quinta-feira, 28 de junho de 2018

Quermesse Paróquia de Santa Ângela

Quermesse Paróquia de Santa Ângela

Apolônio de Carvalho

Passa Parola - 28/06/2018

  CONSTRUIR A PAZ ENTRE AS GERAÇÕES

Algumas ONGs que cuidam de lares de idosos tiveram a ideia de acolher jovens estudantes. Os jovens economizam tendo casa e comida e os idosos têm a companhia deles, além de receberem aulas de informática e fazerem muitas atividades juntos. Experiências bem-sucedidas que estão sendo repetidas em vários lugares. Esse é o segredo: convivência, conhecimento recíproco, troca de experiências e de afeto. Não é que um tenha que retroceder mais que o outro. Ambos devem dar um passo em direção ao outro para que haja paz. O mais experiente não pode impor suas convicções e o mais jovem não pode impor as suas inovações. Porém, ambos podem oferecer a própria disponibilidade em querer conhecer-se, escutar, entender e ajudar. O amor mútuo entre gerações diferentes pode ser desafiador, mas, quando praticado, revela ao mundo a beleza da vida em família. 

Apolônio  Carvalho Nascimento

Bom dia

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

DESCOBRIR O BEM EM TODOS
 
Viver essa frase é um grande desafio, pois temos que praticar o estilo de vida ensinado por Jesus, isto é, o amor puro, desinteressado, irrestrito, que chega até ao inimigo. Para entender melhor o modo como a podemos viver, devemos refletir sobre alguns pontos importantes, tanto para quem é cristão como para quem simplesmente quer ter um modo de vida humanizado e civilizado. Fomos criados como semelhança de Deus, todos sem exceção. A justiça de Deus é baseada no amor; ela dá igual direito e dignidade a todos os seus filhos. Ele faz nascer o sol e cair a chuva sobre os maus e os bons. (Cf. Mt 5,45) Nós somos frutos do meio onde vivemos. Portanto, para ver o bem em cada pessoa, devemos olhar o ser humano na sua essência, devemos descobrir no seu âmago a bondade plantada por Deus. 
Apolônio Carvalho.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

A PAZ DEPENDE TAMBÉM DE MIM
A paz depende também de mim e de minhas atitudes. Devo querer e desejar a paz, estando em uma atitude ativa para promovê-la onde eu estou. As minhas reações aos insultos, às provocações, às agressões de qualquer tipo, devem ser atitudes permeadas de mansidão, de misericórdia e de uma boa dose de razão.  Devo intermediar a paz entre as pessoas, sabendo escutar todos os envolvidos e suas razões, enfatizando as boas intenções de cada um e criando ocasiões para o diálogo. Onde não estou presente fisicamente, posso influenciar através da oração incessante, para que Deus toque os corações e lhes dê a graça da paz. A paz começa nos meus sentimentos, nos meus pensamentos, nas minhas palavras e nas minhas ações.  A paz depende também de mim. Por isso, eu a busco constantemente na minha relação com Deus e com os irmãos.
Apolônio Carvalho.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

A MANSIDÃO É A BASE DA PAZ
Para vivermos em paz devemos ser fortes e corajosos, mas nunca usar a violência. O sentido evangélico de oferecer a outra face (cf. Mt 5,39; Lc 6,29) não é ser vítima passiva, mas é não se deixar dominar pela vingança, saber recuar para evitar o confronto violento e saber recorrer à justiça. Ser forte e corajoso o suficiente para agir com mansidão diante de qualquer situação; ser forte para ter o autocontrole das próprias emoções com mansidão; ser forte porque a nossa força vem de Deus e nada e ninguém é mais forte que Ele. Ser manso é saber enfrentar os problemas sem enfrentar as pessoas; é não revidar à violência com violência; é responder ao ódio com o amor. 
Apolônio Carvalho.

Apolônio de Carvalho

SABER VALORIZAR AS DIFERENÇAS
Tudo o que é diferente de mim é algo a mais em minha vida. Devo entender​ que o diferente não se identifica​ sempre​ com o negativo e muito menos com a oposição ao meu modo de ser e de pensar. Na maioria das vezes​,​ é simplesmente diferente. A aceitação​ das diferenças​ é um grande enriquecimento para minha vida, pois posso absorver todo o positivo que está nas pessoas à minha volta. Já com relaçao ao diferente negativo é​ apenas​ uma questão de​ saber discernir​ entre o mal e o bem. Quem é do bem não absorve o mal e não é absorvido por ele. Não ​d​evo ter​ receio das diferenças, pois ​em vez​ de dividir os indivíduos​,​ elas enriquecem o coletivo. Com o olhar do amor, saberei valorizar as diferenças.
Apolônio Carvalho.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

22 de junho dia mundial do fusca

22 de junho dia mundial do fusca

Apolônio de Carvalho

VIVER UNS PELOS OUTROS
Uma vez que aprendemos a viver o amor mútuo, devemos selar um pacto entre nós que nos ajude a perseverar nos momentos obscuros, quando o desânimo nos invade a alma. Os primeiros cristãos eram conhecidos por terem um amor visível​.​ ​T​odos notavam e diziam deles: "Vede como se amam e estão prontos a dar a vida uns pelos outros."​ ​(Tertuliano) O amor não é estático​.​ ​A​ sua dinâmica se renova a cada dia. Devemos alimentá-lo como se alimenta um fogo. Devemos reinventá-lo sempre, com um amor novo a cada instante presente. ​Devemos construir a paz entre nós vivendo uns pelos outros.​
Apolônio Carvalho.

