sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Santo André Apóstolo

Imagem Santo André Apóstolo
Vamos lembrar a história do apóstolo Santo André, nascido em Betsaida, e foi discípulo de São João Batista.
Sua história ao lado de Jesus começa a partir da aproximação de São João Batista, pois, Santo André sempre estava ao seu lado, sendo reconhecido na liturgia como “protocleto”(o primeiro chamado): “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”
No evangelho podemos encontrar Santo André se expressando como “ponte para o salvador”, pois, ele se colocava entre seu irmão Simão Pedro e Jesus, acompanhando passos importantes de Cristo.
Conta a história que Santo André foi pregar o Evangelho do Senhor na região dos mares Cáspio e Negro, com grande coragem e alegria, inclusive fundando igrejas na Acaia.
Seria em Acaia onde Santo André faria seu maior testemunho de fé, sendo martirizado cruelmente em uma cruz em formato de X, a qual ele enfrentou sem medo dizendo as seguintes palavras: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti, receba o que por ti me salvou!”.
Santo André Apostolo é um dos grandes exemplos de fé, seguindo a palavra e os ensinamentos de Cristo, oremos a esse santo mártir! 

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

SER VIGILANTE EM TODOS OS MOMENTOS
    É vigilante quem se compromete a viver apenas o momento presente. Ser vigilante é ser prudente, é estar atento ao apelo da caridade, é submeter a própria vontade à vontade de Deus. Ser vigilante é estar pronto para o momento final desde agora, é viver cada dia como se fosse o último, é amar cada irmão ou irmã como se fossem únicos, é fazer-se "nada" para que Deus seja "tudo" em nós. Ser vigilante é saber amar, também com gestos mínimos, mas com grandeza de coração, é colocar-se no último lugar, é ser o servo de todos, é ser o primeiro no amar. Ser vigilante é não ter hora, mas ter tempo, é perder tempo em amar no único tempo do agora, é estar continuamente no amor. Ser vigilante é, por fim, não saber o dia nem a hora, mas manter a lâmpada acesa para o encontro com o Amor.
Apolônio Carvalho.

