quinta-feira, 30 de maio de 2019

SANTA JOANA D'ARC - 30 DE MAIO





Joana d'Arc (em francêsJeanne d'Arc IPA: [ʒan daʁk]; em italiano: Giovan
na D'Arco; ca1412  – 30 de maio de 1431), é uma heroína francesa e santa canonizada pela Igreja Católica, conhecida por seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos. Nasceu filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em Domrémy no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. O não coroado Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o Cerco de Orleães. Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e Orleães foi libertada, elevando assim a reputação de Joana a condição de heroína nacional aos olhos do povo francês. Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na Catedral de Reims. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses.
Após o fracassado Cerco de Paris, contudo, a popularidade de Joana dentre a nobreza francesa despencou. Em 23 de maio de 1430, ela foi capturada em Compiègne pelos Borguinhões, um grupo de franceses que apoiavam os ingleses. Eles a entregaram nas mãos do governo da Inglaterra,[3] que colocaram seu julgamento nas mãos do bispo Pierre Cauchon, jogando contra ela diversas acusações de cunho religioso.[4] Cauchon a declarou culpada e ela foi sentenciada a morte na fogueira. Joana foi executada em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade. Sua morte, contudo, a elevou aos status de mártir e fez aumentar o fervor patriótico francês contra os ingleses.[5]
Em 1456, um tribunal inquisitorial foi autorizado pelo Papa Calisto III para examinar seu julgamento, esmiuçando suas acusações e proclamando sua inocência, formalmente declarando Joana como uma mártir da igreja.[5] No século XVI ela foi usada como símbolo pela Liga Católica contra os protestantes e, em 1803, Joana foi oficialmente declarada como um símbolo nacional da França por decisão do imperador Napoleão Bonaparte.[6] Ela foi beatificada em 1909 e canonizada em 1920 pelo Vaticano.
Joana d'Arc é atualmente uma dos nove padroeiros da França. Ela permanece uma figura popular no país e pelo mundo, sendo retratada em inúmeras peças de literatura, pinturas, esculturas e outras formas de arte, sendo figura central no trabalho de vários escritores, artistas, cineastas e compositores famosos.