Arraiá do motociclista

28 de junho arraiá do motociclista

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

A PAZ DÁ ALEGRIA
O que acontece quando fazemos as pazes com um parente: todos ficam alegres; quando se restabelece a paz entre marido e mulher: alegria; quando volta a paz com os amigos: também aqui muita alegria. Quando se proclama a paz entre duas nações, todo o povo festeja e reina a alegria. A paz dá alegria porque traz consigo a harmonia nos relacionamentos. Quando estamos em paz, somos felizes. Paz interior, paz de espírito, paz entre as pessoas. A paz abrange todas as esferas do nosso ser e chega ao ápice quando alcançamos uma união perene com Deus, quando somos um com Ele. Quando a bússola está fixa em Deus, nada mais nos perturba, porque a paz que está em nós não é a paz que o mundo nos dá.  "Eu vos dou a paz, deixo-vos a minha paz." (Jo 14,27)
Apolônio Carvalho.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

A PAZ TEM RAÍZES NA DOR ABRAÇADA
Antes de tudo cabe uma pergunta: O que é uma dor abraçada? É quando aceitamos as dificuldades, ou mesmo uma dor física, sem fazer muitos questionamentos e buscando enfrentar tudo com coragem e determinação. O que nos tira a paz não é tanto a dor, quanto a sua não aceitação. Cada dor, cada dificuldade, é uma oportunidade de crescimento que nos fortalece para a vida. Depois de cada dificuldade, saímos mais fortes; depois de cada dor, mais sensíveis à dor do outro. Aos poucos a paz vai crescendo em nosso coração até chegar ao ponto de não mais desaparecer por nenhum motivo. O exemplo que Jesus nos deixou é este: Assumir cada um a sua a missão com determinação, cumprindo a vontade de Deus; superar os obstáculos com coragem; suportar a dor abraçando-a por amor a Deus e aos irmãos e irmãs, sabendo que após cada morte, isto é, após cada experiência de dor abraçada, vem a ressurreição e a paz duradoura.
Apolônio Carvalho.

Apolônio de Carvalho

VIVER A HARMONIA FAMILIAR
A família é o lugar onde duas ou mais pessoas se dão por amor umas às outras. O amor mútuo, o perdão, a alegria de estar juntos, o esforço de escutar cada um e a aceitação da diversidade que existe no seio da família, são fundamentais para que exista a harmonia. É necessária a perseverança em servir para que o amor não diminua. Não podemos nunca considerar ponto pacífico que em família já estamos unidos naturalmente. O esforço pode e deve ser maior do que nos ambientes fora de casa, pois conhecendo os limites de cada um, facilmente podemos julgar. Portanto, não baixar a guarda, mas amar até o fim. A harmonia familiar plena acontece quando atraímos a presença de Deus entre nós. Quando existe o amor mútuo em família, vemos realizada a promessa de Jesus: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles." (Mt 18,20) 
Apolônio Carvalo.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

ACEITAR A DIVERSIDADE
Nem sempre é fácil aceitar o diferente de mim, mas na verdade essa diversidade é um grande dom. Mesmo quando a diferença é algo errado, devemos sempre acreditar que o amor é capaz de provocar mudanças positivas nas pessoas. O próprio Jesus foi recriminado porque falava com prostitutas, sentava-se à mesa com pecadores públicos ou hospedava-se em suas casas. Porém, muitos desses tornaram-se seus discípulos e até mesmo um deles tornou-se apóstolo e evangelista: Mateus. O diferente me enriquece justamente por isso, por ser o que eu não sou, pela possibilidade que tenho de conhecê-lo indo além das aparências, para descobrir o seu tesouro. Ninguém de nós é exceção à regra, ninguém é perfeito e tampouco totalmente imperfeito. Para além das aparências existem, nas diferenças, preciosidades a serem colocadas em comum para o bem de todos.
Apolônio Carvalo.

Apolônio de Carvalho

VIVER A HARMONIA FAMILIAR
A família é o lugar onde duas ou mais pessoas se dão por amor umas às outras. O amor mútuo, o perdão, a alegria de estar juntos, o esforço de escutar cada um e a aceitação da diversidade que existe no seio da família, são fundamentais para que exista a harmonia. É necessária a perseverança em servir para que o amor não diminua. Não podemos nunca considerar ponto pacífico que em família já estamos unidos naturalmente. O esforço pode e deve ser maior do que nos ambientes fora de casa, pois conhecendo os limites de cada um, facilmente podemos julgar. Portanto, não baixar a guarda, mas amar até o fim. A harmonia familiar plena acontece quando atraímos a presença de Deus entre nós. Quando existe o amor mútuo em família, vemos realizada a promessa de Jesus: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles." (Mt 18,20) 
Apolônio Carvalo.

domingo, 17 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

CONSTRUIR A PAZ COM OS MAIS PRÓXIMOS
Para não idealizarmos um momento futuro quando poderemos estar em paz com todos, devemos começar a construí-la com aquelas pessoas do nosso convívio diário: na família, no trabalho, no trânsito, na escola, com os amigos. Evitar atritos, pensar antes de falar, exercitar a paciência, são atitudes que promovem a paz no nosso dia a dia. Saber escutar as pessoas, valorizar seus pontos de vista e suas opiniões, aceitar a variedade e riqueza das diferenças no grupo, favorecer momentos de partilha, são atitudes que promovem a paz ao nosso redor. Não deixemos que o sol se ponha sobre nossas mágoas, perdoemos a todos que nos ofenderam. No dia seguinte, teremos um olhar renovado e veremos o outro como Deus o vê: completamente novo. É assim que se constrói a paz com os mais próximos.
Apolônio Carvalo.

sábado, 16 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

O RELACIONAMENTO COM DEUS NOS DÁ PAZ
A pessoa que tem um relacionamento íntimo e constante com Deus, mostra serenidade em seu agir, irradia luz para quem está à sua volta. Seu falar e seu agir são coerentes. Suas palavras transmitem paz. Relacionar-se com Deus não é apenas ser fiel ao momento de oração. Podemos nos relacionar com Ele a todo momento: Ele está no irmão que encontramos, na sua Palavra, em meio a nós, nos seus ministros, na natureza à nossa volta, em nosso coração. É Ele que nos dá a paz duradoura. Paz que está enraizada Nele, que não desaparece nem mesmo em meio aos conflitos criados pelo homem. A relação com Deus nos dá paz porque nos dá segurança, esperança, certeza de vitória, conforto na dor, sobriedade na alegria, humildade nas conquistas, resiliência nos fracassos. A verdadeira paz está no relacionamento íntimo e pessoal com Deus.
Apolônio Carvalo.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Igreja

PARA AQUELES QUE ACHAM QUE NÃO TEM SENTIDO IR À IGREJA.

