domingo, 31 de dezembro de 2017

Mensagem do Papa Francisco

Começar o ano Novo

Semear a paz- Apolônio de Carvalho

Semear a paz

Semear a paz de-Apolônio de Carvalho

Semear a Paz ao nosso redor.

Nós podemos vencer o mal, mas devemos, antes de tudo, vencer o mal que existe dentro de nós. Eu posso mudar o mundo a partir de mim mesmo. É a parte que me cabe realizar: vencer o mal com o bem, procurando amar mais, servir mais, ser mais paciente e tolerante, agir com mansidão, sem deixar que a violência comande os meus passos. Semear amor em todos os ambientes, cultivando a paz no próprio coração e no coração das pessoas ao meu redor, para colher alegria, serenidade, harmonia e felicidade. Eu sou capaz de vencer o mal e de semear a paz ao meu redor, quando deixo crescer o bem que existe dentro de mim.

Apolonio Carvalho

Bom domingo, dia do Senhor!

sábado, 30 de dezembro de 2017

RECOMEÇAR- Apolônio de Carvalho

RECOMEÇAR- Apolônio de Carvalho

RECOMEÇAR - APOLÔNIO DE CARVALHO

Recomeçar.

No diálogo com Nicodemos, Jesus explica que se ele não nascer de novo não poderá entrar no Reino dos Céus (cf. Jo 3,2-3). Hoje, isto significa deixar a vida de Deus entrar em nós através de seu Espírito que faz novas todas as coisas. Devemos recomeçar sempre como se nascêssemos de novo. As nossas limitações podem dar a impressão de que não somos capazes de chegar à perfeição, mas para quem ama, isso é possível. Não uma perfeição arrogante de quem se acha superior aos outros e melhor que eles, mas a perfeição no serviço ao irmão, no recomeçar a amar em cada momento presente, construindo desde agora a nossa eternidade. Recomeçar sempre é como renascer sempre.

Apolonio Carvalho 

Bom dia, feliz sábado!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Família- Apolônio de Carvalho

29/12/2017

Construir entre nós “a verdadeira família”.

Papa Francisco ​tem falado sempre​ de uma ​"​cultura do encontro​"​ que deve vencer a ​"​cultura da indiferença​"​. De fato, encontrar uma pessoa não é simplesmente cruzar seu caminho ou estar presente no mesmo lugar. Deve ser uma presença viva, que escuta, que se faz um, que se coloca em seu lugar para viver juntos as dores e alegrias. Favorecer a cultura do encontro é desligar a televisão, o celular, o computador para estar com o outro. Estabelecer uma relação, ​um olho no olho​, onde ambos se sintam acolhidos. Na família ou entre amigos, que cada encontro seja de profunda comunhão. Não podemos mudar o mundo inteiro, mas com pequenos gestos de amor podemos mudar o mundo à nossa volta. Em qualquer grupo onde haja esse sentimento, ele deixa de ser​ apenas um​ grupo e passa a ser uma família​.​

Apolonio Carvalho Nascimento

Bom dia

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Misericórdia- Apolônio de Carvalho

MisericórdiaEscancarar o coração para a misericórdia.

"Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mt 18,22) Deus quer que sejamos misericordiosos para com todos. Parece uma tarefa difícil porque algumas pessoas podem não merecer, segundo o nosso julgamento. Mas na verdade, nós temos um grande benefício ao perdoar, pois a mesma medida de perdão será usada para nós. Em lugar de sermos justos e impiedosos, devemos ser justos e misericordiosos. Quando estivermos prontos a esclarecer, escutar, ponderar, analisar tudo na ótica da caridade, veremos as incompreensões se dissiparem. Perdoando nos tornamos aptos a recitar a oração do Pai-nosso e dizer com convicção: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!!! de Carvalho

Igreja Católica- Você sabia?

VOCÊ SABIA ISTO SOBRE A IGREJA CATÓLICA ?

Muitas pessoas não sabem que a Igreja Católica é a maior  Instituição caritativa do planeta. Se a Igreja Católica saísse da África 60% das escolas e hospitais seriam fechados. Quando a epidemia de AIDS estourou nos EUA e as autoridades não sabiam o que fazer eles chamaram as freiras da Igreja para cuidar dos doentes porque ninguém mais queria fazê-lo.
No Brasil, até 1950, quando não existia nenhuma política de saúde pública eram as casas de caridade da Igreja que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital.
A Igreja Católica mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos; 2.960 jardins de infância.  Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários; 650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância.  Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários; 3.700 asilos; 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância. Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1  leprosário; 360 asilos;60 orfanatos; 90 jardins de infância. Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos;2.370 jardins de infância.