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

          A celebração da Ascensão do Senhor não se restringe à recordação solene da volta de Cristo ao Pai, Ele que vai para o céu e senta à direita de Deus, mas é o momento em que se explicita o Filho como fonte do Espírito. Ele, junto de Deus, nos enviará aquele que manterá viva na Igreja a memória de sua Páscoa, configurando-a testemunha de seu amor por nós.
          Do mistério da Ascensão de Cristo participa toda a Igreja que, no mundo, continua sua missão guiada pelo Espírito do Senhor. Como peregrina do Evangelho, tem como horizonte aquele lugar que o próprio Filho ocupa na companhia de seu Pai. Deste modo, a liturgia de hoje dota de sentido a existência da comunidade dos fiéis.
          Em comunhão com todos os cristãos espalhados pelo mundo, celebramos a Ascensão do Senhor, como plenitude da Páscoa, cuja memória atualizamos na Eucaristia. Assentado à direita do Pai, Jesus continua junto à humanidade.
          Despedindo-se fisicamente de seus seguidores, Jesus os convoca a dar continuidade à missão por ele iniciada e derrama sobre eles a bênção, sinal de sua presença contínua. Abramos o coração à luz da palavra de Deus.
          Ao se despedir, Jesus deixa aos discípulos a tarefa de continuar a missão que ele iniciou. Com a ascensão, Jesus conclui sua missão e inicia a missão da Igreja. Elevado ao céu, Cristo é a cabeça da Igreja e o Senhor da humanidade.
          O acontecimento da Páscoa é único e foi narrado de maneiras diversas. Ao morrer na cruz, Jesus, é, ao mesmo tempo, ressuscitado pelo Pai e entra numa vida glorificada que não conhece tempo nem espaço. No mesmo momento, Jesus dá o seu Espírito, o Espírito Santo (Jo 19,30b). Para mostrar a presença do Ressuscitado no meio dos seus seguidores, os evangelistas narram que Jesus se mostrou diversas vezes aos seus discípulos. Lucas quer frisar, especialmente, que Jesus está com Deus e manda a Força do Alto para a Igreja anunciar o Reino a todas as nações. Por que Lucas conta a volta ao Pai e a missão da Igreja numa narração em que Jesus foi levado ao Céu? Por estes relatos, os antigos quiseram manifestar a verdade sobre a Igreja: ela existe para que, movida pelo Espírito de Cristo, continue sua missão de mostrar a todos o Pai e seu Reino.
          A Ascensão nos recorda, portanto, que em Cristo o mundo foi assumido por Deus, abraçado por Ele. Recentemente, na remontagem do filme “Os miseráveis”, muitos puderam ouvir na boca do protagonista uma belíssima frase que resume tudo isso: “Quando amamos os outros, podemos ver a face de Deus”. E é isso que de fato ocorre quando os cristãos dedicam cuidado às pessoas. Permitem que o Senhor “apareça”, “se manifeste” no mundo. Não é por qualquer motivo que, desde as origens, os cristãos se empenharam em socorrer os órfãos, as viúvas e os enfermos. Nestes era possível vislumbrar traços do mistério.
          Festejar a “volta” de Jesus para o Pai, longe de entristecer-nos, nos alegra, pois se trata da festa da aprovação do Pai à experiência terrena de Jesus. É uma espécie de pronunciamento de Deus acerca do itinerário pascal de Jesus, reconhecendo-lhe finalmente como Filho com toda pompa e circunstâncias (isto literalmente, o que é óbvio pelas narrativas lucanas).
          Em toda celebração Eucarística, fazemos memória da ascensão do Senhor. Na maioria das orações Eucarísticas ela é recordada explícita ou implicitamente. A Ascensão junto com o Pentecostes são facetas de um só acontecimento que é a Páscoa de Jesus. Nós o desmembramos para melhor celebrar cada aspecto.
          A Ascensão do Senhor nos remete ao compromisso de sermos a verdadeira Igreja do Senhor, que é essencialmente missionária e ministerial. Igreja que não é missionária não pode ser de Jesus Cristo.
          Gosto de pensar que “Homens da Galileia olhando para o alto”, nos dias atuais, são os bons cristãos, cumpridores de preceitos, os bons católicos que só ficam da metade da Igreja para trás, aqueles que não ultrapassam os Mandamentos da Igreja e o fiel cumprimento dos deveres. Ou somos uma IGREJA DO IR ao encontro das pessoas: aquelas que não vêm, ou porque não podem ou porque não querem, ou porque foram mal acolhidas, ou porque foram enxotadas, os pobres, os irmãos das periferias de nossas Paróquias, os enfermos ou que se desiludiram por conta dos nossos contra-testemunhos sejam eles eclesiais, comunitários, políticos ou sociais, enfim aqueles que tanto discriminamos, ou não somos a IGREJA MISSIONÁRIA DO SENHOR!
          Celebramos neste domingo da Ascensão do Senhor, o 53º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Nosso Papa Francisco,  pensou para este dia, em que agradecemos tantos meios de Comunicação que nos ajudam a anunciar a Boa Notícia do Evangelho de inúmeras maneiras, como tema: “Somos membros uns dos outros” (Ef 4,25): “das comunidades de redes sociais à comunidade humana”. Pessoalmente agradecemos a todos que divulgam nossa evangelização de modos tão diferentes: via Internet, Imprensa Escrita, Radiofônica e Televisiva.
          Iniciamos, também, neste domingo a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, e a preparação para a Solenidade de Pentecostes. Sob o tema: “Procurarás a Justiça, nada além da justiça” (Dt 16,18-20). Rezamos pela vida de nosso amado Pastor, Dom Moacir Silva, a fim de que cheio dos dons do Espírito Santo, nos ajude sermos a Igreja do Ir, Missionária e Discípula do Senhor! Saibamos abrir-nos ao Espírito Santo, para que robusteça nossa fé, encoraje nossa missionariedade e atualize nosso discipulado!
          Sejam todos muito abençoados. Com ternura e gratidão, encontrando-nos na oração, o abraço amigo e fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler At 1,1-11; Sl 46(47); Ef 1,17-23 e Lc 24,46-53).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2019, pp. 18-21 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo Pascal (Junho de 2019), pp. 50-57.

