Vicente de Paulo nasceu na cidade de Pouy, na França
aos 24 de abril de 1581. Filho de pobres   camponeses,
manifestou o desejo e gosto para o estudo. Entrou para
o seminário e foi ordenado padre ainda bem novo, com 
apenas 19 anos de idade.
O início de sua vida sacerdotal foi marcado por muitas
dificuldades e desacertos. Inicialmente,    estava muito 
preocupado em ajudar sua família e em conseguir certa
estabilidade financeira.              Diante de uma série de 
fracassos, foi amadurecendo e, sobretudo    a partir de 
612, se lançou inteiramente no serviço aos pobres.
Em contato com os camponeses, conheceu o estado de 
abandono religioso   e miséria em             que viviam as 
populações do campo. Percebeu que os pobres tinham
necessidades urgentes e que, para ser fiel a Cristo, era 
preciso servi-los. Começou, então,     a pregar missões
entre os pobres e a organizar diversas organizações de
caridade.
            Passando a residir em Paris e enfrentando uma 
época de guerra,         confusão política,      de grandes 
problemas sociais e de desorganização da Igreja,    Pe. 
Vicente de Paulo passou a se dedicar     inteiramente à 
evangelização e serviço dos pobres.        Para este fim, 
fundou a  Congregação da Missão e a  Companhia das 
Filhas da Caridade.              De muitas maneiras e com 
criatividade, desenvolveu uma intensa ação caritativa e 
missionária, sempre contando com os padres e irmãos
de sua Congregação, com as irmãs de Caridade e com 
muitos leigos e leigas generosos.
Entendia que o pobre é a imagem de Cristo desfigurado 
quem devemos servir.        E a Igreja deve estar a seu 
serviço. Por isso, atuou na reforma da Igreja, sobretudo 
muito colaborando na reforma do clero.

“Voltemos nossa mente e nosso coração para São 

Vicente de Paulo,       homem de ação e oração, de 
organização e de    imaginação,  de comando e de 
humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele 
camponês das Landes, convertido pela graça de Deus 
em gênio da caridade, nos ajude a todos a pôr mais 
uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás –
 para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa 
Nova aos pobres…
(João Paulo II)