Ainda falam que a *IGREJA CATÓLICA* não faz nada para o povo independente de religião.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

2018 MENSAGEM DOS CAVALEIROS DE SANTA ÂNGELA


QUE 2018 TRAGA MENOS AJUSTES E MAIS DIVERSÃO, MENOS PROBLEMAS E MAIS CURTIÇÃO. SÃO OS VOTOS DOS:



CAVALEIROS DE SANTA ÂNGELA

2018 ANO EUROPEU DO PATRIMÔNIO CULTURAL


ACOLHER O ESTRANGEIRO COM AMOR - APOLONIO CARVALHO



27/12/17
: Acolher o estrangeiro com amor.

A hospitalidade é considerada uma obra de misericórdia. Devemos dar pousada aos peregrinos. Podemos acolher com amor um turista que nos pede informação, um visitante, um refugiado ou um migrante. Lembremos da Regra de Ouro nesse dia: "Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós." Talvez não encontraremos nenhum estrangeiro, mas poderemos acolher cada pessoa com um amor refinado, reconhecendo nela a presença de Jesus Menino que não encontrou pousada para nascer. Façamos de nosso coração uma manjedoura que oferece calor e aconchego ao Menino Deus, que quer ser reconhecido na pessoa que se encontra ao nosso lado no momento presente.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

CURSO DE TEOLOGIA - PADRE GILBERTO KASPER

                               



Proposta para o Curso de Teologia
INTEGRALIZAÇÃO

Curso com duração de 01 ano – Semipresencial (Para alunos que se formaram em Instituições de Teologia com Curso Livre, com mais de 1600 horas/aulas).
A matriz curricular do Curso de Teologia da UNIESP é composta de 3080 horas aula; desse total o curso define um conjunto de disciplinas equivalente a 20% da carga horária que não são passíveis de aproveitamento, sendo que este conjunto de disciplinas será oferecido na modalidade semipresencial.

AULAS SEMIPRESENCIAIS: Primeiro Encontro – Dia 06 de Março de 2018, 9 horas na UNIESP – Rua São Sebastião, 1324 Centro de Ribeirão Preto.   Demais encontros: Uma vez ao mês.
AVALIAÇÃO: Provas bimestrais, Seminários e Resenhas.
VAGAS: 80 vagas

INVESTIMENTO:
Ø  Valor regular do curso R$ 1.487,00 (mensalidade)
Ø  Universitário Cidadão tendo em torno de 80% de desconto R$ 329,00 por mês.
Ø  Reajuste semestral – julho de 2018

DISCIPLINAS
1º Semestre de 2018
Disciplinas
Carga Horária
Teologia do Antigo Testamento
80h
Hermenêutica
80h
Teologia Romana
80h
Teologia Sofrimento
40h
Teologia e Pós Modernidade
40h
Liderança e Gestão Ministerial
80h
2º Semestre de 2018
Disciplinas
Carga Horária
Teologia do Novo Testamento
80h
Teologia Contemporânea
80h
Teologia Pentecostal
80h
Missão Integral
40h
Administração do 3º Setor
40h
Estágio Supervisionado
400h

PROCESSO SELETIVO: De 08 de Janeiro a 23 de Fevereiro de 2018!
1º Apresentação dos seguintes documentos:
Ø  Certificado de Conclusão do Curso Livre de Teologia;
Ø  Certificado de Conclusão e Histórico do Ensino Médio;
Ø  Históricos de Teologia e Filosofia com carga horária (>1600h);
Ø  Notas de aprovação das disciplinas de Teologia e Filosofia;
Ø  Plano de ensino das disciplinas cursadas; o CEARP já forneceu os Planos!
Os documentos serão analisados pela coordenação do curso. Quem não cursou a Filosofia apresente apenas o Histórico e Certificado de Conclusão da Teologia!

2º Todos os demais procedimentos e documentações normais do processo seletivo para os cursos da UNIVERSIDADE BRASIL/UNIESP, orientados pelo Projeto Social e Secretaria. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo Telefone (16) 3977-8000. Falar com o Edvaldo ou envie o número de seu Telefone por e-mail que ele ligará!
                                                                        
Padre Gilberto Kasper
Coordenador da Teologia

pe.kasper@gmail.com

O NATAL É A SAGRADA FAMÍLIA - PADRE GILBERTO KASPER

O NATAL E A SAGRADA FAMÍLIA!