         


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Apolônio de Carvalho

FORTIFICAR EM NÓS A ESPERANÇA

As virtudes em geral favorecem a convivência humana, mas existem três virtudes que favorecem de modo especial o nosso relacionamento com Deus: a fé, a esperança e o amor. Podemos fortificar a esperança em nós, colocando-a completamente nas mãos de Deus, sabendo que sozinhos nada podemos, mas com Ele podemos tudo. A esperança nos faz querer e esperar o melhor para nós e para todos; ela nos faz acreditar na felicidade, principalmente na felicidade eterna. A esperança nos leva a refletir sobre tudo o que acontece, a descobrir onde há falhas e erros e, sobretudo, nos leva a recomeçar superando os obstáculos. A fé, a esperança e o amor são virtudes que não existem isoladamente. Não há uma sem as outras. Portanto, a fé e o amor fortificam em nós a esperança.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

terça-feira, 28 de maio de 2019

São Ludovico Pavoni

*SANTO DO DIA*

*SÃO LUDOVICO PAVONI*
O Beato Ludovico Pavoni nasceu no dia 11 de setembro de 1784, na Itália. Ordenado padre em 1807, Ludovico Pavoni se dedicou à educação de jovens e adolescentes pobres. Fundou várias obras, entre elas, um orfanato, o primeiro “Colégio de Artífices” e primeira escola gráfica da Itália, uma escola para surdos-mudos e a Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, hoje conhecida como Pavonianos.
Educar, abrigar e instruir os jovens era sua missão. Morreu de pneumonia em 1º de abril de 1849.
*SÃO LUDOVICO PAVONI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS POR NÓS!*

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Santo Agostinho de Cantuaria

*SANTO DO DIA*

*SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA, BISPO*
Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.
No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo Agostinho renovou o trabalho missionário nesta ilha.
Em 597 para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os riscos.
A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.
Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias.
*SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

TER UM CORAÇÃO SIMPLES E SINCERO

Tem um coração simples quem ama sem condicionamentos. A simplicidade está nos gestos concretos do quotidiano, que vai desde o esboço de um sorriso até assumir a dor do outro como se fosse própria; desde uma saudação calorosa que realmente deseja o bem da pessoa até viver com o outro as suas alegrias e as suas tristezas. Tem um coração sincero quem não tem preconceitos, quem não se acha melhor que os outros, quem tem consciência de seus limites e ama sem fazer distinções. A sinceridade está em demonstrar o significado de nossas palavras com nossos gestos. Temos um coração simples e sincero quando somos sal da terra e luz do mundo; quando mostramos a ação de Deus em nossa vida com humildade e por amor ao próximo.

Apolonio Carvalho

Bom dia. Boa semana!

ONTEM FOI ANIVERSÁRIO DO TERCEIRO ANO DE EXISTÊNCIA DO NOSSO MOTO CLUBE. RECEBEMOS AS BENÇÃOS DO PADRE MARCELO CAMPIONI NA MISSA DAS 19 HORAS NA IGREJA DE SANTA ÂNGELA. APÓS A MISSA FIZEMOS A CONFRATERNIZAÇÃO NA PIZZARIA BELLA DORA COM A PRESENÇA DO PADRE MARCELO E DO COORDENADOR DE LITURGIA NETO SILVEIRA.



PARABÉNS A TODOS OS MEMBROS DO NOSSO MOTOCLUBE E VIDA LONGA PARA AS NOSSAS REALIZAÇÕES COM AS BENÇÃOS DE SANTA ÂNGELA

domingo, 26 de maio de 2019

São Filipe Neri

*SANTO DO DIA*

*SÃO FILIPE NÉRI*
Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Néri pertencia a uma família rica. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar vocação para vida religiosa, mesmo frequentando regularmente a igreja.
Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar Filosofia e Teologia com os agostinianos. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.
Somente aos trinta e seis anos de idade ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade. Tão grande era sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho.
Filipe se preocupou com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Com bom humor, ele dizia aos que reclamavam do barulho das crianças: "Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça".
Viveu até o dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado até hoje de: Santo da alegria e da caridade.
*SÃO FILIPE NÉRI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