Um frequentador de uma igreja escreveu a seguinte mensagem para um jornal:
"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido umas 3.000 pregações. Mas, com exceção de uma ou outra, eu não consigo lembrar da maioria delas.  Por isso, acho que estou perdendo meu tempo e os padres também estão desperdiçando o deles".
Essa matéria divulgada no jornal gerou uma grande discussão resultando em uma sábia resposta de um leitor,  igualmente divulgada nos seguintes termos:
"Estou casado há mais de 30 anos e durante esse tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 9.000 refeições. Mas, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas. Mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram, me alimentaram e me deram a força necessária para fazer minhas atividades. Sem essas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos, fracos, desanimados ou até mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à igreja para alimentar minha vida, minha alma e a da minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".

Portanto, não deixemos de nos reunir como igreja. Encorajemo- nos uns aos outros!

Apolônio de Carvalho

DAR ESPAÇO AO PENSAMENTO DO OUTRO
Em questão de pensamento não existe uma verdade absoluta. Os nossos conceitos, ideias, opiniões, podem sempre ser confrontados com o pensamento do outro. Quanto mais nos comunicamos, mais enriquecemos nossos próprios conceitos. Seja porque o pensamento do outro os complementa, ou então, porque a contradição do outro os coloca em evidência. Até mesmo a nossa ideia de Deus pode ser fragmentada se não estivermos em plena comunhão com os irmãos, pois sendo Deus uno e trino, para compreendê-lo mais profundamente, é necessário termos uma vida comunitária. Dar espaço ao pensamento do outro é uma exigência da vida comunitária que se espelha na realidade trinitária de Deus. O amor mútuo é o espaço onde todos se sentem escutados e compreendidos.
Apolônio Carvalo.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

FÉRIAS - 15 DE JUNHO A 02 DE JULHO/2018

AMIGOS QUE COMPARTILHAM CONOSCO NOSSAS HUMILDES MENSAGENS DIÁRIAS.

NO PERÍODO DE 15 DE JUNHO A 02 DE JULHO ESTAREMOS DE FÉRIAS MAS EVENTUALMENTE PUBLICAREMOS MENSAGENS.

DIA 03 DE JULHO VOLTAREMOS À NORMALIDADE.

AGRADECEMOS A ATENÇÃO E A DISPONIBILIDADE

CAVALEIROS DE SANTA ÂNGELA

14/06 – Santa Clotilde


14/06 – Santa Clotilde

A Santa que lembramos neste dia marcou a história política cristã da França, já que era filha de Rei Ariano. Santa Clotilde nasceu em Leão – França – no ano de 475, e ao perder os pais muito cedo, acabou sendo muito bem educada pela tia que a introduziu na vida da Graça. Clotilde era ainda uma bela princesa que interiormente e exteriormente comunicava formosura, quando casou-se com um rei pagão, ambicioso e guerreiro, tendo com ele cinco filhos que acabaram herdando o gênio do pai. Como Rainha Clotilde foi paciente, caridosa, simples e como mãe e esposa investiu tudo na conversão destes que amava de Coração, por amor a Deus. O Soberano se propôs a conversão caso vencesse os alemães que avançavam sobre a França; ao conseguir este feito cumpriu sua Palavra, pois tocado por Jesus e motivado pela esposa entrou na Catedral para receber o Batismo e começar uma vida nova. O esposo morreu na Graça, ao contrário dos filhos revoltados e mortos a espada em guerras, desta forma Santa Clotilde mudou para Tours, empenhou-se nas obras religiosas, e ajudou na construção de Igrejas e Mosteiros, isto até entrar no Céu em 545.



SUPERAR OS OBSTÁCULOS À PAZ - APOLONIO CARVALHO


14/06/18 07:12 - ‪+55 16 98165-8301‬: SUPERAR OS OBSTÁCULOS À PAZ
Os primeiros obstáculos à paz que devemos superar são aqueles que temos dentro de nós. Às vezes, vamos ao encontro do outro armados de nossas razões, de nossa cultura, de nossa religião, prontos para um confronto que nos afasta das pessoas. Eliminemos os preconceitos, o julgamento das aparências, pois eles são obstáculos à paz. Aceitar as críticas humildemente. Um exame de consciência depois de uma crítica recebida, ajuda-nos a recomeçar e a sermos melhores. A paciência e o saber escutar nos ajudam a superar muitas barreiras que nos impedem de estar em paz com as pessoas com as quais convivemos. Superando os obstáculos à paz que temos dentro de nós, veremos desmoronar todos os outros obstáculos que existem à nossa volta. Se quisermos paz devemos estar prontos para a paz. 
Apolônio de Carvalho


quarta-feira, 13 de junho de 2018

XXVI BIKEFEST

XXVI BIKEFEST

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
DÉCIMO-PRIMEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