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

          Advento, ou o “dia da vinda”, é um tempo de preparação para as festas epifânicas, tem como tarefa preparar-nos para receber o Senhor que vem e se manifesta a nós. Sendo assim, a manifestação do Senhor tem dois aspectos: 1. A sua manifestação em nossa carne, que constitui sua primeira vinda; 2. A sua manifestação em glória e majestade no final dos tempos, que constitui sua segunda vinda.
          O tempo do Advento terá, por conseguinte, esta dupla estrutura: será advento escatológico e advento natalício. O primeiro compreende o tempo que vai do primeiro domingo do advento ao dia 16 de dezembro inclusive; o segundo constitui-se pelas semanas de 17 a 24 de dezembro que propõem a preparação mais imediata para a festa do Natal.
          Neste primeiro domingo, somos convocados a atitudes bem concretas diante da vinda do Filho do Homem: levantar, erguer a cabeça, tomar cuidado, ficar atentos. Ou seja, é preciso ficar de pé diante do Filho do Homem.
          O Advento nos prepara para o Natal, festa da encarnação de Deus na pessoa de Jesus. A liturgia deste primeiro domingo do Advento nos convida à oração e à vigilância, fundamentada no amor. Fiquemos bem despertos para perceber e acolher as visitas que Deus nos faz.
          A vinda do Filho de Deus significa o plantio da semente da justiça no coração da humanidade. Cabe a cada pessoa e comunidade acolhê-la e cultivá-la com amor, para que produza em nós a salvação.
          Todos somos responsáveis para que a justiça se estabeleça na sociedade. É necessária uma vigilância ativa para perceber a salvação próxima. A vinda de Cristo exige de cada um de nós sempre melhor vivência fraterna.
          Cristo revelou a salvação que atua já no presente e mantém firme o nosso compromisso solidário em favor da justiça. A palavra de hoje anuncia a esperança da salvação plena: “A vossa salvação está próxima”. O Senhor se manifestará de forma gloriosa para realizar plenamente o seu Reino. Nossa atitude é de espera vigilante, através da oração e do amor fraterno.
          O Senhor virá e a melhor maneira de manter a espera vigilante é por meio do amor e da oração constante. A vigilância é uma atitude existencial e libertadora que se manifesta na esperança ativa, na fé no trabalho, nas relações humanas de cada dia, no compromisso com a justiça do Reino. É apelo a viver um amor universal transbordante, que leva a construir um mundo novo de paz e fraternidade.
          O evangelho fala de sinais no sol, na lua, nas estrelas, angústia na terra, bramido no mar e nas ondas, céu abalado, inquietações na humanidade. Palavras atuais diante do clamor pela preservação da natureza. Os países juntos podem promover um desenvolvimento sustentável, que atenda às necessidades das gerações presentes e futuras. Mas, cada pessoa é chamada a colaborar para garantir um futuro de esperança e de vida plena.
          Celebramos com confiança no Senhor, cumpridor das promessas, pois ele fará brotar de Davi a semente da justiça.
          Um dos símbolos interessantes, e que nos ajudam a preparar bem o Natal do Senhor, é a Coroa do Advento, que contém uma linguagem de silêncio e fala forte, através do círculo, da luz, das cores, dos gestos correspondentes... Acende-se a primeira vela, que ao final do Advento, com a luz das outras três, terá iluminada nossa preparação adequada para a Solenidade do Natal do Senhor!
          Em todas as Comunidades do Brasil, levaremos hoje para nossas casas, um envelope para a Coleta da Campanha para a Evangelização. O resultado desta Coleta deverá ser tudo aquilo que, ao longo do Advento guardamos em favor dos que têm menos que nós, bem como em favor da eficaz Evangelização em nosso País, com seus desafios continentais. Ao comprarmos os presentes de Natal, saibamos lembrar-nos de colocar uma parcela no envelope. Não deixemos para a última hora, colocando algo que possa sobrar. Não façamos uma Coleta de Migalhas e Sobras, mas ofertemos algo precioso de nós. Abramos mão de alguma guloseima ou de algum presente, em verdadeiro espírito de penitência, que produza frutos saborosos e resulte na maior e mais significativa Coleta para a Evangelização de todos os tempos.
ORAÇÃO DA CAMPANHA PARA A EVANGELIZAÇÃO
Evangelizar partindo de Cristo
Deus, nosso Pai, quereis a salvação de todos os povos da Terra.
Nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém.
Nós vos pedimos que nossos projetos evangelizadores sirvam para nossa santificação e da sociedade inteira que, assim, será justa, fraterna e solidária.
Nós vos pedimos que, em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil, cresça o sentimento de partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho.
Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.

Saibamos, na Primeira Semana do Advento intensificar a leitura e a meditação da Palavra de Deus, que vai nos levando dia a dia na experiência do “resplandecer da luz do sol nascente que vem nos visitar...”.
          Façamos de coração uma manjedoura humana, cheirando a paz, acolhida, humildade, transparência e amor. Será que hoje, nosso coração se abriria para Jesus nascer nele? Sinceramente, será verdade? Será verdade que nosso coração esteja aberto para Jesus, quando tão fechado a tantos irmãos que invejamos, que detestamos, que enganamos ou traímos? Pensemos bem nisso nesta semana, a Primeira do Advento, talvez a única em oportunidades para nossa vida! A Vigilância pedida no Evangelho deste domingo não terá tempo de nos esperar. Terá de ser hoje nossa decisão: ser ou não a manjedoura para Jesus estampado nos outros...
Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço sempre amigo e fiel,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Jr 33,14-16; Sl 24(25); 1 Ts 3,12-4,2 e Lc 21,25-36)
Fontes:  Liturgia Diária da Paulus de Novembro de 2018, pp. 18-21 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo do Advento (Dezembro de 2018), pp. 7-13).

