VALORIZAR AS COISAS SIMPLES
Qual o valor de um "Bom dia"? Ou de um abraço? De um sorriso?
Muitas vezes para alguém basta pouco para que se sinta valorizado, compreendido, considerado enquanto pessoa.
Urs, um focolarino¹ suíço que morou um tempo na América do Sul, entra na sala de espera de um ambulatório onde havia apenas dois lugares vagos, um ao lado de uma senhora elegante e outro ao lado de um senhor malcheiroso, com aspecto de morador de rua. Por um momento ficou em dúvida, mas o amor ao irmão mais necessitado o fez escolher o lugar ao lado daquele senhor, que começou a falar e tocar suas roupas admirando-as. Escutou-o atentamente e, sob o olhar atônito das outras pessoas, convidou-o para tomar um café no dia seguinte.
No outro dia foi ao seu encontro e levou-lhe roupas limpas. Tomaram o café juntos e ao se despedir lhe deu um forte abraço. O senhor lhe disse: "Há muito tempo que ninguém me tratava como um ser humano que precisa de afeto e amor."
Extraído de Urs Kerber "La Vida se hace camino" - Ed. Ciudad Nueva, Buenos Aires (RA) 2016, pgs. 15 e 16
¹ Membro de uma comunidade de leigos dos Focolares.
Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
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