           
A Palavra do Senhor do Décimo Primeiro Domingo Comum nos fortalece. Ajuda-nos a descobrir as pequenas manifestações de sua presença entre nós. O crescimento do Reino ultrapassa nossas fragilidades e não se baseia na eficiência das organizações e dos inúmeros programas bem elaborados. Está intimamente ligado à escuta atenta da Palavra de Deus, à confiança em sua graça e ao confronto frequente com o Evangelho, na humildade e na oração.
          E, qual insignificante semente lançada pela iniciativa gratuita de Deus, o Reino aguarda nosso empenho laborioso, movido pela sua graça, para atingir seu crescimento em nós e na humanidade.
          Uma alegria nos acompanha e nos invade: a semente da Palavra, a força do crescimento do Reino mora em nós, cresce na comunidade e já produz tantos frutos. Continua o milagre da multiplicação dos pães e nos leva a bendizer a Deus e a nos alegrarmos com a realização do seu Reino.
          A Palavra nos incentiva à fé na ação de Deus na história. Ela torna a história prenhe de sentido, grávida do Reino, aberta a toda a humanidade. Chama-nos à esperança no processo lento do crescimento da semente e do broto do Reino, frágeis e pequenos, mas resistentes pela ação constante de Deus.
          O Reinado de Deus não crescerá pelo esforço humano nem se desenvolverá com força e violência; seu desenvolvimento é misterioso como o crescimento da semente plantada no silêncio da terra. Exige esperança e paciência, como acontece com quem prepara a terra e planta, pois a vitalidade, a capacidade de crescer se encerra na semente, embora cultivemos, plantemos e cuidemos do terreno. O poder escondido e misterioso da vida acontecerá a seu ritmo. Foi Deus quem inseriu a força vital e é Ele que continua agindo na semente. É Deus quem faz crescer o Reino (cf. Tg 5,7; 1 Cor 3,6-7).
          Ele foi plantado na terra pela encarnação, vida e ação de Jesus Cristo. Ele crescerá em direção ao projeto indestrutível de Deus. O acontecimento “Jesus” jamais será apagado da história. Essas são a fé e a esperança inquebrantáveis. Muitos homens, mulheres e seus projetos podem recusar a realidade trazida por Jesus de Nazaré, mas não serão capazes de destruí-la jamais! (O que não é de Deus cai, um dia cai...)
          Jesus de Nazaré e seu projeto são sementes de mostarda, pequenas, mas fecundas. Ele é o novo ramo de cedros; é a árvore frondosa, nascida de pequena semente verde, e onde todos podem se abrigar, principalmente os pobres e marginalizados.
          Nossa esperança não é risco, mas uma certeza. Jesus é o Senhor da história e de sua meta final, mesmo que os projetos dos grandes e opressores da terra teimem em desmentir essa verdade esperançosa. A luta da comunidade cristã para a transformação do mundo não é medida pelos êxitos e fracassos, mas pela confiança com que adere ao Senhor e caminha aos seus passos.
          A Palavra de Deus nos desliga da ideologia de um reino ostensivo, de uma religião triunfalista, que se anuncia com ufanismo, grandeza visível e numérica. Mas nos convida a nos dedicar à missão e ao serviço na comunidade que cresce organicamente, a partir do que é pequeno e, às vezes, até invisível ao mundo.
          Costumamos fazer comparações. Comparamos quem é melhor, mais eficiente e medimos a eficiência pelo tamanho e suntuosidade de nossos Templos (Espaços Celebrativos), Obras faraônicas; Resultados de Promoções como Quermesses; Quantidades de Diplomas de nossos Ministros Ordenados e até a quantidade de espectadores, que chamamos de fiéis assistindo a espetáculos que dizemos serem evangelizadores. Barulho espetaculoso e multidão não medem a configuração de um Pastor verdadeiramente eficiente, porque configurado com Cristo, que preferiu a discrição, “pois a semente germina no silêncio da terra e faz crescer o Reino na vida e na história das pessoas”.
          Gosto muito do discurso de Jesus, quando dá graças a Deus: “Eu te dou graças, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois escondeste estas coisas aos sábios e as revelaste aos humildes” (Mt 11,25). Não poucas vezes tentamos garantir a posse do prestígio, fazendo mais barulho do que plantando no coração das pessoas a semente da Palavra de Deus!  Tornamo-nos tão ocupados com grandes eventos, que deixamos de lado os preferidos do Reino de Deus: os humildes, os enfermos, os pobres, os que vivem em situações constrangedoras ou pessoas que chamamos de irregulares, enfim, os que não nos garantem fama!
          Geralmente sabemos o quanto arrecadamos em nossas promoções, quantas obras materiais realizamos e quantas placas inaugurais existem (com nossos nomes) em nossos espaços. Saberíamos quantas Missas, quantos batizados, quantas absolvições e unções dos enfermos celebramos bem? Muitos se tornam tão ocupados e até mesmo famosos, logo, tão inacessíveis como políticos e autoridades que ocupam altos postos, cargos e funções. Outros agendam atendimento de pessoas como são agendados exames de nossos Convênios Médicos, hoje tão demorados quanto demorado é o atendimento da Saúde Pública. Sem esquecer, que para alguns poucos falarem com os “configurados com Cristo” que insistiu na humildade e no serviço (quem quiser ser o maior entre vós, seja aquele que serve) distribuem senhas. Para ir à Casa do Pai, o Templo; ser acolhido pela Mãe, a Igreja, precisamos de senhas? Entregamos a chave do Sacrário a muita gente, enquanto que a do cofre só fica em nosso bolso. Quem nos elogia, torna-se Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística, enquanto quem nos questiona é convidado a deixar o Conselho Administrativo, pois se torna uma ameaça aos nossos gastos nem sempre tão sóbrios e justos.
          Ética, Conversão, Coerência e Bom Senso são apelos fundamentais para nós Ministros Ordenados e nossas Comunidades, neste domingo! Do contrário fica até difícil cumprir nossa missão profética. Como denunciar o mau uso do bem comum, se em nossas Comunidades não é diferente? Não deixemos as sementes da bondade, humildade, verdade e justiça mofarem no silêncio de nosso subsolo: a consciência de simples e pequenos servos! Sejam nossos bustos e placas de honra, enfermos ungidos, penitentes absolvidos, enlutados consolados, povo acolhido e alimentado espiritual e materialmente! Não nos escondamos dos que buscam a sombra da árvore frondosa, pois a semente de nossa vocação ao serviço gratuito, sem esperar recompensa e nem reconhecimento de quem quer que seja já deve ter virado broto, crescido e ser bálsamo para quem busca em nosso Ministério e Comunidades, nova esperança e sentido de vida Cristã!
Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço amigo e fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler Ez 17,22-24; Sl 91(92); 2 Cor 5,6-10 e Mc 4,26-34)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2018, pp. 61-64 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Junho de 2018), pp. 27-30.