29/11 – São Francisco Antônio Fasani

29/11 – São Francisco Antônio Fasani

O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.
“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Jesus Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.
São Fasani apresenta-se de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.
Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.
Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.
São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!
Outros Santos do mesmo dia: São Saturnino, São Virgílio, São Filomeno.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Apolônio Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

AMAR PARA MELHOR DIALOGAR
    Para dialogar é preciso que haja respeito e tolerância, aceitação recíproca das diferenças e disposição à escuta. Dialogar é antes de tudo ouvir o outro. Quando essa atitude é bilateral, o diálogo flui sem ofensas e sem distanciamento entre as pessoas. A qualidade do diálogo muda quando acolhemos o outro com o desejo de amá-lo. A predisposição em amar alarga o nosso coração e o outro se sente escutado e compreendido. "Fazer-se um" é a estratégia que favorece o diálogo, facilita a comunhão de ideias e leva à unidade, sem rejeitar a diversidade. Portanto, o amor melhora a qualidade do diálogo. No diálogo, "amar o próximo como a mim mesmo" significa amar a ideia do outro como se fosse minha.
Apolônio Carvalho.

SÃO TIAGO DAS MARCAS -28 DE NOVEMBRO

Santos do Dia da Igreja católica – 28 de Novembro

São Tiago das Marcas

Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo.
Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos.
Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana.
Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão.
Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Mas os severos e freqüentes jejuns a que se submetia minaram seu organismo, chegando a receber o sacramento da unção dos enfermos seis vezes. Mesmo assim, chegou à idade de oitenta anos.
Faleceu em Nápoles, pedindo perdão aos irmãos franciscanos pelo mau exemplo que foi a sua vida. Era o dia 28 de novembro de 1476. Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova, daquela cidade. A sua biografia mostra muitos relatos dos prodígios operados por sua intercessão, tanto em vida quanto após a morte. O papa Bento XIII canonizou Tiago das Marcas em 1726 e marcou o dia de sua morte para a celebração de sua lembrança.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Apolonio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

ABRIR-SE COM ALEGRIA PARA QUEM ESTÁ AO NOSSO LADO
    Abrir as portas do coração com alegria. Acolher quem me procura, reconhecendo a presença de Jesus que está em cada pessoa. Às vezes a pessoa ao meu lado espera somente um sinal de abertura, para falar e dizer a sua dor, a sua necessidade. Se não abro a porta, se não acolho o irmão, perco a oportunidade de estar com Jesus, de deixá-lo entrar para tomar a refeição comigo e eu com ele. (Cf Ap 3,20) Abrir-me com alegria. Não por obrigação ou por desencargo de consciência, mas por amor. Por amor a Jesus no irmão. Deus deseja estar comigo neste dia e quer ser acolhido com alegria. Devo encontrá-lo na sua vontade, aquela que mais lhe agrada: "Amar o próximo como a mim mesmo." Criar em minha vida um círculo virtuoso: quanto mais me abro com alegria para o irmão que está ao meu lado, mais alegria tenho no coração e vice-versa.
Apolônio Carvalho.

Nossa Senhora das Graças

Nossa Senhora das Graças

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS OU NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA - 27 DE NOVEMBRO

Dia de Nossa Senhora das Graças

  27 de Novembro de 2018 (Terça-feira)
Dia de Nossa Senhora das Graças é celebrado anualmente em 27 de novembro.
Também conhecida por Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, Nossa Senhora das Graças é um dos títulos atribuídos a Virgem Maria pela Igreja Católica
A escolha desta data para comemorar o Dia de Nossa Senhora das Graças coincide com a aparição da santa para a noviça francesa Catarina de Labouré, dia 27 de novembro de 1830.
De acordo com o relato religioso, quando Nossa Senhora das Graças apareceu para Santa Catarina, pediu para ela fizesse uma pequena medalha que representasse o episódio da sua aparição. Desta maneira, todas as pessoas usassem receberiam as suas graças.
Medalha Milagrosa