sábado, 25 de maio de 2019

São Gregório VII papa

*SANTO DO DIA*

*SÃO GREGÓRIO VII., PAPA*
Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, nasceu numa família pobre na Itália, em 1020. Fez-se beneditino no mosteiro de Cluny. Nos estudos destacou-se pela inteligência e a firmeza na fé.
Tornou-se o diácono auxiliar direto dos Papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a "reforma gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero.
As investiduras, que consistiam no ato jurídico pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da Igreja com jurisdição sobre um território, obrigava os eclesiásticos a prestar juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres.
Foi com Henrique VI, imperador germânico, que Gregório travou a maior luta. Diante da rudeza de Henrique VI, o Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique VI, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa".
Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.
*SÃO GREGÓRIO VII, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS!*

sexta-feira, 24 de maio de 2019

São Vicente de Lérins

*SANTO DO DIA*

*SÃO VICENTE DE LÉRINS*
As notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Vicente era um soldado do exército romano, que decidiu abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e dedicar-se somente a Deus na humildade cristã".
Vicente, então, optou pela vida monástica e nesta se despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.
Foi ordenado sacerdote e eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa. Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de Bispos e Santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "manual de advertência aos hereges", que estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Vicente de Lérins morreu no mosteiro no ano 450
*SÃO VICENTE DE LÉRINS, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

NOSSA SENHORA AUXILIADORA - 24 DE MAIO

Devoção

Nossa Senhora Auxiliadora, cuja devoção remonta à vitória da armada cristã na Batalha de Lepanto, em 1571, comandada por Dom João da Áustria que, invocando o auxílio da Virgem, afastou o perigo maometano da Europa. Em agradecimento, o Papa Pio V, incluiu na Ladainha de Nossa Senhora o epíteto de Auxiliadora dos Cristãos.
A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi promulgada por Pio VII, no ano de 1816, tão logo foi libertado do cativeiro a ele imposto por Napoleão Bonaparte. O nome é bastante popular entre os católicos, sendo bastante usual como antroponímico. Em Porto Alegre o bairro Auxiliadora é nomeado em sua homenagem e em Campinas o Liceu Salesianotem seu nome. O dia de Nossa Senhora Auxiliadora é comemorado em 24 de maio.

Oração

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, nossa carinhosa Mãe e poderoso auxílio dos cristãos, nós nos consagramos inteiramente ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço. Consagramo-vos o entendimento com os seus pensamentos, o coração com os seus afetos, o corpo com os seus sentidos e com todas as suas forças, e prometemos querer sempre trabalhar para dar a Deus uma grande alegria: a realização e felicidade de todas as pessoas.
Acolhei-nos todos sob o vosso manto, ó Maria Auxiliadora. Ajudai-nos a recorer a vós nas tentações, prontamente e com confiança. Fazei que a vossa lembrança tão boa, tão cara, tão amável, e a recordação do amor que tendes para com vossos devotos nos conforte, e nos faça vencedores, por meio do amor evangélico, dos inimigos do Reino, a fim de podermos, já nesta terra, viver o céu. Amém.

Padroeira

  • Nossa Senhora Auxiliadora é padroeira de Goiânia (Capital do estado de Goiás); Iporá, estado de Goiás; Bagé, cidade do sudoeste gaúcho; de Iraí, cidade do extremo norte do Rio Grande do Sul, de Santa Maria do Pará, cidade do nordeste paraense; de Colorado, cidade paranaense, Vilhena, cidade sul de Rondônia, Porto Velho (capital de Rondônia), Rio Verde de Mato Grosso e Amambai ( Mato Grosso do Sul) cidade do extremo sul da Bahia (Eunápolis)

São João Batista de Rossi

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI*
João Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698 na Itália. Aos dez anos foi trabalhar para uma família muito rica em Gênova para poder estudar. Três anos depois, se transferiu definitivamente para Roma, morando na casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou em Filosofia e Teologia.
João Batista tinha uma excessiva carga de atividade evangelizadora junto aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos.
Recebeu a unção sacerdotal em 1721. O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças.
Aos sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos.
*SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Apolônio de Carvalho