         


FESTA DE SANTO ANTONINHO, PÃO DOS POBRES!


FESTA DE SANTO ANTONINHO, PÃO DOS POBRES!


Pe. Gilberto Kasper

Mestre em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente e Coordenador da Teologia na Faculdade de Ribeirão Preto da UNIVERSIDADE BRASIL e UNIESP S.A., Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.


Há muitas versões, estórias e lendas sobre Santo Antônio, Presbítero e Doutor da Igreja, chamado por nossa Reitoria, carinhosamente de Santo Antoninho, Pão dos Pobres! Trata-se da mesma pessoa, venerada de modos diferentes nos diferentes lugares onde nasceu, passou e morreu. 

Santo Antônio recebe dois títulos reconhecidos mundialmente: Santo Antônio de Lisboa (porque nasceu em Lisboa) e Santo Antônio de Pádua (porque foi em Pádua que exerceu seu ministério de exímio pregador e lugar onde morreu). Há muitas lendas em torno da vida e do exercício ministerial de Santo Antônio, porém, o que é indiscutível, que foi um arauto do Evangelho, ousado e corajoso pregador, sobretudo contra as injustiças sociais. Pregava coerência entre palavra e vida! Enquanto as pessoas o deixavam falando sozinho, os peixes se aproximavam das margens do Oceano para ouvi-lo. Enormes cardumes o ouviam... É, também, invocado como o “Santo Casamenteiro e das Coisas Perdidas”.

 Nós o chamamos de Santo Antoninho, Pão dos Pobres. Enquanto Santo Antônio exercia os serviços humildes de cozinheiro nos Conventos dos Frades Franciscanos, por onde andou, distribuía pães aos pobres, escondido dos superiores. Os melhores pãezinhos ele reservava aos pobres da redondeza dos Conventos e os distribuía. Daí a Família Proença da Fonseca, vinda de Lisboa, dar-lhe o título de Santo Antoninho, Pão dos Pobres!

Após um Tríduo Preparatório, solenizamos neste dia 13 de Junho de 2018, em nosso Espaço Ecumênico Cultural de Espiritualidade, a Festa de nosso Padroeiro. São 115 anos evangelizando por uma fé madura! Celebramos a Missa com a Bênção dos Pães aos Pobres às 8 horas! O Tríduo neste ano consistiu na visita das Pastorais da Pessoa Idosa e dos Enfermos aos Doentes ou Idosos, que já não podem mais participar de nossas celebrações, para quem somos a Igreja do Ir!

Muitas são as razões de nossa gratidão, por tantas pessoas de boa vontade que nos ajudam a manter nossa Reitoria, cujos nomes colocamos sob a proteção de Santo Antoninho. Elencá-los, tomaria todo o espaço de nosso artigo, mas oferecemos todos no cálice precioso do Senhor, durante a Solene Missa! Sintam-se todos convidados a conhecer nossa modesta, mas acolhedora Igrejinha! Nossa ternura e profunda gratidão os aguardarão na Avenida Saudade, 202, nos Campos Elíseos de Ribeirão Preto, numa das Missas Dominicais: 8 e 10 horas. A presença de cada um enriquecerá nossa simplicidade, já que Partilhamos de nossa Pobreza!
.



12 de junho dia de Santo Antônio

Santo Antônio doutor da igreja

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

PERDOAR E TER OLHOS NOVOS
Jesus diz em Mateus 6,22 que os olhos são a lâmpada do corpo e que, se esta for límpida, todo o corpo viverá na luz. Somente com esse tipo de luz nos olhos podemos perdoar e ver o outro novo. Luz que é amor, amor que é vínculo da perfeição (cf. Cl 3,14). Somente o amor recíproco é capaz de criar entre nós um vínculo que se renova a cada dia e não guarda resquícios de momentos passados, mas vive com intensidade o momento presente. No momento presente o nosso olhar deve ser novo e iluminado apenas pelo amor. Não basta dizermos que perdoamos, devemos ter olhos novos que têm a visão da misericórdia.
Apolônio de Carvalo.

terça-feira, 12 de junho de 2018

São João de Sahagún - Santo do dia 12 de junho

  • Nascido no berço e uma família nobre no ano de 1430 na cidade de Sahagún na Espanha, João Gonzáles estudou com monges beneditinos em sua cidade, recebendo sua ordenação no ano de 1453.
    Logo após sua ordenação São João de Sahagún foi nomeado pelo Arcebispo de Burgos o cônego e capelão da diocese. Era um devoto da Santíssima Eucaristia, celebrava a missa diariamente, ministrava os Sacramentos e pregava para a população pobre e ignorante, sendo esta a sua maneira de catequizar.
    O fervor de São João era tão grande que durante a celebração da missa emocionou os fiéis, que aumentavam cada vez mais para ouvir seus ensinamentos, inclusive sendo conselheiro espiritual da cidade. Ficou conhecido em suas pregações por condenar com veemência os poderosos, injustos e os corruptos.
    Em 1463 ele ficou muito doente. Nesta ocasião decidiu entrar para uma ordem religiosa e ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Chamado de Apóstolo de Salamanca, logo se tornou Prior da comunidade.
    São João foi envenenado por uma mulher que não se conformou com a conversão de seu amante, aconselhado por João a voltar para uma vida decente. Morreu em 11 de junho de 1479.



