POR!*