Santo André Kim
Hoje dia 20 de setembro relembramos o exemplo de Santo André Kim e o testemunho dos 103 mártires coreanos.
Durante o Século XVII houve na coreia um interesse pelo Cristianismo por letrados que tivera acesso ao livro do missionário Mateus Ricci, entitulado: "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo.
Yi Sung-Hun se dirigiu aoi Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, fazendo com que através dele a Boa Nova entrasse na Coréia, e junto de seus amigos fundou a primeira comunidade cristã de seu país. E com auxilio do Espírito Santo evangelizaram inúmeras aldeias, somando em dez anos cerca de dez mil convertidos, inclusive por várias ocasiões solicitando ao Bispo de Pequim o envio de sacerdotes para organizar a Igreja na região.
Apesar das dificuldades o grupo de mártires continuavam, porém com pouco apoio de Roma já que neste período enfrentavam a prepotência de Napoleão que enfrentava abertamente a Igreja. Devido a esta situação durante trinta anos os Coreanos tiveram grandes dificuldades em professar a fé em Jesus Cristo, sendo martirizados aos milhares, e dentre os mártires ficou conhecido um grupo de 103, que dentre eles se encontrava o primeiro padre coreano André Kim, que foi morto no ano de 1845, no total além do padre haviam mais 10 clérigos e 92 leigos.
Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos: “Dado que o Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão, não posso nunca, trair aquele que é o Pai de todos nós!” (Teresa Kwon).
Os primeiros mártires coreanos escreveram, com sangue, as primeiras páginas da história na Igreja da própria pátria. Na data da canonização, bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano: “O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!”
No ano e 1984 o Papa João Paulo II visitou Seul e canonizou Santo André Kim e seus companheiros mártires.
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