TENTAR E CONTINUAR TENTANDO CONSTRUIR A PAZ - APOLONIO CARVALHO


12/06/18 08:59 - ‪+55 16 98165-8301‬: TENTAR E CONTINUAR TENTANDO CONSTRUIR A PAZ 
Não podemos nos dar por vencidos diante das dificuldades nos relacionamentos. Nós, em primeiro lugar, devemos ter a atitude de nunca desistir de construir um relacionamento pacífico com todos, mesmo com aquela pessoa complicada, que gosta de criar polêmica. Podemos também, ser um elo de paz entre as pessoas. Na família, no trabalho, na vizinhança, nas situações de conflito, a nossa posição deve ser de construtores de paz, de conciliadores, anulando os desentendimentos. Não desistir na primeira tentativa fracassada, mas continuar tentando: colocar mais amor e mais compreensão na próxima tentativa. Elaboremos uma estratégia de ação: da intransigência à tolerância; da tolerância ao diálogo; do diálogo ao respeito e aceitação do outro; do respeito e aceitação à comunhão. E como meta final a unidade.
Apolônio de Carvalo.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

TRABALHAR PELA PAZ -


11/06/18 09:57 - ‪+55 16 98165-8301‬: TRABALHAR PELA PAZ
Partir do individual e chegar ao coletivo, isto é, ter atitudes pacíficas no próprio agir e trabalhar para que essa nova mentalidade de paz seja assimilada por mais pessoas. Dar o exemplo e depois falar; procurar intermediar as relações conflituosas colocando-se como um elo de amor entre as pessoas; não tomar partido segundo as emoções, mas permanecer do lado da verdade e da justiça sem deixar faltar a caridade mútua. Participar de ações em favor da paz; ser um instrumento da paz que Deus quer para o mundo; orar pela paz.  Não esperar que Deus faça um milagre com toque de mágica, mas fazer a própria parte e viver o que pedimos em oração. Assim como fez Francisco de Assis, assim como faz Papa o Francisco: "Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa que eu leve o perdão, onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver dúvida, que eu leve a fé." 
Apolônio de Carvalo.

domingo, 10 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

CONSERVAR A PAZ EM SI MESMO
Se eu mantiver acesa a chama do amor em meu coração, conservarei a paz de espírito a todo momento. Toda virtude praticada traz a paz; ser amigo da verdade é garantia de paz. Se conservo a paz dentro de mim, isto é, se tenho Deus em meu coração, eu a levo a todos os lugares. "Onde não há amor, coloca amor e encontrarás amor." Essa frase de São João da Cruz aplica-se também à paz. Onde ela não existe, devo levá-la. Com a paz dentro de mim, serei no mundo o seu embaixador. Vivendo assim, as pessoas me chamarão "promotor da paz", mas Deus me chamará de "filho". 
Apolônio de Carvalo.

sábado, 9 de junho de 2018

Apolônio de Carvalho

Apolônio de Carvalho

QUEM PROMOVE A PAZ DÁ O PRIMEIRO PASSO
Quem está em paz consigo mesmo e com Deus exprime essa paz em todos os seus gestos e palavras; dá o primeiro passo para a reconciliação se o relacionamento estiver rompido; perdoa as ofensas recebidas. "Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta." (Mt 5,​ ​23-24) ​Prestemos atenção: Jesus não diz "Se tens algo contra teu irmão", mas "Se teu irmão tem algo contra ti".​ Isso, para mostrar que devemos dar o primeiro passo, não somente quando fomos nós que ofendemos o outro, mas mesmo quando foi o outro que nos ofendeu.  ​Quem promove a paz segue a lógica da justiça de Deus e ama em primeiro lugar, dá o primeiro passo.
Apolônio de Carvalo.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

10.000 VEZES OBRIGADO


HOJE ULTRAPASSAMOS A MARCA DE 10.000 VISUALIZAÇÕES COM O NOSSO MODESTO SITE SENDO MAIS DE UM TERÇO DO EXTERIOR. NOSSO AGRADECIMENTO À TODOS QUE DIARIAMENTE COMPARTILHAM CONOSCO AS NOSSAS MENSAGENS.
NOSSO SITE TEM APENAS UM ANO NO AR (JUNHO/17 A JUNHO/18) E CONSEGUIMOS PUBLICAR QUASE 800 CONTEÚDOS. ABRAÇOS À TODOS OS AMIGOS.

TODAY WE EXCEEDED THE BRAND OF 10,000 VISUALIZATIONS WITH OUR MODEST SITE BEING MORE THAN ONE THIRD OF THE OUTSIDE. OUR THANKS TO EVERYONE WHO DAILY SHARED WITH OUR MESSAGES.
OUR SITE HAS ONLY ONE YEAR IN THE AIR (JUNE / 17 TO JUNE / 18) AND WE GOT TO PUBLISH ALMOST 800 CONTENTS. HUGS TO ALL FRIENDS.

FAZER AUMENTAR O AMOR - APOLONIO CARVALHO




08/06/18 14:27 - ‪+55 16 98165-8301‬: FAZER AUMENTAR O AMOR

Devemos nos espelhar no amor de uma mãe por seu filho se quisermos aumentar o amor. Se o filho está doente, ela redobra o amor em dedicação; se o filho se desvia dos bons princípios, ela multiplica seu amor quase ao infinito a fim de resgatá-lo; se percebe que o filho corre algum risco, oferece a sua vida para livrá-lo do mal; a todo instante, ora por ele, cuida dele, sem pedir nada em troca. Se o amor materno, que é de natureza humana, é capaz de qualquer sacrifício para amar o filho, imaginemos o amor de um Deus que é Pai e Mãe. Aumentemos o amor até à medida máxima, até o sacrifício do próprio eu, que é dar a vida por amor aos seus amigos. 