Pe. Gilberto Kasper

Mestre em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente e Coordenador da Teologia na Faculdade de Ribeirão Preto da UNIVERSIDADE BRASIL e UNIESP S.A., Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.

Na oitava do Natal, celebramos, com sabor de Ano Nacional do Laicato, O Natal e a Sagrada Família! O Natal perdeu muito de seu verdadeiro sentido. Há 50 anos, antes de entrarmos para a era do pós-industrialismo e seu laicismo pragmático e materialista, pelo menos 80 em cada 100 lares tinham ao menos um Menino Jesus e uma Sagrada Família num cantinho da sala. O Natal era um momento significativo para o crescimento na fé. E o centro desta celebração era a pessoa frágil e indefesa do Menino Jesus. Era muito importante entender Seu nascimento.
Nos tempos atuais, pelo menos 98% das lojas tem um Papai Noel. Nas vitrines enfeitadas, Jesus não entra. A Festa do Natal deixou de ser do Menino de Belém para se tornar daquele que tem coisas para dar às crianças ou aos amigos. Ser não é importante. Ter ficou mais importante: coisa típica do industrialismo materialista. Perdeu o grupo, o coletivo e venceu o individualista, o opulento, o velho (Papai Noel) que tem e dá.
Para a Igreja, o Batismo é um desafio. É nascer em Jesus e assumir o seu projeto de vida e liberdade para todos. É andar, pensar, amar e orar com Jesus. É nascer de novo e ir renascendo a cada dia. E viver o compromisso de fé decorrente do Batismo. Eis a proposta central do Ano Nacional do Laicato!
O Natal insere-se nessa mística. Acontece que a morte tem sido institucionalizada no triste contexto da civilização das ogivas nucleares, do macro mercado, dos macro marginais, do crime internacional, da corrupção tão devastada entre os representantes legítimos do povo, dos juros extorsivos, da morte mais eficiente, da produção que se perde e do 1,2 bilhão de famintos e miseráveis.
Os meios de comunicação encarregam-se de difundir a cultura da morte com milhares de cenas violentas dos Robocops, Rambos, etc. A morte diverte e vende mais.
O nascimento de um bebê dá menos ibope do que um acidente que fere e mata. A vida está menos importante num mundo que destrói mares, florestas e nações sem o menor escrúpulo.
Festejar o Natal nesse tipo de mundo supõe uma profissão de fé na vida e no Autor dela. Devolver o Natal às famílias e lutar para que não fique circunscrito às Igrejas são tarefas desafiadoras. O Natal descristianizou-se e nós permitimos isso. Papai Noel ocupou o espaço social, econômico, político e até religioso que era de Jesus. Os cristãos perderam o marketing. No Natal, fala-se mais de Papai Noel do que de Jesus.
Nós e nossas Famílias podemos mudar isso! Se colocarmos os símbolos certos em nossas casas. Se crermos em Jesus. Ele tem de aparecer mais do que o Papai Noel. Mais ainda: deverá ser percebido em nossas relações humanas de amor e de ternura, como é O Natal e a Sagrada Família!


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS - PADRE GILBERTO KASPER

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
 SOLENIDADE DA SAGRADA FAMÍLIA


Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“Que a paz de Cristo reine em vossos corações
e ricamente habite em vós sua palavra!”(Cl 3,15s).

       
            Como é bom celebrarmos a Solenidade da Sagrada Família diante de uma das grandes preocupações do Santo Padre o Papa Francisco e de nosso amado Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, A Família!
          Neste dia da Sagrada Família, celebramos em comunhão com todas as nossas famílias. Elas são convidadas a imitar e encarnar os valores propostos pela família de Jesus, Maria e José. A Sagrada Família é exemplo de obediência à vontade de Deus.
          A liturgia da palavra nos mostra o projeto de Deus para nossas famílias. Acolher a palavra significa deixar-nos iluminar por ela e traçar nossos caminhos segundo sua proposta.
ORAÇÃO PELAS FAMÍLIAS
    Deus nosso Pai, vós quisestes habitar numa família humana.
Abençoai os pais, as mães e os filhos.
Afastai de nossas famílias todos os males.
Ajudai-nos a promover nas famílias,
em todos os lares de nosso país,
os sentimentos e os propósitos de união,
amor generoso, fidelidade permanente e
perseverança constante na vossa graça.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

(cf. Liturgia Diária da Paulus de Dezembro de 2017, p.100).


