COMENTANDO A
PALAVRA DE DEUS
DÉCIMO
QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
COMENTANDO A
PALAVRA DE DEUS
DÉCIMO
QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
A Palavra de Deus do Décimo Quinto Domingo Comum
do Ano Litúrgico de 2018 indica que o
seguimento acontece no cotidiano: no trabalho comunitário, realizado em
mutirão, no desprendimento e na disponibilidade. O anúncio alegre da Boa Nova deve envolver toda a pessoa, não como simples funcionário, mas
como profeta, em meio a tantos conflitos e situações de injustiça e exploração
do povo simples.
Fomos chamados para uma missão que não
escolhemos, mas fomos escolhidos antes da
criação do mundo para sermos enviados como servidores do povo. Escolha é
graça e, por outro lado, traz exigências, como a recusa de privilégio social e
econômico; um desprendimento pessoal.
A vivência religiosa tem consequência
social, política e econômica. Esta foi a postura de Jesus. O Evangelho que
propõe leva-nos a fazer política. Não uma política segundo os interesses do
“rei” ou dos poderosos, mas conforme o espírito do Evangelho, segundo o
interesse do amor, da fraternidade, da justiça e da opção pelos pobres.
Fomos marcados por Cristo e com o
Espírito Santo, para uma ação transformadora. O compromisso é fazer com que a
situação de injustiça se converte numa sociedade de irmãos. Jesus sempre chamou
à conversão que implica na modificação integral de nossa maneira de viver e
agir.
No Evangelho de Marcos, como caminho
de iniciação cristã, descobrimos, passo a passo, quem é Jesus e como ser seu
amigo, parceiro e discípulo. Como apóstolos, somos convocados, batizados e
iluminados, para sermos enviados. O convite de Deus sempre implica num envio.
Somos cristãos não para enfeitar a Igreja, nem para granjear honrarias, mas
para a missão e o compromisso.
O desafio é desempenhar a missão no
modo de Jesus e na pedagogia dele, que veio curar e consolar. Destruir tudo o
que oprime, escraviza, rebaixa e exclui as pessoas. Abrir-se para todas as
possibilidades de vida feliz e abundante para todos.
O Senhor nos fortalece e nos ajuda a
recuperar a alegria e o entusiasmo de nossa consagração a serviço do Reino. Nos
desígnios do Pai, fomos feitos seus e herdeiros desse Reino. Os filhos e
herdeiros têm o direito e a responsabilidade de serem os continuares e amigos
do projeto divino.
A exemplo dos primeiros apóstolos
somos chamados a estar com Jesus. A convivência com ele renova nossa alegria e
nos fortalece na missão de pregar a conversão e combater todas as formas de mal
presentes no mundo.
As leituras deste domingo nos mostram
obstáculos que a mensagem de salvação pode encontrar. Mas também nos fazem ver
que nada deve impedir a Igreja de louvar a Deus e obedecer ao mandato de Jesus.
Ninguém se faz profeta; Deus é que
chama a pessoa para ser profeta e missionário e a prepara para isso. Deus nos
chamou para a santidade e a unidade com Cristo. Jesus chama e envia seus
discípulos, dando-lhes instruções para a missão.
Podemos repetir neste domingo que a
Igreja de Jesus é essencialmente missionária, discípula e ministerial! A Comunidade toda é chamada
a ser uma verdadeira Igreja do Ir ao Encontro das pessoas todas, especialmente das mais simples, pobres e
marginalizadas. Corremos frequentemente, o risco de acolher as pessoas que nos convém. Não raras vezes somos demasiado
exigentes com nossos Agentes de Pastoral e aquelas pessoas que frequentam
nossas celebrações e nos ajudam em nossas atividades pastorais. Repreendemos
quem veio, quando deveríamos deixar o “rebanho reunido”, indo ao encontro
e à procura de quem não veio, a exemplo do Bom Pastor, que resgata a ovelha
perdida. Ao lado disso, preocupa-nos o acentuado triunfalismo, o espetaculoso e
o abuso do “poder da
estola” sobre nossos fiéis. Precisamos superar a
acepção e a discriminação das pessoas que buscam, nos ministros ordenados e nos
agentes de pastoral, maior coerência entre o que pregam e vivem. Não podemos deixar de nos perguntar sempre: O que Jesus diria? Como
Jesus agiria? Qual seria a atitude de Jesus? Só assim,
em nossa missão de verdadeiros discípulos, em nossas Comunidades de Fé: “A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se
abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus”. Só assim todos que virem nosso ministério bem vivido e
alimentado pela humildade, reconhecerão que somos de Jesus!
Desejando-lhes muitas bênçãos, com
ternura e gratidão, o abraço amigo e fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler Am
7,12-15; Sl 84(85); Ef 1,3-14 e Mc 6,7-13)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de
Julho de 2018, pp. 57-60 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum de Julho
de 2018, pp. 47-51.