Apolônio de Carvalo.

Oração pelo clero

Oração pelo clero

SÃO MEDARDO - 08 DE JUNHO




Medardo nasceu no ano 457 em Salency, norte da França. Sua mãe era descendente de uma antiga e tradicional família romana, seu pai era um nobre da corte francesa e seu irmão Gildardo, foi Bispo de Rouen, mais tarde canonizado pela Igreja. Esta posição social lhe garantiu uma educação de primeiro nível. Desde criança foi colocado sob a tutela do Bispo de Vermand, para receber uma aprimorada formação intelectual e religiosa. Piedoso e inteligente, logo se evidenciaram seus dons de caridade e humildade, com atitudes que depois eram comentadas por toda a cidade. Ele chegava a ficar sem comer para alimentar os famintos e, certa vez, tirou a roupa do corpo para dá-la a um velhinho cego e quase despido que lhe pediu uma esmola. Medardo ordenou-se sacerdote aos trinta e três anos e imediatamente começou uma carreira de pregador que ficaria famosa pelos séculos seguintes. No ano 530 sucedeu o Bispo de Noyon, sendo consagrado pelas mãos do Bispo de Reims, Remígio, hoje santo, o qual era também conselheiro do Rei Clotário, embora este ainda não tivesse se convertido e tolerava o cristianismo. Foi pelas mãos do Bispo Medardo que a Rainha Radegunda, tomou o hábito beneditino. Ela que abandonara o próprio Rei Clotário, acusado de fratricídio. Aquela situação delicada não intimidou Medardo que colocou sua vida em jogo para amparar a rainha cristã, que por motivos políticos fora obrigada a coabitar com um rei pagão.
A História conta que Radegunda fundou um mosteiro beneditino, aliás o primeiro a cuidar de doentes, no caso os leprosos. Mais tarde, quando Medardo já era conhecido como eficiente e contagiante pregador, recebeu do Rei Clotário, então convertido, e do conselheiro o Bispo Remígio, o pedido de socorrer uma comunidade vizinha, ainda impregnada de paganismo, a diocese de Tournay. Dirigiu as duas ao mesmo tempo de forma perfeita e converteu tanta gente de Tournay, que pelos quinhentos anos seguintes elas seguiram sendo uma só diocese. Mas não parou por aí. A província de Flandres, altamente influenciada pela filosofia dos gregos, tinha um índice de pagãos maior ainda. Novamente Medardo foi solicitado. Quando morreu em Noyon, no dia 08 de junho em 545, toda aquela província também era católica. A sua morte foi muito sentida e imediatamente seu culto foi difundido por toda a França, espalhando-se por todo o mundo católico. O Rei Clotário mandou trasladar suas relíquias de Noyon para a capital Soisson, onde sobre sua sepultura o sucessor mandou erguer uma abadia, que existe até hoje na França



COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
DÉCIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM

Meus queridos Amigos e Irmãos de Fé!