                                           
A Solenidade do Natal do Senhor se prolonga e se desdobra em várias comemorações que ajudam a aprofundar o mistério da encarnação. Todas essas, em íntima conexão com o nascimento do Filho de Deus, revelam aspectos importantes de um único acontecimento: Deus se fez um de nós. É dentro deste horizonte que se situa a Festa da Sagrada Família. No Evangelho, Maria e José se encaminham para Jerusalém a fim de cumprir os preceitos da lei: apresentar o primogênito, oferecer sacrifícios, purificar a mãe... O Filho de Deus nasceu sujeito à lei, para resgatar aqueles que estavam submetidos à lei (cf. Gl 4,4). Significa dizer: Deus vem ao encontro da vida humana por inteiro, não se isentando de participar de nada, somente do pecado, para, em contrapartida conceder a todos a participação na vida divina. Os antigos chamavam isso de sacrum comercium, isto é, sagrado comércio, ou divina troca: Deus entra em comunhão com a vida humana para possibilitar aos seres humanos entrar em comunhão com a vida divina. Lembremos-nos da gotinha de água (nossa mínima participação) misturada ao vinho no cálice (a máxima ação de Deus) na Preparação das Oferendas: “Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade de vosso Filho, que se dignou assumir nossa humanidade”.
          Maria e José, os pais de Jesus, levam ao templo, lugar de encontro religioso com Deus, duas pombinhas. É a oferenda dos pobres, a expressão religiosa de sua condição e pequenez. É no meio dessa situação onde se situa o Filho de Deus. Na comunicação de dons a humanidade oferece aquilo que tem: fragilidade, pobreza, pequenez... Já Deus escolheu se encontrar com a humanidade no seio da família, é esse o lugar do encontro, profundamente humano e existencial, com a obra preferida de suas mãos. A nós ele oferece o seu Filho. A humanidade, figurada por Maria e José, Simeão e Ana, acolhe Jesus, que na economia da Nova Aliança vai salvar a humanidade do pecado e da morte.
          Mas é no contexto litúrgico que se torna decisivo para a compreensão dos textos bíblicos: a Sagrada Família é a “lente hermenêutica” proposta pelos textos eucológicos desta festa. A ela acorrem os pastores. É ela modelo de amor e de virtude para nossas famílias, bem como intercessora em favor das famílias que celebram o sacrifício de reconciliação. Mas a virtude e a piedade conduzem ao mistério da Igreja. As famílias terrestres, valor inestimável para as nossas comunidades, são sinais de outras realidades: a comunhão entre os irmãos e a comunhão com Deus que nos foi alcançada por Jesus. Os laços de amor aqui vividos no ambiente familiar, conduzem os fiéis às alegrias da casa de Deus. As famílias são firmadas na graça divina, e por intercessão de José e da Virgem, conservadas na paz de Deus.
          A graça e a paz nos foram comunicadas no mistério de Cristo. Por sinal, esta é uma das saudações mais frequentes do início de nossas celebrações (cf. 1 Cor 1,3). As comunidades celebram periodicamente pedindo, como família cristã, pelas mesmas coisas que a liturgia desta festa suplica para as nossas famílias. A comunhão da Igreja encontra seu reflexo nos lares e vice-versa. Não é por acaso que, por longa tradição, os fiéis se nomeiam “irmãos    e irmãs” uns dos outros, pois todos foram irmanados em Cristo, aquele que conviveu com os homens. A comunhão sacramental nos refaz para os embates da vida e nos associa à Sagrada Família.
          Enquanto a Cultura da Sobrevivência coloca a Família de bruços, engolindo-a com o tripé de contra valores: o consumismo, o hedonismo e o individualismo, a Solenidade da Sagrada Família nos conclama e incentiva a reerguê-la, devolvendo-lhe a necessária dignidade humana! Saibamos, a partir desta solenidade, reencontrar meios para ancorar nossa Família em valores essenciais, como o amor gratuito, a verdade, a justiça e a liberdade!
          Desejando-lhes abençoado Ano de 2018, nossa ternura, gratidão e abraço cheio de novas esperanças!
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Eclo 3,3-7.14-17; Sl 127(128); Col 3,12-21 e Lc 2,22-40).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Dezembro de 2017, pp. 97-100 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo do Natal (Dezembro de 2017), pp. 24-28.


Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“Que a paz de Cristo reine em vossos corações
e ricamente habite em vós sua palavra!”(Cl 3,15s).

       
            Como é bom celebrarmos a Solenidade da Sagrada Família diante de uma das grandes preocupações do Santo Padre o Papa Francisco e de nosso amado Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, A Família!
          Neste dia da Sagrada Família, celebramos em comunhão com todas as nossas famílias. Elas são convidadas a imitar e encarnar os valores propostos pela família de Jesus, Maria e José. A Sagrada Família é exemplo de obediência à vontade de Deus.
          A liturgia da palavra nos mostra o projeto de Deus para nossas famílias. Acolher a palavra significa deixar-nos iluminar por ela e traçar nossos caminhos segundo sua proposta.
ORAÇÃO PELAS FAMÍLIAS
    Deus nosso Pai, vós quisestes habitar numa família humana.
Abençoai os pais, as mães e os filhos.
Afastai de nossas famílias todos os males.
Ajudai-nos a promover nas famílias,
em todos os lares de nosso país,
os sentimentos e os propósitos de união,
amor generoso, fidelidade permanente e
perseverança constante na vossa graça.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

(cf. Liturgia Diária da Paulus de Dezembro de 2017, p.100).


                                           
A Solenidade do Natal do Senhor se prolonga e se desdobra em várias comemorações que ajudam a aprofundar o mistério da encarnação. Todas essas, em íntima conexão com o nascimento do Filho de Deus, revelam aspectos importantes de um único acontecimento: Deus se fez um de nós. É dentro deste horizonte que se situa a Festa da Sagrada Família. No Evangelho, Maria e José se encaminham para Jerusalém a fim de cumprir os preceitos da lei: apresentar o primogênito, oferecer sacrifícios, purificar a mãe... O Filho de Deus nasceu sujeito à lei, para resgatar aqueles que estavam submetidos à lei (cf. Gl 4,4). Significa dizer: Deus vem ao encontro da vida humana por inteiro, não se isentando de participar de nada, somente do pecado, para, em contrapartida conceder a todos a participação na vida divina. Os antigos chamavam isso de sacrum comercium, isto é, sagrado comércio, ou divina troca: Deus entra em comunhão com a vida humana para possibilitar aos seres humanos entrar em comunhão com a vida divina. Lembremos-nos da gotinha de água (nossa mínima participação) misturada ao vinho no cálice (a máxima ação de Deus) na Preparação das Oferendas: “Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade de vosso Filho, que se dignou assumir nossa humanidade”.
          Maria e José, os pais de Jesus, levam ao templo, lugar de encontro religioso com Deus, duas pombinhas. É a oferenda dos pobres, a expressão religiosa de sua condição e pequenez. É no meio dessa situação onde se situa o Filho de Deus. Na comunicação de dons a humanidade oferece aquilo que tem: fragilidade, pobreza, pequenez... Já Deus escolheu se encontrar com a humanidade no seio da família, é esse o lugar do encontro, profundamente humano e existencial, com a obra preferida de suas mãos. A nós ele oferece o seu Filho. A humanidade, figurada por Maria e José, Simeão e Ana, acolhe Jesus, que na economia da Nova Aliança vai salvar a humanidade do pecado e da morte.
          Mas é no contexto litúrgico que se torna decisivo para a compreensão dos textos bíblicos: a Sagrada Família é a “lente hermenêutica” proposta pelos textos eucológicos desta festa. A ela acorrem os pastores. É ela modelo de amor e de virtude para nossas famílias, bem como intercessora em favor das famílias que celebram o sacrifício de reconciliação. Mas a virtude e a piedade conduzem ao mistério da Igreja. As famílias terrestres, valor inestimável para as nossas comunidades, são sinais de outras realidades: a comunhão entre os irmãos e a comunhão com Deus que nos foi alcançada por Jesus. Os laços de amor aqui vividos no ambiente familiar, conduzem os fiéis às alegrias da casa de Deus. As famílias são firmadas na graça divina, e por intercessão de José e da Virgem, conservadas na paz de Deus.
          A graça e a paz nos foram comunicadas no mistério de Cristo. Por sinal, esta é uma das saudações mais frequentes do início de nossas celebrações (cf. 1 Cor 1,3). As comunidades celebram periodicamente pedindo, como família cristã, pelas mesmas coisas que a liturgia desta festa suplica para as nossas famílias. A comunhão da Igreja encontra seu reflexo nos lares e vice-versa. Não é por acaso que, por longa tradição, os fiéis se nomeiam “irmãos    e irmãs” uns dos outros, pois todos foram irmanados em Cristo, aquele que conviveu com os homens. A comunhão sacramental nos refaz para os embates da vida e nos associa à Sagrada Família.
          Enquanto a Cultura da Sobrevivência coloca a Família de bruços, engolindo-a com o tripé de contra valores: o consumismo, o hedonismo e o individualismo, a Solenidade da Sagrada Família nos conclama e incentiva a reerguê-la, devolvendo-lhe a necessária dignidade humana! Saibamos, a partir desta solenidade, reencontrar meios para ancorar nossa Família em valores essenciais, como o amor gratuito, a verdade, a justiça e a liberdade!
          Desejando-lhes abençoado Ano de 2018, nossa ternura, gratidão e abraço cheio de novas esperanças!
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Eclo 3,3-7.14-17; Sl 127(128); Col 3,12-21 e Lc 2,22-40).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Dezembro de 2017, pp. 97-100 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo do Natal (Dezembro de 2017), pp. 24-28.