TEMOS SEMPRE ALGO PARA PARTILHAR

Tudo aquilo que somos e tudo aquilo que temos, podemos partilhar com as outras pessoas. Um primeiro passo muito importante e necessário para viver a partilha é o desapego. O segundo de igual importância é a sensibilidade à necessidade do outro. Partilhar não significa privar-me do que tenho; significa administrar os meus bens em benefício de todos. Todos os meus talentos e aptidões devem ser desenvolvidos para que eu possa amar cada vez mais o meu próximo. Os meus bens materiais, poucos ou muitos, devem me ajudar a ser generoso e medir as minhas necessidades vendo também as necessidades do outro. Partilhando os meus bens materiais e espirituais, estarei edificando a minha morada eterna e acumulando tesouros no céu; e além disso, também é verdade que serei muito mais feliz já aqui na terra.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SEXTO DOMINGO DO TEMPO PASCAL -PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SEXTO DOMINGO DO TEMPO PASCAL

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
          O Sexto Domingo do Tempo Pascal remete-me à minha Ordenação Diaconal, pela imposição das mãos de Dom Romeu Alberti, na Igreja do Anjo da Guarda da Universidade Católica de Eichstätt, na Alemanha em 1987. É, portanto, meu aniversário litúrgico de Ordenação Diaconal, já que naquele ano o mesmo Domingo foi dia 24 de Maio, Aniversário de Ordenação Episcopal do saudoso e bom pastor, Dom Romeu Alberti, que me acolheu com incomparável misericórdia na Arquidiocese de Ribeirão Preto. Interceda ele por nossa Igreja particular, pela qual doou sua tão breve vida, silenciando o tempo todo de seu ministério episcopal sua leucemia. Para mim, Dom Romeu é um grande santo junto á Corte Celestial.
          Durante o Tempo Pascal, que equivale a um Grande Domingo, a herança deixada por Jesus aos discípulos vem sendo celebrada. O amor de Cristo que reúne e une a comunidade de fé é a herança. Ela se sustenta na escuta da Palavra de Jesus que é Palavra do Pai para nós.
          A Igreja nasce do lado de Cristo, como nos fala a Sacrosanctum Concilium número 5, como um Sacramento Pascal. Nela, é possível visualizar o amor profundo daquele que dá a vida pelos seus amigos. Chegando ao fim do tempo de ouro para a Igreja, é preciso que estejamos convencidos da importância deste amor e, sobretudo que estejamos abertos à sua experiência num mundo cada vez mais marcado pela intolerância e pelo medo.
           Dom Joviano de Lima Júnior, sss, nosso saudoso Arcebispo insistia no Projeto SIM – Ser Igreja em Missão, de que precisaríamos acolher mais do que enxotar as pessoas que nos buscam. O amado Papa Francisco também afirmou de que nossa Igreja não pode ser reduzida a uma “ONG Piedosa”. Mas somos por vezes piores do que isso, enquanto submetemos nossos fiéis a nossos caprichos, horários “comerciais” e negando (não poucas vezes com desculpas mentirosas) um mais dedicado atendimento e serviço. Quantas reclamações ouvimos de pessoas que buscam pelos Sacramentos e não conseguem ser atendidas. “Ir à periferia de nossas Comunidades” significa disponibilidade, solicitude, “gastar-se pelo Reino de Deus através de maior qualidade no exercício de nosso ministério ordenado. Também nossos Agentes de Pastoral carecem de maior espírito de acolhida, menos discriminação e emissão de juízos. Quantos coordenadores se sentem donos de seus coordenados, pensam ser insubstituíveis, quando deveriam ser servidores de toda a Comunidade, especialmente dos mais fracos!?!
          Ouvindo a palavra de Deus, contemplemos a ação do Espírito Santo. Ele ilumina os desafios pastorais que enfrentamos, orienta nossas comunidades a fim de serem sinais do mundo novo e nos recorda tudo o que Jesus ensinou.
          A comunidade deve saber discernir o que é fundamental e o que é secundário, passível de mudança. Se vivemos as palavras de Jesus, seremos amados por ele e o Pai celeste fará morada em nós. À medida que se diviniza, a comunidade pode dispensar as mediações humanas.
          Qual a herança que melhor demonstra o cuidado e amor que as pessoas dedicam umas às outras? Certamente não se restringe apenas a bens e valores. É certo que a melhor expressão desse bem-querer tem a ver com a própria vida (palavras ensinadas, testemunhos deixados, atitudes, etc.) que, ao ser empenhada em favor daqueles que nos são valiosos, se torna digna de menção e memória das gerações futuras.
          Nesta perspectiva, a herança mais preciosa que as comunidades cristãs conservam é a própria morte e ressurreição de Jesus, sua Páscoa, pois ela não é outra realidade senão o cumprimento mais significativo ao Amor do Pai.
          A ação do Espírito Santo na Igreja permite-lhe manter viva esta memória, de modo que a herança deixada pelo Senhor não se perca. Em épocas de calamidade ou grandes dificuldades, não é novidade que os cristãos se mobilizam para ajudar aqueles que padecem dificuldades. Quantos homens e mulheres se disponibilizam, por exemplo, a ajudar na reconstrução de Moçambique e o fazem em nome da fé que professam! Esta, dentre outras ações, é uma maneira de manter guardada a herança que o Senhor nos legou.
          Em nossas comunidades, as pastorais, os movimentos e as demais forças eclesiais são impulsionados pelo Espírito para que mantenham viva a memória do Ressuscitado. Ao tornarmo-nos homens e mulheres pascais, permitimos que a herança deixada pelo Senhor não se perca.
          A Liturgia celebrada nesta semana traz consigo um sabor de despedida. As leituras proclamadas em nossas celebrações nos remetem ao Senhor que prepara os seus discípulos e discípulas para a sua volta ao Pai, no evento da Sua Ascensão. Saibamos inscrever em nosso coração a Palavra de Deus que se nos é proposta com o compromisso de sermos “Sal da terra e luz do mundo”!
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, meu abraço amigo,
Padre Gilberto Kasper
(Ler At 15,1-2.22-29; Sl 66(67); Ap 21,10-14.22-23 e Jo 14,23-29).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Maio de 2019, pp. 86-89 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo Pascal (Maio de 2019), pp. 46-49.