              A comunidade, a casa de Jesus, comprometida com o bem e a fraternidade, vive em tempos de ganância, violência, corrupção, impunidade, enfim, um rosário de coisas que fazem o povo sofrer. E, ainda, tantas vezes, é vítima de calúnias e suas lideranças são ameaçadas, perseguidas e até mortas violentamente.
          A Palavra de Deus do Décimo Domingo do Tempo Comum vem ao encontro das comunidades e as motiva a continuarem na luta e a melhorarem as condições de moradia, de emprego, de salários e de pão para todos. A Palavra ajuda a identificar os responsáveis por essa triste situação de fome, de injustiças, de violência e de agressão à vida. Deus mesmo não quer o mal e muito menos compactua com ele. Jesus veio para amarrar satanás e tirar do seu poder o povo explorado, injustiçado e sem dignidade e liberdade.
          Jesus constitui uma nova família com os que fazem a vontade de Deus e entram no seu projeto de vida, aceita viver a fraternidade, romper os padrões envelhecidos e carcomidos pelo tempo que não mais se colocam a serviço do bem comum da população: a nossa comunidade.
          Quem pratica o mal não se encontra mais no lugar que lhe foi designado e confiado na criação. Deus o procura e chama... E não o encontra. Onde estás? Está, portanto, fora do lugar, longe do projeto original e distante da bênção de Deus, que é vida e paz para todos. O local previsto e preparado por Deus não é o pecado, o orgulho e a dominação, que distanciam os homens uns dos outros. Os que pecam se sentem nus, como os escravos, despojados da liberdade e da dignidade humana.
          Ao se deixar conduzir pelo egoísmo, o homem destrói a si mesmo e abala a ordem da natureza, que se revolta, perde a fertilidade, chama catástrofes, produz cardos e espinhos...
          A verdade continua a mesma: quem julga poder proclamar sua independência diante de Deus, quem pretende construir seu próprio mundo, quem se isola em seu egoísmo não considera Deus como seu amigo, mas como um adversário a ser temido, evitado, mantido à distância. Ouvi o barulho dos teus passos no jardim e tive medo: ou seja, a presença de Deus incomoda, coloca ruídos na consciência e atrapalha o sossego do paraíso. Deus criou os homens para se ajudarem. O pecado, ao contrário, os desune, os afasta uns dos outros e os torna inimigos.
          Colocados, neste domingo, frente a frente ao Evangelho, concluímos como é importante cada um descobrir e assumir a sua missão, contribuindo com a sua parte na construção de uma nova sociedade, que é a família de Jesus, cujo espelho é a comunidade litúrgica, a verdadeira mãe e irmã do Senhor, onde se cultiva o bem, se vive a fraternidade, se partilha os bens e se luta para melhorar a qualidade de vida de todos e para todos. Essa convicção da missão ajudará a sair do comodismo, a vencer críticas e superar todo tipo de dificuldades.
          O grande convite da Palavra de Deus proclamada neste Décimo Domingo do Tempo Comum é a retomada de nossa identidade, como criaturas prediletas e amados de um Criador louco de amor por nós. Afogados no consumismo, no egoísmo, no individualismo e no hedonismo de nosso tempo, somos desafiados a testemunhar uma comunidade humana mais configurada com nosso Criador. Jesus é nossa referência: ele nos deixa a receita aparentemente simples, mas que no hodierno de nossas relações nos desafia: o amor gratuito! Com quanta facilidade dividimos, mentimos, enganamos a nós mesmos e aos outros. Gosto de dizer que não existem pessoas feias, mas têm as se tornam feias pelas atitudes de egoísmo e de indiferença para com os que mais precisam de nosso testemunho, de nossa solicitude, nem sempre à disposição de quem está próximo e muito menos de quem não conhecemos, mas sofrem.
          Celebramos no mês de Junho, inúmeras festas: as Festas Juninas, que ressaltam os três Santos mais comemorados: Santo Antônio, São João e São Pedro; o 110º Aniversário de Criação de nossa Diocese e sua Elevação à Arquidiocese; o Aniversário de nossa Cidade, as celebrações do Sagrado Coração de Jesus e Coração Imaculado de Maria. Incontáveis são as Quermesses e Comemorações com fins lucrativos. São, também, incontáveis as Celebrações que se utilizam da Liturgia, para explorar a dimensão psico-emocional das pessoas. Muito barulho, muito “desopilar de fígado” e pouco compromisso com a promoção da dignidade de nossos irmãos em dificuldade. A missionariedade e o discipulado de nossas Comunidades de Fé, Oração e Amor esperam de cada um, compromisso concreto de conversão, coerência entre o que rezamos, cantamos, celebramos e vivemos! Enquanto não assumirmos uma Teologia da Ternura, pouco faremos para que nossa cultura de morte se transforme em verdadeira Cultura de Vida!
          Iniciamos, neste domingo, a preparação da Celebração do Padroeiro de nosso Espaço Cultural de Espiritualidade, Santo Antoninho. Nossa festa será a liturgia bem celebrada, a bênção e distribuição de pães aos nossos irmãos menos favorecidos e a visita sacerdotal às pérolas de nossa Reitoria: os enfermos e os idosos, que já não conseguem celebrar conosco em nossa Igrejinha, neste dia 13 de Junho. Assim seremos para eles A Igreja do Ir, levando-lhes o alimento sacramental: o Viático – Jesus em Viagem, o pão bento, nossa ternura, carinho e gratidão pela vida que dedicaram, enquanto puderam, à nossa amada Santo Antoninho!
Desejando-lhes abundantes bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço amigo e fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler Gn 3,9-15; Sl 129 (130); 2 Cor 4,13-5,1 e Mc 3,20-35)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Junho de 2018, pp. 41-44 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Junho 2018), pp. 23-27.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Santo Antônio Maria Gianelli - Santo do dia 07 de junho

Santo Antônio Maria Gianelli
Antônio Maria Gianelli nasceu no dia 12 de abril de 1789. Aos 19 anos ingressou no seminário e quatro anos depois ordenou-se padre. Foi, no seu tempo e a seu modo, um revolucionário. Fez várias inovações pastorais, criou em sua paróquia um seminário próprio e, preocupado com a formação teológica e filosófica dos candidatos ao sacerdócio, deu especial destaque ao estudo da Suma Teológica de São Tomás de Aquino. Sob o nome pouco comum de “Sociedade Econômica”, fundou uma instituição beneficente, cultural e assistencial, destinada à instrução gratuita de meninas pobres, entregando-a aos cuidados das “Damas de Caridade”. Essa instituição inspirou e deu origem, em 1829, à Ordem das Filhas de Maria, também conhecida como Ordem das Irmãs Gianellianas, que rapidamente se expandiu, inclusive pela América Latina. Santo Antônio Maria Gianelli criou também uma pequena congregação missionária que colocou sob a proteção de Santo Afonso Maria de Ligório, tendo como objetivo a pregação de missões populares e a organização do clero. Em 1838 ele foi eleito bispo. Ajudado pelos ligorianos, reconstituiu a jovem Congregação com o nome de Oblatos de Santo Afonso, e reorganizou o clero de sua diocese, inclusive removendo e afastando os padres que ele considerava pouco zelosos. Entre os ligorianos um deles abandonou a fé cristã: padre Cristóvão Bonavino, homem de inteligência brilhantíssma, que chegou a escrever várias obras à luz do pensamento racionalista e ateu. Mais tarde, arrependido, Cristóvão voltou ao seio da Igreja Católica, chegando inclusive a prestar testemunho público de devoção a Padre Gianelli. Este, por sua vez, jamais abandonou padre Bonavino, permanecendo a seu lado nos momentos mais difíceis de sua crise espiritual. O “Santo das Irmãs”, como é conhecido na América Latina, faleceu com apenas 57 anos de idade, no dia sete de junho de 1846. Foi canonizado por Pio XII em 21 de outubro de 1951.
Hoje Santo Antônio Maria Gianelli nos presenteia com dois pensamentos: O primeiro é de que não devemos ter medo de inovar, renovar e revolucionar as estruturas vigentes, quando o objetivo for a promoção humana, o bem das pessoas e a maior glória de Deus. O segundo é que a solidariedade e a fraternidade cobrem uma multidão de pecados, por isso, diante dos que fracassam e se arrependem dos seus erros, nossa atitude não pode ser outra se não a da correção fraterna, do coração aberto para perdoar e acolher o irmão.