Oração a Nossa Senhora das Graças

“Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Introdução à Sagrada Escritura hoje- Padre Pedro Schiavinato

Introdução à Sagrada Escritura hoje- padre Pedro Schiavinato

São Leonardo de Porto Maurício - 26 de novembro

São Leonardo de Porto Maurício

Imagem São Leonardo de Porto Maurício
Constituído Papa Pio XI, encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio. Foi para Roma e entrou para a Ordem Franciscana se tornando padre com apenas 26 anos. Devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus foi liberto de tuberculose por sua fé. Era considerado um orador arrebatador por toda sua caridade ardente e entusiasmo pela religião. Oremos ao nosso Papa em pedido de caridade.

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

PRODUZIR FRUTO COM A NOSSA PERSEVERANÇA
    Não desistir nunca de nós mesmos, porque Deus não desiste. Mesmo que chegue o cansaço, mesmo que tudo pareça desfalecer, o plano de Deus sobre nós se cumprirá. A perseverança vence todas as batalhas, pois o seu lema é recomeçar. A perseverança triunfa sobre os fracassos. A perseverança nos impulsiona para a meta transformando barreiras em trampolins e mostrando-nos a direção nas encruzilhadas da vida. Perseverar é descobrir a força da vida dentro de nós. Uma vida que produz fruto em abundância.
Apolônio Carvalho.

domingo, 25 de novembro de 2018

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

IR AO ENCONTRO DO IRMÃO COM GENEROSIDADE
    A estratégia para entender como ir ao encontro do irmão com generosidade é fazer a seguinte pergunta: O que eu gostaria que me fizessem na mesma situação? Se tivermos a coragem de responder com gestos generosos, daremos sempre o melhor de nós mesmos a quem estiver ao nosso lado. Em casa, onde conhecemos muito bem os defeitos uns dos outros, somos tentados a julgar e a não ser generosos. No trabalho, somos levados a medir a nossa dedicação aos outros apenas pela meritocracia. Na rua, temos a tentação de julgar pela aparência e a não amar as pessoas dando o melhor de nós mesmos. É um desafio ser generoso, mas quando conseguimos, a felicidade se estampa no rosto do próximo e invade o nosso coração.
Apolônio Carvalho.

sábado, 24 de novembro de 2018

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

ACOLHER O PENSAMENTO DO OUTRO
    O caminho do diálogo é sempre o melhor, por isso devemos almejá-lo. Manter um espírito de mansidão e de concórdia é fundamental para iniciar um diálogo com alguém. Saber acolher as diferenças com respeito e tolerância para poder também ser aceito por todos. Ou melhor, o diálogo deve ir além da simples tolerância para chegar à comunhão, quando a diferença passa a ser uma riqueza e não mais uma barreira. Algumas vezes, a dificuldade de dialogar não está tanto no pensamento do outro quanto no apego às minhas ideias. O diálogo deve começar por um desejo sincero de escutar e conhecer o outro, para que ele encontre em mim um coração aberto e acolhedor.
Apolônio Carvalho.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

SÃO CLEMENTE I - 23 DE NOVEMBRO

Santos do Dia da Igreja Católica – 23 de Novembro

São Clemente I

Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I. Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, são Filipe e são Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo.
Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.
Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão "amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.
Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.
A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano.
O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

SANTA CECÍLIA - 22 DE NOVEMBRO

Santa Cecília

Imagem Santa Cecília
Padroeira dos músicos, Santa Cecília conseguiu converter seu esposo na noite de núpcias ao aparecer um anjo para ele coroando-os. Por serem cristãos declarados foram condenados a morte. Santa Cecilia foi condenada a morrer asfixiada, mas como sobreviveu a este sofrimento acabou sendo decapitada. Oremos à fé de Santa Cecília e à proteção de todos os músicos.