CONFORTAR QUEM É SÓ - APOLONIO CARVALHO


26/12/17: Confortar quem é só.


Hoje vou apenas reportar um trecho de um escrito de Chiara Lubich que é uma verdadeira oração. “Senhor, dá-me todos os que estão sós… Senti em meu coração a paixão que invade o teu, por todo o abandono em que o mundo inteiro está imerso. Amo todo ser doente e só. Quem consola o seu pranto? Quem tem pena de sua morte lenta? E quem estreita ao próprio coração o coração desesperado? Meu Deus, faze que eu seja no mundo o sacramento tangível do teu Amor: que eu seja os braços teus que estreitam a si e consomem no amor toda a solidão do mundo.”¹ ¹ Chiara Lubich, Meditações, Ed. Cidade Nova

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Apolônio de Carvalho

Abrir o coração

Abrir o coração

Abrir as portas do nosso coração ao amor.

Uma porta fechada é uma barreira. Ninguém entra e ninguém sai. Assim é o nosso coração quando está com as portas fechadas ao amor. Devemos abrir, ou melhor, escancarar as portas do nosso coração. Deixar o amor entrar e sair livremente. E hoje, o Amor por excelência quer entrar; quer nascer e fazer morada em nosso coração, para que todos os dias de nossa vida se tornem Natal. O Amor quer encontrar portas abertas, e fazer de muitos, um só coração. Que cada lembrança e cada presente sejam símbolos do amor que temos no coração, que pode expressar-se em gestos mais do que em palavras. O amor, quando entra em nosso coração, traz consigo o perdão, a reconciliação, a paz, a harmonia, a alegria, a beleza e a luz do verdadeiro Natal.

Apolonio Carvalho

Bom dia de Natal!

domingo, 24 de dezembro de 2017

DEUS é amor

Apolônio de Carvalho

Deus é amor - Apolônio de Carvalho

Testemunhar que Deus é amor.

Deus nos ama imensamente. E devemos testemunhar o seu amor, para que o mundo creia. Porém, é muito difícil reconhecer esse amor quando estamos na dor. Deus não permite nada que não seja para um bem maior. E quando estamos no meio da escuridão, se perseverarmos na fé, veremos a sua luz ainda mais intensa. De fato, não se vê a utilidade de acender uma vela diante da luz do sol; mas quando está escuro, a sua luz nos permite andar sem tropeçar. A fé, por menor que seja, é sempre luz. É nos momentos mais difíceis que o testemunho do amor de Deus por nós convence. Foi pregado numa cruz que o Amor venceu a morte e venceu o mundo. Ali está o testemunho do amor extremo. O amor de um Deus por todos e cada um de nós.

Apolonio Carvalho 

Bom domingo!!!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

ENTREGAR-SE À DEUS COM HUMILDADE - APOLONIO CARVALHO


22/12/17: Entregar-se a Deus com humildade.