quarta-feira, 22 de maio de 2019

Oração a Santa Rita por uma causa impossível

Oração a Santa Rita por uma causa impossível
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita chamada Santa das causas impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e da desesperança, com toda a confiança em vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.
(Faça seu pedido)
Alcançai a graça que desejo, pois sendo-me necessária, eu a quero. Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente será atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na Terra e no Céu a Divina Misericórdia.
Santa Rita das causas impossíveis, intercedei por nós! Amém.

Santa Rita de Cassia

*SANTO DO DIA*

*SANTA RITA DE CÁSSIA*
Rita nasceu no ano de 1381, na cidade de Cássia. Na infância, manifestou sua vocação religiosa, mas para atender aos desejos de seus pais, já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando.
Seu marido tornou-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. A penitência e a abnegação de Rita conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Entretanto, suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.
Dedicou-se então aos dois filhos ainda pequenos que, na adolescência, descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo quando crescessem. Rita pediu a interferência de Deus, para tirar tal ideia da cabeça dos filhos. Se isso não fosse possível, que Deus os levasse para junto Dele. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizarem a vingança.
Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana.
Ela se entregou completamente a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante catorze anos.
Rita morreu no ano de 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Os fiéis a consideram a "Santa das Causas Impossíveis".  
*SANTA RITA DE CÁSSIA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