Apolônio de Carvalho

Apolonio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

SER SERVIDOR DO PRÓXIMO
    Ser servidor do próximo é ir além do dever e fazer tudo o que o amor nos sugere. Jesus disse: "Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas." (Mt 5,41)  A lei do império romano determinava que o patrão poderia obrigar seu servo a carregar um fardo por uma milha. Portanto, caminhar duas significa ir além das obrigações e fazer o máximo possível para servir melhor.  Porém, devemos servir com humildade, sem causar constrangimento ao outro por nos colocarmos em uma posição de superioridade. Nem tampouco, devemos agir por interesse esperando vantagens, mas movidos somente pelo desejo de amar e servir.
Apolônio Carvalho.

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SOLENIDADE DE JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SOLENIDADE DE JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
DIA DOS CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS
AÇÃO DE GRAÇAS PELO ANO NACIONAL DO LAICATO
Venha a nós o Vosso Reino!

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!



          Com a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, encerramos o Ano Litúrgico. Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega, o começo e o fim da história humana, que Deus transforma em história da salvação.
          A festa de Cristo Rei foi instituída, como celebração litúrgica, pelo Papa Pio XI em 1925. O Papa fixou o último domingo de outubro como data da festa de Cristo Rei, tendo em vista, sobretudo, a festa subsequente de Todos os Santos, a fim de que se proclamasse abertamente a glória daquele que triunfa em todos os santos eleitos. A reforma litúrgica do Vaticano II transferiu a data do último domingo de outubro para o último domingo do Tempo Comum. Desse modo, concedeu à celebração um significado mais amplo, sublinhando a dimensão escatológica do reino em sua consumação final. Com esta mudança, Cristo aparece como centro e senhor da história, Alfa e Ômega, Princípio e Fim (cf. Ap 22,12-13). É a Festa do Cristo “Kyrios”.
          Meu reino não é deste mundo, Jesus nos diz. Todo o universo, e nele o ser humano, é criação divina, o alfa, e tem um único objetivo: o ômega – a finalização de tudo e todos no amor, que é Deus. Para que isto ocorra, temos de fazer que Cristo seja o rei, o coração, do mundo e de nossa vida.
              O filho do homem glorioso recebe todo o poder e reinará para sempre. Jesus é o grande vencedor e o modelo de fidelidade a ser imitado. O reino proposto por Jesus não se confunde com os modelos do reino que a sociedade propõe.
          Reconheçamos com sinceridade: não é fácil vencer a tentação do triunfalismo. As influências dos tempos de cristandade ainda repercutem e revelam sua força, em muitas manifestações eclesiais e litúrgicas. Hoje o estandarte de Cristo Rei tremula em meio a muitas outras bandeiras da sociedade.
          É importante deixar claro que a realeza de Cristo não se confunde com a realeza deste mundo. Suas conquistas não se medem pela quantidade de indivíduos batizados, pela eficiência das estruturas e das instituições eclesiais, pela grandiosidade das igrejas, pelo temor que as autoridades eclesiásticas às vezes impõem. O reino de Cristo conquista novas fronteiras pela atitude de serviço, pelos gestos de doação solidária em favor dos mais fracos. Ele se manifesta no respeito de uns pelos outros, no encontro, no diálogo que instaura relações de comunhão.
          Talvez devêssemos retomar a pergunta de Pilatos: “Tu és rei?” Que rei Jesus é hoje para nós?