Se conseguirmos dar esse passo importante de confiar antes de tudo em Deus, não teremos nunca falsas esperanças. A nossa parte deve ser feita sempre. Porém, a certeza do êxito está na fé que vai além das capacidades humanas, associada a uma boa dose de humildade. O preparo e a capacitação são fundamentais para o sucesso, mas a entrega total nas mãos de Deus antecipa a meta como certeza de que o melhor será feito, mesmo que não seja o que idealizamos inicialmente. A vida, os projetos, o trabalho quotidiano: entregar tudo em suas mãos para que Ele faça de nossa pouca capacidade uma obra-prima, de nossos limites uma vitória certa e de nossas falsas esperanças uma fé autêntica.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!!!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL - CAVALEIROS DE SANTA ÂNGELA


DESEJAMOS À TODOS OS NOSSOS AMIGOS DO BRASIL E DO EXTERIOR QUE COMPARTILHAM DIARIAMENTE NOSSAS MENSAGENS QUE TENHAM UM NATAL ABENÇOADO E QUE EM 2018 ESTEJAMOS SEMPRE JUNTOS UNIDOS PELAS MOTOCICLETAS, UNIDOS PELA ORAÇÃO, UNIDOS PELA FRATERNIDADE E QUE SANTA ÂNGELA SEMPRE NOS ABENÇOE E ABENÇOE NOSSOS GUIAS ESPIRITUAIS: O PADRE MARCELO CAMPIONI E O PADRE PEDRO SCHIAVINATO.

WE WISH TO ALL OUR FRIENDS FROM BRAZIL AND THE EXTERIOR THAT SHARE DAILY OUR MESSAGES THAT HAVE A BLESSED CHRISTMAS AND THAT IN 2018 WE ALWAYS BE UNITED TOGETHER BY THE MOTORCYCLES, UNITED BY PRAYER, UNITED BY THE FRATERNITY AND THAT HOLY ANGEL ALWAYS BLESS US AND BLESS OUR GUIDES SPIRITUALITIES: FATHER MARCELO CAMPIONI AND FATHER PEDRO SCHIAVINATO.

SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR - PADRE GILBERTO KASPER

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
 SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR


Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“Alegremo-nos todos no Senhor:
Hoje nasceu o Salvador do mundo,
Desceu do céu a verdadeira paz!”(Sl 2,7).

ANÚNCIO NATALINO      
“Transcorridos muitos séculos desde que Deus criou o mundo
e fez o homem à sua imagem,JESUS CRISTO DEUS ETERNO E FILHO DO ETERNO PAI,
querendo santificar o mundo com a sua vinda,
foi concebido por obra do Espírito Santo e se fez homem; transcorridos nove meses nasceu da Virgem Maria em Belém de Judá.Eis o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza humana.Venham, adoremos o Salvador.Ele é Emanuel, Deus Conosco.”
(Cf. Diretório da Liturgia da CNBB de 2017, p. 40).

Nosso Comentário da Palavra da Solenidade do Natal do Senhor, tentará, resumidamente abordar as Celebrações da Noite do dia 24 e do Dia 25 de Dezembro!,
 Procurar
Por isso, exultemos todos no Senhor: nasceu o salvador do mundo, do céu desceu a verdadeira paz e felicidade. Na fragilidade da criança, contemplamos a revelação de Deus na história da humanidade. Deus se encarna no humano para nos tornar mais divinos.
         