terça-feira, 21 de maio de 2019

São Cristóvão Magalhães

*SANTO DO DIA*

*São Cristóvão Magalhães, presbítero, e companheiros, mártires,* em diferentes regiões do México, perseguidos por ódio à fé cristã e da Igreja Católica, por professar Cristo Rei, obtiveram a coroa do martírio.
Em 1917, no México, foi promulgada uma nova Constituição baseada em princípios anticlericais, assinada pelo presidente Venustiano Carranza. Era o início de uma era de perseguição religiosa violenta à Igreja naquele país. Os bispos mexicanos expressaram sua oposição à nova lei, causando uma forte reação do governo.
A partir de 1926, sendo presidente Plutarco Elias Calles, a perseguição tornou-se ainda mais violenta, com expulsão de padres estrangeiros, o fechamento de escolas católicas e de algumas instituições de caridade mantidas pela Igreja, bem como com a proibição de se realizarem missas, batizados, confissões ou quaisquer outras manifestações religiosas públicas nas igrejas. 
Os políticos, militares, profissionais liberais e jornalistas católicos formaram uma organização  chamada “Liga Mexicana Para a Defesa da Liberdade Religiosa” que proclamou: “Nós lamentamos a guerra, mas, insultou a nossa dignidade ser a nossa fé perseguida o que nos obriga a correr para nos defendermos no mesmo campo em que se espalha o ataque”.
E o povo católico mexicano, não podendo mais suportar as dificuldades que o boicote do governo causava à liberdade religiosa, sem intervenção direta do clero, por meio de armas, resolveu lutar contra as arbitrariedades desse mesmo governo. Assim, começou a guerra civil, mais conhecida no México como “Movimento Cristero” ou “Cristiada”. 
Esse movimento não foi promovido pela hierarquia da Igreja, mas, pelo povo leigo, que buscou o apoio de seus pastores. O clero procurou primordialmente apoiar a resistência através de meios pacíficos. Alguns padres eram, inclusive, hostis ao movimento; outros, abandonaram suas paróquias; alguns, no entanto, foram ativamente a favor deste e até participaram da luta.
Finalmente, deve-se dizer, porém, que a maioria dos religiosos preferiu empregar seus esforços no cuidado das almas do rebanho a eles confiado, apesar de estar bem conscientes de estarem arriscando suas vidas. Este é o caso dos santos mártires que foram canonizados em 21 de maio de 2000, no Ano Jubilar, por São João Paulo II, na Praça de São Pedro. Foram mortos, na maioria das vezes, de forma sumária, sem julgamento algum. Eram capturados dentro ou ao saírem de suas igrejas ou em suas residências ou locais de trabalho, arrastados para a rua e, ali mesmo, eram fuzilados ou enforcados sumariamente, sem defesa ou recurso. Em pleno século XX, o tempo da barbárie romana parecia ter se instalado no México, tradicionalmente tão católico e piedoso.
Além desses 25 mártires já proclamados santos pela Santa Igreja, outras 14 vítimas da mesma perseguição foram beatificadas entre 1988 e 2005, durante três cerimônias. Finalmente, outros 07 Servos de Deus ainda estão em processo para o reconhecimento de seu martírio.
*SÃO CRISTÓVÃO MAGALHÃES E COMPANHEIROS, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

segunda-feira, 20 de maio de 2019

São Bernardino de Sena

*SANTO DO DIA*

*SÃO BERNARDINO DE SENA*
Bernardino nasceu na nobre família dos Albizzeschi no dia 08 de setembro de 1380. Ficou órfão de mãe quando tinha três anos e foi criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção à Nossa Senhora e à Jesus Cristo.
Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel.
Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho. Os temas frequentes sobre a caridade, humilde, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de alho".
Bernardino restituía a paz com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, inclusive usando de recursos dramáticos como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública.
As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueceram cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários.
*SÃO BERNARDINO DE SENA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS POR NÓS!*

Apolônio de Carvalho

O AMOR VAI ALÉM DA DOR

Esse amor não é um sentimento que perdura apesar do sofrimento, é uma atitude que não muda mesmo diante da dor mais atroz. O amor que vai além da dor é o amor daquele que depois de ter sido torturado fisicamente e moralmente, depois de ter sido insultado e condenado injustamente, depois de ter sido pregado numa cruz, disse: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem"; é o amor daquele que mesmo em meio ao sofrimento mais cruel, teve forças para dizer: "Ainda hoje estarás comigo no Paraíso"; é o amor daquele que sentindo o abandono total de Deus e de seus amigos, teve a confiança de gritar: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito". (Cf. Lc 23,34-46) O amor que vai além da dor é um amor que dá a vida, que vence até mesmo a morte. Nós temos esse amor em nós. Nós somos capazes de ter um amor extremo, que ama sempre: na alegria e na dor, na saúde e na doença, porque o verdadeiro amor não está condicionado ao limite humano. Ele é totalmente divino.

Apolonio Carvalho

Bom dia!