          “Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade”. Jesus Cristo é reconhecido como Senhor (Kyrios) e Rei porque realizou (e realiza) a missão de salvar, perdoar, reconciliar, libertar, curar, dar a vida, anunciar a Boa Nova do amor do Pai e da esperança. Nesta perspectiva, celebrar hoje a festa de Cristo Rei é reconhecer que ele é o ponto de convergência da história, da atividade e da peregrinação terrena da humanidade. O Cordeiro que foi imolado, agora é motivo de alegria de todos os corações e plenitude total dos anseios. Por isso podemos proclamar: “Jesus Cristo, ontem, hoje, sempre. Aleluia!”
          Jesus afirma: “meu reino não é deste mundo”. O fato de o reino de Cristo não ser do estilo político dos governos terrenos não significa que esteja ausente, que não se realize já neste mundo. Jesus mesmo nos ensina a rezar: “venha a nós o vosso reino”.
          O senhorio do Cordeiro imolado e vitorioso é reconhecido e perpetuado hoje, no mundo, através dos cristãos e das comunidades eclesiais, não tanto por privilégios e influências sociais, quanto pela presença e serviço, qual fermento na massa, em favor da verdade, da justiça, da fraternidade, da convivência no amor, na paz e na liberdade. “Após o Concílio, a teologia cristã insistiu de forma enfática sobre a necessidade de assumir a missão não como implantação da Igreja, mas também como serviço ao mundo, ou mais propriamente, ao Reino de Deus e à Paz que este traz à humanidade”.
          Pelo batismo somos convidados a reinar com Cristo pelo serviço, pelo perdão, pela reconciliação, enfrentando o desafio da cruz a fim de que todos tenham dignidade e paz.
          A Igreja comemora hoje o dia dos leigos, os missionários do Reino de Deus nas diferentes áreas e atividades que tecem a vida humana, religiosa e social. Louvamos a Deus por tantas mulheres e homens que vivem profundamente sua vocação batismal, colocando-se inteiramente a serviço da Boa Nova, anunciada, vivida e celebrada.
          O “Dia do Leigo” recorda os membros da Igreja que, pelo batismo, são em Cristo sacerdotes, profetas e reis, inseridos nas realidades da cultura, da política, do comércio, das ciências, da economia, da ecologia, da vida conjugal... A presença e a atuação de leigos cristãos pode transformar essas áreas em espaços fecundos para os valores do reino de Deus.
          Neste último domingo do Ano Litúrgico, louvemos e agradeçamos ao Senhor por todas as graças e bênçãos recebidas de sua bondade, ao longo da caminhada do ano que passou. Hoje, em todas as dioceses do Brasil, fazemos a abertura da Campanha para a Evangelização, que é realizada no Terceiro Domingo do Advento.
          Celebrando o ANO DO LAICATO, após o Sínodo dos Bispos que se ocupou com “Os Jovens, a fé e o discernimento vocacional”, somos convidados a rever como tratamos nossos irmãos e irmãs Leigos em nossas Comunidades, especialmente nossa Juventude. Se for verdade que “não há Igreja sem Eucaristia e não há Eucaristia sem Padre”, não menos pertinente nos parece que não é possível haver “Igreja sem os Leigos, os grandes sacerdotes e sacerdotisas, por conta de seu Batismo, no seio do mundo; da porta dos Templos para fora; lá onde os ministros ordenados não chegam, mas são estendidos pelo testemunho, pela missionariedade e apostolado de nossos Agentes de Pastoral, geralmente tão dedicados e zelosos como Igreja do Ir ao encontro dos que já não podem mais vir. Nossos Leigos sintam-se amados e valorizados, uma vez que são eles que edificam o ministério ordenado. O que seria da Igreja, sem a rica presença dos nossos lindos e queridos Leigos?  A eles invoco as mais abundantes bênçãos com a ternura de minha gratidão, pedindo que nunca deixem de rezar pela santificação dos sacerdotes ordenados. Se o Padre santifica a Comunidade, é a Comunidade orante que santifica seu Padre!
Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço sempre amigo e fiel,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Dn 7,13-14; Sl 92(93); Ap 1,5-8 e Jo 18,33-37).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Novembro de 2018, pp. 88-91 e Roteiros Homiléticos da CNBB de Novembro de 2018, pp. 96-99.