Todos somos convidados a formar coro com os anjos: glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra às pessoas de boa vontade. Jesus chegou até nós, trazendo-nos a salvação. Chegou a salvação dos pobres e oprimidos (Is 9,1-6). Por meio de Jesus, Deus entra na história da humanidade para dela fazer parte (Lc 2,1-14). A graça de Deus traz salvação a toda a humanidade  (Tt 2,11-14).
          Cristo, que nasce pobre em Belém, está entre nós na simplicidade do pão que compartilhamos, dando graças ao Pai. Com Maria e os pastores, reconheçamos e adoremos nosso Senhor.
          As promessas de Deus se cumprem: um menino nasceu para nós; ele é o príncipe da paz e a luz que brilha para o mundo, afastando toda treva. Na fragilidade da criança, Deus se torna presente em nosso meio. A palavra se fez pessoa e veio morar junto conosco.
          A luz se manifestou para iluminar os caminhos da humanidade, que anseia por paz e fraternidade. Acolhamos com alegria a palavra de Deus, força de vida e salvação. Deus vem trazer-nos paz e salvação. A palavra de Deus torna-se carne e habita entre nós. Ele nos fala diretamente por meio de seu Filho.
          Louvemos o Pai porque, com a encarnação de seu Filho, possibilita o encontro do divino com o humano. A palavra eterna do amor de Deus se fez homem, e nós vimos brilhar a sua luz.
          Gosto muito da frase que se pronuncia, geralmente em voz baixa, durante o canto da preparação das oferendas na Missa, enquanto se coloca uma gota de água no cálice de vinho: “Pelo mistério desta água e deste vinho, possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade”. Penso que esta afirmação deveria ser dita em voz alta, pois sintetiza o evento do Natal do Senhor! Nossa participação de toda a História da Salvação é apenas uma gotinha de água, o mínimo, unicamente o esforço por acolher A palavra de Deus que se faz Pessoa igualzinha a nós em tudo, menos no pecado, remetendo-nos ao mais profundo conhecimento de Deus, na meiguice de um recém-nascido. Todo o resto Deus mesmo realiza em nós, na medida em que o permitimos agir.
A Natividade de Jesus é uma festa antiga. Esta celebração deita suas raízes na veneração da gruta em que o Senhor nasceu. No rito romano, como liturgia orgânica e já instituída somente tem-se notícia a partir do século IV, quando aparece pela primeira vez a data de 25 de dezembro, segundo os testemunhos de um antigo documento chamado Cronógrafo Romano.
          O que se celebra nesta liturgia é bem mais do que o aniversário do nascimento histórico de Jesus. É, em suma, a celebração de sua Páscoa vista sob a perspectiva de sua entrada no horizonte da história humana de modo inaudito e admirável, como sugere a bucólica cena do nascimento narrado no Evangelho de Lucas. Embora se possa (e deva!) localizar os feitos maravilhosos do Senhor no âmbito da história humana, que o ocidente convencionou consignar em “passado – presente – futuro”, a ação divina sempre precede e supera os nossos limites temporais e espaciais. Por isso, a liturgia divina quando celebrada se torna uma espécie de parêntesis no tempo cronológico, como momento da história da salvação que nos alcança aqui e agora, um acontecimento que deve ser lembrado em todo tempo e lugar.
          A celebração da Natividade do Senhor é festa de sua manifestação na carne, isto é, Deus vindo ao encontro da humanidade como pessoa humana: “sob véus de humildade podemos ver” o Deus invisível e eternal grandeza (Adeste Fidelis – Cristãos, vinde todos).
          Para Agostinho, no século V, a celebração do Natal do Senhor não tinha sentido de sacramento, era a recordação da Natividade de Jesus. Para o bispo de Hipona, o único sacramento era a Páscoa, pela qual os seres humanos e a criação inteira tinham sido reintegrados à sua origem, que é o próprio Deus, sumo bem. Será Leão Magno, no mesmo século e alguns anos mais tarde quem encontrará o sentido mistérico e por isso, sacramental, do Natal do Senhor. Para ele, a Natividade, celebração da encarnação do Verbo, está intimamente ligada à Páscoa. É seu início, pois, quando a Igreja celebra esta solenidade, comemora o aspecto do novo nascimento dos fiéis para uma vida redimida: “No momento em que vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se um de nós, nós nos tornamos eternos”. Fica evidenciado o aspecto sacramental e pascal do Natal do Senhor.    
Gosto de pensar como Deus dribla a humanidade, nascendo numa manjedoura, entre animais. Como se não bastasse, se permite anunciado em primeiro lugar aos mais simples dos simples: os pastores, durante uma fria madrugada. Talvez os únicos acordados naquela noite. Certamente os mais sensíveis e talvez os mais disponíveis para ouvir o jubiloso anúncio dos Anjos: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade”, isto é, aos homens e mulheres de coração aberto para acolher, como que uma “manjedoura”, um recém-nascido envolvo em panos, Emanuel, o DEUS CONOSCO, a meiguice e fragilidade de um bebê. Simplesmente uma criança. Isto me convence que Deus é muito mais simples do que O complicamos! Basta estar aberto, atento, ser hospitaleiro e acolhedor. Basta ler a face do Senhor no semblante do Outro!
Feliz e santo Natal a todos!
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Is 52,7-10; Sl 97(98); Hb 1,1-6 e Jo 1,1-18).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Dezembro de 2017, pp. 79-87 e Roteiros Homiléticos da CNBB para o Tempo do Natal (Dezembro de 2017), pp.21-23.