A Palavra de Deus do Décimo Quinto Domingo Comum
do Ano Litúrgico de 2018 indica que o
seguimento acontece no cotidiano: no trabalho comunitário, realizado em
mutirão, no desprendimento e na disponibilidade. O anúncio alegre da Boa Nova deve envolver toda a pessoa, não como simples funcionário, mas
como profeta, em meio a tantos conflitos e situações de injustiça e exploração
do povo simples.
Fomos chamados para uma missão que não
escolhemos, mas fomos escolhidos antes da
criação do mundo para sermos enviados como servidores do povo. Escolha é
graça e, por outro lado, traz exigências, como a recusa de privilégio social e
econômico; um desprendimento pessoal.
A vivência religiosa tem consequência
social, política e econômica. Esta foi a postura de Jesus. O Evangelho que
propõe leva-nos a fazer política. Não uma política segundo os interesses do
“rei” ou dos poderosos, mas conforme o espírito do Evangelho, segundo o
interesse do amor, da fraternidade, da justiça e da opção pelos pobres.
Fomos marcados por Cristo e com o
Espírito Santo, para uma ação transformadora. O compromisso é fazer com que a
situação de injustiça se converte numa sociedade de irmãos. Jesus sempre chamou
à conversão que implica na modificação integral de nossa maneira de viver e
agir.
No Evangelho de Marcos, como caminho
de iniciação cristã, descobrimos, passo a passo, quem é Jesus e como ser seu
amigo, parceiro e discípulo. Como apóstolos, somos convocados, batizados e
iluminados, para sermos enviados. O convite de Deus sempre implica num envio.
Somos cristãos não para enfeitar a Igreja, nem para granjear honrarias, mas
para a missão e o compromisso.
O desafio é desempenhar a missão no
modo de Jesus e na pedagogia dele, que veio curar e consolar. Destruir tudo o
que oprime, escraviza, rebaixa e exclui as pessoas. Abrir-se para todas as
possibilidades de vida feliz e abundante para todos.
O Senhor nos fortalece e nos ajuda a
recuperar a alegria e o entusiasmo de nossa consagração a serviço do Reino. Nos
desígnios do Pai, fomos feitos seus e herdeiros desse Reino. Os filhos e
herdeiros têm o direito e a responsabilidade de serem os continuares e amigos
do projeto divino.
A exemplo dos primeiros apóstolos
somos chamados a estar com Jesus. A convivência com ele renova nossa alegria e
nos fortalece na missão de pregar a conversão e combater todas as formas de mal
presentes no mundo.
As leituras deste domingo nos mostram
obstáculos que a mensagem de salvação pode encontrar. Mas também nos fazem ver
que nada deve impedir a Igreja de louvar a Deus e obedecer ao mandato de Jesus.
Ninguém se faz profeta; Deus é que
chama a pessoa para ser profeta e missionário e a prepara para isso. Deus nos
chamou para a santidade e a unidade com Cristo. Jesus chama e envia seus
discípulos, dando-lhes instruções para a missão.
Podemos repetir neste domingo que a
Igreja de Jesus é essencialmente missionária, discípula e ministerial! A Comunidade toda é chamada
a ser uma verdadeira Igreja do Ir ao Encontro das pessoas todas, especialmente das mais simples, pobres e
marginalizadas. Corremos frequentemente, o risco de acolher as pessoas que nos convém. Não raras vezes somos demasiado
exigentes com nossos Agentes de Pastoral e aquelas pessoas que frequentam
nossas celebrações e nos ajudam em nossas atividades pastorais. Repreendemos
quem veio, quando deveríamos deixar o “rebanho reunido”, indo ao encontro
e à procura de quem não veio, a exemplo do Bom Pastor, que resgata a ovelha
perdida. Ao lado disso, preocupa-nos o acentuado triunfalismo, o espetaculoso e
o abuso do “poder da
estola” sobre nossos fiéis. Precisamos superar a
acepção e a discriminação das pessoas que buscam, nos ministros ordenados e nos
agentes de pastoral, maior coerência entre o que pregam e vivem. Não podemos deixar de nos perguntar sempre: O que Jesus diria? Como
Jesus agiria? Qual seria a atitude de Jesus? Só assim,
em nossa missão de verdadeiros discípulos, em nossas Comunidades de Fé: “A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se
abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus”. Só assim todos que virem nosso ministério bem vivido e
alimentado pela humildade, reconhecerão que somos de Jesus!
Desejando-lhes muitas bênçãos, com
ternura e gratidão, o abraço amigo e fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler Am
7,12-15; Sl 84(85); Ef 1,3-14 e Mc 6,7-13)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de
Julho de 2018, pp. 57-60 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum de Julho
de 2018, pp. 47-51.
Nenhum comentário:
Postar um comentário